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Apple Brasil

Final Cut Pro 5

Apostila Oficial
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da execução e uso destes produtos .

Publicado no Brasil.

Esta Apostila foi desenvolvida utilizando computadores Macintosh PowerMac G5 Dual 2.7Ghz, PowerBook G4
1.5Mhz, Sistema Operacional Mac OS X Tiger, Apple Final Cut Studio, Adobe CS2 e demais recursos tecnologias
do Sistema.

Projeto gráfico, pesquisa e desenvolvimento


Emanuel Aguiar

Coordenação
Rafael Scucato

 Apple Brasil

Apple Brasil
Introdução ao Video Digital
Video Digital

O vídeo digital é uma evolução tecnológica do vídeo analógico. Em-


bora ambos utilizem em comum a codificação elétrica e magnética, a
diferença se faz na forma como os sinais são interpretados, gerados ou
gravados.
O vídeo digital é gerado pela variação de ondas eletromagnéticas
que se encontram em uma faixa de radiação perceptível pelo olho. A va-
riação das informações se fazem pela modificação das frequências que
são responsáveis pela luminosidade e pelas cores que compreendemos
através de visão.

Essas variações de radiação são interpretadas pelos sistemas elétri-


cos utilizados na geração e transmissão de vídeos e codificadas através
de impulsos elétricos que descrevem sua formação e os gravam em fitas
magnéticas. Ao serem lidos a partir das fitas reproduzem os sinais e ge-
ram novamente o vídeo.
Há duas formas de se codificar e decodificar os sinais de vídeo:

Vídeo Analógico
O sinal de vídeo é gerado a partir da leitura seqüêncial, da esquerda
para a direita e de cima para baixo, da intensidade da voltagem de cada
ponto do chip sensor ( CCD ) onde a imagem é projetada através das len-
tes da câmera. Quanto maior a intensidade de luz em determinado ponto,
maior a voltagem produzida pelo mesmo.
Esses sinais descrevem as características das ondas eletromagnéti-
cas conforme as suas propriedades de freqüência (Hue) – que define as
distâncias entre cada pico das ondas, Amplitude (Saturation) – que define
a altura ou intensidades das ondas e o quantidade (Brightness) de radia-
ção de cada uma das cores primárias da luz que são Vermelho (RED),
Verde (GREEN) e Azul (BLUE) – RGB.


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Apple DVD Studio Pro


Dessas características são ainda analisados o conjunto resultantes das
radiações que identificam a variação de luminosidade, variação tonal, con-
traste etc.... A várias formas de codificar esses sinais com base na forma
como são manipulados os sinais.
O processo de gravação / transmissão de sinais elétricos é sempre su-
jeito a várias interferências e perdas, que aumentam e se propagam quan-
do o mesmo é copiado de um meio a outro (degradação da imagem).
Essas degradações podem ocorrer com muita intensidade a partir de
eventuais danos que os “meios” podem proporcionar. Fungos e oxidação
das fitas, perda de corrente elétrica nos cabos e tipos diferentes de manipu-
lação dos sinais podem afetar a qualidade e a precisão dos sinais.

Vídeo Digital
O vídeo digital tem a mesma interpretação das radiações eletromagnéti-
cas mas diferencia-se por mapear os sinais em códigos compostos por dígitos
binários. Esses dígitos descrevem e registram os sinais exatamente como são
compreendidos e são decodificados com precisão toda vez que é lido.

Para cada uma das radiações RGB é atribuído 8 bits que permitem
registra até 256 variações que combinadas possibilitam até 16.7 milhões
de variações.
A grande vantagem que o sinal digital tem sobre o analógico é o fato
destas perdas poderem ser virtualmente eliminadas. Assim por exemplo, se os
‘1’s e ‘0’s forem representados por voltagem 1V e 0V, é muito fácil um circuito
eletrônico reconstruir um sinal que chegou a seu destino como 1 - 0 - 0,8 - 0,3
- 1 - 1 ao invés de 1 - 0 - 1 - 0 - 1 - 1 (houve danificação e o ‘1 V’ chegou como ‘0,8
V’, assim como o ‘0 V’ chegou como ‘0,3 V’) pois sabe-se que o sinal só pode
ser 0 ou 1 V, então 0,8 é ‘consertado’ para 1 e 0,3 para 0.
Por proporcionar uma quantidade maior de informações necessárias
para registrar os sinais, o sinal digital necessita de compressão para que
possa oferecer desempenho. Há vários padrões e métodos de compressão.
Quanto maior a taxa de compressão utilizada para reduzir o tamanho
ocupado por um sinal de vídeo digitalizado, maior a probabilidade de sur-
girem ‘defeitos’ na imagem final descomprimida. Isto ocorre porque os
processos de compressão utilizados para comprimir sinais de vídeo ge-
ralmente acarretam perdas de detalhes durante a compressão e não há
como reconstrui-los no processo inverso (descompressão). Estes defeitos
são mostrados na imagem na forma de falhas em cores ou resolução em
determinados pontos da imagem.

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Sinais de vídeo

O vídeo, quando transmitido de forma analógica, ou seja, através da


propagação das ondas eletromagnéticas, são enviados e/ou recebidos de
acordo com diferentes métodos de envio das ondas eletromagnéticas e de
diferentes formas de conexão com os equipamentos reprodutores.
Em outras palavras, as ondas eletromagnéticas precisam ser envia-
das conforme suas propriedades e as características dos equipamentos
reprodutores ou gerados de sinais de vídeo.
Essas propriedades envolvem desde os limites de capacidade de re-
produção como resolução até as características da eleticidade que os per-
mitem gerar e/ou reproduzir os sinais de vídeo.

Vídeo Componente
Neste tipo de sinal as informações da imagem são separadas em 3
partes: luminância (a parte que controla o brilho - quantidade de lumi-
nosidade - na imagem) , crominância -1 e crominância -2 (partes que con-
trolam as informações de cor na imagem).

Estes componentes são obtidos a partir do sinal original da imagem


em RGB: a luminosidade total da imagem forma um primeiro compo-
nente, denominado sinal ‘ Y ‘ . Subtraindo-se este sinal do sinal R (red)
do RGB, obtém-se o segundo componente (crominância -1, denominado
sinal ‘ U ‘ ), logo U = R - Y . Subtraindo-se agora o sinal Y do sinal B (blue)
do RGB, obtém-se o terceiro componente (crominância -2, denominado
sinal ‘ V ‘ ), logo V = B - Y .
Assim, é possível registrar os dados da imagem através de 3 sinais,
um para luminosidade e dois para cor. No momento da decodificação, um
circuito eletrônico recupera o sinal G (green) do RGB através do cálculo
da diferença de (R+B) em relação à luminosidade total Y.
Formatos de vídeo profissionais analógicos gravam o sinal compo-
nentes YUV diretamente nas fitas magnéticas, como por exemplo Beta-
cam SP. Formatos digitais o digitalizam e a seguir o comprimem, como
por exemplo DV.
Este tipo de sinal, por manter as informações de cor separadas,
possui uma melhor definição de cores do que a de outros sinais, como
o Y/C, o composto e o RF (nessa ordem, ordenados da maior para a
menor qualidade).

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Composite Video
Ao contrário do Y/C, neste tipo de sinal as informações de cor e lu-
minosidade são combinadas gerando um único sinal. Posteriormente (no
momento da exibição por exemplo) estes sinais são novamente separados.
A transformação acaba acarretando perda de qualidade devido a in-
terferências e distorções geradas no processo, onde os sinais recuperados
na separação não são exatamente idênticos ao que eram na fase de codi-
ficação em sinal único. Este tipo de sinal é utilizado no formato VHS por
exemplo e na transmissão de TV a cabo.

RF - Radio frequence
Ao contrário do sinal do tipo composto, neste tipo de sinal as infor-
mações de imagem, já reunidas em um único sinal, são combinadas com o
sinal de som, gerando um novo único sinal. Posteriormente (no momento
da exibição por exemplo) estes sinais são novamente separados.

A transformação acaba acarretando bastante perda de qualidade de-


vido a interferências e distorções geradas no processo, onde os sinais recu-
perados na separação não são exatamente idênticos ao que eram na fase de
codificação em sinal único.
Este tipo de sinal é enviado às torres transmissoras de TV e captado
por antenas comuns nas residências. Opcionalmente, além de ser enviado
à torres transmissoras terrestres é também enviado a satélites retransmis-
sores, podendo então ser captado por antenas parabólicas.

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RGB (Red, Green, Blue)
Tipo de sinal em que as informações de cor são transmitidas de modo
separado, em 3 componentes, vermelho, verde e azul (o cabo que carrega
este sinal possui um fio exclusivo para cada uma destas cores básicas).
Estas cores são as cores básicas do modelo de cor RGB.

Y/C ou S-Video
Ao contrário do componente, neste tipo de sinal as informações
de cor são combinadas gerando um único sinal, ao passo que as in-
formações de luminosidade constituem um sinal independente. Poste-
riormente (no momento da exibição por exemplo) os sinais de cor são
novamente separados.
A transformação acaba acarretando pequena perda de qualidade de-
vido a interferências e distorções geradas no processo, onde os sinais de
cor recuperados na separação não são exatamente idênticos ao que eram
na fase de codificação em sinal único. Este tipo de sinal é utilizado no
formato SVHS por exemplo.

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A formação das imagens
O sinal de vídeo analógico é propagado através de diferentes formas
de transmissão. Embora atualmente as transmissões via satélite ou cabo
permitam a transmissão digital dos sinais, (envio dos dígitos binários usa-
dos na codificação das ondas eletromagnéticas), o mais utilizado no Brasil
e em diversos países do mundo, ainda se faz por antenas que transmitem
as ondas eletromagnéticas para os receptores.
Mesmo alguns equipamentos que armazenam os sinais em fitas ou
cassetes, utilizam padrões de gravação que “respeitam” a forma como os
receptores recebem e reproduzem os sinais de vídeo.
Atualmente o mundo experimenta mudanças significativas nos pa-
drões adotados desde que iniciaram as primeiras transmissões de TV. A
tecnologia digital esta proporcionando mudanças em todos os aspectos da
produção de vídeos nos mais diferentes setores.

Analógico x Digital
A HDTV - Televisão de alta definição, base da TV Digital e da conver-
gência de diversas tecnologias digitais como a Internet, está atingindo evo-
luções significativas em diversos países como EUA, Japão e grande parte
da Europa.
Essa mudança já tem feito a Indústria de Eletrodomésticos a promover
o fim dos aparelhos de tubo (CRT) com a parada total de produção dos tu-
bos em 2006 e ,promover o uso de monitores de LCD e outras tecnologias
de telas finas e planas.
Embora já seja observada no Brasil com a disponibilidade de vendas
de monitores de TV digitais progressivos em LCD ou Plasma, ainda não foi
definido o futuro da Televisão Digital.
As políticas do governo de Inclusão Social e Digital, apontam para um
aproveitamento do parque instalado de TVs. Segundo dados coletados até
o final de 2005, em torno de 86% dos lares possuem pelo menos um Apare-
lho de TV contra 11% dos lares que de alguma forma acessam a Internet.
De qualquer forma para os próximos anos, a utilização de transmis-
sões e recepções de sinais de vídeo analógico e digital deverão conviver até
que novos padrões sejam enfim implementados e acessíveis a população
brasileira. Sendo assim, vamos compreender um pouco mais sobre como
os sinais de vídeo são gerados e recebidos para que possamos assistir nos-
sa programação favorita na TV e ter acesso à outras mídias como o DVD.

Padrões de sinais
Por ser uma propagação de ondas eletromagnéticas, os sinais de vídeo
dependem de fatores físicos para serem gerados e recebidos nos monitores
de TV. Esses fatores compreendem as características elétricas das regiões
onde são transmitidas/recebidas e de padrões específicos para formação
das imagens.

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Vamos compreender melhor essas características observando os pa-
drões mundiais e suas características peculiares.

NTSC - National Television Standards Committee


Em 1945, a US Federal Communications Commission, dividiu o es-
pectro de transmissão de altas frequências VHF em 13 canais, determi-
nando assim o tamanho máximo de banda para cada um desses canais.
Com base nessas informações os engenheiros do comitê NTSC (for-
mado por emissoras e fabricantes de equipamentos nos EUA) definiram
as especificações para a transmissão e recepção das informações que de-
veriam “caber” na banda especificada para imagens em Preto e Branco.
Foi estabelecido então que as imagens do padrão NTSC deveriam ser
de 60 quadros por segundo, conforme a característica de 60 hertz (ciclos)
da rede elétrica, composta de 525 linhas por quadro e que a resolução
seria de 330 linhas e o áudio Monoaural (mono).
Como a Largura de Banda não suportava a quantidade de informa-
ções necessárias para formar a imagem, cada quadro da imagem foi di-
vido em duas partes. Uma para as linhas ímpares e outras para as linhas
pares, que seriam mostradas alternadamente a cada 1/60 cilos.
Com base dessa especificação, denominada Vídeo Entrelaçado, 1 se-
gundo de vídeo teria 60 campos ou 30 quadros por segundo.

O padrão NTSC foi implementado no início da década de 60, sendo


acrescido as especificações para geração de imagens em cores.
Como não havia espaço suficiente para aumentar a banda, os enge-
nheiros criaram um segundo sinal específico para a cor que seria mistu-
rado de forma codificado a o primeiro sinal, responsável pela luminância
da imagem. Esse sinal passou a ser denominado Composto.
Mais adiante, conforme surgiram as necessidades, o padrão NTSC
foi novamente revisto para implementação de áudio Estéreo, Legendas
para surdos, suporte multilíngua (SAP), áudio Surround (5.1) e vídeo em
alta definição HDTV.
Vários países adotaram o padrão NTSC como Bahamas, Barbados,
Bermudas, Bolívia, Cambodja, Canadá, Chile,Colômbia, Coréia, Costa
Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Filipinas, Guatemala,
Honduras, Japão, México, Panamá, Peru, Porto Rico, República Domini-
cana, Suriname, Trinidade e Tobago e Venezuela.

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PAL - Phase Alternate Lines
No final da década de 60, foi criado na Alemanha um outro padrão
geração de imagens denominado PAL.
Esse novo padrão foi criado com o objetivo de eliminar alguns proble-
mas existentes no padrão NTSC referentes a reprodução de cores.
A solução encontrada foi inverter a fase do sinal de cor. Esse procedi-
mento resultou em uma melhoria significativa na precisão da geração das
cores na imagem.
O padrão foi adotado por vários países, exceto os que já estavam com-
prometidos com o padrão NTSC.
Na maioria desses países a corrente elétrica alternada, ao contrário
dos que adotaram o padrão NTSC, era de 50 Hertz (ciclos). Para atender a
essa característica, a geração das imagens foi especificada para 50 campos
por segundo e sendo transmitidas a 25 quadros por segundo.
Para compensar a perda de qualidade visual provocada pela redução
dos quadros de 30 para 25, a quantidade de linhas foi aumentada para 625
contra as 525 do padrão NTSC.
As mudanças das especificações implementadas no padrão PAL pro-
porcionou outras melhorias na qualidade do sinal como a maior definição
de contraste e maio nível de detalhamento, uma vez que há mais “sobra de
espaço da banda do sinal de luminância. O sinal de cor (crominância) ocu-
pa menos espaço que no padrão NTSC.
A alternância de fase no sinal de crominância exige mais campos para
gerar o ciclo completo de cor, limitando a precisão dos equipamentos neste
padrão em relação ao NTSC.
Ainda em relação ao NTSC, o padrão PAL de 625 linhas proporcionam
interferências de um equipamento para outro, em função da exigência de
uma banda maior ou provocando mudanças na saturação de cores, desca-
racterizando a transmissão original.
O padrão PAL possui variações de suas especificações conforme as
características dos países que o adotaram. O Brasil, um dos que adotaram
o padrão, a corrente elétrica é de 60 Hertz e as especificações definiram o
padrão PAL-M (usado apenas no Brasil) cujas características são a utili-
zação de 60 Herts o que define o Sistema em 60 campos por segundo / 30
quadros por segundo e a utilização de 525 linhas (como no NTSC) ao invés
das 625 linhas do PAL original.
Alguns países que utilizam PAL: Açores, Afeganistão, África do Sul,
Albânia, Alemanha, Algéria, Angola, Argentina, Austrália, Áustria, Ban-
gladesh, Bélgica, Botswana, Camarões, China, Dinamarca, Emirados Ára-
bes, Espanha, Etiópia, Finlândia, Gâmbia, Gibraltar, Grécia, Hong Kong,
Ilhas Canárias, Índia, Indonésia, Irlanda, Itália, Iugoslávia, Jordânia, Isra-
el, Kuwait, Libéria, Luxenburgo, Madeira, Malásia, Malta, Namíbia, Ne-
pal, Nova Zelândia, Paquistão, Paraguai, Portugal, Reino Unido, República
Tcheca, Romênia, Serra Leoa, Singapura, Somália, Sudão, Suécia, Suíça ,
Tailândia, Tanzânia, Turquia, Uganda, Uruguai, Vietnam, Yemen, Zâmbia,
Zimbabwe.
As variações do padrão PAL que foi adotado por países com caracte-
rísticas diferentes das especificações originais são:

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PAL-B variação do padrão PAL, utilizando 5,0 Mhz como
largura de banda ; muito semelhante ao PAL-G e
PAL-H ; alguns países que o utilizam: Alemanha,
Açores, Albânia, Algéria, Austrália, Áustria, Ban-
gladesh, Bélgica, Camarões, Dinamarca, Espanha,
Etiópia, Finlândia, Índia, Indonésia, Israel, Itália,
Jordânia, Kuwait, Libéria, Madeira, Malásia, Mal-
ta, Nepal, Nigéria, Nova Zelândia, Paquistão, Por-
tugal, Singapura, Sudão, Suécia, Suíça, Tailândia,
Tanzânia, Turquia, Uganda, Vietnam, Zâmbia,
Zimbabwe.

PAL-D variação do padrão PAL, utilizando 6,0 Mhz como


largura de banda (em alguns tipos como PAL-M
e PAL-N a largura é menor); alguns países que o
utilizam: China, Romênia.

PAL-G variação do padrão PAL, utilizando 5,0 Mhz como


largura de banda ; muito semelhante ao PAL-B e
PAL-H ; alguns países que o utilizam: República
Tcheca, Suécia e Suíça (em UHF).

PAL-H variação do padrão PAL, utilizando 5,0 Mhz como


largura de banda ; muito semelhante ao PAL-B e
PAL-G ; alguns países que o utilizam, em UHF: Gi-
braltar, Libéria, Malta.

PAL-I variação do padrão PAL, utilizando 5,5 Mhz como


largura de banda ; alguns países que o utilizam:
África do Sul, Angola, Botswana, Gâmbia, Irlanda,
Namíbia, Reino Unido (em UHF).

PAL-M variação do padrão PAL, utilizando 30 quadros


por segundo ao invés de 25 e 525 linhas ao invés
de 625; utilizado somente no Brasil.

PAL-N variação do padrão PAL, utilizando 4,2 Mhz como


largura de banda (a mesma do PAL-M): nos de-
mais tipos a largura é maior; alguns países que o
utilizam: Argentina, Paraguai.

Em alguns dos países que adotaram o PAL, há mais de um padrão


em uso como no Brasil que utiliza o NTSC e o PAL-M, resultados de ser-
viços como TV à cabo ou uso de satélite.
Em alguns países existe diferença de padrão quando a transmissão
/recepção é feita em VHF ou UHF. No Brasil em ambos sistemas utilizam
o padrão PAL-M.
O sinal de um sistema geralmente não é compatível com outro: de-
pendendo do sistema, uma fita gravada em PAL por exemplo pode não
apresentar imagem alguma em um VCR do sistema SECAM por exemplo,
ou mostrar imagens em preto e branco.

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SECAM - Systeme Electronique Couleur Avec Memoire

Desenvolvido também no final da década de 60, na França, o padrão


SECAN é semelhante ao PAL. Utiliza Corrente elétrica de 50 Hertz (exceto
Colombia e Jamaica que usam corrente de 60 Hertz).
As diferenças entre o padrão PAL e SECAM são tão pequenas que a
conversão entre os mesmos pode ser feita por um simples decodificador e a
maioria dos receptores PAL é capaz de exibir imagens (em preto e branco)
transmitidas em SECAM.
Uma das incoveniências do padrão SECAN é a impossibilidade de sin-
cronizar dois sinais a fim de mixá-los, devido a suas características.
A maioria dos estúdios em emissoras costumam gerar os programas
em PAL, editá-los deste modo e só então convertê-los para SECAM no mo-
mento da transmissão.
A quantidade de linhas no sistema SECAM é sempre 625. Os sistemas
SECAM que utilizam 25 quadros/seg sofrem com a redução na cadência de
mudança das imagens: isto faz com que as mesmas sejam um pouco mais
‘visíveis’ do que no padrão NTSC - a imagem ‘pisca’ mais.
Também em relação ao NTSC são desvantagens: menor resolução e
brilho excessivo em desenhos compostos por linhas muito próximas entre
si (moiré paterns) mais frequente. Por outro lado a saturação de cores é
bem mais estável do que no padrão NTSC.
Alguns dos países que adotaram o padrão SECAM são: Afeganistão,
Arábia Saudita, Bulgária, Burundi, Chad, Colômbia, Coréia (Norte), Egito,
Estônia, França, Gabão, Guadalupe, Guiana Francesa, Grécia, Hungria, Irã,
Iraque, Jamaica, Líbano, Líbia, Luxenburgo,Madagascar, Mali, Marrocos,
Martinica, Mauritânia, Mônaco, Mongólia, Nigéria, Polônia, Polinésia, Ru-
anda, Rússia, Senegal, Síria, Tahiti, Tunísia, Zaire.
Da mesma forma que o PAL o SECAN possui variações de suas espe-
cificações conforme as características de cada país que o adotou:

SECAM-B variação do padrão SECAM, utilizando 5,0 Mhz


como largura de banda ; muito semelhante ao SE-
CAM-G e SECAM-H ; alguns países que o utilizam:
Afeganistão, Arábia Saudita, Irã, Iraque, Líbano, Lí-
bia, Marrocos, Mauritânia, Síria, Tunísia.

SECAM-G variação do padrão SECAM, utilizando 5,0 Mhz como


largura de banda ; muito semelhante ao SECAM-B e
SECAM-H ; alguns países que o utilizam: Arábia Sau-
dita, Egito, Irã, Líbano, Líbia (todos em UHF)

SECAM-H variação do padrão SECAM, utilizando 5,0 Mhz


como largura de banda ; muito semelhante ao SE-
CAM-B e SECAM-G .

SECAM-D variação do padrão SECAM, utilizando 6,0 Mhz


como largura de banda ; muito semelhante ao SE-
CAM-D, SECAM-K, SECAM-K1 e SECAM-L ; al-
guns países que o utilizam: Bulgária, Coréia (Norte),
Hungria, Mongólia, Polônia, Rússia.

12 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil


SECAM-K variação do padrão SECAM, utilizando 6,0 Mhz
como largura de banda ; muito semelhante ao
SECAM-D, SECAM-K, SECAM-K1 e SECAM-L
; alguns países que o utilizam: Bulgária, Estônia,
Hungria, Polônia, Rússia (todos em UHF).

SECAM-K1 variação do padrão SECAM, utilizando 6,0 Mhz


como largura de banda ; muito semelhante ao
SECAM-D, SECAM-K, SECAM-K1 e SECAM-L ;
alguns países que o utilizam: Burundi, Chad, Po-
linésia, Gabão, Guadalupe, Guiana Francesa, Ma-
dagascar, Mali, Martinica.

SECAM-L variação do padrão SECAM, utilizando 6,0 Mhz


como largura de banda ; muito semelhante ao SE-
CAM-D, SECAM-K, SECAM-K1 e SECAM-L ; al-
guns países que o utilizam: França, Luxemburgo,
Mônaco.

The Most Popular Video Formats


Type of Signal Resolution Horizontal Frequency Vertical Frequency
NTSC 525 5.734 kHz 60 Hz
PAL 625 15.625 kHz 50 Hz
SECAM 625 15.625 kHz 50 Hz
PAL-M 525 15.750 kHz 60 Hz

Vídeo entrelaçado x Vídeo Progressivo

Como visto anteriormente, o sinal de vídeo analógico produz vídeo


através de uma varredura entrelaçada, onde cada quadro, é construido
através da alternância de dois campos: o ímpar com a varreduras das
linhas 1,3,5 etc.... e o par coma varredura das linhas 2,4,6 etc....

