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A insustentável objetividade do Ser.

O cotidiano e as sutilezas entre pesquisador e nativo


LINHARES, 2006

A insustentável objetividade do Ser. O cotidiano e as sutilezas entre pesquisador e nativo1


2
Anna Maria Alves Linhares

As “Ficções Parciais” e toda a “Ironia” que faz a discussão sempre mais instigante… a
história do indispensável Professor Nilton3

Por que instigante? Nada mais interessante do que contar histórias e estórias… muito
mais interessante se torna quando essas histórias tentaram ser vivenciadas a partir de um
interesse sempre um tanto objetivo, mas que, como já afirmou Geertz (2001) sempre acabam
repousando na tal “ironia antropológica“, sendo aquela que “... repousa ... numa percepção de
como a realidade zomba das visões meramente humanas do real...” (2001: 37)4 ou talvez nas
sutilezas ou imponderáveis do cotidiano, ou seja, na “velha” questão da subjetividade versus
objetividade.
Mas será que essa discussão é tão “velha” assim? Creio que seja bastante discutida,
mas sempre atual. Por que estou discorrendo sobre isso? Como o próprio título desse artigo
denuncia, gostaria de tratar um pouco dessa Insustentável Objetividade, visto que possui
íntima relação com situações vividas nas pesquisas de campo em ciências sociais e que estão
todas ligadas aos relacionamentos que estabelecemos, nós aprendizes de antropólogos ou
mesmo os mais “antigos” estudiosos da cultura e do comportamento humana, com nossos
informantes.
Isso faz com que nós, cientistas sociais, sejamos às vezes “obrigados” a “relevar”
algumas das situações vivenciadas nelas, e termos traquejo para lidar com as mesmas, até
porque, nossos objetos de estudos (que na realidade não são objetos e sim pessoas) são
dotados de sentimentos, emoções e principalmente esperanças… Dessa forma, percebe-se que
a partir dessas sutilezas não dá para sustentar por muito tempo essa tal objetividade que a
ciência por tanto tempo almejou e ainda almeja…

1
Esse artigo tentou estabelecer diálogo entre o trabalho de GEERTZ (2001) denominado O pensamento como
ato moral: dimensões éticas do trabalho de campo antropológico nos países novos à pesquisa desenvolvida para
meu projeto de dissertação de mestrado atrelado ao Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais (PPGCS)
da Universidade Federal do Pará (UFPA), denominado De “caco” a “espetáculo”: a produção de cerâmica de
Cachoeira do Arari, ilha do Marajó, Pará, que foi defendido em setembro de 2007.Cf. LINHARES, Anna Maria
Alves. De “caco” a “espetáculo”: a produção de cerâmica de Cachoeira do Arari, ilha do Marajó, Pará,
Dissertação de Mestrado, Belém, UFPA, 2007.
2
Mestre em Ciências Sociais (PPGCS) com ênfase em Antropologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
3
Nome fictício.
4
Cf. GEERTZ, Clifford. “O pensamento como ato moral: dimensões éticas do trabalho de campo
antropológico nos países novos“ IN Nova Luz sobre a Antropologia. Rio de Janeiro. Jorge Zahar, 2001: pp.30-
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Geertz (2001) já discutiu algumas dessas situações que estão ligadas ao ato da
pesquisa nas ciências sociais e algumas de suas implicações no que diz respeito à essas
questões de subjetividade versus objetividade. Segundo esse autor, o impacto das pesquisas
em ciências sociais sobre o caráter de nossa vida acaba ao final sendo determinado pelo
próprio tipo de experiência moral que nós viemos a encarnar do que meramente por seus
efeitos técnicos. Ele discorre sobre isso, pois os métodos e as teorias da ciência social não
estão sendo produzidos por computadores, mas sim, por homens e mulheres que não
trabalham em laboratórios, mas, sobretudo em um meio social a que se aplicam os métodos e
se transformam as teorias, fazendo com que essa empreitada confira todo um caráter especial
e instigante.
Foram exatamente tais reflexões que me motivaram à produção do presente artigo,
ainda mais instigadas a partir de discussões que tínhamos na academia, todas elas nas aulas da
Pós Graduação em Ciências Sociais, e que exatamente recaíam nessas questões de
subjetividade versus objetividade nas pesquisas em ciências sociais. 5
Algumas das questões analisadas a esse respeito estavam relacionadas com o quê se
fazer em campo e de como se portar diante do outro, até porque, uma avaliação das
implicações morais do estudo científico da vida humana que não se limite a elegantes
zombarias ou celebrações inconseqüentes, deve começar por uma análise da pesquisa social
científica como uma modalidade de experiência moral (Geertz, idem).
A partir dessas discussões passei a pensar em algumas das situações que já havia tido
experiência na primeira ida ao meu campo de pesquisa a partir do projeto que vinha
desenvolvendo e que me fizeram refletir ainda mais o lugar do pesquisador em campo.