O vídeo entrelaçado, embora construa os quadros de um vídeo de


uma forma rápida e quase imperceptível ao olho humano, apresenta al-
guns problemas técnicos que, dependendo da situação, podem ocasionar
problemas de percepção e uso mais ou menos complexos.
Ao ser visto de perto em um monitor de tela grande, 42 polegadas
por exemplo, é possível identificar a varredura e ter a sensação de que a
imagem apresenta algum tipo de problema de qualidade.

 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 13


Outro problema comum nos dias de hoje é a captura de um quadro
para uso como imagem estática. Nesse caso a imagem capturada ou expor-
tada, na maioria das vezes contém apenas um dos campos (ímpar ou par),
causando uma vibração visual (Flicker) quando observada em um monitor
de padrão entrelaçado.
Isso ocorre em função da não existência de uma dos campos e a essa
ausência faz a imagem variar sua exibição apenas em um único campo.

Outro problema comum é quando podemos capturar os dois campos


do quadro, num padrão compatível com o sinal de vídeo e, em decorrência
de da imagem envolver um movimento mais rápido, parte do movimento é
registrado no primeiro campo e sua continuidade no campo seguinte.
Nesse caso teremos um quadro com o registro de informações que
variam em função de pertencerem a campos diferentes no original.

O vídeo progressivo (ou não-entrelaçado) utiliza diferentes métodos


para formar as imagens. Ao invés de promover a varredura dos quadros
em dois campos (ímpar e par), utiliza um único campo.

Existem diferentes formas de compor o quadro progressivo. Um deles


realiza a duplicação de um dos campos (line Repeat). Processo mais barato
no que diz respeito a aquisição de recursos e o rápido.

14 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil


Outro que muito utilizado atualmente, é baseado numa compensa-
ção de movimento (Motion Compensation) e “deduz” como deverá ser for-
mado segundo campo, com base na movimentação ou no que realmente
se move no quadro, mantendo o que não se move e recriando apenas as
regiões onde existem mudanças em função do movimento.
Obviamente este método, existente em DVD players e no processo
de codificação Mpeg-2, exige mais processamento é um pouco mais caro
em termos de custo de equipamentos e softwares.

Imagem estática: Analógica x Digital?


As diferenças entre imagens progressivas e entrelaçadas exigem al-
guns cuidados quando precisamos alternar entre imagens estáticas (still)
e em movimento (vídeo).

De vídeo para still


Ao exportar uma imagem de vídeo em um padrão analógico entre-
laçado, é importante observar os recursos disponíveis no Editor de Ima-
gens, para corrigir eventuais problemas com as varreduras.
A maioria dos softwares de tratamento de imagens como o Adobe
Photoshop, dispõe de filtros denominados De-Interlaced, que, dependen-
do de suas características, empregam procedimentos para compensar a
ausência de um dos campos que compõe a imagem.
Alguns formatos de imagem, dependendo também do software uti-
lizado para editar e/ou tratar os vídeos, possuem recursos manuais ou
automáticos para exportar as imagens já com as devidas compensações.
Alguns formatos de vídeo digital, como o Mpeg e suas variações, em-
bora possam, dependendo do software utilizado, permitir a exportação
de quadros progressivos, podem oferecer outros tipos de problemas.
Normalmente os problemas são ocasionados em função dos métodos
de compressão empregados nesses formatos para redução do tamanho
dos arquivos.

 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 15


De still para vídeo
Nesse caso é importante observar o formato do arquivo de ima-
gem estática. Alguns formatos de imagem still, utiliza algorítmos de
compressão que podem ser “evidenciados” quando convertidos para o
sistema entrelaçado.
Formatos que utilizam compressões espaciais como o JPEG, depen-
dendo da forma como foram gerados, apresentam problemas semelhantes
ao que vimos quando exportamos de vídeo Mpeg para Still.
Softwares como o Apple Final Cut suportam formatos de imagem pa-
drão do Photoshop (PSD). Nesse caso algumas propriedades como Layers
e fundos transparentes são “respeitados” e mantidos quando importados
para uso na edição do vídeo.
Existe uma variedade de outros formatos de imagens still. Observe no
Manual do seu software quais os mais adequados a utilização com vídeo.

Principais formatos Still suportados pelo Final Cut Pro

BMP Formato Bitmapped do MS-Windows

FlashPix Formato de imagens fotográficas profissional, para


armazenamento de imagens.

GIF Formato limitado a 256 cores utilizado para uso na


Internet.

JPEG Formato com altas taxas de compressão.

PSD Formato nativo do Adobe Photoshop. Oferece ex-


celente qualidade para as imagens, além de ter al-
gumas de suas propriedades como transparência e
layers suportado na íntegra.

PIC Formato bitmapped nativo do Macintosh.

PNG Formato criado para substituir o GIF. Possui mais


capacidade de cores oferece diversas propriedades.
Utiliza altas taxas de compressão.

SGI Formato de imagem padrão da Silicon Graphics

TGA Formato de imagens sem compressão e compatível


com os sistemas de sinais de vídeo.

TIF Formato de imagem da Adobe com diversas pro-


priedades e diversos métodos de compressão.

16 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil


Formatos de vídeo
Existem diversos formatos de vídeo analógico e digital atualmente. Várias
empresas como Sony, JVC e Panassonic desenvolveram ao longo dos anos di-
versos padrões para uso doméstico, semi-profissional e profissional e alguns
deles foram adotados pelo mercado de acordo com os recursos e o “momento”
onde as tecnologias foram se firmando. Os principais formatos de vídeo são:

8 mm
Formato analógico utilizado no segmento consumidor, criado pela
Kodak em 1984. Utiliza fita de 8 mm. Devido ao pequeno tamanho do
cassete propiciou o surgimento de câmeras mais leves e menores do
que as tradicionais.

Betacam
Formato analógico utilizado no segmento profissional. Criado pela
Sony em 1982, utiliza fita de 1/2 pol (+/- 13 mm), com cassete e meio de
transporte de fita similar ao antigo formato Betamax , porém gravando o
sinal de vídeo no sistema componentes. Com este formato a Sony intro-
duziu as primeiras camcorders

Betamax
Formato analógico, foi o primeiro formato desenvolvido para o seg-
mento consumidor. Criado pela Sony em 1975, utilizava fita de 1/2 pol (+/-
13 mm). Com a competição do formato VHS, desenvolvido pela JVC, foi
perdendo força no mercado (entre outras vantagens, além do custo mais
baixo o VHS podia gravar 2 horas em uma fita contra 1 no Betamax, faci-
litando assim a gravação de filmes) até desaparecer completamente.

Digital-8
Formato utilizado no segmento consumidor. Desenvolvido pela Sony
no final dos anos 90, utiliza o mesmo algorítimo de compressão do for-
mato DV, porém gravando em fitas comuns dos formatos Hi8 / 8 mm.
Para câmeras deste tipo (que também podem gravar no formato Hi8 / 8
mm) a fita, ao ser gravada / reproduzida no formato Digital-8 roda a uma
velocidade 2 vezes maior do que em Hi8 / 8 mm - e portanto o tempo de
gravação da mesma fita cai pela metade.

Digital Betacam
Formato utilizado no segmento profissional. Desenvolvido em 1993
pela Sony, possui algumas semelhanças com o formato DV (também uti-
liza o algorítimo DCT no processo de digitalização da imagem por exem-
plo), mas, por ser voltado ao segmento profissional, possui características
especiais para utilização neste meio.
Assim, em comparação com o formato DV possui melhor qualidade de
imagem ao utilizar menor compressão (1,6:1 para 5,0:1 no DV), maior freqü-
ência de sampling na digitalização dos sinais UV de cor (6,75 Mhz para 3,37
Mhz no DV), maior banda para armazenar informações de cor (3 Mhz para
1,5 Mhz no DV), time code do tipo utilizado do meio profissional (SMPTE
para Drop Frame no DV), cassete com maior capacidade e outros.

 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 17


DV
Formato digital utilizado no segmento semi-profissional. Criado em
1995 por um consórcio formado por 10 empresas: Sony, JVC, Matsushita
(Panasonic), Philips, Sharp, Toshiba, Sanyo, Mitsubishi, Thompson e Hita-
chi, inicialmente como DVC (Digital Video Cassete) e posteriormente mu-
dado para DV (Digital Video).
Utiliza para gravação fitas do tipo ME - Metal Evaporate. A imagem,
após capturada pela câmera no formato analógico RGB através do CCD,
é convertida e digitalizada em uma primeira etapa para o formato vídeo
componentes. Na etapa seguinte o sinal obtido é comprimido em uma pro-
porção de cerca de 5:1 utilizando um conjunto de diferentes algorítimos
(DCT, weighting, quantization, motion detection, run length amplitude, de-
cimating, Huffman code), sendo o principal deles o algorítimo denominado
DCT. A seguir, o sinal resultante comprimido é gravado na fita.
O DV foi desenvolvido com o objetivo de ser utilizado principalmente
como um meio de aquisição e edição de alta qualidade. Existem 2 tama-
nhos de cassetes utilizados neste sistema: Mini DV (66 x 48 x 12,2 mm) e
Standard (125 x 78 x 14,6 mm) - para cada um, existem câmeras específicas,
porém o padrão é o mesmo.
O cassete Mini DV, devido a suas dimensões extremamente reduzi-
das, permite a fabricação de câmeras digitais com tamanhos bastante re-
duzidos. Assim como no padrão VHS existem duas velocidades (SP e LP)
de gravação. Existem cassetes Mini DV de 30 e de 60 minutos (vel. SP).
O modo LP - nem todas câmeras o possuem - grava 90 min. Na fita de 60
min. . É parte opcional do padrão DV o uso de cassetes com memória: um
micro-chip de memória (geralmente de 4K) instalado no cassete armazena
informações tais como conteúdo da fita, títulos, data de gravação, etc... as-
sociadas à localização (trecho) da fita na qual estão gravados, permitindo
desta forma o acesso rápido aos mesmos.

DVCAM
Formato digital utilizado no segmento profissional. Desenvolvido pela
Sony nos anos 90.

DVCPRO
Formato digital utilizado no segmento profissional, desenvolvido pela
Panasonic nos anos 90. Possui semelhanças com o formato DV no processo
de captura de informações. Utiliza cassete de fita de tamanho intermedi-
ário entre os Mini DV e Standard DV. Utiliza somente um par de trilhas
sonoras estéreo, entre outras diferenças. Também conhecido como D-7 .

DVCPRO 100HD
Formato digital utilizado no segmento profissional, desenvolvido pela
Panasonic. Derivado do formato DVCPRO, da própria Panasonic, é voltado
para uso no mercado HDTV.

DVCPRO50
Formato digital utilizado no segmento profissional, semelhante ao
DVCPRO, porém com o dobro de capacidade de armazenamento de infor-
mações por segundo (50 Mbs - mega bits / seg - contra 25 Mbs dos forma-
tos DV, DVCAM e DVCPRO. Também desenvolvido pela Panasonic.

18 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil


HI8 (High-band 8 mm)
Formato analógico utilizado no segmento semi-profissional. Desen-
volvido pela Sony em 1986, utiliza sinal do tipo Y/C ao invés do sinal com-
posto (como no formato 8 mm). Utiliza fita de 8 mm.

Mini-DV
Um dos dois formatos DV existentes que utiliza um fita menor para
gravação dos vídeos..

SVHS (Super VHS)


Formato analógico utilizado no segmento semi-profissional. Desen-
volvido pela Matsushita (JVC) em 1987, foi introduzido como melhoria
do formato VHS, utilizando, ao invés do sinal composto como no VHS,
o sinal Y/C. O tipo de fita utilizado, apesar de idêntico em dimensões ao
utilizado no formato VHS (1/2 pol (+/- 13 mm)) difere em sua composição,
melhorada para ser capaz de registrar os sinais de maior resolução deste
formato. Assim, é possível gravar sinais no formato VHS em uma fita
SVHS, mas o contrário não apresenta resultado satisfatório.

U-Matic
O mesmo que 3/4 pol . Formato analógico utilizado no segmento profis-
sional, criado em 1970 e dominante nessa década. Utiliza fita de 3/4 pol (+/-
20 mm). Foi o primeiro formato utilizado largamente com fita em cassete ao
invés de carretéis. Na época, a Sony era líder na fabricação de equipamentos
neste formato. Uma versão melhorada deste formato, com melhor resolução
de cor, foi lançada alguns anos mais tarde. As duas versões passaram então
a denominar-se U-Matic LB (Low Band) e U-Matic HB (High Band).

VHS (Video Home System)


Formato analógico desenvolvido pela JVC em 1976, foi o segundo for-
mato criado para o segmento consumidor, após o Betamax . Utiliza fita de
1/2 pol (+/- 13 mm). A primeira camcorder VHS no entanto foi criada somen-
te em 1985.

VHS-C (VHS Compact)


Formato analógico utilizado no segmento semi-profissional. Criado
pela JVC em 1983 como VideoMovie, passou a ser chamado VHS-C pela
JVC a partir de 1985. Possui as mesmas características que o formato
VHS, exceto pelo tamanho da fita, reduzida em seu comprimento (não
largura), acarretando com isso um cassete com tamanho também redu-
zido e com isso câmeras mais leves e compactas. O cassete VHS-C pode
ser inserido em um adaptador especial (com dimensões idênticas às do
cassete VHS) que possibilita sua utilização em um equipamentos VHS.

DVD-Vídeo (Digital Versatile Disc)


Formato digital utilizado para distribuição e exibição de vídeo digital
comprimido através do algorítimo MPEG-2. O DVD é uma evolução do CD
(Compact Disc) e assim como este possibilita a gravação de áudio, vídeo ou
software.

 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 19


Enquanto um CD armazena em torno de 650 Mb de dados, um DVD
armazena de 6 a 13 Gb de dados (pode ser gravado em uma, duas ou três
camadas). Enquanto a resolução horizontal de uma imagem gravada no for-
mato VHS é de 240 linhas, no formato DVD a mesma atinge 400 a 500 linhas.
Formatos existentes de CDs / DVDs:

CD-Áudio Som digitalizado sem compressão; não pode ser re-


gravado

CD-Vídeo (VCD) vídeo digitalizado com compressão (MPEG-1); não


pode ser regravado novamente.

CD-Vídeo (SVCD) vídeo digitalizado com compressão (MPEG-2, em um


processo com qualidade intermediária entre o VCD e
o DVD); não pode ser regravado novamente.

CD-R permite gravar dados / som vídeo digitalizado (MPEG-


1); pode ser gravado uma única vez

CD-RW permite gravar dados / som vídeo digitalizado (MPEG-


1); pode ser regravado inúmeras vezes

DVD-Vídeo vídeo digitalizado gravado com compressão (MPEG-


2); não pode ser regravado novamente.

DVD-R / +R permite gravar dados / som vídeo digitalizado (MPEG-


2); pode ser gravado uma única vez

DVD-RW/ RAM permite gravar dados / som vídeo digitalizado (MPEG-


2); pode ser gravado inúmeras vezes; são formatos
semelhantes desenvolvidos por diferentes empresas
na busca de um padrão único: Pioneer (DVD-RW),
Sony-Phillips (DVD+RW), Panasonic-Hitachi-Toshiba
(DVD-RAM)

HDVD Permite gravar vídeos em HDTV através de compres-


são H264 (Mpeg-4). Utiliza Laser Azul e possui uma
capacidade bem maior que dos atuais padrões de
DVDs de vídeo standard.

BLUE RAY Permite a gravação de vídeos em HDTV e é o concor-


rente direto do HDVD.

20 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil


Qualidade da imagem
O quadro abaixo mostra diversos formatos de vídeo ordenados, em
termos de qualidade de imagem, da melhor para a pior, indicando o seg-
mento de mercado onde o mesmo é geralmente utilizado e o tipo de for-
mato (analógico / digital); formatos diferentes dentro de um mesmo box
possuem qualidade semelhante de imagem:
Formato Segmento Tipo
Digital Betacam profissional digital
Digital-S profissional digital
DVCPRO / 50 profissional digital
DVCAM profissional digital
DV semi-profissional digital
Betacam SP profissional Analógico
Digital-8 consumidor digital
SVHS semi-profissional digital
Hi8 semi-profissional Analógico
8 mm consumidor Analógico
HDV Profissional Digital

Resolução de imagem x formato


Diferentes formatos de vídeo oferecem imagem com diferentes reso-
luções horizontais :
Formato Resolução aproximada (número de linhas)
VHS 240 (sinal composto)
8 mm 240 (sinal composto)
SVHS 400 (sinal Y/C) 330 (sinal composto)
Hi8 400 (sinal Y/C) 330 (sinal composto)
DV 500
Digital Betacam 500
HDV 1080

 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 21


O Vídeo Digital

Agora que temos uma compressão geral do universo do vídeo, vamos


abordar aspectos importantes do vídeo digital para que possamos com-
preender melhor suas características e os rumos que a tecnologia está nos
reservando para um futuro próximo.
O Vídeo digital de qualidade Broadcasting já estava sendo desenvolvi-
do desde o início da década de 80 pelas principais empresas de tecnologia
de imagem.
Embora já existissem vários padrões de vídeo digital sendo testados
na indústria da televisão e do vídeo, a possibilidade de utilizar o computa-
dor como plataforma deu início no início da década de 90, quando a Apple
Computer introduziu o QuickTime.
Algumas empresas de tecnologia de vídeo, já experimentava a utilização
de padrões de vídeo digital, de onde destacamos os seguintes formatos:
D-1
Criado pela Sony em 1984, era um formato de vídeo digital utilizado no
segmento profissional. Não utiliza compressão e oferecia um alto consumo
de fita é alto e embora estivesse voltado apenas para uso em Vídeo Cassetes
(VTRs) teve seu uso comercial inicialmente inviável.
D-2
Criado pela Ampex em 1986, era um formato de vídeo digital utilizado
no segmento profissional. Da mesma forma que o D-1, era voltado para uso
em VTRs e o processo consistia na digitalização e gravação do sinal com-
posto de vídeo.
D-3
Criado pela Panasonic em 1992,, é um formato de digital utilizado no
segmento profissional digital. Semelhante ao processo D-2 da Ampex, di-
gitalizava e gravava o sinal composto de vídeo, mas além dos VTRs tam-
bém era utilizado em câmeras.
D-4
Uma curiosidade! Da mesma forma que o número 13 não é usado em
edifícios nos EUA, o nome não foi dado a nenhum padrão de nenhuma
empresa, em decorrência das empresas asiáticas estarem a frente no desen-
volvimento do vídeo digital, e 4 nessa região não é empregado em função
da superstição em relação a esse número 4.
D-5
Criado pela Panasonic em 1993, o formato era similar ao D-1 desenvol-
vido pela Sony.
D-5 HD
Criado pela Panasonic nos anos 90, era similar ao D-5, mas utilizava
alta definição em função da HDTV
D-6
Criado pela Toshiba e pela BTS nos inícios dos anos 90, se assemelhava
ao D-5HD e visava o mercado profissional de HDTV.

22 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil


D-7
O mesmo que DVCPRO.
D-8
Outra curiosidade! O nome D-8 não foi criado afim de evitar confu-
são com o termo que já era utilizado em áudio e gravadores de dados.
D-9
O mesmo que Digital-S, Criado pela JVC no final dos anos 90 e seme-
lhante ao DVCPRO50 da Panasonic, também possui o dobro de capacida-
de de armazenamento de informações por segundo.
D-9 HD
Criado pela JVC em meados da década de 80, era um formato de
vídeo digital voltado ao segmento profissional. Era equivalente ao forma-
to DVCPRO 100HD da Panasonic para o mercado HDTV.
DDD-1000
Criado pela Sony no final dos anos 80, foi criado em caráter experimen-
tal para ser utilizado no segmento profissional do mercado de HDTV.
Digital Betacam
Formato utilizado no segmento profissional. Desenvolvido em 1993
pela Sony, possui algumas semelhanças com o formato DV (também uti-
liza o algorítimo DCT no processo de digitalização da imagem por exem-
plo), mas, por ser voltado ao segmento profissional, possui características
especiais para utilização neste meio.
Em comparação com o formato DV possui melhor qualidade de ima-
gem ao utilizar menor compressão (1,6:1 para 5,0:1 no DV), maior freqü-
ência de sampling na digitalização dos sinais UV de cor (6,75 Mhz para
3,37 Mhz no DV).
Tem ainda maior banda para armazenar informações de cor (3 Mhz
para 1,5 Mhz no DV), time code do tipo utilizado do meio profissional
(SMPTE para Drop Frame no DV), cassete com maior capacidade dentre
outras características.
DV
Criado por um consórcio de 10 empresas: Sony, JVC, Panasonic, Phi-
lips, Sharp, Toshiba, Sanyo, Mitsubishi, Thompson e Hitachi, é um forma-
to de vídeo digital voltado para o mercado semi-profissional e que acabou
proporcionando uma grande revolução digital no final do Século XX.
Utilizando fitas de Metal Evaporado (ME), a imagem é capturada
pela câmera no formato analógico RGB através de CCDs (Charged Cou-
pled Devices) que converte e digitaliza em um primeiro momento para o
formato vídeo componente. Em seguida o sinal obtido é comprimido em
uma proporção de cerca de 5:1 utilizando um conjunto de diferentes algo-
rítimos sendo o mais importante o DCT (Discrete Cosine Transform).
O DCT basicamente “resolve” a compressão do vídeo codificando de
forma linear as propriedades do sinal (Amplitude, Freqüência e Satura-
ção) em blocos de pixels. Esses blocos são em média de 8x8 pixels por
amostragem. Ao final desse processo, o sinal resultante comprimido é
gravado em uma fita.

 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 23


O DV foi criado com o intuito de ser uma formato de vídeo digital para
a captura e edição em alta qualidade, atingindo cerca de 525 linhas de re-
solução horizontal máxima.
O DV utiliza dois formatos de fitas para armazenamento do vídeo gra-
vado: Standard (125 x 78 x 14,6 mm) e Mini DV (66 x 48 x 12,2 mm). A lar-
gura é a mesma para os dois formatos (6,35 mm).
Para cada um dos formatos, existem câmeras específicas. No entanto o
padrão de gravação dos sinais é o mesmo.
O cassete Mini DV, por ser extremamente reduzido, permitiu a fabrica-
ção de câmeras digitais com tamanhos bastante reduzidos e como possui
uma grande capacidade de armazenamento de dados, acabou por contri-
buir com a difusão do vídeo digital no final dos anos 90.
A fita Mini-DV percorre as cabeças de gravação à velocidade de
18,812mm/seg e suas trilhas possuem tamanho extremamente reduzido:
um minuto de vídeo neste formato ocupa pouco menos de 2 metros de fita,
conseguindo armazenar cerca de 200Mb de informação.
No cassete inteiro, cabem cerca de 13GB de informação. Quando arma-
zenado em um disco rígido de microcomputador, o sinal DV ocupa 3,5Mb
de espaço por segundo.
Embora possam ser gravados vídeos em duas velocidades como no
VHS, (SP - 60minutos e LP - 90 minutos) nem todas câmeras suportam as
duas velocidades sendo mais comum o padrão SP.
Outra característica interessante do padrão DV, consiste na utilização
de um micro-chip de memória (geralmente de 4K) instalado no cassete e
que armazenam informações Metadados como conteúdo da fita, títulos,
data de gravação, etc., permitindo desta forma o acesso rápido aos dados.
DVCAM
Criado pela Sony em 1996, é um formato de vídeo digital utilizado no
segmento profissional. Possui qualidade intermediária entre o formato DV
e o DVCPRO. Utiliza o mesmo sinal do formato DV, o que conseqüentemen-
te garante a mesma qualidade de imagem.
Por ser um formato criado para uso no segmento profissional (enquan-
to que o DV abrange todos os segmentos), possui algumas diferenças com
o formato DV em relação aos processos utilizados durante a gravação /
reprodução.
Embora utilize o mesmo tipo de fita - Metal Evaporado (ME), as dife-
renças estão presentes nas características de uso das fitas e do armazena-
mento da gravação.
Para resistir ao uso mais intensivo, típico das aplicações profissionais,
a fita DVCAM é mais durável e resistente, manufaturada com mais precisão
e com mais robustez.
A camada de Cobalto utilizada (onde estão as partículas magnéticas) é
mais densa do que a do formato DV.
A velocidade da fita também é maior (28,193mm/seg, contra 18,812mm/
seg do DV no modo SP e 12,56mm/seg do DV no modo LP), diminuindo a
influência de pequenos defeitos no resultado final.
Existem 2 tamanhos de cassetes utilizados neste sistema: Standard
(125 x 78 x 14,6 mm) e Mini-DVCAM (66 x 48 x 12,2 mm).

24 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil


Também existe para cada formato de cassete câmeras específicas,
porém o padrão é o mesmo. Câmeras que trabalham com o formato Stan-
dard geralmente também aceitam o formato reduzido.
A largura da fita utilizada é de 6,35 mm (+/- 1/4 pol). Enquanto a fita DV-
CAM Standard grava até 184 minutos, a fita Mini-DVCAM grava 40 minutos.
O processo de gravação DVCAM emprega trilhas mais largas (track pi-
tch) do que as do DV, garantindo melhor tolerância a pequenas diferenças
entre câmeras/VCRs onde a fita é gravada / reproduzida, situação típica do
uso profissional (uma mesma fita utilizada em vários equipamentos).
Também deixa a fita mais independente de eventuais contrações e
dilatações (permite utilização em uma gama maior de ambientes e tem-
peraturas). Enquanto o track pitch do formato DV é de 10 microns, no
DVCAM é de 15 microns
DVCPRO
Também conhecido como D-7, foi criado pela Panasonic em 1995 e é
um formato de vídeo digital utilizado no segmento profissional.
Utiliza sinal idêntico ao do formato DV, tendo a mesma qualidade de
imagem. Por ser um formato criado para uso no segmento profissional
(enquanto que o DV abrange todos os segmentos), possui algumas dife-
renças com o formato DV em relação aos processos utilizados durante a
gravação / reprodução proporcionando uma melhor qualidade.
Utiliza dois tipos de cassete: Standard, do mesmo tamanho que o do
formato Standard DV e Medium ou Small (97,5 x 64,5 x 14,6 mm).
A velocidade da fita é quase 2x maior do que a do formato DV (33,82mm/
seg contra 18,812mm/seg no modo SP (Standard Play) e 12,56mm/seg no
modo LP (Long Play)). Utiliza somente um par de trilhas sonoras estéreo
e fita do tipo MP (Metal particle), entre outras diferenças.
DVCPRO50
Formato digital utilizado no segmento profissional, semelhante ao DVC-
PRO, porém com o dobro de capacidade de armazenamento de informações
por segundo (50 Mbs - mega bits / seg - contra 25 Mbs dos formatos DV,
DVCAM e DVCPRO. Também desenvolvido pela Panasonic, em 2000.
HDV
Conhecido como High Definition Digital Video, foi proposto pela
JVC em 2003 e recebeu a adesão da Canon, Sharp e Sony, que auxiliaram
na formação das suas especificações.
É um formato voltado para segmentos consumidor e semi-profissional.
Ao contrário dos sistemas convencionais, onde diferentes formatos
de vídeo possuem diferentes valores de resolução horizontal mas man-
tém a mesma resolução vertical (para compatibilidade com os padrões
tradicionais NTSC, PAL e SECAM), nos sistemas de alta definição, como
o HDV e o HDTV a resolução vertical não segue os valores tradicionais,
possuindo um número maior de linhas.
O Aspect Ratio utilizado neste formato é do tipo widescreen , na pro-
porção 16x9 nativamente, ou seja, cada quadro é armazenado na fita com
uma quantidade maior de pixels na dimensão horizontal do que na di-

 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 25


mensão vertical (ao contrário do widescreen obtido com sistemas tradicio-
nais no formato 4:3 - exceto no sistema ótico que utiliza uma lente especial
para comprimir a imagem - onde ou a imagem é cortada acima e abaixo do
quadro widescreen embutido no quadro 4:3 ou é feita simulação eletrônica
da lente compressora, processos que acarretam perda de definição).
Embora seu sinal possa ser exibido em TVs comuns do tipo SD, seu ob-
jetivo é exibir uma imagem no formato 16:9 de alta resolução (HD) em TVs
de alta definição (plasma, LCD, CRT, projetores DLP e outros). Em equipa-
mentos comuns SD, a maior qualidade da sua imagem não é perceptível,
sendo comparável à imagem de câmeras comuns SD (como Mini-DV por
exemplo) de 3 CCDs.
É um formato aberto, como o DV, ou seja, uma fita gravada em HDV
pode ser reproduzida em equipamentos HDV de diferentes fabricantes.
O formato HDV permite a gravação de imagens com 720 linhas de
resolução vertical , no modo Progressive Scan a 30 ou 60 quadros/seg e de
1080 linhas de resolução vertical no modo interlaced também a 30fps.
O modo interlaced, criado com o sistema NTSC devido, entre outros
fatores, à restrição no tamanho de banda do sinal transmitido existente na
década de 50, é agora utilizado para proporcionar um maior número de
linhas - maior quantidade de dados, resultando em maior detalhamento e
resolução das imagens.
No entanto, a diferença de 1/60seg entre os campos permanece, acar-
retando os mesmos efeitos do sistema NTSC, como as imperfeições exis-
tentes em imagens de movimento “congeladas”. O quadro abaixo mostra as
possibilidades de resolução e frame rate do formato:
Versões equivalentes também existem para sistemas PAL: 720p (50),
720p (25) e 1080i (25).
O formato HDV, ao contrário do DV (gravado também no mesmo tipo
de fita, em uma estratégia para reduzir custos e aumentar as possibilida-
des de expansão) emprega compressão MPEG-2 (do tipo MPEG-2 HDV)
e como utiliza a mesma velocidade e track pitch do sistema DV, permite o
mesmo tempo de gravação na fita (60 minutos na fita mini e 276 minutos
na fita standard).
Assim, da mesma forma que no formato Digital-8, criado utilizando as
fitas de um formato já existente (Hi8), não existe “fita HDV”. Fitas comer-
cializadas como “HDV” são fitas Mini-DV fabricadas com um processo ME
- Metal Evaporate de segunda geração, que diminui eventuais ocorrências
de Drop Outs e aumenta sua qualidade.
O dados de imagem e som são gravados utilizando valores de fluxo de
dados menores ou iguais aos empregados no formato DV: enquanto este
trabalha com 25Mbps (25 milhões de bits por segundo), pertencendo à
classe DV25 dos formatos DV, o HDV trabalha com 19Mbps em sua forma
720p e com 25Mbps em sua forma 1080i. No entanto, as altas taxas de com-
pressão do formato MPEG-2 permitem armazenar muito mais informações
na fita do que no formato DV, mesmo utilizando fluxo de dados menor ou
igual.
O áudio é gravado em 2 trilhas de alta fidelidade, utilizando sampling
de 48Khz com 16 bits (o mesmo das trilhas de alta fidelidade do formato
DV) e comprimido utilizando o formato “.MPEG-2” (MPEG-1 Audio Layer
2).

26 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil


O Layer 2 do padrão MPEG-1 (“.MPEG-2”) estabelece faixas de com-
pressão do som de 6:1 a 8:1, enquanto o Layer 3 (“.MP3”) estabelece faixas
de 10:1 a 12:1. No entanto, para obter taxas maiores de compressão o co-
dec utilizado tem que ser mais complexo, opção não adotada no HDV.
A imagem no HDV é comprimida empregando a técnica multi-frame
de compressão do formato MPEG-2. Nesta técnica, somente alguns qua-
dros da imagem são gravados com todas as informações, os demais con-
tém apenas informações que permitem sua reconstrução a partir desses
quadros completos.
Esse processo normalmente dificulta a exibição da imagem em ope-
rações na câmera do tipo fast-forward ou slow-motion por exemplo. No
HDV isto não ocorre, pois existe uma área reservada na fita para arma-
zenar dados que propiciem a execução satisfatória dessas operações na
câmera. A taxa de sampling de cor empregada é 4:2:0.
O formato HDV é compatível com o padrão IEEE-1394: a conexão de
câmeras HDV a computadores é feita através do mesmo cabo FireWire
utilizado no formato DV.

HDCAM
Formato criado pela Sony em 1997 para o mercado profissional de
HDTV. Utiliza fitas de 1/2 polegada e possui características de compres-
são de gravação de sinais de alta qualidade.
Utiliza uma taxa de compressão reduzida (4.4 /1) e exige uma grande
capacidade de armazenamento em função da sua taxa de 185Mbytes/sec.
Segundo uma lenda urbana, a Sony desenvolveu o padrão para atender as
necessidades do diretor de cinema George Lucas, que desejava produzir a
segunda trilogia de Guerras nas Estrelas em ambiente totalmente digital.
DVCPROHD
Formato criado pela Panasonic voltado para o mercado profissional de
HDTV e semelhante ao HDCAM. Também utiliza fitas de 1/2 polegada e
possui características de compressão de gravação de sinais de alta qualida-
de.

 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 27


Características do Vídeo Digital
Um formato de vídeo digital é caracterizado por algumas especifica-
ções que distinguem diversos fatores de sua funcionalidade e objetivo. As
principais são:

Size
Tamanho da área de exibição das imagens com base em suas di-
mensões horizontais (width) e vertical (height) NTSC 720x480, PAL,
720x 576, etc.
Os formatos de vídeo denominados NTSC SD (inclusive Be-
tacam Digital) utiliza 720x486 ao invés de 720x480 dos formatos DV,
DVDCPRO, etc.
A diferença está no fato de que 480 é divisível por 16 enquanto
que 486 não. Essa divisibilidade é importante porque alguns Codecs
como os padrões MPEG, trabalham com blocos de 16x16 pixels)
No universo analógico, onde predomina o NTSC SD, a con-
versão de uma imagem 720x486 para o padrão digital é realizada de
forma eficiente. Mas a codificação inversa poderá resultar em falhas
de exibição em televisões analógicas.

Standard

Padrão do sinal suportado. NTSC, PAL, ATSC etc.

Aspect Ratio

28 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil


Proporção da área de exibição. 1.33:1 ou 4x3, 1.78.1 ou 16x9.

Frame Dimenssions
Taxa de linhas por quadro. As dimensões podem ser identifica-
das através do número de linhas empregadas para gerar o quadro:
NTSC 525, PAL 625, PAL-M 525, etc. E através da taxa de amostras

de pixels por linha. NTSC 720, PAL 720, etc.

Frame Rate
Taxa de apresentação dos quadros em um segundo NTSC 29.97,

 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 29


PAL 25, etc.

Scanning Method

Entrelaçado Progressivo

Método empregado na varredura. Interlaced, Progressive etc.

Field Dominance
A dominância do campo define qual dos campos de uma vídeo entre-
laçado deverá ser gerada primeiro. A importância de determinar qual a do-
minância do campo, reside no fato de ao transferir um vídeo com o campo
ímpar para um gerador que usa o campo par como dominante, a imagem
poderá apresentar defeitos visuais principalmente em áreas da imagem
onde existam informações de aparência diagonal.
Os campos são identificados da seguinte forma: Linhas ímpares são deno-
minadas Campo 1 ou Lower e as pares são denominadas Campo 2 ou Upper.

Color Method

Tipo de codificação do sinal de vídeo. RGB, YUV. Y/C, Composite, etc.

Color Sampling Ratio


Taxa de amostragem da luminância e da crominância. 4:4:4, 4:2:2, 4:1:1.
Número de “exemplos” ou amostragens por segundo. Cada um repre-

30 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil


senta a intensidade do sinal quanto a luminosidade e cor.
No padrão NTSC o sinal é gravado com amostras de vídeo em exa-
tamente 4 amostragens da freqüência do sinal ao mesmo tempo. (3.58Mhz
x 4). Em padrões como YUV, é comum encontrar representações desse
valor para a luminância Y e variações da quantidade de amostragens bar
Cr e Cb. Numa representação 4:4:4, podemos afirmar que nada do sinal
gravado foi perdido. Obviamente essa amostragem representa também

que não houve nenhuma compressão na gravação do sinal.

Bit Depth
Profundidade do sinal, onde cada conjunto de bits associados ao sinal,
determina o nível de intensidade e fidelidade das informações da imagem.
A maioria dos formatos de vídeo digital utiliza uma profundidade
de 8 Bits para cada um dos componentes do sinal. 8 para Y, 8 para Cr e 8
para Cb. Cada conjunto de 8 Bits permite uma amostragem de 256 varia-
ções. Outros formatos como HDCAM usa uma profundidade de 10 Bits
por componente o que proporciona uma variação de 1024 níveis contra os
256 níveis dos formatos digitais que usam 8 Bits de profundidade. Obvia-
mente as imagens em 10 Bits apresentam mais variações de intensidade.
Obs. É importante que o software que você utilize tenha ca-
pacidade de processar esses sinais uma vez que os arquivos ficam
muito grandes. O Final Cut Pro realiza os cálculos de ponto flutuan-

 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 31


te, usando 32 Bits , atendendo com sobra as exigências.

Codec
Compressor e decompressor utilizado no arquivo para redução
do tamanho do arquivo e o método empregado para garantir mais ou
menos fidelidade ao original.
A compressão de vídeo digital emprega uma variedade de for-
matos e padrões de compressão. Alguns desses formato utilizam al-
gorítimos que não prejudicam a qualidade da imagem. Outros com-
pensam a redução do tamanho do arquivo diminuindo alguma (s)
propriedade (s) do vídeo prejudicando a qualidade para outras ativi-
dades que não a sua visualização apenas.

Compressão sem perdas - LOSSLESS


As compressões sem perda (LossLess) empregada na gravação já
em fita de formatos como o DV, DVCAM e DVCPRO, basicamente reor-
ganizam as informações dos Bits “enxugando” o espaço ocupado.
Exemplo:
0000000000000000000000001111111111111111000000000000000000000000

Esse código binário que representa parte de uma imagem possui


64 Bits para armazenar a informação.
Usamos uma compressão LossLess e o algorítimo, de forma ana-
lítica compreendeu as seqüência binárias como sendo 24 “zeros” seguidos de 16
“uns” e depois mais 24 “zeros”. Em outras palavras, o algorítimo “enxergou a se-
guinte fórmula decimal:
0 x 24, 1 x 16, 0 x 24

O resultado foi
0 [11000], 1 [10000], 0 [11000]

Onde antes precisávamos armazenar 64 Bits, agora só precisamos armazenar 18.

Compressão com perdas - LOSSY


A diferentes métodos para reduzir o tamanho de uma imagem “perdendo”
algumas de suas propriedades. LUminância, Crominância, Tamanho, Frame Rate,
Frames, Colo Sampler, etc.
Para compreender melhor um desses algorítimos, utilizaremos uma parte de
um algorítimo complexo denominado DCT, que é empregado em diversos forma-
tos como Mpeg-2 (DVDs) IMX e mesmo o formato de alta definição HDV.
Os quadros que compõe uma imagem ao longo de um segundo, são analisados
pelo algorítimo, que dependendo do método empregado, utilizará uma estrutura de-
nominada GOP - Group Of Pictures que classifica um grupos de quadros a cada pe-
ríodo de tempo estabelecido. Aqui no vamos utilizar um Grupo de 15. Logo teremos

32 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil


dois grupos a cada segundo, num vídeo de 30 quadros por segundo (30 fps).
Em seguida o Algorítimo atribui ao Primeiro frame de cada grupo um re-
gistro para não comprimir esse quadro. Esse quadro passa a ser denominado
pelo algorítimo um I-Frame.
Em seguida, com base no movimento dos pixels dos quadros seguintes, ou
na movimentação das cenas do vídeo, algorítimo codifica apenas as regiões dos
quadros onde houveram mudanças em relação ao I-Frame. As regiões onde não
houveram modificações são descartadas e não são gravadas no arquivo. Esses
frames são denominados P-Frames.
Essa “padrão” denominado IP é então aplicado em todo o vídeo que está

sendo comprimido pelo CODEC.


Caso haja necessidade de mais compressão, é possível adicionar um outro
procedimento do algorítimo que, ao invés de reproduzir inteiramente a região
“visível” do P-Frame, ao longo de todo o GOP, alternadamente entre cada dois P-
Frames, ele introduz um novo método, onde as imagens codificadas são mescla-
das com bases dos P-Frames e gravadas com um mínimo de informações. Como
se fosse resíduos da imagem. Esse Frame é então denominado B-Frame.
A inclusão do B-Frame permite então criar combinações de métodos na
compressão com base nos padrões. Ao invés de termos apenas o padrão IP, pas-

samos a ter as seguintes possibilidades IP, IBP e IBBP

Uncompressed
Aqui o algorítimo utilizado é nulo. O Formato não utiliza ne-
nhum Codec e o vídeo então é gravado na íntegra.
Dependendo do formato digital adotado, o armazenamento do
vídeo sem compressão exigirá a utilização de Raids ou Unidades de ar-
mazenamento de alta capacidade e poder de transferência de dados.
Bit Rate
Taxa de compressão utilizada para reduzir o tamanho do arquivo.
Taxa de transferência de Bits por segundo (Bps) que permite delimi-
tar o máximo de informações que deverão ser enviadas. Quanto menor
for o Bit Rate maior será a compressão e a perda de qualidade do vídeo.
Os valores de Bit Rate são estabelecidos com base em diversas
características do CODEC empregado na compressão, nas caracterís-
ticas do vídeo resultante e no sistema que será empregado para sua

 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 33


reprodução no final.

Data Rate
Taxa de transferência de dados para gravação/reprodução.
A transferência de bits de um arquivo de vídeo digital embora seja
muito alta é de extrema necessidade para reproduzir os sinais de forma
correta e na velocidade estabelecida pelo Frame Rate.
As informações que acompanham cada quadro envolvem um volume
muito grande de dados que precisam ser reproduzidos de forma adequada
e evitar problemas como Droped Frame (perda de frames) numa captura,
Drop Outs (perda de sinal) e muitos outros inconvenientes.

A taxa de transmissão de dados depende do formato de vídeo digital


utilizado e de suas características.
A Tabela acima apresenta as taxas de transferência de dados dos prin-
cipais formatos de vídeo digital com base na duração de 1 segundo de ma-
terial gravado.
A escolha da unidade de armazenamento que será utilizada envolve
diversos fatores que são vitais para a guarda e utilização dos arquivos.
Capacidade de armazenamento, Taxa de transferência de dados, ve-
locidade de rotação, qualidade do dispositivo, protocolo de comunicação,
memória cache, dente outras características devem ser avaliadas antes de
adquiri uma unidade de armazenamento.

Definindo a capacidade de armazenamento


Com base no formato utilizado e na duração do vídeo que está sendo
editado, capturado ou gravado, é importante definir a capacidade de arma-
zenamento.
Antes disso, não se esqueça que outros dados vinculados ao vídeo

34 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil


como arquivos de render, cópias de segurança dos projetos, dentre ou-
tros poderão ser adicionados ao resultado final

Unidades de armazenamento
Existem diversos tipos e padrões de equipamentos para armazena-
mento de dados. Hard Disk, Raids, Discos óticos, etc. São facilmente en-
contrados no mercado com capacidades que variam de 80 Gbytes (Hard
Disk) até 12 TBytes (Raids).
Os atuais padrões como SCSI, UATA, SATA possuem características
que atendem a maioria dos padrões de vídeo digital.
Se você utilizará o padrão DV em suas atividades, não terá dificulda-
des de encontrar unidades de armazenamento adequadas as exigências
do formato e de custos relativamente baixos.
É comum encontrar Hard Disk Externos, que utilizam o protocolo
FireWire, FireWire 800 e USB 2, com capacidades elevadas e de custos
inferiores à US$ 1,000.00.
No entanto, se utilizará formatos de vídeo digital sem compressão ou
mesmo o padrões de vídeo de alta definição, a necessidade de armazena-
mento aumenta juntamente com a necessidade de transferir mais quanti-
dade de informação.
Nesses casos o custo aumentará em função da necessidade de es-
paço, de uso de protocolos rápidos e seguros para as transferências e de

 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 35


 Apple Brasil

Apple Brasil
Instalando o Final Cut Studio
O Final Cut Pro, em sua versão 5 é na realidade o “carro-chefe” de
uma suíte de aplicativos denominada Final Cut Studio.
A Suíte, oferece além do clássico software de Edição de vídeo digital,
outras ferramentas que completam as necessidades das produtoras e es-
túdios de vídeo e cinema.
Os componentes da suíte são:
Final Cut Pro 5 Aplicativo de edição de vídeo e composição;

Motion 2 Aplicativo para criação de imagens e animações


gráficas;

Live Type 2 Aplicativo para criação de legendas, textos e vi-


nhetas. Acompanha duas coleções de bibliotecas
de efeitos e recursos;

Soundtrack Pro 2 Aplicativo para criação de trilhas sonoras e trata-


mento de áudio digital. Acompanha 1 biblioteca de
loops de áudio;

Compressor Aplicativo para codificação e transcodificação de


vídeo com suporte para diversos padrões profis-
sionais;

DVD Studio Pro 4 Aplicativo para autoração de DVDs. Acompanha


bibliotecas de modelos e transições.

Ao instalar o Final Cut Studio, o usuário poderá escolher quais apli-


cativos deverão ser incluídos ou não no Hard Disk.
Para iniciar o processo de instalação, insira o DVD do Final Cut Stu-
dio, localize o número de série que acompanha o produto e execute o
aplicativo: Install Final Cut Studio.


Apple Brasil

Apple DVD Studio Pro


Ao ser iniciado, o instalador enviará uma informação, afirmando que
ao processo contém componentes que deverão ser determinados opcio-
nalmente pelo usuário. Verifique se todos os DVDs que contém os aplicati-
vos que você deseja instalar estão disponíveis e pressione Continue.

Em seguida será apresentado um texto informativo sobre o produto e


o detalhes de como poderá ser realizado a instalação dos componentes da
suíte. Leia e pressione Continue.

Confirmado, o instalador apresentará a Licença de uso do software,


onde serão encontrados as informações sobre como você deverá utilizar os
aplicativos sem estar violando alguma de direito autoral ou industrial. Es-
colha o idioma que deseja ler e em seguida pressione Continue. Em seguida
uma Caixa de Diálogos onde deverá ser escolhido se o usuário concorda ou
discorda do contrato. Pressione Concordar para prosseguir.

Defina em qual volume de armazenamento deverá ser instalado os aplica-


tivos. A recomendação é instalar no mesmo volume onde se encontra o Sistema
Mac OS X. Uma boa parte dos recursos, independente do volume definido será
instalado no volume do sistema, objetivando dar suporte as funcionalidades dos
aplicativos e integrar as ferramentas com os recursos do Sistema OS X.

38 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil


O Próximo passo é entrar com as suas informações de registro do
software. Informe os dados do usuário ou da empresa e o número de série
da licença que acompanha a sua cópia do Final Cut Studio. Em seguida
pressione Continue.

Se a sua licença for Upgrade, o instalador então pedirá que você infor-
me os números de série das versões anteriores dos aplicativos. Esse pro-
cedimento é para confirmar a realização do Upgrade e garantir o contrato de
licença de uso. Informe os números de série e pressione OK para confirmar.

A seguir, o instalador apresentará uma lista de opções de instalação


que compõe os aplicativos, suas bibliotecas e demais componentes da
suíte. Clique no botão de seleção (quadradinho) para ligar ou desligar as
opções e ao final, pressione Continue.

Após as escolhas e a confirmação, o instalador apresentará uma nova


Caixa de Diálogos com a listagem dos componentes escolhidos para ve-
rificação do usuário. Verifique se está tudo certo e em seguida pressione
Continue Installation.

 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 39


Antes de iniciar a instalação do Final Cut Studio, será necessário au-
tenticar o procedimento junto ao Sistema Operacional (Mac OS X). Essa
autenticação só poderá ser realizada por um usuário com “poder” de admi-
nistrador do sistema. Se você possuir autorização para instalar aplicativos,
faça a autenticação e pressione OK. Caso contrário procure o responsável
pelo suporte técnico de sua empresa.

Após a autenticação, será iniciado o processo de instalação. De acor-


do com os componentes selecionado para instalação, o Instalador deverá
solicitar a troca dos DVDs que contém os aplicativos, a medida que for
cumprindo os processos.

Ao final, o instalador, dependendo das opções escolhidas e da ver-


são dos aplicativos, Upgrade, Bundle, etc., será necessário ou não reini-
cializar o Macintosh.

Observações
1 - Após a reinicialização o finalização da instalação, verifique eventu-
ais atualizações através do Software Update. Muitas vezes as atualizações
corrigem eventuais problemas e implementam novos recursos aos aplica-
tivos. Se desejar poderá “baixar” as atualizações pelo site da Apple: www.
apple.com/downloads/apple

2 - Se o usuário optou por uma instalação onde um dos componentes


não foi selecionado e depois deseja que ele então seja incluído, basta repetir
o processo de instalação e selecionar o componente. O Instalar fará a inclu-
são do aplicativo sem comprometer os demais já instalados.