Início da história com o “tal” professor Nilton…

No projeto de pesquisa que desenvolvi na Pós Graduação em Ciências Sociais na


Universidade Federal do Pará estudei especificamente cultura material popular pretendendo
fazer o levantamento da produção das réplicas e cópias da cerâmica marajoara que são
produzidas no município de Cachoeira do Arari, na ilha do Marajó, Pará. A primeira ida à
campo foi em 2005 no período de julho, quando fui desenvolver um trabalho específico de
revitalização do Museu do Marajó junto a uma grande equipe de alunos e pesquisadores da
Universidade Federal do Pará e do Museu Paraense Emílio Goeldi.

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5 As discussões se davam nas aulas de Métodos e Técnicas em Antropologia e Direito entre alunos de ambas as
Áreas no Departamento de Antropologia (DEAN) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Nesse trabalho de revitalização a ajuda de pessoas da comunidade de Cachoeira do


Arari foi de suma importância, pois elas possuíam um amplo conhecimento do museu e de sua
exposição, assim como sabiam a melhor forma de manuseio do material e a identificação de
todos os objetos pertencentes ao acervo.6 Foi a partir desse primeiro contato com a
comunidade e estendendo-se a todos as reflexões em sala de aula, que essas questões vieram à
tona. No meu caso especificamente, uma pessoa na qual tive mais contato da comunidade me
fez refletir essas questões da relação pesquisador e nativo. Essa pessoa foi o professor da
comunidade, como já citado, Nilton.
Nilton é professor de uma escola no local, mas não falava muito de sua profissão,
não sei por que motivo, mas de outras coisas discursava e muito bem. Com todo um “jeitão”
de intelectual sempre vinha com discursório sobre os primeiros povos que habitavam o
Marajó e da cerâmica marajoara… Quando falei de meu interesse pelo estudo então… A
partir dessa nossa conversa que fluía dentro do acervo enquanto ele ia mostrando-me todas as
cerâmicas e enquanto eu falava de meu projeto, o professor Nilton passou a ser a pessoa mais
indispensável a minha pessoa. Mostrou-se solícito para levar-me a todas as olarias, para falar
de todas as cerâmicas e motivos contidos nas peças, assim como falava horas a fio de todas as
suas experiências nos tesos7 arqueológicos que já havia visitado. “Abriu os olhos” quando
disse que minha pesquisa era atrelada ao Mestrado em Antropologia, demonstrando como se
sentia feliz em ter conhecimento de projetos de mestrado que se “preocupam” com o
município.
O interessante é que em nenhum momento esbocei qualquer preocupação com o
município. Professor Nilton me levou em todas as olarias, apresentou-me a todos os artesãos
que se encontravam no local, fez questão de passear comigo por toda cidade para mostrar as
“belezas” do Marajó, como ele mesmo dizia, assim como falou dos tesos7 e cerâmicas
encontradas nesses locais. Para finalizar disse que queria levar toda a equipe para uma
pracinha do local à noite, pois nós não poderíamos sair de lá sem tomar o leite-de-onça8, uma
bebida maravilhosa, segundo o professor Nilton, e que seria por “conta da casa”.
Foi a partir de então que ele “abriu o verbo”… nessa noite o professor levou uns três
ou quatro garrafões da tal bebida, mas o engraçado foi que ele bebeu muito mais que todos, e