40 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 41
A Interface do Final Cut Pro
O Ambiente de trabalho do Final Cut Pro (Project Windows) é divido em 4 janelas: Browser,
Viewer, Canvas e Timeline. Embora componham toda a funcionalidade do FCP, cada uma
dessas janelas atuam de forma independente e possuem funções e controles próprios.

O Canvas e a Timeline somente apresentam sequências abertas. Se o projeto em que estiver


trabalhando não conter qualquer sequência ou se alguma sequência não estiver aberta, o
Canvas e a Timeline não poderão mostrar qualquer informação do Projeto

Ao executarmos o FCP pela primeira vez, as janelas que compõe o project Windows, serão
dispostas conforme o padrão de Fábrica. Você poderá alterar a arrumação das janelas
Browser, Viewer, Canvas e Timeline a qualquer momento através de alguns modelos ou
criar a sua própria organização, tornando a operação do FCP confortável e adequada as
tarefas que estiver desenvolvendo. Mais adiante trataremos desse assunto.

As janelas também podem ser desligadas ou ligadas a qualquer momento, permitindo


que haja um melhor aproveitamento da área de trabalho do seu monitor. Para ligar ou
desligar qualquer uma das janelas do FCP, vá ao menu WINDOW e ative ou desative o
comando referente a janela que você que ligar/desligar

O Browser
O Browser é a janela que organiza e administra o material que será editado e os efeitos
que poderão ser aplicados a edição. Ao iniciar um projeto, o FCP identifica no Browser o
nome do mesmo e distribui os materiais que serão editados em estruturas que permitem
uma melhor organização dos materiais.

Os materiais poderão ser distribuídos de forma solta (clipes, áudio, imagens, etc) ou organizados
em folders (Bins) que poderão estar classificados conforme a estrutura do vídeo a ser editado.

O FCP possibilita a edição de vários projetos simultaneamente. Dessa forma se for preciso
obter algum material de um projeto para outro, basta arrastar o arquivo disposto na lista
do projeto onde se encontra até a lista do novo projeto.

Apple Final Cut Pro 3 26


42 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
O Browser não lista os arquivos que se encontram na sua unidade de armazenamento.
Ele lista as referências a esses arquivos. Em outras palavras, a manipulação de qualquer
item listado no Browser não altera o arquivo original que se encontra gravado no Hard
Disk. Os arquivos originais são preservados e toda alteração é feita nas referências que
estão listadas no Browser.

O Browser pode apresentar até 45 colunas de informação aos itens listados. Para podermos
ver essas colunas, basta abrir a janela pelo canto inferior direito.

Dentre as informações que estão dispostas nas colunas, você pode identificar duração,
tipo de áudio, notas, marcas de In e Out e quantidade de pistas de vídeo e áudio.

As listas são dispostas através de uma relação com o nome dos arquivos antecedidos de
um pequeno ícone. Se desejar você pode alterar a lista para pequenos ou grandes ícones.
Nessas opções qualquer material de imagem, serão identificados por uma miniatura de
seu conteúdo (Thumbnail), possibilitando uma rápida identificação do seu conteúdo.
Mais adiante abordaremos o assunto com mais detalhamento.

Você pode abrir qualquer Clipe ou Sequência diretamente do Browser para analisar seu
conteúdo. Para isso basta dar um duplo clique no ícone do item desejado que o mesmo
será aberto e apresentado na janela VIEWER.

Além da relação de materiais a serem editados, a Janela Browser possui uma listagem de
efeitos de filtros e transições. Para ter acesso a essa listagem, basta clicar na aba Effects.

 Apple Final Cut Pro 3 27


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 43
Viewer
O Viewer é o seu monitor de origem. Através dele é que analisamos os arquivos listados no
Browser e marcamos o início o fim de uma sequência - Mark In e Mark Out. As marcações
realizadas no Viewer delimitam a área do clipe que deverá ser inserida na Timeline e
assumem estas marcações diretamente no arquivo do Browser. Se desejar definir uma
outra sequência do mesmo clipe, basta modificar as marcas In e Out no Viewer, depois
que a sequência anterior tiver sido inserida na Timeline.

Através do Viewer é possível ainda modificar os parâmetros de filtros e transições,


preparando-as para edição na Timeline.

O Viewer ainda permite que uma sequência seja modificada a partir da Timeline e eventuais
filtros e transições tenham seus parâmetros modificados bastando que o clipe seja ativado
através de um duplo clique na sequência. O mesmo procedimento deverá ser feito para
modificar os parâmetros de um efeito de transição ou filtro.

A janela Viewer oferece uma série de controles para “tocar” avançar e retroceder uma
sequência e demais componentes da edição. É possível ainda no Viewer ampliar ou reduzir
a visão das imagens (Zoom), visualizar os componentes de geração da imagem como
máscaras e degradés, além de efetuar ajustes em textos de legendas e titulagem.

Mudando as tabelas (orelhas) no alto da janela Viewer é possível alternar os controles de


um Clipe com base na sua estrutura:

vídeo Controles de marcações In e Out das sequências e navegação do clipe.

áudio Visão das ondas de áudio (Waveforms) separadas nos canais esquerdo
L (left) e direito R (right), ajustes dos níveis (Levels) em DBs (decibéis),
Stereo Pan (Spreads), marcações de In e Out para sequências e criação
de frames-chave (Keyframes) objetivando modificar os ajustes do áudio
em determinado ponto do áudio.

Apple Final Cut Pro 3 28


44 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Filters Ajustes dos controles e recursos de filtros, efeitos de transições e geradores
de textos e fundos (Mate). Permite ainda a definição de Keyframes que
permitem a modificação dos parâmetros dos efeitos ao longo do Clipe.

Motion Contém os ajustes de movimentos de um clipe como tamanho, rotação,


distorção, corte, posicionamento, dentre outros que possibilitam a
manipulação da imagem do clipe na edição. Seus recursos permitem
criar animações ao longo do vídeo através da utilização de Keyframes
que determinam os pontos onde tais efeitos deverão ocorrer.

Controls Os controles somente são visualizados no Viewer quando adicionamos


algum gerador como o de legendas. Através do Controls podemos criar
o texto, modificar as propriedades da tipologia e aplicar efeitos especiais
como sombras, contornos e brilhos.

 Apple Final Cut Pro 3 29


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 45
Canvas
O Canvas é semelhante ao monitor de gravação do vídeo utilizado para acompanhar o
resultado da gravação no Vídeo Tape. Sua estrutura visual é semelhante a do Viewer mas
diferencia-se por possuir mais recursos de edição.

Você pode realizar uma série de ações de edição diretamente no canvas. Inserções,
sobreposições, substituições, preenchimentos e super-imposição. Inserções e
sobreposições podem ser realizadas juntamente com transições já aplicadas.

O Canvas segue exatamente a mesma posição de tempo da Timeline. Para realizar qualquer
ação a partir do canvas é necessário que a posição de edição esteja correta na Timeline.

Há duas maneiras de se editar no Canvas:

1 Arraste o clipe a partir do Browser para a Janela Canvas e imediatamente surgirá as


opções de edição, leve o clipe para a opção desejada e solte. O resultado será aplicado
imediatamente na Timeline.

2 Selecione o clipe no browser (com um único clique do mouse ele fica destacado dos
demais) e acione uma das opções de edição, disponíveis sob a forma de botões, na
base da janela Canvas.

Apple Final Cut Pro 3 30


46 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Timeline
O Timeline mostra de forma cronológica (no decorrer do tempo) as sequências abertas
no projeto. Cada sequência colocada na Timeline é denominada sequência aberta e você
pode aplicar múltiplas sequências em cada projeto.

A Timeline disponibiliza inicialmente 1 pista de vídeo e 2 de áudio (estéreo – L e R). O FCP


permite a utilização de até 99 pistas de vídeo e 99 pistas de áudio.

As pistas são distribuídas em ordem descendente. Se você estiver trabalhando em um


projeto com duas pistas de vídeo por exemplo, a imagem da pista V2 irá sobrepor a V1.
Similar aos Layers de um software de edição de imagem como o Photoshop.

Cada pista possui controles de visibilidade e travamento (lock), além do controle que
permite definir o tamanho de visibilidade das pistas. (Track Height) localizado a direita,
no final da janela Timeline. Os controles e recursos da Timeline e serão abordados mais
adiante.

Tool Palette
Contém as ferramentas para edição, controles de zoom, corte e distorção dos itens
dispostos na Timeline

Algumas ferramentas possuem opções que tornam o trabalho mais ágil. Para ter acesso a
essas opções basta pressionar o botão do mouse durante algum tempo sobre a ferramenta
desejada.

 Apple Final Cut Pro 3 31


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 47
As ferramentas oferecidas pelo Final Cut são: As ferrame
As ferramentas oferecidas pelo
Selection Utilizada para as ações de mover, arrastar, selecionar e operar os clipes, Selection
sequências, bem como acessar comandos, menus e recursos do FCP. Selection Utilizada
Edit Ferramentas para selecionar grupos e conjuntos de clipes e Editsequênc
sequências, tornando-os selecionados. Edit Ferram
Trak Ferramentas de edição e seleção de pistas (tracks) Traksequênc
Roll e Ripple Ferramentas para ajustes de posicionamento de In e Out das sequências Trak RollFerrame
e Ripp
através de cortes precisos que não afetam o vídeo na edição. Roll e Ripple Ferrame
Slip e Slide Ferramentas de ajustes dos clipes e sequências na Timeline que Slipatravés d
e Slide
possibilitam ajustes precisos na edição. Slip e Slide Ferrame
Razor Blades Ferramentas para cortar slipes e sequências na Timeline possibil
Razor Blad
Zoom In e Out, Ferramentas de navegação da Time Line que possibilitam Razor Blades Ferrame
Zoom In e
ampliar Zoom In e Out, Ferram
Hands e Scrub ou reduzir a área visível ou deslizar pela barra de rolagem. ampliar
Hands eS
Crop e Distort Ferramentas para recortar e distorcer clipes e sequências dispostas Hands e Scrub Cropou eredu
Dis
na Timeline diretamente no Canvas. Crop e Distort Ferrame
Pens Ferramentas para edição dos caminhos (Paths) que orientam os Pensna Time
movimentos dos clipes e sequências (Motion) diretamente no Pens Ferrame
Canvas. movime
Canvas.

Áudio Meters Áudio


O Áudio Meters (medidor de áudio) permite monitorar o áudio e identificar como está Áudio Meters
O Áudio M
O Áudio Meters (medidor de á

a sua modulação. a sua mod


a sua modulação.
Trim Edit Trim E
O Trim Edit permite realizar edições precisas entre dois clipes dispostos na Timeline. Você Trim Edit O Trim Ed
pode realizar o mesmo tipo de edição proposta pelo Trim Edit através das ferramentas O Trim Edit permite realizar edi
pode reali
Ripple, Slide e Slip ou através de atalhos de teclado. Estas ferramentas podem ser utilizadas pode realizar o mesmo tipoSlid
Ripple, de
em edições no Viewer, Timeline e Trim Edit. Ripple, Slide e Slip ouem
através
ediçõede
em edições no Viewer, Timelin
Ao ser acionado o Trim edit abre uma nova janela que oferece a visão dos dois clipes a Ao ser acio
serem editados. Na janela da esquerda está o clipe anterior onde será definido o Mark Ao ser acionado o Trim seremeditedi
ab
Out e a direita o clipe posterior onde será definido o Mark In. serem editados. Na Out janelae a dire
da
Out e a direita o clipe posterio
Você ainda conta com controles de navegação que permitem ajustar a posição dos Você aind
marcadores de forma precisa, movendo-se frame-a-frame, de cinco em cinco frames ou Você ainda conta com contro
marcadore
livremente através dos controles de Jog e Shuttle. marcadores de formalivremente
precisa,
livremente através dos control

Apple Final Cut Pro 3 32 


48  Oficial de Treinamento
Final Cut Pro 5• Apostila  Apple Brasil
Capturando e
distribuindo mídia
Utilize o comando Log and Capture e o comando Import para transportar os materiais
a serem editados no Final Cut Pro. Os materiais importados e capturados podem ser
exportados em uma infinidades de formatos e caminhos, possibilitando a utilização dos
vídeos editados em todas as necessidades.

A tecnologia utilizada pelo Final Cut para distribuir os vídeo editados é o Apple QuickTime.
O QT é a primeira e mais completa tecnologia de vídeo digital. Suporta os principais
Codecs (compressores e descompressores) de vídeo padrão do mercado e possibilita a
exportação dos vídeos para utilizações que vão desde produções Broadcasting para TV e
cinema até streaming de vídeo para Internet.

Log and capture


O processo de captura de um vídeo, depende das configurações e ajustes que permitam
descrever o tipo de equipamento utilizado e o padrão que desejamos utilizar na
edição.

O comando Log and capture é acionado através do menu File do FCP.

Os padrões de vídeo digital como DV, MiniDV, DVCAM, DVCPRO, Digital 8, Digital Beta etc
podem ser controlados diretamente pelo Final Cut e dessa forma permitem uma precisão
maior e um melhor controle no processo de Captura. Já os padrões de vídeo analógicos
como VHS, S-VHS, H8, Beta etc, não possibilitam tal controle e os controles deverão ser
feitos no próprio equipamento de vídeo.

Os controles digitais podem ser feitos diretamente do FCP devido as vantagens em


utilizar o Firewire. Através de uma cabo que conecta o equipamento de vídeo digital
ao Macintosh e velocidade de transmissão de dados do Firewire, o processo de captura
torna-se rápido e apurado.

Se o seu equipamento possui o controle de dispositivo, você poderá tocar, avançar,


retroceder, para, posicionar o ponto da fita direto do Timecode, além de outros controles.
Se não possuir esse controle, todos esses procedimentos deverão ser feitos diretamente
nos equipamentos de vídeo.

  Apple Final Cut Pro 3 33


Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 49
Print to Vídeo
Através desse comando, também acionado através do menu File do FCP, é possível gravar
todo o material editado e disposto na Timeline diretamente para a fita de vídeo.

Você ainda pode inserir elementos como Barra de Cores (Color Bar). O equipamento
não precisa ter o controle de dispositivo para utilizar esses recursos e portanto poderão
ser gravados em equipamentos digitais e analógicos.

Edit to tape
Se o seu equipamento de vídeo suporta Controle de Dispositivo, você pode editar
diretamente do Vídeotape usando o recurso Edit to Tape do FCP.

Através de uma janela similar ao Canvas, os clipes são editados diretamente da fita para
a Timeline possibilitando a devolução do material editado diretamente para o Vídeotape
após o processo.

Você pode editar várias sequências ao longo do projeto ou editar um clipe ou sequência
utilizando mais marcações de In e Out. As funções e capacidades da edição dependem
dos recursos oferecidos pelo seu Vídeotape.

Gerenciando mídias
e arquivos de render
O Browser, Media Manager e Render Manager ajudam no gerenciamento das mídias e
arquivos. O Browser descreve e lista e permite a organização dos componentes da edição
além de permitir a geração de sequências a serem dispostas na Timeline.

Media manager
O Media manager permite o gerenciamento de arquivos diretamente do Final Cut, sem a
necessidade de sair da aplicação e realizar a tarefa no Finder do Mac OS.

Através do Media Manager e possível mover, copiar e recomprimir clipes, sequências e


projetos, mantendo as associações que tiverem na edição sem que sejam perdidos os
vínculos que existirem no projeto.

Apple Final Cut Pro 3 34


50 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Render Manager
Utilize o Render Manager para apagar arquivos de render que não são mais necessários
e assim liberar espaço para armazenamento.

Toda vez que for necessário como na utilização de filtros e efeitos, o Final Cut cria arquivos
de render com o objetivo de otimizar sua exibição em Tempo Real no projeto.

Esses arquivos são criados toda vez que solicitamos ao FCP o recurso de Render. Esses
arquivos não são eliminados automaticamente pelo FCP no final de um projeto e portanto
devem se excluídos manualmente.

Menus, atalhos de
comandos e controles
O Final Cut oferece vários métodos para aumentar a performance e a produtividade das
tarefas de edição. Um desses métodos é a utilização de combinações de teclas no teclado,
denominadas Shortcuts. Outros métodos combinam ainda o Mouse permitindo que alguns
comandos de Menu sejam apresentados conforme o contexto da tarefa.

Os atalhos e menus de contexto são aplicados na janela ativa. Antes de utilizá-los verifique
se você está na janela correta.

Atalhos de Teclados
O FCP oferece uma variedade de atalhos de teclados para operações de gerenciamento de arquivos,
acesso a comandos de menus e recursos de edição que aceleram a execução das tarefas.

Os atalhos de teclados estão descritos no FCP User Guide que acompanham o software
ou através Help On Line (Menu Help).

 Apple Final Cut Pro 3 35


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 51
Atalhos de Menus
Mais conhecido como Menu de Contexto, contém informações específicas as ações
que estão sendo executadas. Para que possa mostrar os atalhos, deve ser executado
pressionando-se o botão do mouse com a tecla CTRL pressionada e com o cursor
posicionado no local ou item desejado.

ToolTips
Informação automática que informa sobre um recurso. Ao aproximar de um botão,
controle ou outro recurso do FCP como o cursor e aguardar um instante, imediatamente
surgirá uma caixa de texto que descreve aquele item.

Tabbed Windows - Abas de janelas

O FCP oferece em suas janelas abas que separam os controles e ajustes de acordo com
o que está sendo executado.

Essas abas podem ser removidas ou inseridas em uma janela livremente, bastando apenas,
que a mesma seja manipulada com o cursor do mouse em movimento de arraste.

Arraste a aba para que a mesma seja solta de sua janela.

Arraste a aba de volta para a janela onde se encontrava.

Apple Final Cut Pro 3 36


52 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Controles de Playback do Viewer e Canvas
Os controles de Playback permitem que um clipe ou sequência sejam exibidos nas
janelas Viewer ou Canvas, de diferentes formas e situações. Esses controles tocam clipes
e sequências em velocidade real (100%).

Tabela de controles de Playback

Controle Atalho Função


Previous Edit Seta Acima Mover a cabeça para o início da sequência,
conforme a marcação de In.
Play In to Out Shift + \ Move a cabeça para a posição In da sequência
e toca seu conteúdo até encontra a marcação
Out.
Play Barra de espaço Toca o clipe ou sequência a partir da posição
definida na Timeline. Para deve ser pressionado
de novo.
Play Arround Center \ Toca o clipe ou sequência selecionado
posicionando a cabeça no inicio (In) até a
posição que o ponteiro se encontra. Como
utiliza os ajustes de Pre-Roll, normalmente
para após o tempo descrito no ajuste antes de
se posicionar novamente no local onde estava
o ponteiro.
Next Edit Seta Abaixo Move a cabeça para o fim da sequência,
conforme as marcação de Out

Controles de Cabeça (Playhead)


Existem três controles para navegar no Clipe ou Sequência.

Controle Atalho Função


Shuttle J - voltar Permite avançar e retroceder o clipe ou
K - parar seqüêcia com ajustes de velocidade.
Movendo
L - avanço levemente o controle para esquerda ou direita
você retrocede ou avança o vídeo lentamente.
Se mover o controle ao extremo a velocidade
de avanço ou retrocesso se faz de forma mais
rápida.
Pressione J ou L até 4 vezes seguidas para
aumentar a velocidade.

 Apple Final Cut Pro 3 37


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 53
Jog Permite avançar e retroceder o clipe ou
sequência frame-a-frame. Esse controle permite
movimentos precisos tanto no Viewer quanto
no canvas. Utilize as setas do teclado para
mover frame-a-frame em retrocesso ou avanço
do vídeo.
Combinando as setas coma tecla Shift, o avanço
ou retrocesso será de Segundo-a-segundo.
Playhead e Os mesmos Scrubber Bar permite que você vá a qualquer
Scrubber Bar do Jog. ponto do clipe ou sequência de forma rápida
e direta. Você pode arrastar o Playhead
(cabeça) diretamente para o ponto que deseja
ou simplesmente clique no local dentro do
Scrubber Bar para que a cabeça seja direcionada
para o ponto desejado. Para ir direto para o
início ou fim do clipe, basta clicar nos pequenos
quadrados cinza, localizados nos extremos do
Scrubber Bar.

Controles de Marcação
Estes controles permitem que marcas de In e Out e Keyframes (quadros-chave) sejam
inseridos no projeto, em clipes, sequências e áudio.

Ilustração

Controle Atalho Função


Match Frame F Utilizado para marcar um frame de um clipe
no Canvas juntamente com o frame original
do arquivo exibido no Viewer. Este marcador
e utilizado para sincronizar áudio e vídeo ou
localizar frames específicos com precisão.
Mark Clip X Limpa eventuais marcas de In e Out, tornando
todo o conteúdo de um arquivo ou clipe
conforme importado ou capturado.
Add KeyFrame K Importante para aplicação de efeitos e
movimentos, o KeyFrame fixa o quadro como
sendo uma chave para fixação de um efeito
ou movimento no canvas ou no Viewer ou
identificar as etapas desse movimento ao
longo da duração da sequência.
Add Marker M Marca a posição que se encontra a cabeça no
Canvas ou Timeline, permitindo identificar
pontos no Clipe ou sequência que possibilitarão
aplicar efeitos o movimento com precisão.
Mark In I Define o início de uma sequência na Timeline.
Shift + I, posiciona a cabeça automaticamente
na marca.
Mark Out O Define o fim de uma sequência no clipe
ou Timeline. Shift + O, posiciona a cabeça
automaticamente na marca.

Apple Final Cut Pro 3 38


54 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Timecode
Timecode é um registro de gravação que informa a posição do vídeo em relação ao seu
tempo de duração. Existem vários tipos de Timecode. O Final Cut utiliza o padrão SMPTE
que informa Horas, Minutos, Segundos e Frames de um vídeo.

Droped Frame e Non-Droped Frame Timecode


Há dois tipos de Timecode: Non-Droped Frame utilizado no padrão PAL que utiliza 25
quadros para cada segundo de vídeo e Droped Frame utilizado no padrão NTSC que
utiliza 29.97 quadros para cada segundo de vídeo.

O Timecode Droped Frame compensa a “perda” de 0.03 quadros por segundo,


preenchendo buraco na taxa de Frame Rate de 30 Quadros por segundo que o FCP ignora
na edição. De fato nenhum frame é perdido (Droped) quando se utiliza o Droped Frame.
Somente os números decimais são ignorados quando o vídeo é tocado.

O padrão NTSC também permite a utilização do Timecode Non-Droped Frame

O Timecode Non-Droped Frame separa as marcações de tempo utilizando o sinal de dois


pontos (:) ex. 00:00:00:00. Já o Droped Frame substitui os dois pontos por ponto e vírgula
no separado de frames. Ex. 00:00:00;00.

Para definir o tipo de Timecode, ligue ou desligue a opção Droped Frame, da Aba Timeline
Options, através do comando Settings do menu Sequence.

Entrando com informação de Timecode


Para entrar com informações de Timecode em qualquer campo que permita alterar esses
registros, não há necessidade de escrever os sinais de : ou ; . Basta digitar os números em
ordem inversa (do frame a hora) e pressionar a tecla Return.

Ex. Para modificar uma posição da cabeça, basta digitar a nova posição no campo e
pressionar a tecla Return. Ex. Para ir a posição 15 segundos e 4 frames digite 1504 e
pressione Return. Para ir a posição 01 hora, 12 minutos, 15 segundos e 4 frames, digite
01121504 e pressione Return.

 Apple Final Cut Pro 3 39


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 55
Campos de Timecode
As janelas Viewer e Canvas oferecem dois campos de Timecode:

Timecode Duration
Especifica o tempo entre as marcas de In e Out de um Clipe ou sequência. Se não haver
nenhuma marcação será mostrado a duração de todo o clipe.

Current Timecode
Representa a posição da cabeça (Playhead)

Na janela Browser é possível identificar o Timecode dos arquivos listados alem das
eventuais marcas In e Out.

Alterando o Layout das janelas


A organização das janelas permite que a disposição dos seus elementos sejam distribuídos
conforme as etapas de edição ou conforto do editor.

Se você está compondo o material, é possível reduzir a área ocupada pelas janelas Viewer
e Canvas e aumentar a janela Timeline de forma a otimizar os espaços.
O FCP oferece alguns formatos de Layout e para acessá-los basta ativar a opção desejada
no comando Arrange disponível no menu Window.

Apple Final Cut Pro 3 40


56 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Após a escolha o FCP organiza as janelas distribuindo o Browser, Viewer, Canvas, Timeline,
Tools e Áudio Metters automaticamente.

Se você preferir organizar suas janelas em outro layout, poderá personalizar um layout e
gravá-lo como padrão para que possa ser utilizado novamente se modificar a organização
por qualquer necessidade. Para gravar seu layout, acione a opção Set Custom Layout no
comando Arrange, mantendo a tecla Option pressionada.

Quando desejar recuperar seu layout, basta ativar a opção Custom Layout que aparecerá
quando chamar o comando Arrange.

Arrependendo-se de uma ação no Final Cut Pro


O Final Cut permite o arrepender-se de uma ação (undo) ou arrepender-se de ter se
arrependido (redo). Por padrão é possível executar esse recurso para os 10 últimas ações.
Se desejar aumentar ou reduzir esses valores, poderá definir de 1 até 99 ações, modificando
o limite no Preferences do FCP.

Para utilizar o comando Undo, escolha a opção disponível no menu Edit ou utilize o atalho
Command+Z. Para desfazer o arrependimento, utilize o comando Redo localizado no
menu Edit ou utilize o atalho Command+Y.

 Apple Final Cut Pro 3 41


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 57
Controles da Timeline
A Timeline oferece em sua interface controles que possibilitam acompanhar o processo de
edição e facilitar a utilização dos recursos. Esses controles se encontram na barra inferior
ou Direita da janela Timeline e são:

Clip Keyframes Permite visualizar áreas das sequências onde há Key Frames.

Clip Overlays Permite visualizar os overlays que demonstram o posicionamento


de opacidade e nível de áudio, além de eventuais movimentos na
sequência (Motion).

Track Height Define o tamanho de visualização das sequências

Timecode Mostra a posição da cabeça na Timeline e permite reposicioná-la,


bastando digitar a nova posição e pressionar a tecla return.

Timeline Scale Define o Zoom da Timeline.

Horiz. Scrool Bar Permite rolar a tela horizontalmente de forma a posicionar o editor
na região desejada.

Vert. Scrool bar Permite rolar a tela vertical de forma a posicionar o editor na região
desejada.

Gerenciando arquivos e projetos


O gerenciamento de arquivos e projetos é similar aos outros aplicativos gráficos e se
encontra no menu File. Os principais recursos são:

New project Cria um novo projeto.


New Cria uma nova sequência, Folder ou Arquivo Offline.
Open Abre um projeto.
Close Window Fecha a janela ativa.
Close Tab Fecha a aba ativa (tabbed window) de uma janela.
Close Project Fecha o projeto atual.
Save Project Salva o projeto (que já tenha sido nomeado)
Save Project As Salva o projeto e permite dar-lhe um nome e local para ser
gravado
Save All Salva tudo o que estiver desatualizado. Inclusive o projeto
Revert Project Recupera a última versão salva do projeto (por Save ou Save As)
Restore Project Recupera a última versão salva do projeto (por autosave)

Apple Final Cut Pro 3 42


58 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Ajustando o Final Cut Pro
O Final Cut oferece uma série de ajustes que possibilitam conforto, personalização e
procedimentos adequados a utilização de seus recursos e potencialidades.

Ajustes Iniciais
Ao iniciar o FCP pela primeira vez aparece uma Caixa de Diálogo que solicita ao usuário
as especificações para o projeto que irá editar.

Essa informação é importante para que o FCP possibilite a estruturação de seus recursos
de forma adequada ao projeto, além de criar as pastas onde deverão estar os arquivos
temporários de render, captura, áudio, etc.

Os padrões poderão ser definidos pelo usuário, que através de Presets (Pré-ajustes) poderá
acionar recursos complementares de hardware placas de vídeo Real Time (tempo real)
como a Matrox RT Mac ou Pinnacle CinéWave.

Dando continuidade ao processo de inicialização, O FCP procura identificar o hardware


disponível e se não localizar algum componente ou dispositivo, envia um alerta informando
a ausência do mesmo, que pode estar desligado ou eventualmente mal conectado.

Uma vez iniciado os ajustes seguintes poderão ser realizados a partir de comandos
específicos disponíveis nos Menus de Comandos.

Se você estiver utilizando o FCP no Mac OS X, os ajustes de Preferences e Áudio e Vídeo Settings
estarão disponíveis no Menu do aplicativo e se estiver utilizando o Mac OS 9, no Edit Menu.

  Apple Final Cut Pro 3 43


Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 59
Ajustando as Preferências do FCP
Os ajustes de preferências possibilitam ajustar o FCP de acordo com o projeto que será
editado ou em função dos recursos que deverão ser utilizados durante o trabalho.

Ao ser acionado, surge uma Caixa de Diálogo que através de abas ou “orelhas” (Tabbed
Windows) classificam os ajustes conforme as necessidades do projeto.

General Preferences

Opção Função
Levels Of Undo Determina a quantidade de arrependimentos. Quanto maior for o
índice mais memória RAM será alocada para armazenar as ações e
possibilitar o arrependimento.
List Recent Clips Ajusta o número de clipes mais recentes, que aparece no menu
“Recent Clips, na janela Viewer
Mult-frame Trim Size Ajusta o número de quadros para configurar o tamanho do trim
multi-frame. máximo é 9. Este número aparece nos botões de trim
multi-frame na janela Trim Edit
Sync Adjust Movies Over Permite definir a duração da análise de amostragem do áudio em
captura para que o mesmo seja ajustado se houver variação da
faixa de Frequência.
Real-time Áudio Mixing Escolha um número de trilhas de áudio a serem mixadas em tempo
real. O máximo aceitável é 8. O número máximo de trilhas depende
de vários fatores. A velocidade do seu processador, o número e
tipo de filtros utilizados, velocidade de acesso do seu disco rígido,
e memória RAM disponível são todos fatores que determinam o
número máximo de trilhas que podem ser mixadas em tempo
real
Áudio Playback Quality Determina qual a qualidade de reprodução do áudio no FCP. Esse
ajuste não altera os arquivos originais.
Still/Freeze Duration Ajusta o tempo de duração entre os pontos In e Out para imagens
estáticas importadas. Por padrão, imagens estáticas importadas
têm duração de 10 segundos
Preview Pre-rol/Post-roll Ajusta a duração do tempo de um clipe a ser reproduzido, quando
você apertar o botão “Play Around Current”. Isto aplica-se a todos
os clipes gravados em disco
Thumbnail Cache (Disk/Ram) Especifica o tamanho do cache nestas caixas de texto, para
mudar a quantidade de memória alocada como cache, para os
thumbnails (pequenas imagens geradas para visualização rápida do
conteúdo de um clipe). Para selecionar o local de armazenamento
do thumbnail cache, leia sobre “Scratch Disk Preferences”, citado
adiante neste documento

60 Apple Final
Final Cut ProCut Pro 3 Oficial de44Treinamento
5• Apostila  Apple Brasil
Show Tool Tips Habilita a visualização da descrição (como o nome e atalho de
teclado) de elementos da Interface, quando você posicionar o
ponteiro do mouse sobre estes.
Warm Visibility Changes Selecione esta opção para obter um aviso em caso de perda de
Delete Render Files quadros renderizados.
Report Dropped Frame Envia um aviso em caso de perda de quadros (dropped frames)
durante o playback (reprodução).
During Playback
Abort Capture On Interrompe a captura se ocorrer um Dropped frame.
Dropped Frame
Abort Capture On Interrompe a captura se o Timecode for interrompido.
Timecode Break Normalmente ocorrido quando as gravações de uma fita são
interrompidas e um novo Timecode e criado para as outras cenas
gravadas.
Prompt For Settings on Liga uma Caixa de Diálogo que sempre aparecerá quando o
FCP for iniciado solicitando que seja informado qual o Preset
necessário para o projeto novo.
New Sequence
Pen Tools Can Edit Habilita a modificação de overlays em trilhas ou clipes
Locked Item Overlay “travados” (locked).
Bring On Windows to the Faz com que a janela ativada venha para frente das demais
Front on Activation tornando sua área totalmente visível. Este recurso é muito
importante para usuários do Mac OS X que opera em Multi-
tarefa e pode ativar uma janela sem que a mesma seja vista sobre
outras.
Autosave Vault Permite determinar os ajustes de salvamento automático do FCP
e dos projetos editados ou em edição.

User Mode
Na edição (de modo geral), antes de aplicar efeitos de transição entre Clipes e Sequências,
são realizadas atividades de decupagem (análise e corte dos materiais capturados) ou
pré-edição, onde através de cortes, os Clipes são “limpados” e não há necessidade de
uso de recursos mais sofisticados.

É possível desligar os recursos que se estendem as ações de corte, tornando o aplicativo


mais leve e otimizando a memória para um melhor desempenho do FCP.

Opção Função
Standard Habilita todos os recursos do FCP (edição, efeitos etc)
Cutting Station Desliga os recursos do FCP que não se aplicam as atividades
de edição de corte , mantendo os demais.

OBS. Alguns dos ajustes só serão válidos para a próxima vez que o FCP for inicializado.

 Apple Final Cut Pro 3 45


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 61
Timeline Options
A Timeline pode ser otimizada de forma a possibilitar mais conforto visual ou mais agilidade
na edição. Dependendo da atividade que estiver sendo realizada, alguns ajustes poderão
garantir a qualidade das tarefas aumentando a segurança e/ou produtividade do trabalho.

Opção Função
Starting Timecode O valor neste campo será a base do Timecode, para a sua Sequência.
O valor da hora, pode ser utilizado para ajudar a distinguir
Sequências diferentes.
Dropped Frame Selecione esta opção, caso você queira trabalhar com Timecode de
dropped frame, no timeline. Esta opção só é possível se utilizado
o padrão NTSC.
Default Number of Tracks Digite o número de trilhas padrão, na sua Sequência. Note que é
possível criar trilhas ao longo do trabalho. Sempre que você criar
uma nova Sequência baseada neste preset, você terá este número
de trilhas. O padrão do FCP é 1 trilha para vídeo e 2 para áudio
(estéreo).
Track Size Selecione o tamanho padrão dos tracks.
Thumbnail Display Selecione uma configuração através deste menu, para o modo
de visualização dos clipes no timeline. Em modo “Film strip”, é
possível visualizar quadro a quadro.
Áudio Track Labels Selecione uma configuração para especificar como uma trilha de
áudio será organizada: em pares, ou sequencial
Show Filter and Motion Bars Selecione esta opção para visualizar barras de filtros e animação,
abaixo do clipe, no timeline.
Show Keyframes Overlays Selecione esta opção para visualizar overlays de keyframes acima
do clipe, no timeline.
Show Áudio Waveforms Selecione esta opção para visualizar o áudio em forma de ondas,
ao longo do timeline. Note que, assim como a opção “Thumbnail
Display”, a visualização mais detalhada pode exigir maior poder
de processamento da máquina, tomando assim um pouco mais
do seu tempo, durante as análises da Frequência e imagem.
Show Trough Edits Avisa através de dois marcador em forma de pequenos triângulos
vermelhos, que duas Sequências cortadas na Timeline fazem parte
do mesmo Clipe e estão dando Sequência uma a outra.

Apple Final Cut Pro 3 46


62 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Labels
Permite que os clipes e sequências sejam marcados através de etiquetas de cores,
possibilitando identificar eventuais situações de edição no projeto.

Se desejar poderá alterar as descrições das etiquetas, com informações adequadas ao


projeto em que estiver trabalhando. Vermelho para os que estão prontos, Verde para os
que necessitam de ajustes de cor e luz, etc.

External Editors
Através dessa opção é possível associar de dentro do FCP os seus editores de Foto, Vídeo
e Áudio. Uma vez associado, para ativar o editor basta acionar o comando Clip in Editor
no menu View.

Para abrir a partir do FCP o Photoshop por exemplo, como seu editor de imagens estáticas
ou fotografias e ilustrações digitais, basta pressionar o botão Set e localizar o aplicativo
através da Janela de navegação que surgirá.

 Apple Final Cut Pro 3 47


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 63
Scratch Disks
Ao editar um projeto, o FCP criar arquivos temporários que irão conter descrições e
parâmetros que ajilizam o trabalho. Arquivos de Render, de áudio, de captura dentre
outros são criados no Hard Disk em uma Pasta chamada por default de Final Cut Pro
Documents.

A maioria dos arquivos não são eliminados automaticamente pelo FCP ou pelo Mac OS.
Necessitam ser eliminados manualmente pelo editor, tão logo não haja mais necessidade
dos mesmo para o projeto.
Se você possui outros discos rígidos ou uma partição de disco isolada do espaço destinado

aos arquivos editados, poderá definir até 4 locais diferentes para guardar os arquivos
temporários.

Da mesma forma, o FCP necessita de espaços para armazenar os arquivos temporários


criados para apresentar as imagens de Waveform (gráficos de áudio), Thumbnail (miniaturas
dos frames) de um clipe ou sequência apresentados na Timeline e Autosave.

É possível ainda definir alguns limites para uso desses espaços e evitar eventuais problemas
de disco cheio.

Opção Função
Minimum Space on Define o espaço mínimo que o Hard Disk ou mídia de
Scratch Disk armazenamento deverá ter para não permitir que fique totalmente
cheio.
Limite Capture/Export Limita o espaço a ser utilizado pelo FCP nas atividades de
captura
Segment Size e exportação.
Limite Capture Now Limita o tempo de captura de vídeo em tempo ao invés de espaço
ocupado em Mbytes.

Apple Final Cut Pro 3 48


64 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Ajustes de Vídeo e de Áudio
Ao iniciar um projeto no Final Cut Pro é necessário que alguns ajustes sejam realizados
objetivando prepara os recursos para atender as necessidades da edição.

O projeto ao ser estruturado deverá considerar todos os aspectos de equipamentos e


características do vídeo a ser editado. Através dessas informações, o Final Cut poderá
disponibilizar todo o seu potencial e estar preparado para todas as etapas de edição
previstas. Desde a captura até a entrega do material, passando por todos os pontos de
edição e tratamento do material.

Os ajustes são realizados a partir do comando Áudio e Vídeo Settings localizado no menu
Aplicação (Aplication Menu do Mac OS X) ou no menu Edit (Mac OS 9)

Summary
O Sumário permite escolher ajustes pré-definidos entre as opções de configurações
disponíveis e a criar ajustes rápidos (Easy Setup), que agilizam a preparação do FCP para
as atividades de edição. Inclusive se o equipamento estiver trabalhando com placas de
vídeo Real Time como a Matrox RT Mac ou Pinnacle CinéWave ou outro equipamento de
vídeo como VTRs, Câmeras, monitores etc. As opções disponíveis são:

Opção Função
Sequence Preset Permite escolher um padrão pré-definido para a edição.
Capture Preset Permite escolher um padrão pré-definido para a captura dos
materiais.
Device Controle Presset Permite escolher um padrão pré-definido para a os
equipamentos utilizados na captura dos materiais.
External Vídeo Permite escolher um padrão pré-definido para o dispositivo
que estará sendo utilizado como um monitor de visualização
no padrão de TV ou Cinema.
Create Easy Setup Permite Criar um ajuste rápido com base nas informações
definidas nos campos do Sumário.

Ao criar um Easy Setup, você poderá definir um nome para o padrão e descrever
suas características e dessa forma identificar os ajustes em função do projeto que irá
trabalhar.

 Apple Final Cut Pro 3 49


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 65
Sequence Presets
O Final Cut dependendo dos recursos instalados, oferece alguns pressets já definidos
para a criação de ajustes de Sequências. Os padrões originais são DV NTSC 48Khz, DV
PAL 48Khz, OffLine RT NTSC e OffLine RT PAL.

A direita da lista de Sequence Presets, poderão ser observados as características de cada


projeto como Frame Size (tamanho), Timming Base (velocidade ou Frame-rate), dentre
outras informações.

Os Sequences Presets que são oferecidos pelo FCP estão protegidos contra modificações
e se desejarmos realizar alguma modificação, poderemos utilizar o Preset como referência
para construção de um novo padrão. Para isso basta acionar o Botão Duplicate ou se o
preset já tiver sido construido acionar o botão Edit. Para eliminar um Preset construído,
basta pressionar o botão Delete.

Ao criar um novo Sequence Presset, o FCP, através de uma Caixa de Diálogos, permitirá
que sejam informados os dados referentes aos ajustes que desejamos. Essa Caixa de
Diálogo dispõe dos controles em duas abas Distintas:

General

Apple Final Cut Pro 3 50


66 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Opção Função
Name Nome do Sequence Preset que está sendo criado.
Description Descrição do Sequence Presset.
Frame Size Tamanho do projeto (o padrão DV é 720 x 480 pixels)

Pixel Aspect Ratio Define como será a relação de aspecto do pixel que comporá
as imagens no projeto

Anamorphic Habilita a possibilidade de se trabalhar em projetos


WideScreen 16:9.
Field Dominance Selecione o campo dominante neste menu, para especificar
qual campo será mostrado antes, no seu dispositivo de vídeo.
Dependendo da configuração do seu hardware, você pode
precisar mudar o campo dominante, caso presencie algum
tipo de flicker na sua tela.

Editing Timebase Define o tempo (Frame Rate) no qual a edição vai se basear.
Esse padrão é alterado conforme o sistema utilizado. NTSC,
PAL, etc

QT Vídeo Settings Habilita as configurações e opções dos Codecs de vídeo


suportados pelo QuickTime e escolhidos para o projeto.

 Apple Final Cut Pro 3 51


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 67
QT Áudio Settings Habilita as configurações e opções dos Codecs de áudio
suportados pelo QuickTime e escolhidos para o projeto.

Vídeo Processing

Opção Função
Alwais Render In RGB Habilita a renderização com cores processadas através
do Sistema YUV (YcrCB) Se o seu dispositivo de captura
suportar esse sistema, as cores aparecerão na captura com
maior fidelidade.
Process Maximum White A maioria das câmeras operam o branco (white) com um
brilho definido em 100IRE. Se os seus recursos operam
com brilhos acima de 100IRE a opção deverá ser definida
como Super-white. Se estiver utilizando materiais RGB
importados como arquivos gráficos, ou mesmo textos
gerados no próprio Final Cut, o resultado apresentado
será baseado nesta opção e poderá afetar o resultado
final dos projetos.

A utilização do padrão Superwhite só é recomendável se o dispositivo estiver em


concordância com a especificação CCIR 601. Caso contrário haverá um elevado aumento
no nível de luminância para os padrões de Vídeo Broadcasting.

Apple Final Cut Pro 3 52


68 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Capture Presets
Esta opção permite especificar os ajustes de captura dos materiais resultando na atribuição
de suas especificações ao material a ser editado.

Da mesma forma que no Sequence Presets, oferece algumas opções padrão da instalação
do FCP e para que não podem ser alteradas. Para criar, editar ou eliminar um padrão utilize
os botões no final da Caixa de Diálogos.

Se estiver utilizando algum equipamento especial de captura como uma placa RT como
a Matrox RT Mac, ao instalar os drivers do equipamento e o Final Cut, presets especiais
estarão disponíveis na listas da Caixa de Diálogo.

As opções disponíveis em Capture Presset são:

Opção Função
Name Nome do Capture Preset que está sendo criado.
Description Descrição do Capture Presset.
Frame Size Os valores nestes dois campos definem o tamanho dos quadros
da mídia a ser capturada. Este tamanho depende do hardware na
captura. Nem todas as placas suportam todos os formatos.
Anamorphic Habilita a possibilidade de se trabalhar em projetos WideScreen
16:9.
QT Vídeo Settings Habilita as configurações e opções dos Codecs de vídeo suportados
pelo dispositivo de captura e pelo QuickTime.
QT Áudio Settings Habilita as configurações e opções dos Codecs de áudio suportados
pelo dispositvo de captura e pelo QuickTime.
Capture Card Supports Algumas placas de captura podem retornar frames de vídeo
Simultaneous Play enquanto uma janela é aberta para captura de vídeo. Selecione
está opção caso sua placa suporte esta função.
Through and Capture
High Quality Vídeo Habilita a capacidade de apresentar os vídeos na captura em alta
Play Through qualidade.

 Apple Final Cut Pro 3 53


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 69
Placas como a Matrox RT Mac e CinéWave ampliam os recursos de captura através de
recursos que estão em acordos com padrões de televisão e vídeo.

Dependendo dos recursos de captura desses dispositivos como o BreakOut Box e


sinais de envio/recepção de vídeos, Codecs e ajustes poderão ser adicionados ao Final
Cut para garantirem capturas precisas e com qualidade. Verifique essas capacidades na
documentação de sua placa ou Dispositivo.

Device Control Presets


A captura é feita através de dois procedimentos: através de dispositivos controlados pelo
FCP através da Interface Apple FireWire que conecta equipamentos digitais ou de interfaces
analógicas que transmitem os sinais através de conexões especiais de vídeo.

No caso de equipamentos analógicos, o FCP não pode controlar os recursos do dispositivo


e a operação se faz através do controle manual dos equipamentos.

A captura realizada através de equipamentos analógicos depende ainda de conversores


ou placas que ofereçam uma ponte entre as interfaces analógicas (RCA Composite vídeo;
S-Vídeo ou BNC Vídeo Component).

Os ajustes do dispositivo são importantes para que possam ser feitos os ajustes adequados
de Capture Presets e na captura do material durante o desenvolvimento do projeto.

Da mesma forma que nos Presets anteriores, não é possível alterar um padrão instalado
com o FCP.

Apple Final Cut Pro 3 54


70 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
As opções disponíveis para os ajustes do dispositivo são:

Opção Função
Name Nome do Capture Preset que está sendo criado.
Description Descrição do Capture Presset.
Protocol Utilize um destes protocolos para dispositivos compatíveis
com a interface/protocolo FireWire (também conhecida
como porta DV, ou iLink). Caso tenha problemas com o
protocolo Apple FireWire em função do dispositivo ser mais
antigo, selecione Apple FireWire Basic. Verifique os manuais
do seu equipamento para verificar o tipo de protocolo
utilizado.
Time Source Selecione o formato de Timecode suportado pelo seu deck
ou câmera. Os formatos são: LTC, VITC, LTC+VITC, Timer,
DV Time Nota: O Digital Vídeo Timecode (DV Time) trabalha
somente com os protocolos FireWire, Sony VISCA, e LANC

Port Selecione a porta de comunicação utilizada para a conexão


com o dispositivo externo.
Frame Rate Velocidade do vídeo reproduzido pelo dispositivo. 29,97 fps
para o padrão NTSC e 25 fps para o padrão PAL.

Default Timecode Define o tipo de Timecode padrão se é Dropped Frame 00:


00:00;00 ou Non-Dropped frame 00:00:00:00.
Use Deck Search Habilita o software a utilizar o mecanismo de busca de um
Mechanism deck. Desabilite esta função caso seu dispositivo tenha
problemas de leitura, durante a captura
Capture Offset O valor nesta área determina a duração da “folga” aplicada
Handle Size durante a captura. Esta folga se aplica tanto ao início como
ao final de uma captura.
Playback Offset O valor nesta área refere-se à compensação de atrasos
entre o começo da reprodução e o começo da gravação, no
deck. Normalmente este valor é 0 (zero). Digite um número
positivo para começar a reprodução antes da gravação. Digite
um número negativo para começar a reprodução depois da
gravação. Se você presenciar uma repetição de quadros no
início do vídeo, durante a operação Edit to Tape, modifique
o valor equivalente ao número de quadros repetidos, para
compensar o problema
Pre-roll Determina o valor de duração do posicionamento da fita
na cabeça do dispositivo. Verifique na documentação qual
o valor do seu dispositivo.
Post-roll O valor nesta área determina a duração de vídeo reproduzido
depois da posição atual.
Auto Record and PTV after Permite que o dispositivo seja acionado automaticamente
quando executar os procedimentos para gravação do vídeo
editado diretamente para a fita através do comando Print To
Vídeo.

 Apple Final Cut Pro 3 55


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 71
External Vídeo Presets
O Monitor que utilizamos para operar FCP não é apropriado para observar os resultados das
atividades de edição. Existem muitas diferenças entre os valores cromáticos e luminosos
entre a Televisão/Vídeo e o monitor de computador.

O recomendado é que um monitor de vídeo RGB padrão de TV seja utilizado para observar
os resultados dos recursos de edição realizados no FCP. Esse monitor necessita de um
conversor ou de um BreakOut Box para emitir o sinal do computador para o monitor RGB
de forma adequada. Se estiver utilizando a Interface Firewire, o procedimento poderá
ser feito através desse protocolo e a conexão, diretamente das saídas de vídeo e áudio
do seu dispositivo.

As configurações de vídeo externo são:

Opção Função
Define qual o dispositivo ou método que será utilizado para
View During Playback Using
reproduzir o vídeo editado, quando o mesmo for reproduzido
no canvas. Se você possuir uma Placa RT, conversor ou um
BreackOut Box, outras opções poderão ser adicionadas.
View During Record Using Define qual o dispositivo ou método que será utilizado para
reproduzir o vídeo editado, quando mesmo for repoduzido
em fita através do comando Print To Vídeo.
Mirror on Desktop During Espelha o vídeo durante a sua reprodução ou gravação no
Playback/Recording Canvas além do dispositivo externo escolhido.