6
Sempre na lembrança: Rayane, Rafael, Seu Otacica, Dilma, Max, Rosélia, dentre outros. Ah! Claro, o
indispensável Professor Nilton…
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7 Os “tesos” são espécies de cemitérios indígenas, onde se encontra atualmente a cerâmica deixada pelos povos
marajoaras. Trata-se de colinas reconhecidas como plataformas de terra que eram construídas pelas populações
nativas para enterrarem seus mortos, escapando desta maneira, de enchentes anuais que ocorriam na ilha e que
deixavam debaixo d’água cerca de 70% da área de savanas (Schaan, 2005).
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8 Bebida típica do Marajó, produzida a partir da mistura de álcool de cozinha com leite de búfala.
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a partir do efeito que o “leite-de-onça” lhe causou, ele começou a falar, a desabafar… tudo
começou com a história de uma máquina digital que eu carregava para cima e para baixo
registrando o museu, assim como a cidade.
Ele me disse que não dispensaria nenhuma das fotos que eu havia tirado por meio
daquela “impressionante máquina”, como ele sempre dizia, assim como me intimou a acordar
às 6 horas da manhã do outro dia para fazer as fotos da travessia da imagem de São Sebastião
para uma fazenda da região (agora imagine acordar às 6 horas da manhã depois de tanto leite-
de-onça!). Principalmente o professor Nilton.... Depois ele começou a falar de milhares de
pesquisadores e repórteres do mundo todo que por ali já haviam passado e que sempre
prometiam mandar todo o material registrado fotograficamente ou das reportagens realizadas
e que nunca mandavam (aí já me senti mais pressionada ainda), sem contar que essas pessoas
nunca davam créditos em seus trabalhos às pessoas da comunidade onde nunca eram citados
em seus livros e no que escreviam sobre o local.
Essa situação de forma específica, me fez refletir a questão da experiência moral
enquanto uma modalidade que na grande maioria das vezes, o seu narrador (o informante do
antropólogo ou do cientista social), espera muitas coisas desse pesquisador, cria expectativas
e também cria uma imagem do pesquisador enquanto uma pessoa que pode mudar ou
transformar a situação de seu local e até de sua vida, pois, como afirmou Geertz (idem), os
primeiros indícios são os pedidos claros de ajuda material e serviços pessoais por parte dessas
pessoas.
Creio que seja nisso que repousa a “ironia antropológica“ discutida por Geertz
(idem) na medida em que todas essas expectativas e esperanças vindas em sua maioria dos
sujeitos pesquisados, nem sempre são retribuídas, até porque isso não faz parte do trabalho do
cientista social, mas que não impede que isso possa se dá e ser retribuído por alguns deles.
Quer queira quer não, o pesquisador acaba sempre sendo colocado em uma posição moral, é
como se o pesquisador representasse uma vitrine ambulante de oportunidades que eles logo
terão na vida (Geertz, idem, p. 38).
Voltando ao relato da história do professor, após todo o falatório ele ainda disse:
“quando você voltar novamente para fazer pesquisa, quero observar tudo e toda a sua
pesquisa, e após ela pronta gostaria de uma cópia para guardar no museu“. Enfim, o
professor Nilton fechou o encontro com muito “leite-de-onça” e sentindo-se muito a vontade
para fazer todas as suas exigências e “botar para fora” o que sentia em relação a outras
pessoas que por ali passaram. “Pretendo não ser mais traído, já não agüento dar informação
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e não ver retorno disso”, disse ele, e, para completar, no dia de retorno a Belém, o professor
ainda veio no mesmo barco que a equipe para Belém para “cuidar de alguns negócios”.
Quando foi se despedir disse: “não esqueço mais dessa maravilhosa equipe, espero
que vocês possam voltar sempre para poderem fazer uma outra revitalização como essa que
vocês fizeram no museu, pois o povo da comunidade não faz…” Olhou para mim e disse:
“olha, não esqueça de mim…”
Recordando essa situação, refleti também a questão da “ficção parcial”, pois são a
partir dessas ficções que essas relações conseguem ser mantidas por determinado tempo, ou
seja, como verdades parciais, e, mais ou menos percebidas, a relação entre ambos até progride
bem (Geertz, idem, idem).
A partir do ocorrido, eu, na minha angústia e também ingenuidade do primeiro
contato com alguém em campo, depois de tantas exigências, a primeira coisa que fiz ao
chegar a Belém, foi passar as mil fotos (é a capacidade que a maravilhosa máquina - segundo
o professor - tem de armazenagem) para o computador e gravá-las em um Cd sem nenhuma
triagem do material.
Mandei logo, logo para o museu! Depois de ter mandado, liguei várias vezes para
falar com ele para ter conhecimento se ele especificamente já tinha tido acesso a todo o
material, mas infelizmente não conseguir falar com o mesmo nenhuma das vezes. De qualquer
forma fiquei tranqüila, pois algumas pessoas do museu me disseram que tinham visto todas as
fotos e acharam lindas. Até então fiquei despreocupada.
Cinco meses depois, no início do mês de dezembro de 2005 ocorreu o lançamento da
terceira edição de um livro na Estação das Docas.9 O livro que estava sendo relançado era Os
motivos ornamentais da cerâmica Marajoara, produzido por Giovanni Gallo, um padre que
atuou assistencialmente durante anos no município de Cachoeira do Arari e que foi uma das
pessoas que arquitetou e direcionou o Museu do Marajó de forma mais atuante.
Então, já se pode imaginar como foi o lançamento do livro: muito carimbó,
exposição de algumas peças do museu, exposição de fotografias de algumas réplicas da
cerâmica marajoara, distribuição de frito do marajó, queijo do marajó10 (não distribuíram o
leite-de-onça) e claro, o lançamento de terceira edição do livro. Como tinham peças do
acervo, algumas pessoas do Museu do Marajó estiveram no local para monitorar a exposição,
e adivinhe só quem estava monitorando? O Professor Nilton.
9
Estação das Docas é um local de entretenimento que se localiza no centro da cidade de Belém, reunindo bares,
restaurantes, lojas de artesanato, cinema e teatro.
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10 Comidas típicas do Marajó. O frito é uma mistura de carne de búfalo frita com farinha e o queijo feito no
Marajó.
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Quando cheguei à exposição o mesmo me saudou com muita alegria, perguntou