Apple Final Cut Pro 3 56


72 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Criando Easy Setups
Uma vez criados os Presets Sequence, Capture e Device Controls, é preciso assinalar o
padrão escolhido clicando do lado direito do seu nome na lista apresentada em cada um
das Janelas da Caixa de Diálogos Áudio e Vídeo Settings. Feito isso aparecerá uma marca
que identifica o padrão assumido.

A combinação desses presets poderá ser armazenada sob a forma de Easy Setup e poderão
ser acionados de uma única vez a partir do FCP. Para criar um Easy Setup, vá para opção
Sumary e ative o botão Create Easy Setup.

Para utilizar um Easy Setup ligue a opção que ativa o recurso sempre que inciar um projeto
no FCP ou acione o comando Easy Setup localizado no Menu Aplication (Mac OS X) ou
Menu Edit (Mac OS 9)

Escolha a opção desejada, crie um novo projeto e pronto já está tudo pronto para
desenvolver o seu projeto.

Propriedades dos Ítens e dos Projetos


A qualquer momento é possível identificar as propriedades de clipes, sequências e projetos,
o que possibilita obter informações importantes sobre as características de cada arquivo
na edição, além do projeto

Propriedade dos itens


Para acionar o comando de propriedades dos itens, selecione o clipe ou sequência a ser
identificado e acione o comando Item Properties no Menu Edit.

 Apple Final Cut Pro 3 57


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 73
Ao ser ativado o FCP apresentará uma Caixa de Diálogo, organizado em três “orelhas”
distintas:

Format

Opção Função
Source File Origem do arquivo (local onde esta armazenado).
File Size Tamanho do arquivo (em Bytes)
Tracks Used Especifica quantas e quais trilhas estão sendo utilizadas.
Frame Size Tamanho (resolução) do arquivo
Compressor Codec utilizado para comprimir e descomprimir o arquivo
Data Rate Taxa de transferência do arquivo (em Bytes)
Vídeo Rate Velocidade do arquivo (em Fps)
Áudio Rate Frequência do áudio (em Khz)
Áudio Format Formato do Áudio (Codec ou formato de arquivo)
Vídeo Itens
Field Dominance Qual a dominância de campo do arquivo

Alpha Type Tipo de canal Alfa (máscara) utilizado no arquivo.

Reverse Alpha Inverte o tipo de canal Alfa


Composite Mode Determina se há um modo de mesclagem de imagem
associado ao arquivo.

Timing
Apresenta as informações de duração do clipe ou sequência com base nas estruturas de
Clip, Speed e Media especificados na Timeline.

Apple Final Cut Pro 3 58


74 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Logging Info
Apresenta as informações que descrevem o Item. Se desejar poderá digitar as informações
classificando e identificando o item conforme as especificações e/ou roteiro do projeto.

Propriedades do Projeto
Permite identificar as características do projeto através da especificação do tipo de
visualização (Time Display), Qualidade de Render e Estabelecer comentários que
aparecerão na listagem de arquivos da Janela Browser.

Render Quality
O FCP oferece 4 padrões de qualidade de render. Se desejar poderá modificá-los de forma
a criar padrões diferenciados e de acordo com a necessidade de seus projetos.

As opções para ajustes de qualidade de render são:

Opção Função
Draft Render Liga/desliga a opção de render em modo rascunho (Qualidade
baixa)
Field Rendering Liga/desliga o render de dominância de campo
Motion Blur Liga/desliga o render do filtro Motion Blur
Include Filters Liga/desliga o render de filtros aplicados
Enable Frame Blending Liga/desliga o render de fusões de imagens
Play Base layer Only “Toca” apenas o layer base e não “toca” os demais layers
High Quality Playback “Habilita a execução dos clipes e sequências em alta qualidade
(Lento)
Frame Rate Determina o percentual de velocidade de execução dos
clipes ou sequências.
Resolution Determina o percentual de qualidade da resolução dos clipes
ou sequências.

 Apple Final Cut Pro 3 59


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 75
Sequence Settings
Depois de iniciado o projeto, as alterações realizadas no Sequence Presets do
comando Áudio e Vídeo Settings não serão aplicados. Essas alterações só terão
validade no próximo projeto.

Para alterar as configurações e ajustes do projeto corrente, é preciso acionar o comando


Settings localizado no menu Sequence.

Esse comando permitirá alterar os ajustes de Sequence além das preferências da Timeline.
Ao contrário do comandos Áudio e Vídeo Settings e Preferences, os ajustes serão aplicados
imediatamente após sua confirmação, no projeto que estiver sendo editado.

Se desejar realizar as modificações com base em algum Easy Setup que já exista, basta
acionar o botão Load Preset na Caixa de Diálogo que todos os ajustes serão feitos conforme
especificado no Easy Setup.

Apple Final Cut Pro 3 60


76 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Capturando e Importando
Vídeos
O Final Cut oferece uma variedade de recursos para captura de vídeos digitais e analógicos,
bem como Filmes produzidos em película cinematográfica através do Apple Cinema Tools
e arquivos já digitalizados em formato Quick Time.

Os materiais gravados em padrões digitais como DV, DVCAM, DVCPRO, Digital 8 ou


Beta Digital, dentre outros, podem ser capturados através da interface Firewire (iLink ou
IEEE 1394) que permite ao FCP total controle do Dispositivo - VTRs, Câmeras etc., ou
padrões analógicos como VHS, sVHS, Beta CAM, dentre outros, através de placas e outros
componentes de hardware que realizam a conversão para digital.

Vídeo Digital e Vídeo Analógico


Algumas diferenças são percebidas na captura de vídeo digital em relação ao analógico e
são muito importantes para garantir a qualidade do material capturado.

Ao capturar um vídeo digital, as informações de luminância (luminosidade) e crominância


(cor), estão codificadas em dígitos binários que garantem o resultado final conforme os
valores gravados na fita. Já no analógico, os valores de luminância e de crominância podem
sofrer variações em função de diversos fatores.

O Tipo de sinal enviado (Vídeo Composto, S-Vídeo ou Vídeo componente), a qualidade


dos conectores, cabos e Breakout Box, Limpeza das cabeças do VTRs e das fitas, são pontos
que podem alterar os valores das informações, tornando o resultado final, diferente do
que realmente deveríamos estar capturando. Felizmente o FCP oferece muitos recursos
para o gerenciamento de qualidade na captura e no tratamento das imagens durante o
processo de edição.

Vídeo já capturado e em formato digital


O vídeo já capturado e disponibilizado sob a forma de arquivo digital, também pode
apresentar problemas que afetam a qualidade e o resultado final do projeto.

Um arquivo em formato Quicktime (.mov), MS-Vídeo (.avi), dentre outros, utilizam um


compressor que dependendo de suas características poderão alterar as imagens dos frames
e proporcionar uma série de fatores desagradáveis.

Um vídeo capturado no padrão MPEG por exemplo, poderá reduzir o tamanho final do
arquivo, compensando a sua definição. Ele analisa a área de imagem de cada frame, e
reduz variações tonais similares em pequenas amostragens.

Ao ampliar uma dessas imagens poderá ser percebidas as marcações em formatos de


pequenos retângulos. A utilização desse compressor, impede a reutilização da imagem
em outras edições e principalmente se houver necessidade de ampliar (redimensionar)
o vídeo no projeto.

Outros fatores como Frame Rate (frames por segundo), área de imagem (Size), dentre
outros, podem diminuir a velocidade e definição dos vídeos, prejudicando sua eventual
utilização em padrões que exijam mais precisão como Televisão e Cinema.

  Apple Final Cut Pro 3 61


Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 77
Aquisição de vídeos
Os comandos de captura e importação de vídeos e outras mídias estão localizados no menu
File e dependendo do que for ser capturado, deverá ser utilizado o comando adequado.

Se estiver capturando um vídeo a partir de um VTR ou de uma câmera que permita a


utilização no modo VT ou se estiver utilizando uma placa de captura RT, verifique antes de
iniciar a captura, se foram realizados os ajustes de Áudio e Vídeo (Áudio Video Settings) e
se já foi criado um Preset adequado as características dos equipamentos e do projeto.

A aquisição é feita com base em três procedimentos

Logging Conexão com os dispositivos, equipamentos e protocolos que


serão responsáveis pelo envio e recebimento do material a ser
capturado.
Capturing Identificação, conversão/compressão do material e armazenamento
no Hard Disk.
Importing Importação do arquivos para o FCP.

Log and Capture


A aquisição de vídeo a partir de uma fita “pede” que alguns cuidados sejam tomados
antes de iniciar a captura:

1- Verifique se os cabos estão bem conectados em boas condições de uso;


2- Verifique se os equipamentos estão alinhados, limpos e em boa condição de uso e
operação;
3- Verifique se a fita (principalmente as analógicas, estão limpas, sem fungos, poeira
ou qualquer outro tipo de sujeira;
4- Verifique se os parâmetros de Device Control em Áudio Video Settings, estão de
acordo com as características dos equipamentos utilizados.
5- Verifique se os ajustes de Capture em Áudio Video Settings estão de acordo com
o projeto a ser editado, observando principalmente os parâmetros de Video e
Áudio;
6- Se estiver capturando a partir de uma placa como a Matrox ou CinéWave, verifique
se os presets estão adequados ao tipo de sinal (Composite Video - RCA, S-Video
ou Video Component - BNC);
7- Verifique se há espaço suficiente em Disco para armazenamento do material e
se a Unidade foi defragmentada e livre de erros antes de iniciar o processo. (
Dependendo do nível fragmentação, velocidade do disco e memória RAM disponível,
poderá provocar perda de frames de vídeo (Dropped Frames)
8- Verifique em Preferences, as configurações de Scratch Disk, Chache, Tempo de
Captura, e outros ajustes que evitem interromper ou corromper a captura.

Apple Final Cut Pro 3 62


78 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Tomado esses e outros cuidados, inicie o processo através do comando Log and Capture
localizado no menu File.

Ao executar o comando o FCP fará o Logging e se não for possível contactar os


equipamentos emitirá uma mensagem informando que não foi possível habilitar o recurso
e que somente poderá trabalhar parcialmente.

Se não houver comunicação, a Caixa de Diálogo de captura será aberta mas na janela de
Preview será informado que não há comunicação com os equipamentos (Abaixo da janela
- No Communication). Verifique os cabos, ajustes e repita a operação.

Conhecendo a interface do Log and Capture


A Caixa de Diálogo Log and Capture oferece todos os recursos para a integração com os
Presets de Captura e Device Controls e aos procedimentos e ajustes de captura.

A Caixa é dividida em duas janelas: Preview/Control e Settings.

No Preview/Control é possível acompanhar e gerenciar o material durante a captura e


controlar os dispositivos objetivando posicionar o Playhead (cabeça) no local correto
(ponto) onde serão feitas as capturas.

 Apple Final Cut Pro 3 63


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 79
Em Settings são feitos os ajustes de captura, marcação de material, identificação dos presets
e análise do material antes e durante a captura. Está dividido em três abas:

Logging On são feitas as marcações de identificação e as amostras do material


a ser capturado como rolo, nome, descrição, cena, take etc, além de
marcar quais “tempos” serão capturados e quais não serão, através
da marcação dos pontos de In e Out, criando listas para captura em
lote (várias de uma vez só).

Clip Settings Onde são realizados as analises e ajustes do material a ser capturado,
além de identificar qual o conteúdo e estrutura deverão ser
considerados no processo.

Capture Settings Onde são escolhidos os presets criados em Device Control e Capture
no Áudio e Video Settings.

Apple Final Cut Pro 3 64


80 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Logging
Ao capturar um vídeo de uma fita, o FCP permite que o material seja identificado de forma
a permitir a rápida localização dos materiais com base em dados de produção, roteiro ou
mesmo descrição das gravações realizadas:

Log Bin (Pasta do projeto criada no Browser para conter o material a ser
capturado
Reel Identificação da Fita, “rolo” ou o cassete que contém as imagens
Name Nome do material
Description Descrição do material
Scene cena ou cenas que estão gravadas na fita
Shot/Take Take ou segmento da cena que contém o material
Log Notes Notas sobre o Logging. Poderá ser instruções para uma captura
posterior em alta definição.

As marcações de Takes gravados em uma cena ou fita, poderão ser escolhidas na captura
através da marcação de In e Out das Sequências que deverão ser capturadas. Normalmente
uma Cena ou Take são gravadas várias vezes para que eventuais erros de gravação, atuação
ou de aspectos técnicos como iluminação, sejam corrigidos.

Em um desses momentos, no que chamamos de Decupagem, a escolha da melhor Cena


ou Take é identificada através do Timecode e marcado no Batch List do FCP que registra
quais as partes do material que deverão ser capturadas e o restante passa a ser ignorado
durante a captura.

Após a marcação da lista e antes da captura, é necessário criar a sequência no Browser


através do Log Clip.

 Apple Final Cut Pro 3 65


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 81
Após entrar com as informações, basta pressionar o botão OK para que a estrutura seja
criada no Browser e iniciado o processo de captura clicando no botão Batch da janela.

Se não houver necessidade de marcar os “trechos” da fita que serão capturados, basta
colocar o Playhead, no ponto e pressionar o botão Now. O FCP então abrirá uma nova
janela de Preview para acompanhar a captura.

Antes de capturar efetivamente, é necessário que seja executado o comando de Play da


janela View (antes de pressionar o botão) ou Play do VTR após surgir essa janela.

Mesmo em algumas configurações que possuam placas poderosas como a CinéWave, a


pré-visualização do vídeo na captura, poderá ser mais lenta. Isso não significa que erros
estão ocorrendo durante o processo.

Se desejar testar a captura, de forma que se eventuais frames forem perdidos ou o


Timecode da fita estiver corrompido e receber um aviso sobre o problema, basta ligar a
opção Abort Capture on Dropped Frames e/ou Abort capture on Timecode Break.

Clip Settings
Todos os ajustes realizados aqui, resultam na qualidade do material capturado. Não
disponível em vídeo digital (DV, DVCAM, Digital 8 etc.), os ajustes só são permitidos em
captura de material analógico.

Os ajustes possíveis são

Hue Matiz - Ajusta o posicionamento das cores em função de sua frequência


no Espectro Visível .
Saturation Intensidade - Ajusta a saturação das cores tornando-as mais ou menos
intensas (saturadas/desaturadas).
Brightness Aumenta o Brilho da imagem tornando o conjunto visível mais ou
menos iluminado.
Contrast Ajusta o nível de variações tonais, ampliando ou reduzindo o
detalhamento das imagens.
Black Level Ajusta a carga máxima de sombras (baixas-luzes) a partir o extremo
escuro (preto).
White Level Ajusta a carga máxima de brilho (altas-luzes) a partir o extremo claro
(branco).

Apple Final Cut Pro 3 66


82 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Esses ajustes devem ser feitos não com o intuito de criar efeitos ou caracterizações nas
imagens capturadas. Seu objetivo e ajustas eventuais desvios cromáticos e luminosos.

Para análise do material, o FCP oferece um recurso adequado as necessidades de análise


das imagens denominado Vector Scope and Waveform.

O Waveform analisa a imagem a partir de seu posicionamento no Playhead e informa a


condição de luminância do vídeo.

A partir de uma escala que varia de 100 a 0, é possível identificar as através da formação
das ondas eletromagnéticas, as variações de luminosidade do vídeo. Se uma imagem está
mais escura ou clara, se a ausência de altas e baixas luzes e se o Meio tom está distribuído
de forma adequada.

Já o Vector Scope informa sobre o posicionamento das cores e sobre a sua intensidade.
Dessa forma é possível identificar se uma determinada cor se encontra afastada de
sua frequência eletromagnética e se a mesma esta muito ou pouco intensa em sua
emissão.

Como dito anteriormente, Fitas e cabeçotes sujos e desalinhados podem promover


variações de cores e luminosidade. Os ajustes depois da análise poderão ser feito através
dos controles do Clip Setting, de acordo com as informações e desvios observados.

Análise e ajustes de Áudio

O Áudio gravado no material a ser capturado pode ser acompanhado através do Áudio
Meters e se for necessário, poderemos diminuir ou aumentar o ganho em Dbs.
Não há filtros que eliminem ruídos ou que promovam distorções ou manipulação direta
no Final Cut. Para isso deverá ser utilizado softwares de Edição de Áudio como Bias Peak
DV que acompanha o FCP.

Se a fita que estiver sendo capturada possuir mais de um canal de áudio ou vídeo, pistas
poderão ser escolhidas em Clip Settings que tem como padrão capturar áudio e vídeo
juntos, sendo que o áudio são dois canais (L - Esquerda e R - Direita em estéreo).

 Apple Final Cut Pro 3 67


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 83
Para retornar ao padrão original do FCP, basta pressionar o botão Use Digitizer‘s Default
Settings e o FCP assume o padrão do FCP (criado na instalação).

Capture Settings
Esta aba permite selecionar qualquer um dos presets criados através do Easy Setup do
comando Áudio Video Settings para Capture e Device Control.

É possível ainda modificar e definir novos ajustes de Scratch Disk. Recurso muito útil
quando no momento da captura seja necessário designar outra unidade para conter
o armazenamento dos arquivos temporários criados pelo FCP durante a captura do
vídeo.

Importando e exportando Batch List


As listas de captura em lote (Batch List) podem ser exportadas e importadas a qualquer
momento tornando fácil o processo de edição em etapas.

Na decupagem do material - uma das etapas do Projeto, o material a ser capturado pode
ser identificado por um diretor de produção ou pelo roteirista e mapeado para que o
Editor então realize o processo de captura.

Criando um arquivo de Batch List


Após marcar todas as Cenas ou takes, crie o Log Bin pressionado o botão da direita da
linha onde se encontra o campo Log Bin da aba Logging. O FCP Irá criar uma pasta no
Browser com o conteúdo de marcação realizado (Batchs)

Feche a janela de Log and Capture e acione o comando Batch List do submenu Export
localizado no menu File.

Apple Final Cut Pro 3 68


84 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
O arquivo gerado é de texto e descreve o conteúdo das especificações marcados no
Batch List e Log Bin.

Importando um arquivo de Batch List


Para importar um arquivo de Batch List abra o projeto do Final Cut que contém as estruturas
(Bins) e acione o comando Batch List do submenu Import localizado no menu File.

Localize o arquivo e execute a importação pressionando o botão Choose. Feito isso,


selecione a pasta (Bin) no browser e acione o comando Set Logging Clipe localizado
no menu File.

A captura poderá ser feita através do comando Batch Capture também localizado no menu
File ou dentro do Log and Capture através do botão Log Clip na aba Logging.

 Apple Final Cut Pro 3 69


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 85
O FCP oferece ainda um comando específico para a exportação de Batch Lists. Para
executá-lo acione o comando Export Batch List localizado no menu File.

Similar ao Browser, o comando apresenta a estrutura de Log Bins criadas em Log and
capture e oferece controles para a exportação, ajustes dos registros de batch e avaliação
do arquivo exportado.

Capturando o material em OffLine RT


O Final Cut oferece um recurso poderoso para edições mais “pesadas” ou complexas.
O material pode ser capturado no formato Photo Jpeg em uma resolução menor (320 x
240), editado. Aplicado os efeitos de transição, filtros e Motions (movimentos) e depois
o conteúdo é substituído pelo vídeo em alta qualidade no padrão DV.

Para realizar esse procedimento, quando for capturar o material, escolha o preset OffLine
RT no Áudio Video Settings, execute os procedimentos de captura (marcações de In e
Out, Batch List, etc.) e edite o material no projeto.

Quando finalizar o processo de edição, altere o Preset para o formato DV ou outro com
a qualidade desejada no final, capture o material novamente (tomando cuidado com as
marcações de In e Out, Timecode, etc) e após a captura execute o comando Reconect
Media localizado no menu File.

O Final Cut irá através de uma Caixa de Diálogo pedir que informe qual o tipo de material
a ser reconectado. OffLine é o nome dado a todo vídeo que já se encontra em formato
de arquivo. Em seguida será aberto uma janela de navegação solicitando que sejam
encontrados os arquivos (Clipes capturados em alta definição). Se alterar o nome dos
clipes na captura, identifique-os antes de executar o procedimento.

Apple Final Cut Pro 3 70


86 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Ao final do processo, o FCP terá substituído os vídeos em baixa resolução pelos de alta e
o projeto poderá então ser gravado em fita ou exportado para arquivo. Eventualmente,
dependendo da configuração do equipamento e dos efeitos aplicados, será necessário
renderizar o projeto novamente.

Aviso de Reconect Media


O FCP como dito anteriormente não embute os clipes no Browser. Apenas faz uma
referência a eles sob a forma de um Link (vínculo). Se algum dos clipes ou arquivos
importados for movido do lugar original, será enviado uma mensagem ao abrir o projeto,
informando que o vínculo foi perdido.

Você poderá abortar o aviso, pressionando o botão Movie em Forget Files, adiar a correção
pressionando o botão Cancel ( O aviso voltará quando o projeto for aberto em outro
momento) ou reconectar os arquivos pressionando o botão OK.

O Procedimento é o mesmo do Reconect Media executado a partir do menu File. Uma


janela de navegação é aberta solicitando que seja informado o lugar onde se encontram
os Clipes e/ou arquivos.

O Browser “marca” os componentes que perderam o vínculo, desenhando uma faixa


vermelha no ícone de cada arquivo desconectado. Examine após a reconexão dos arquivos
se algum componente do projeto foi perdido ou não encontrado.

 Apple Final Cut Pro 3 71


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 87
Importando arquivos
O Final Cut Pro permite a importação de arquivos de vídeo digital, áudio e imagens em
diferentes formatos padrões de mercado. Os principais são:

Still Image Imagens estáticas - TIF, JPG, PSD, PCT e TGA


Video Files Imagens em movimento - MOV, AVI, FLC e DV e SWF (Flash Movies)
Áudio Files Sons e trilhas sonoras - AIF, WAV e MP3

Para importar arquivos acione o comando Files no Submenu Import localizado no menu
File e se desejar, importe múltiplos arquivos de uma única vez, selecionando-os com a
tecla Command pressionada.

Os arquivos importados são listados no Browser sem estarem organizados em pastas


(Bins). Se desejar crie as pastas necessárias para organizar o material e mova os arquivos
arrastando-os ate a pasta destino ficar selecionada (escura).

Para importar pastas já organizadas no Finder, utilize o comando Folder do submenu


Import também localizado no menu File. A diferença é que ao trazer uma pasta a mesma
será disposta no Browser já na forma de uma pasta.

Gravando os projetos em Fita


Após a edição os projetos poderão ser gravados em fita novamente. Todo o processo de
gravação exige que o cabeamento e equipamentos estejam adequadamente ajustados.

Se estiver utilizando um processo digital na gravação, a geração do material será feita através
da interface FireWire. Se estiver utilizando o padrão analógico, verifique os conectores e
se o cabeamento no Breakout Box estão apropriadamente preparados.

Apple Final Cut Pro 3 72


88 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Em seguida acione o comando Print to Video no menu File para inciar o processo de
gravação do projeto.

Leader Define que o tipo de gerador (Color Bar, Black Mate etc.) que será
criado no início da gravação e o seu tempo de duração.

Media Define qual o conteúdo do projeto e a repetição da gravação


(loop).

Trailler Cria um trailer do projeto no início da gravação.


Duration Calculator Informa o tempo de gravação previsto

Definidos os parâmetros, pressione o botão OK e acompanhe o processo de gravação.

Recomendamos que durante a gravação, o processo seja acompanhado através de um


monitor de vídeo composto (Monitor RGB) ou mesmo um monitor de TV, afim de
identificar eventuais problemas e que ao final, a fita gravada seja revista com cuidado.

Exportando o vídeo em arquivo digital


Para exportar o vídeo através do Quicktime, execute o comando Quicktime do submenu
Export localizado no menu File.

 Apple Final Cut Pro 3 73


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 89
Você poderá escolher um formato específico de arquivo a ser exportado como DV Stream,
MPEG-2 ou mesmo o frame onde esta posicionado o Playhead para o formato Picture
(Pct).

Senão poderá optar pelo formato nativo do QuickTime e a partir dele, escolher o Codec
e os ajustes necessários para sua utilização em outros meios como CDs Multimídia ou
web pages e vídeo streaming para sites.

O Final Cut por utilizar o QuickTime como tecnologia para vídeo digital através do Sistema
Operacional, oferece os mesmos formatos e padrões que a maioria da softwares de edição
de vídeo como o iMovie.

O Material a ser exportado será todo aquele que estiver disposto na Timeline. Se desejar
que apenas desse material seja exportado é necessário marcar a sequência com In e
Out.

De qualquer forma é necessário que de acordo com o Codec escolhido para a exportação
sejam definidos os ajustes de compressão, qualidade, Frame Rate, Geração de Frames-
chave e Taxa de envio de conteúdo (Data Rate).

O QuickTime oferece ainda a possibilidade de aplicar filtros especiais durante a exportação


que possibilitam a criação de efeitos como o Emboss ou Film Noise, ou de correção e
ajuste como o Color Tint e Sharpen.

Independente do projeto estar com a resolução maior como no formato DV NTSC


(720x480) é possível ainda alterar o tamanho do arquivo exportado de forma a estar de
acordo com sua utilização: 480x320 ou 320x210.

Embora possamos reduzir o tamanho do vídeo é necessário alguns cuidados na exportação


para garantir a qualidade no final do processo. Também é recomendado não modificar
o tamanho para maior do que a resolução original.

Apple Final Cut Pro 3 74


90 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Os ajustes de áudio podem oferecer também a utilização de compressores que diminuem
o tamanho do áudio exportado. O Quicktime oferece os principais Codecs de áudio do
mercado.

É possível ainda especificar as características do áudio a ser exportado com base na sua
frequência, taxa de amostragem e se o mesmo será mono o stereo.

Feito os ajustes, basta confirmar o comando de exportação e aguardar o processo.

Dependendo do tamanho do material e os ajustes realizados, além é claro das


características do seu computador, o processo poderá ser muito lento e os ajustes de
Energy Save e Screen Saver, deverão ser desligados antes, e impedir o Sistema de desligar
ou colocar algum componente do computador em repouso (sleep).

Gerenciando Mídias
O FCP em sua versão 3.0 incorporou um gerenciador de mídia com o intuito de facilitar
a organização do projeto. Para executá-lo acione o comando Reconect Media localizado
no menu File.

 Apple Final Cut Pro 3 75


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 91
Através do gerenciador de mídias é possível executar uma série de procedimentos para
organização dos materiais que compõe o projeto como copiar, mover, recomprimir
etc.

Quando pressionado o botão Browser é possível através da janela de navegação, criar um


nova pasta ou localizar uma já existente, que deverá conter os materiais do projeto.

Ao confirmar será solicitado o nome de um novo projeto, que ficará gravado nessa pasta
e que dependendo da escolha, terá os arquivos e demais elementos da edição.

Se o projeto conter material com vínculos corrompidos ou deletados do Browser, o


procedimento poderá provocar erros e não executar os procedimentos de forma correta.
No caso de um clipe “desconectado”, e optarmos por mover os materiais, o vínculo não
será considerado e será perdida qualquer referência ao mesmo.

Dependendo do procedimento adotado como por exemplo o Move, que move o conteúdo
de um projeto para outro, onde seus componentes deverão ser armazenados em outra
pasta, o comando enviará um aviso informando que o procedimento não permite
arrependimentos. Dependendo do procedimento escolhido. Outras mensagens poderão
ser enviadas.

Apple Final Cut Pro 3 76


92 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Editando com o Final Cut
O Final Cut oferece diversos métodos para editar um vídeo: Através da Interface Gráfica e
as facilidades do Sistema Operacional; Manipulando os materiais diretamente na Timeline
com mouse e utilizando os atalhos de teclados a partir do Viewer e do Trim Editor.

Essa flexibilidade permite que os editores possam obter o máximo de produtividade e


de qualidade em seus projetos. Todos os métodos podem ser combinados tornando o
processo de edição muito prático e ágil.

Editando a partir da Interface Gráfica


A edição feita através da Interface Gráfica utiliza o poderoso recurso de Drag and Drop
(arraste e solte) característico do Mac OS.

E o processo é bem simples: Basta cumprir 4 etapas

1 Selecione o clipe a ser editado no Browser.


2 Arraste-o para o Viewer.
3 Marque o início (In) e fim (Out) criando a sequência e
4 Arraste a sequência do Viewer para a Timeline ou para o Canvas

  Apple Final Cut Pro 3 77


Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 93
Uma edição simples poderia ser feita com um procedimento desses. No entanto, na
maioria das vezes a edição exige cuidados especiais e procedimentos mais complexos.
De qualquer forma, a Interface Gráfica do FCP poderá facilitar a maioria das atividades
com essa mesma simplicidade.

Associando os recursos da Interface com comandos, ferramentas, atalhos de teclado e


outros recursos o Final Cut permite a edição profissional de vídeos é importante conhecer
esses recursos.

Seguindo esse modelo, vamos trabalhar com cada uma dessas etapas e compreender os
recursos oferecidos para aprimorar o processo de edição em cada uma delas.

Trabalhando com clipes e o Viewer


O Viewer como dito anteriormente é a janela responsável pela visualização e edição dos clipes
que estão sendo trabalhados para posterior inclusão na Timeline. É também no Viewer onde
serão disponibilizados os recursos e ajustes de áudio, filtros, transições e movimentos.

Sua estrutura é similar a do canvas embora não apresente o resultado final da edição do
projeto em que se está trabalhando. Vamos conhecê-lo melhor.

Ilustração

A- Tabs - abas que acessam as opções do Viewer


B- Clip Name/Project - Nome do Clipe e o projeto ao qual corresponde
C- Timecode Duration - Timecode de duração
D- Zoom Menu - Menu de ampliação/redução da visualização do clipe

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94 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
E- Marker - Marcação
F- In Point - Marca de início da sequência
G- Scrubber bar - Barra de rolagem do clipe
H- Shuttle Control - Controle de navegação com recurso de aceleração
I- Current Timecode - Timecode com as informações de posicionamento da
cabeça
J- View Menu - Menu de comandos de visualização de itens do clipe

K- Playhead - cabeça de leitura


L- Out Point - Marca de fim de sequência
M- Jog Control - Controle de navegação frame-a-frame
N- Generator Menu - Menu de geradores (componentes de vídeo)

O- Marking Controls - Controles de marcações


P- Transport Controls - Controles de navegação da cabeça
Q- Recent Clips - Menu dos clipes recentemente utilizados

Abrindo um clipe ou sequência no Viewer


Há três maneiras de abrir um clipe ou sequência no Viewer: Através de um duplo clique
no clipe listado no Browser ou na Timeline, Arrastando-o do Browser ou Timeline até a
janela ou através do atalho Command + J.

A principal diferença entre abrir a partir do Browser e da Timeline é recurso de pré-edição


oferecido pelo Browser. Ao abrir um Clipe a partir do Browser, as modificações realizadas
no Viewer serão registradas na origem.

 Apple Final Cut Pro 3 79


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Cuidados na Pré-edição
Ao marcar os pontos de In e Out por exemplo ficarão registradas no arquivo listado
no Browser e se em outro momento ele for aberto novamente no Viewer, as marcas
realizadas antes estarão registradas.

Para que isso não aconteça se estiver editando um Clipe onde serão marcadas várias
sequências, utilize o comando Make Subclipe localizado no menu Modify. Esse recurso
cria um subclipe no Browser, onde estarão registradas apenas as imagens delimitadas pelas
marca In e Out e não afetará o clipe original.

Se o clipe for aberto no Viewer a partir da Timeline (em edição), o resultado não afetará a origem
(listados no Browser). As mudanças terão resultados imediatos e serão observadas no Canvas.

Pré-edição e edição no Viewer e Timeline


A pré-edição ou edição no Viewer poderá ser feita utilizando-se os controles de marcação
para definir os pontos do clique que serão o início e o fim de uma sequência (in e Out)
ou conter marcadores que permitirão sincronizar um áudio, o início de um movimento,
ou mesmo o ponto onde um filtro deverá ser executado.

Para realizar as marcações você pode utilizar os botões localizados na janela do Viewer ou os
comandos do menu Maker. Esse menu oferece uma série de comando que vão agilizar os
trabalho de edição no Final Cut Pro. Observe que a maioria possui algum atalho de teclado e que
complementam funções que não estão disponíveis na interface da janela Viewer ou Canvas.

Mark In Marca o ponto de início da sequência


Mark Out Marca o Ponto de término da sequência
Mark Split Marca os pontos de In e Out no clipe sem o vínculo do vídeo
com áudio. As opções são Video In, Video Out, Áudio In e Áudio
Out.
Mark Clip Marca os pontos de In e Out no clipe onde se encontra
posicionado a cabeça (playhead).
Mark to Markers Marca os pontos de In e Out entre as marcas existentes antes e
depois da posição da cabeça.
Mark Selection Marca os pontos de In e Out nos clipes que estiverem selecionados
na Timeline.
Select In to Out Seleciona as sequências a partir de seus pontos de início e
término.
Set Poster Frame Define o Frame onde está posicionado a cabeça como referencial
para o Thumbnail visto no Browser.
Clear In and Out Limpa as marcas de início e término da sequência

Apple Final Cut Pro 3 80


96 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Clear In Limpa apenas a marca de início da sequência
Clear Out Limpa apenas a marca de término da sequência
Clear Split Limpa as marcas de início e término das pistas de vídeo e áudio
da sequência.
Clear Post Frame Limpa a referência criada para o Thumbnail do Clipe no Browser
e volta ao padrão do FCP que é o primeiro frame.
Markers Abre o sub menu de marcadores com as opções:
Add Adiciona uma marca de edição.
Edit Edita a marca de edição.
Reposition Repõe a marca em outro ponto do vídeo.

Extend Estende a marca aumentando a área.


Delete Elimina a marca.
Delete all Elimina todas as marcas.

Play Permite “tocar” o clipe ou sequência e oferece os as seguintes


opções:

In to Out Toca a sequência a partir do marca In até Out.


To Out Toca do ponto onde esta a cabeça ate o marca
Out.
Around Retorna até a marca In e toca até a posição da
cabeça.
Every Frame Toca a partir da cabeça apenas o vídeo (sem
áudio).
Forward Toca para frente a partir da cabeça e pode ser
acelerado pressionado várias vezes a tecla
L.
Reverse Toca ao contrário (reverso) e pode ser acelerado
pressionado vários vezes a tecla J.

Go To Permite reposicionar a cabeça (playhead) conforme as marcas ou


características do clipe. Suas opções são:

In Point Move a cabeça para a marca In do clipe ou


sequência onde se encontra.
Out Point Move a cabeça para a marca Out do clipe ou
sequência onde se encontra.
Beginning Move para o Início do Clipe, sequência ou
Projeto
End Move para o fim do Clipe, sequência ou Projeto
Match Frame Move para o frame que sincroniza Canvas com
Viewer (sincronismo de vídeo/áudio).
Poster FrameMove para o frame que é referência de thumbnail
no Browser.
Master Clip Move para a mesma posição no Clipe Mestre se
for acionado a partir de um subclipe

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 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 97
Previous Permite retornar para diversas situações de retorno da edição
conforme as seguintes opções:
Edit Move a cabeça para o início da sequência anterior.
2 Edit Move a cabeça para o início da sequência 2 vezes
antes da atual, considerando os gaps (buracos e
cortes entre as sequências).
Marker Move a cabeça para a marca (clipe, sequência,
áudio ou Timeline) anterior a posição da cabeça.
Frame Move a cabeça para o frame anterior.
Keyframe Move a cabeça para o frame-chave (motion)
anterior.
Gap Move a cabeça para o “buraco” ou corte anterior.
Independente de estarem na mesma pista ou
não.
Trak Gap Move a cabeça para o “buraco” ou corte anterior
na mesma pista.

Next Permite retornar para diversas situações de avanço da edição


conforme as seguintes opções:
Edit Move a cabeça para o início da sequência posterior.
2 Edit Move a cabeça para o início da sequência 2 vezes
após a atual (posterior da posterior), considerando
os gaps (buracos e cortes entre as sequências).
Marker Move a cabeça para a marca (clipe, sequência,
áudio ou Timeline) posterior a posição da
cabeça.
Frame Move a cabeça para o frame posterior.
Keyframe Move a cabeça para o frame-chave (motion)
posterior.
Gap Move a cabeça para o “buraco” ou corte posterior.
Independente de estarem na mesma pista ou
não.
Trak Gap Move a cabeça para o “buraco” ou corte posterior
na mesma pista.
As marcações de In e Out poderão ainda na Timeline, ser feitas através das ferramentas
Razor Blade e Razor Blade All.

A diferença é que o Razor Blade corta apenas os clipes que estiverem na mesma pista e
se houver áudio, se estiverem vinculados (Linked).

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98 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Já a o Razor Blade All corta tudo que estiver disposto na Timeline.

Na verdade não há um corte efetivo quando se usa as ferramentas. O clipe cortado é


divido em duas sequências onde, o corte marca um ponto Out na sequência anterior e
um ponto In na sequência posterior.

Se o clipe disposto na Timeline for grande e ainda não tiver sido “limpo” no Viewer numa
pré-edição, podemos retirar os trechos que não interessam diretamente da Timeline
utilizando a Razor Blade para fazer os cortes.

Selecionar as sequências que não interessam e elimine-as pressionando a tecla Delete. Esse
procedimento não afeta os arquivos originais no Browser e poderão ser reconstituídos
completamente no Viewer ou através das ferramentas de edição, diretamente na
Timeline.

Para juntar uma sequência na outra, basta movê-la com o cursor da ferramenta principal
(Move) até que ao estarem juntas apareça um alarme visual em forma de setinhas em
cima e em baixo da fronteira onde as sequências se juntam.

Esse recurso é provocado por um campo magnético oferecido pela Interface e que pode
ser desligada se for necessário. Para desligar utilize um micro-botão localizado no canto
superior direito da Timeline. Junto com ele há outro micro-botão que desliga o vínculo
do vídeo com o áudio.

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 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 99
Outras ferramentas poderão ajustar os pontos de In e Out entre sequências de um Clipe
permitem reposicionar as sequências ou mesmo redefnir as marcas de In e Out de várias
maneiras.

Selecionando clipes e sequências


A seleção de um Clipe ou sequência pode ser feita com um simples clique do mouse. Na
Timeline a seleção simples deve ser feita com a ferramenta principal (selection).

A seleção de grupos ou parte de uma sequência deve ser feita com umas das ferramentas
de seleção conforme a necessidade da edição.

Edits Selection
Permite selecionar as regiões onde duas sequências se juntam (Out Point e In Point) e
carregam o Trim Editor (editor de corte) para ajustes das marcas de fim da sequência
anterior e início da sequência posterior. O Mesmo resultado pode ser obtido se a região
de junção for clicada duas vezes com a ferramenta principal.

Group Selection
Permite selecionar por arraste todas as sequências que estiverem na malha que se formará
durante a execução da ação.

Range Selection
Similar ao Group Selection, permite selecionar todas as regiões das sequências que
estiverem dentro da malha. A diferença é que o que estiver fora da malha, mesmo que
pertença a uma sequência atingida pela ação, não serão selecionadas.

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100 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Selecionando Pistas (Tracks)
Track Forward
Seleciona todas as sequências localizadas após o clique do mouse na mesma pista. Da
posição da cabeça até o fim da Timeline.

Track Backward
Seleciona todas as sequências localizadas antes do clique do mouse na mesma pista. Da
posição da cabeça até o início da Timeline.

Track TTT
Seleciona todas as sequências da mesma pista (antes e depois do clique do mouse
(posição da cabeça)

All Forward
Seleciona todas as sequências localizadas após o clique do mouse em todas as pistas. Da
posição da cabeça até o fim da Timeline.

All Backward
Seleciona todas as sequências localizadas antes do clique do mouse em todas as pistas.
Da posição da cabeça até o início da Timeline.

Editando sequências
Há uma série de recursos para editar os clipes e sequências no Final Cut Pro. Ferramentas,
Editor de corte, Ajustes de In e Out, etc.

Os cortes e as marcações de In Out podem ser realizados com ajustes dos Frames ou do
Timecode, permitindo definir com precisão do “pulo” de uma cena para outra, controlando
o melhor momento de término de uma cena para outra e com controle de duração.

Ajustando as sequências
As ferramentas de ajustes de posicionamento das sequências permitem que a tarefa seja feita
diretamente na Timeline, com apoio do Canvas que divide a área em dois monitores contendo
o último frame da sequência anterior (Out) e o primeiro frame da sequência posterior (In).

Dependendo da ferramenta utilizada e do tipo de necessidade exigido pelo projeto, as


demais sequências dispostas na Timeline são ajustadas e evitando assim os eventuais
buracos (Gaps).

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 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 101
Roll Edit

Permite que as sequências sejam roladas ao longo da Timeline, a partir de suas marcas de
Out e In, sem que o período de duração das duas sequências altere o projeto. Quando
movemos para a esquerda, a marca de In da sequência posterior é alterada, revelando o
conteúdo que existia anteriormente e diminui o fim da sequência anterior.

Antes

Depois

Ripple Edit
Permite que as sequências tenham suas marcas de Out e In modificadas alterando o
período de duração das duas sequências e consequentemente, do projeto. Para alterar a
sequência anterior é necessário que a ferramenta seja aplicada a partir do final (out)

No canvas será possível acompanhar as mudanças da marcação na media , a sequência posterior


permanece inalterada. O mesmo procedimento é válido para a mudança de In da sequência
posterior. Nesse caso a sequência anterior permanece inalterada.

Antes

Depois

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102 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Slip Item S
Ajusta as marcas de In e Ou da sequência, reposicionando-as e sem alterar sua duração
e sua ocupação na Timeline. Através do Canvas será possível acompanhar a edição e
posicionar adequadamente qual o frame que iniciará e terminará a sequência.

Antes

Depois

Slide Item SS
Muito utilizado após a ação da ferramenta Slip Item, reposiciona a sequência ao longo da
Timeline, modificando a marca Out da sequência anterior e a marca In da sequência posterior.
Por alterar a duração das sequências vizinhas, afeta a duração do projeto na Timeline.

A ação poderá ser observada no Canvas que mostrar quais os frames de Out da sequência
anterior e In da posterior.

Antes

Depois

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 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 103
O Editor de Corte
O Final Cut oferece ainda um Editor especial para cortes. O Trim Editor permite que duas
sequências tenham suas marcas de Out e In definidas com precisão e sem a necessidade
de uso de ferramentas diretamente na Timeline.

Para acionar o Editor de Corte clique duas vezes entre as duas sequências a serem editadas
ou acione o comando Trim Edit no menu Sequence.

Ao acionar o Trim Edit o Fina Cut habilita o modo de edição em Roll Edit, que pode
ser identificado por duas linhas verdes sobre a imagem de cada um dos monitores da
Janela.

Neste modo é possível rolar a tela utilizando os recursos disponíveis como Jog, Shuttle, +1
(frame-a-frame), +5 (de 5 em 5 frames) etc, além dos controles de navegação, similares
aos do Viewer e do canvas para testar o resultado.

Ao clicar em um dos monitores é habilitado o modo Ripple Edit que permite que sejam
marcados o ponto Out da sequência anterior e In da Posterior.

Antes

Depois

Apple Final Cut Pro 3 88


104 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Modificando Clipes e Sequências
Há uma série de modificações possíveis de serem realizadas nas sequências com o objetivo
de proporcionar resultados de correção ou mesmo de efeitos no vídeo.

Esse comandos e recursos estão localizados no menu Modify e são:

Make Subclip Transforma uma sequência em um subclipe no Browser.


Remove Subclip Limits Remove as delimitações do Subclipe e transformando-o em
um Clipe com todo o conteúdo orginal.
Make Favorite Motion Captura o movimento (motion) aplicados na sequência e
torna-o principal que pode ser requisitado como favorito.
Make Favorite Effects Captura o efeitos (effects) aplicado na sequência e torna-o
principal que pode ser requisitado como favorito
Make Freeze Frames Congela o clipe ou sequência, apresentando no Viewer,
possibilitando a utilização na Timeline ou geração de um
subclipe.
Scale to Sequence Redimensiona o vídeo até que o seu tamanho (Size) fique
ajustado pelo tamanho definido em Sequence Settings ou
pelo Sequence Preset em Áudio Video Settings.
Clip Visibility Liga/desliga a visibilidade de uma clipe ou sequência.
Link Liga/desliga o vínculo entre vídeo e áudio dispostos na
Timeline
Stereo Pair Liga/desliga o vínculo de um áudio estéreo (dois canais)
tornando-os independentes.
Mark in Sync Reajusta ou estabelece o sincronismo do áudio.
Label Aplica uma etiqueta colorida ao nome do clipe ou sequência
para identificação do seu estado ou outro critério do editor.

Duration Define a duração do clipe ou sequência. Esse comando não


altera a velocidade e portanto não aumenta o tamanho do
clipe além dos seus limites de início e fim.

Speed Permite modificar a velocidade da sequência em valores


percentuais ou através da modificação do Timecode, além
de inverter a sequência.

Levels Quando acionado a partir de uma sequência de vídeo permite


modificar a opacidade, quando for acionado a partir de uma
sequência de áudio o ganho.

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 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 105
Copy Filters Copias o filtros aplicados nos primeiro ou segundo clipe a
esquerda ou a direita e aplica com os mesmo valores.

Áudio Permite mover (pan) o áudio de acordo com os canais


(esquerda e direita) além de aumentar ou reduzir o ganho
em 1 e 3 db cada vez que for utilizado.

Timecode Permite acesso ao Timecode principal do clipe ou sequência


além de dois secundários.

Make Offline Permite desligar o vínculo direto ao arquivo original do clipe.


Esse procedimento poderá ser feito descartando o arquivo
orginal para a lixeira ou sua eliminação real do hard Disk.

Composite Mode Permite definir o modo de mesclagem (fusão) da imagem


com os vídeos que estiverem nas pistas abaixo. Utilizado para
criação de marca d’água e outros efeitos.

Alpha Type Define o tipo de máscara (alfa) a ser considerado numa


eventual fusão ou efeito.

Apple Final Cut Pro 3 90

106 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil


Geradores, Transições e Efeitos
Há uma série de geradores de imagens, transições, filtros e efeitos disponíveis no Final
Cut Pro. Alguns agem imediatamente sobre a edição através do suporte do FCP a ações
Real Time (Tempo Real). Outros necessitam que o clipe, sequência ou projeto sejam
reconstruídos através de um processo chamado Render.

Algumas placas RT – Real Time, extendem as capacidades do FCP através do controle


gráfico de Chips (micro-processadores) gráficos de alto desempenho como a Matrox RT
Mac e a Pinnacle CinéWave evitando a renderização constante do projeto. Essa placas
variam de preços e devem ser adquiridas conforme a necessidade dos projetos que vai
estar editando, juntamente com os outros componentes vitais como Hard Disk, Memória,
Dispositivos de vídeo etc.

Antes de conhecermos os recursos do FCP para utilização dos efeitos e transições, vamos
conhecer os recursos disponibilizados para garantia de qualidade dos projetos.

Render
A medida que o projeto vai sendo editado, o FCP informa ao editora sobre quais são as
sequências que estão precisando ser renderizadas e há vários recursos para administrar
o render durante a execução das tarefas.

Ao tocar uma sequência a partir da Timeline, se o material necessitar de renderização, ao invés


de aparecer o vídeo no Canvas surgirá um mensagem informando que a sequência não está
renderizada. Se o material for de áudio, ao invés do som original, o FCP emitirá suma sequência
de bips.

A imagem do vídeo só pode ser vista através do frame onde se encontra a cabeça (playhead) da
Timeline. Se pressionar a tecla CapsLock, o Render será desligado e não será possível ver mais o
frame.

Na timeline é possível saber quais são os trechos do projeto que possuem sequências ou
áudio que precisam de render. Logo acima da régua (ruler) de Tempo da Timeline, há
duas faixas que acompanham o projeto, que poderá estar cinza em todo o trecho que
não necessitar de render e vermelha onde for necessário renderizar.

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 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 107
Tipos de Render
Há vários tipos de render no FCP. Embora tenham o mesmo propósito, ajudam a reduzir o tempo
de renderização, se concentrando apenas na característica do material a ser renderizado.

Para escolher o tipo e renderizar o material, basta acionar o comando adequado no menu
Sequence que oferece os seguintes recursos:
Render All Renderiza todo o projeto independente da seleção acionada.
Render Selection Renderiza a somente aquilo que estiver selecionado na
sequência
Mixdown Áudio Renderiza o áudio de todo o projeto
Render RT Effects Renderiza os efeitos Real Time. Eventualmente essa opção poderá
aparecer como Non RT, para renderizar efeitos que não são Real
Time.
Render Proxy Effects Renderiza efeitos que já foram renderizados antes e que já estão
registrados em foram de cache.