quando eu iria voltar à Cachoeira do Arari, pois achava que eu deveria voltar em janeiro, já
que nesse período seria realizado dez dias de festividade de São Sebastião e logo em seguida
disse: “você mandou as fotos no Cd, mas não tive a oportunidade de ver nenhuma foto, pois
sabe como é, as pessoas vivem tentando passar a perna em mim no museu, e por isso acabam
escondendo as coisas de mim… tu poderias revelar as fotos e levar quando voltasse lá, olha
mas não precisa ser todas….os artesãos estão te esperando…”
Nesse momento fiquei sem palavras e afirmei positivamente. Logo em seguida me
despedi e depois senti um tanto de desespero e irritação, pois pensei logo o quanto iria ter que
gastar em dinheiro com a revelação dessas fotos digitais e ainda tem mais: fazer a triagem das
“melhores” fotos para o professor Nilton dentre mais de mil fotos!
Foi exatamente nesse momento que pude perceber literalmente essa insustentável
objetividade entre pesquisador e nativo, pois um misto de irritação e ansiedade tomou conta
de minha pessoa, principalmente por ter me percebido diante de alguém que por sua posição
profissional e perante a comunidade parece ser uma figura principal. E se eu não levar
reveladas as tais fotos tão cobiçadas? Como mesmo afirmou professor Nilton, os artesãos
estão me esperando…
Essa experiência veio a confirmar o quão difícil, na maioria das vezes, podem ser
essas relações estabelecidas entre pesquisador e informante no campo de pesquisa, e também
como se tornam complicados de solucionar determinados conflitos que possam vir a surgir,
como essa situação caso eu não leve ao professor todas as fotos que exigiu de minha pessoa
(Lembrar que Geertz entrou em conflito com seu melhor informante por causa de uma
máquina de escrever!).11
São questões na qual o cientista social passará e na qual precisará criar estratégias de
como lidar com as mesmas, haja vista que não existem “fórmulas mágicas” para lidar com
essas situações vivenciadas em campo, pois como já afirmou Geertz (idem): “comprometer-se
com o estilo de pensamento chamado ciências sociais é tentar transcender a defasagem
lógica que os separa através de um padrão de comportamento que, abarcando-os numa
experiência unitária, ligue-os racionalmente. A vocação para confrontar diretamente o
divórcio entre a razão e o sentimento (p.46)“.

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11 Cf. a história que envolve o usa da máquina do pesquisador em: Geertz (2001), pp: 41-43.
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Enfim, a pesquisa e a relação estabelecida entre pesquisador e pesquisado como


percebida e sempre discutida parece sempre estar permeada dessas situações que muitas vezes
acabam deixando o cientista social de “saia justa“, mas que, outras vezes acabam sendo
engraçadas e divertidas. É isso que faz da ciência social uma ciência instigante…12

3. Referências Bibliográficas:
GEERTZ, Clifford. “O pensamento como ato moral: dimensões éticas do trabalho de
campo antropológico nos países novos“ IN Nova Luz sobre a Antropologia. Rio de Janeiro.
Jorge Zahar, 2001: pp.30-46.
LINHARES, Anna Maria Alves. De “caco” a “espetáculo”: a produção de
cerâmica de Cachoeira do Arari, ilha do Marajó, Pará, Dissertação de Mestrado, Belém,
UFPA, 2007
SCHAAN, Denise. “Cerâmica para festas, ritos e funerais: o simbolismo sagrado da
Arte Marajoara“ IN Brésil Indien: Lês Arts dês Amérindiens du Brésil. GRUPIONI, L. D.
(ed). Editions Hoebeke. Paris, 2005.

12
Da época em que escrevi o artigo até aqui, a defesa da dissertação já ocorreu. Defendi esse artigo em uma
disciplina obrigatória do mestrado em 2005. Hoje já defendi a dissertação, e, como tanto pediu o professor
Nilton, enviei algumas fotos, assim como enviei cópia do trabalho para o acervo da biblioteca do Museu do
Marajó para que seja mais um instrumento de pesquisa para os visitantes e trabalhadores do local. O professor
deve ter pensado que eu fiz minha parte...

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