A qualidade de visualização do render tanto na Timeline quanto no Canvas pode ser


ajustada como visto anteriormente nos capítulos que trata dos ajustes de preferências e
de áudio e vídeo.

Gerenciando os arquivos de render


Ao renderizar uma sequência ou áudio, o FCP cria um arquivo temporário que contém
as modificações realizadas no clipe disposto na Timeline sem que as mudanças afetem
o arquivo orginal.

Os arquivos temporários ao final do projeto, como dito antes, devem ser eliminados
manualmente. Esses arquivos dependendo do projeto e do formato do vídeo, podem
ocupar muito espaço no Hard Disk prejudicando o desempenho do FCP e ocupando
espaço que poderia estar sendo utilizado para novos projetos.

Esse arquivos ficam localizados em uma pasta chamada Final Cut Documents, criada no
disco ou partição escolhido na aba Scratch Disk em Preferences. Se desejar pode utilizar
o comando Render manager localizado no menu Tools do FCP.

Através do Render Manager é possível identificar os arquivos de render (normalmente


nomeados como Sequence 1-FIN-00000001) e limpar tudo o que não for mais necessário.
Observe que esse recurso permite gerenciar apenas os arquivos de render. Na pasta Final
Cut Documents existem outras estruturas para guarda de outros arquivos temporários
como capture Scratch, chace files etc.

108 Apple Final


Final Cut ProCut Pro 3 Oficial de92Treinamento
5• Apostila  Apple Brasil
Inserindo transições
As transições permitem que uma sequência a dar “ passagem” para outra, faça a transição
utilizando algum efeito ou técnica especial. Dependendo do material, objetivo e interesse
emocional do projeto, as transições poderão contribuir ou prejudicar o entendimento
da informação transmitida.

As transições permitem que uma imagem seja remetida a outra de várias maneiras.
Mantendo o mesmo sentimento, mudando o sentimento, relacionando uma passagem
no tempo, mudando o assunto etc.

Cuidados a serem ser observados.


O Final Cut não aplica uma transição entre clipes que não tenham definidos suas marcas
de In e Out. Isso porque o final de um clipe termina sem qualquer continuidade para
o outro clipe. No FCP um clipe tem a duração exata do arquivo capturado e portanto
termina quando o arquivo termina.

Para aplicar uma transição entre clipes é necessário que seja realizados as marcações de
Out na sequência anterior e In na Posterior, cuidando para que o “corte” seja feito baseado
no tempo de duração da transição nas duas sequências.

Uma transição, por permitir na maioria das vezes a reprodução de duas sequências ao
mesmo tempo, precisa ser posicionada no ponto de certo de início e fim de sua ação.

Durante a edição o editor define o tempo de duração da transição e o momento em que


ela inicia na sequência anterior, o momento em que ela termina na sequência posterior e
o momento onde as duas sequências estão com a mesma ocupação no Canvas (tempo e
área)

Para exemplificar, imagine um vídeo onde a primeira sequência termina quando um ator
termina de escalar uma montanha e a outra inicia quando um close é dado em seu rosto
para mostrar o seu sentimento de felicidade.

Esse “momento” dura cerca de 8 segundos - 00:00:08:00.

Na primeira sequência o tempo gasto para apresentar a escalada é de 5 segundos enquanto


que o mesmo permance 3 segundos em close na segunda sequência. Por envolver emoção,
foi decidido que a transição duraria 3 segundos.

 Apple Final Cut Pro 3 93


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 109
Se distribuirmos a transição de forma a ocupar 00:00:01:15 na primeira sequência e 00:00:
01:15, teríamos 00:00:03:15 de imagem sem transição na primeira sequência e 00:00:01:15
na segunda, o que tornaria o tempo de exibição sem efeito muito curto para demonstrar
sua felicidade em ter conquistado a sua escalada. Para ser mais preciso na edição, foi
dado 2 segundos de efeito na primeira sequência e apenas 1 na segunda. Dessa forma
ficamos com 3 segundos de imagem sem efeito na primeira sequência e 2 na segunda.
As marcações foram realizadas com auxílio do comando Mark

Para realizar essa edição, o editor teve que considerar a marca Out da primeira sequência
em 5 segundos e o tempo de início da transição e o de In da sequência posterior em 3
segundos considerando o tempo de término da transição.

Se esses cuidados não forem tomados, a transição poderá ocultar um momento importante
da mensagem, ou iniciar ou terminar num momento inadequado para compreensão da
mensagem ou entendimento da imagem do vídeo.

Localizando e escolhendo a transição


As transições disponíveis no FCP podem ser acionadas diretamente da aba Effects da
janela Browser. Para obter mais informações sobre os efeitos abra a janela arrastando-a
na tela apartir no canto inferior da janela.

As transições podem ser aplicadas arrastando o efeito desejado diretamente para a junção
das duas sequências na Timeline.

Ou se preferir ative a junção com 1 clique do mouse e acione o efeito desejado a partir
de seu grupo no comando Video Trasitions localizado no menu Effects.

Apple Final Cut Pro 3 94


110 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Após aplicar a transição, podemos ajustar o seu posicionamento além de definir os valores
que resultarão no efeito desejado. Para isso basta efetuar um duplo clique na transição
aplicada entre as sequências para que os controles sejam abertos na janela Viewer.

Os controles básicos das transições são:

Timecode Define o tempo de duração da transição


Position Edit Define a posição de aplciação da transição
Recent Itens Menu que apresenta os últimos itens utilizados
Drag Action Botão para que os ajustes feitos possam ser arrastados para a
Timeline
Timeline Ruller Régua que representa aTimeline
Position Effect Posição da transição
Start e End Controles que determinam o início e fim do efeito de transição
Controls Controles da transição

Os controles da transição variam conforme o efeito aplicado. Alguns oferecem poucos


recursos e outros são mais complexos. Há uma variedade de efeitos de transição
produzidos por outras empresas como os que acompanham as placas RT da Matrox e da
Pinnacle. Outros podem ser criados dentro do FCP, através do FXScript Editor. Um editor
de Scripts que permitem construir uma infinidade de efeitos.

Ajustando as transições
A posição das transições podem ser ajustadas arrastando o efeito entre as sequências
apresentadas no Viewer. Você poderá aumentar o tempo de duração arrastando as bordas
da transição e posicioná-las mais para o clipe anterior ou posterior.

Ao aplicar um transição entre duas sequências os efeitos são distribuidos uniformemnte


entre as duas sequências. Em Position Edit é possível mudar o efeito para ser distribuído
das seguintes maneiras:

Start on Edit
Aplica o efeito apenas ou em sua maior parte na sequência anterior fazendo com que a
sequência posterior venha de forma direta ou com menos intensidade.

 Apple Final Cut Pro 3 95


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 111
Center on Edit
Aplica uniformemente o efeito nas duas sequências

End on Edit
Aplica o efeito apenas ou em sua maior parte na sequência posterior fazendo com que a
sequência anterior termine de forma direta ou com menos intensidade.

Start
Define o valor de evolução do efeito no início da transição

End
Define o valor de evolução do efeito no término da transição

Invert
Inverte a orientação da transição

Os efeitos de transição que acompanham o FCP, segundo seus grupos são:

3D Simulation Transições que imulam movimentos em 3 dimensões


Dissolve Transições que dissolvem as imagens
FXScript DVE‘s Transições diversas construídas com o Script Editor
Iris Transições que simulam aberturas na imagem
Map Transições que utilizam mapas de imagens feitos como máscaras
ou luz (luminosidade)
Page Pearl Transições que simulam a virada de páginas
QuickTime Transições que foram importadas no QuickTime Effects (QT
Pro)
Slide Transições que simulam a passagem de uma imagem para outra
como um projeto de slide.
Stretch Transições que simulam distorções na passagem de uma imagem
para outra (durante o movimento)
Wipe Transições que simulam recorte e aberturas de cortes

Apple Final Cut Pro 3 96


112 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Avaliando as transições aplicadas
Algumas transições podem como dito antes, ser mais simples ou mais complexas. Algumas
já foram desenvolvidas no padrão real Time do Final Cut. Já outras podem pedir para
que sejam renderizadas. Dependendo da complexidade, o render poderá demorar muito
tempo antes que se possa avaliar o resultado. Se for necessário algum ajuste, o FCP pedirá
que a transição seja novamente renderizada.

Esses procedimentos podem tornar árduo o processo de avalição de resultados da


utilização das transições. Para resolver esse problemas o FP oferece um recurso bem
poderoso chamado QuickView e que está localizado no menu Tools

O QuickView permite que até 10 segundos de qualquer clipe ou sequência sejam analizados
sem a necessidade de render. Embora possa se apresentar um pouco lento em materiais
complexos e com muitos efeitos aplicados, é ótimo para testar transições.

Se desejar pode diminuir a resolução através das opções do submenu Resolution que se
encontra na janela e assim aumentar o desempenho.

O QuickView não serve apenas para analizar transições. Qualquer coisa que esteja disposta
na Timeline ou Viewer e que solicite o render como por exemplo caracteres, legendas,
outras sequências que estejam em outras pistas, dentre outras situações poderá ser
analizadas pelo QuickView. Para mudar a referência de origem dos materiais, defina a
opção no submenu View da janela.

As transições são muito úteis em alguns momentos do projeto ou em determinados


tipos de utilizações. Mas a utilização em exagero ou fora dos objetivos adequados podem
danificar o projeto e torná-lo desagradável ou de dificil entendimento.

Observe que na maioria dos casos como comerciais, novelas, jornais, filmes e vídeos
institucionais, quase não se usa transições. Já em clipes de música, cobertura de
festividades como o carnaval e em comemorações diversas, o uso de transições é bastante
frequente.

 Apple Final Cut Pro 3 97


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 113
Usando os Geradores de Vídeo
Os geradores são vídeos criados internamente que possibilitam a aplicação de efeitos de
composição de imagens através do uso de máscaras (alfa) ou que oferecem bases (Mates)
para fechamento de Gaps (buracos) e ajustes do receptor (TVs).

É nos geradores por exemplo que podemos inserir uma barra de ajustes de imagem. Ou
geradores de caracteres para aplicação de legendas.

O Final Cut oferece os seguintes Video Generators (geradores de vídeo):

Bars and Tones Geradores de barras de ajustes de monitor de TV e dispositivos


de vídeo e áudio em sistemas NTSC e PAL
Matte Geradores de bases neutras ou coloridas consistentes.
Render Geradores de degradés a serem utilizados como máscaras de
fusão
Shapes Geradores de formas geométricas para serem utilizados como
máscaras de fusão ou moldura na junção de vídeos
Slug Gera um preto consistente para utilização em Gaps ou no início
do projeto onde será importante para orientar os ajustes de brilho
e contraste do monitor de Tv.
Text Gerador de caracteres simples que permite a utilização de textos
em movimentos, estáticos e com alguns efeitos de composição.
Title 3D e craw1 Geradores de texto Boris Script que pode ser adicionado
opcionalmente na instalação do FCP.

Apple Final Cut Pro 3 98


114 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Utilizando os gerador
Para utilizar o gerador vamos proceder da mesma forma que inserimos uma nova sequência.
Dê um duplo clique no gerador desejado, faça os ajustes de duração modificando o
Timecode e ative a aba Controls na janela Viewer, faça os ajustes do gerador e em seguida
arraste até a Time Line.

Os Geradores de caracteres são os mais utilizados na edição. Embora as legendas também


possam ser feitas em softwares gráficos como o Photoshop e depois inseridas no projeto,
o FCP oferece um excelente gerador de caracteres conhecido como Boris Script.

Há dois geradores fornecidos junto com o FCP. O Text 3D e o Text Craw. A principal
diferença é que o primeiro cria legendas estáticas e o extende a capacidade de animação
do gerador. Em ambos é possível realizar os ajustes de geração de texto através da interface
gráfica do próprio gerador e acertar eventuais ajustes na Aba Controls do Viewer.

 Apple Final Cut Pro 3 99


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 115
Há ainda transições para serem utilizadas com sequências de áudio que permitem criar fades.
O procedimento é o mesmo. Arraste até a junção entre duas sequências de áudio e solte.
Para fazer os ajustes efetue um duplo clique na transição e altere os valores no Viewer.

Usando os filtros
A função dos filtros é manipular as imagens de forma a permitir a correção de eventuais
desvios cromáticos ou de luminosidade ou de modificar as propriedades da imagem
proporcionando efeitos interessantes. Em áudio permitem realizar ajustes sonoros, de
posicionamento de frequências além de criar efeitos especiais.

Filtros de Vídeo
O procedimento é o mesmo das transições. Você arrasta o filtro até a sequência desejada,
efetua um duplo clique na sequência e ajustas os parâmetros do filtro na Aba Filter do
Viewer. Da mesma forma poderá selecionar a sequência com um clique e escolher uma
das opções de cada grupo de filtros do comando Video Filter do menu Effects.

Os filtros dependendo do fabricante poderão oferecer ajustes simples ou complexos.

Em alguns casos poderão oferecer uma interface mais intuitiva ou repleta de controles e
mecanismos para os ajustes.

Apple Final Cut Pro 3 100


116 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Os filtros oferecidos pelo FCP são os seguintes (conforme seus grupos):

Blur Permite suavizar e desfocar imagens muito duras


Border Aplica bordas nas sequências dos vídeos
Channel Manipula os canais (RGB e alfa) do vídeo
Color Correction Correção e ajustes de cor (crominância e composição)
Distort Permite realizar distorções na área das imagens
FXScript DVE’s Efeitos construídos com Script Editor
FXScript Layered DVE’s Efeitos construídos com Script Editor com recursos múltiplos
Image Control Ajustes e controles da imagem
Key Manipulação da luminância e crominância para eliminação de
fundos (CromaKey, LumaKey etc.)
Matte Aplicação de bases sólidas (cores)
Pespective Manipula a perspectiva dos vídeos
QuickTime Coleção de filtros que acompanham o QT Pro
Sharpen Permite endurecer e ajustar o foco das imagens
Stylize Aplica efeitos e estilos fotográficos e cinematrográficos
Video Filtros de ajuste que corrigem trepidações, entrelaçamento, etc.

Áudio Filters
O FCP oferece também uma variedade de filtros para serem utilizados em sequências de
áudio que permitem corrigir problemas ou gerar efeitos especiais.

O procedimento de utilização é o mesmo dos filtros de vídeo. Arrastando o filtro até a


sequência ou através das opções do menu Áudio Filters localizado no menu Effects.

As opções de filtros de áudio são:

3 Band Equalizer Equalizador de 3 níveis


Band Pass Ajuste de Frequência
Compressor/Limiter Compressor de áudio
DC Notch Ajustes de oscilações
Echo Cria efeitos de ecos
Expander/Noise Gate Gerador de ruídos
High Pass Ajuste de frequência
High Shelf Ajuste de frequência
Notch Ajustes de ocilações
Parametric Equalizer Equalizador paramétrico
Reverberation Ajustes de reverberação
Vocal DeEsser Ajustes de vocal
Vocal DePopper Ajustes de vocal

 Apple Final Cut Pro 3 101


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 117
Definido suas transições e os seus filtros preferidos
Se utilizar determinadas transições ou filtros de vídeo ou de áudio com bastante frequência
no projeto, você poderá efetuar os ajustes básicos através de um duplo clique na transição
ou filtro a partir da Aba Effects do Browser, fazer os ajustes em Controls e em seguida
arrastar da Viewer para a pasta Favorites do Browser (effects). Da próxima vez que for
utilizá-los não será necessário ficar refazendo os ajustes.

Quando for utilizar novamente um de seus efeitos favoritos, pode trazê-lo a partir da pasta
Favorites no Browser ou utilizar as opções Favorites em Video ou Áudio Filters e Video
e Áudio Transitions, no Menu Effects.

Recursos de Edição do Sistema Operacional

O Final Cut Pro assim como todos os aplicativos gráficos, permite através do Sistema
Operacional Mac OS X, copiar e recortar informações e objetos para a área de transferência
de memória (ClipBoard) para posterior colagem em outras sequências e/ou projetos.

Comandos como Cut, Cop, Paste e Clear, localizados no menu Edit, podem ser utilizados
para edição de vídeo de diferentes formas e funcionalidades. Podemos por exemplo copiar
as propriedades de uma sequência e colar em outra de diversas maneiras.

Apple Final Cut Pro 3 102


118 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
O menu Edit oferece vários recursos úteis a edição e que possibilitam agilizar o
desenvolvimento dos projetos. Seus comandos são:

Undo Permite o arrependimento de uma ação.


Redo Permite retornar a situação antes de usar o Undo.
Cut Recorta e guarda na memória (elimina o original).
Copy Copia e guarda na memória (mantém a original).
Paste Cola a partir do que está na memória.
Paste Insert Cola a partir da memória inserindo na Timeline.
Paste Attributes Cola apenas os atributos (a sequência não é colada) conforme as
opções marcadas na Caixa de Diálogo.
Remove Attributes Remove os attributos de uma sequência conforme as opções
marcadas na Caixa de Diálogo.
Clear Apaga o clipe ou sequência.
Duplicate Duplica um clipe ou sequência. (Não funciona na Timeline).
Select All Seleciona todos os componentes da janela.
Deselect All Desabilita todos os componentes da janela.
Find Permite localizar informações, marcas ou Timecode da edição na
Timeline.
Find Again Procura pela próxima ocorrência definida no Find.

 Apple Final Cut Pro 3 103


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 119
Movimentos e animação
Alguns dos mais importantes recursos de composição e finalização das edições não
precisam ser realizados em softwares finalizados. O Final Cut oferece controles precisos
e fáceis de utilizar para criação de movimentos (motion) em vídeos, filtros e imagens.

Através desses recursos é possível compor várias pistas de vídeo, possibilitando a


utilização de legendas, marca d’água e animações dentre outros recursos que envolvem
a manipulação das sequências ou dos efeitos.

Os movimentos básicos como redimensionamento do vídeo, rotação, distorção e


posicionamento pode ser feito diretamente no Canvas. Embora não ofereça ajustes
muito precisos os movimentos realizados dessa forma ajudam a definir os ajustes
necessários ao projeto e podem depois ser reajustados com mais precisão através
da aba Motion do Viewer.

Criando Movimentos no Canvas


Para manipular as sequências no canvas é necessário habilitar a visualização do aramado
(Wireframe) que é uma grade que contorna a área do vídeo. Você pode habilitar o
Wireframe através do menu View no Canvas ou do menu View do Final Cut pro.

O padrão de visualização das sequências é Image. Você pode optar por Image + Wireframe
(recomendado por permitir ver a imagem do vídeo junto com a grade) o apenas Wireframe
(sem a imagem do vídeo).

Apple Final Cut Pro 3 104


120 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
A manipulação da imagem pode ser feita diretamente no canvas com a ferramenta principal
(Selection). Manipulando a grade pelas linhas o cursor irá aparecer como um orientador
de rotação, permitindo que o vídeo seja girado no sentido horário ou anti-horário. (CW
w CCW).

Manipulando pelos cantos você pode redimensionar o vídeo, fazendo com que ele diminua
ou aumente a sua escala no Canvas. Para posicionar o vídeo em outro local do canvas, basta
arrastar a imagem a partir do interior de um dos espaços neutros do Wireframe.

Com as ferramentas de recorte (Crop) é possível reduzir a área de visualização do vídeo


sem afetar o seu tamanho.

Para distorcer a imagem modificando através dos seus cantos a perspectiva da área do
vídeo, utilizamos a ferramenta Distort.

Essa combinação de recursos permitem criar composições de vídeo facilmente e


possibilitar uma variedade de efeitos visuais conforme as necessidades dos projetos e
da edição.

 Apple Final Cut Pro 3 105


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 121
No entanto as coordenadas de rotação e posicionamento, bem como os ângulos de rotação
ou perspectiva são podem ser realizados manualmente no Canvas com valores precisos.
Há ainda outros recursos de composição que não podem ser feitos diretamente no Canvas
como criar uma sombra, alterar o centro da rotação (Anchor Point) dentre outros.

Para realizar ajustes precisos e ter acesso aos outros recursos de composição é necessário efetuar
um duplo clique na sequência a ser editada e entrar com os ajustes na aba Motion do Viewer.

Os recursos estão organizados em grupos de acordo com suas funcionalidades e suas


características são:

Basic Motion (movimentos básicos)

Size Define o tamanho (escala).


Rotation Define a rotação.
Center Define o posicionamento do vídeo tendo como referência o Anchor
Point. Possui coordenadas para movimento horizontal (X) e vertical
(Y).
Anchor Point Define o centro da imagem e centro de movimento. Possui
coordenadas para movimento horizontal (X) e vertical (Y).

Crop (recorte)

Left Recorta a partir da margem esquerda da área da imagem.


Right Recorta a partir da margem direita da área da imagem.
Top Recorta a partir do topo da área da imagem.
Bottom Recorta a partir da base da área da imagem.
Edge Feather Dissolve as bordas da imagem provocando um efeito
esfumaçado.

Distort (distorção)

Apple Final Cut Pro 3 106


122 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Upper Left Distorce o vídeo a partir do canto superior esquerdo tendo como
referência o Anchor Point. Possui coordenadas para movimento
horizontal (X) e vertical (Y).
Upper Right Distorce o vídeo a partir do canto superior direito tendo como
referência o Anchor Point. Possui coordenadas para movimento
horizontal (X) e vertical (Y).
Lower Left Distorce o vídeo a partir do canto inferior esquerdo tendo como
referência o Anchor Point. Possui coordenadas para movimento
horizontal (X) e vertical (Y).
Lower Right Distorce o vídeo a partir do canto inferior direito tendo como
referência o Anchor Point. Possui coordenadas para movimento
horizontal (X) e vertical (Y).
Aspect ratio Define o aspecto da área da imagem. Se inserido valores negativos (-
) reduz o aspecto vertical da imagem e se inseridos valores positivos
(+) reduz o aspecto horizontais da imagem.

Opacity (opacidade)

Opacity Reduz a opacidade da imagem tornando-a transparente.

Drop Shadow (sombra)

Offset Define o deslocamento da área da sombra em relação a área da


imagem.
Angle Define o ângulo de posicionamento da sombra
Color Permite definir a cor da sombra com base na coleta de uma amostra
com o Eye Dropper (conta-gotas), inverter a faixa de variação do
espectro (horário ou anti-horário) escolher uma cor através do
Color Picker do Sistema Operacional ou definir a partir dos ajustes
de Hue (Matiz) Saturarion (intensidade) e Brightness (brilho) -
HSB
Softness Define a intensidade da suavização da sombra (dissolvimento)
Opacity Define a opacidade/transparência da sombra

Motion Blur (suavização de movimento)

% Blur Define a intensidade do efeito de suavização.


Samples Define o número de amostras a serem utilizadas para dar o efeito
de movimento em velocidade.

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 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 123
Movimento ao longo do tempo
Podemos utilizar os recursos de movimento do Final Cut Pro ao longo do tempo de
duração de uma sequência. Podemos por exemplo fazer com que uma sequência venha
do canto inferior direito do Canvas até o esquerdo ao longo do tempo de duração da
sequência na Timeline.

Ou então, como é muito utilizado em programas de jornalismo, que uma legenda


apareça do nada (do transparente ao opaco), três segundos após surgir a imagem de
um entrevistado. Que essa legenda permaneça por três segundos e então desapareça
rapidamente.

Ao todo esse movimento terá 6 segundos de duração e dará um valor estético e dinâmico
à edição, enriquecendo o entendimento do tema tratado e sem interromper ou poluir o
foco principal do vídeo que é a entrevista.

Não há muita dificuldade em criar um movimento desse tipo no FCP. O que é necessário
é definir os momentos onde ocorrerão cada comportamento do movimento desejado
ao longo da Timeline. Marcar os pontos com Keyframes (frames-chave) e definir em cada
Keyframe os ajustes necessários para criar os movimentos.

Keyframes e Timeline
Os keyframes são como marcadores que criamos ao longo da Timeline para servirem
como âncoras que se fixam no tempo e executam as instruções dadas na aba Motion do
Viewer naquele momento.

Os Keyframes não são apenas úteis para os ajustes da aba motion do Viewer. Podem ser
utilizados para aplicação de filtros, ajustes de áudio e uma série de outros recursos do
FCP anteriormente abordados.

O procedimento para utilização de keyframes deve ser feito como um roteiro simples.
No caso da legenda utilizada no exemplo a regra seria:

No Timecode 00:00:03:00 (início da legenda) seria criado um keyframe para fixar o início
do aparecimento da legenda. Supondo que: de totalmente transparente até totalmente
opaca a legenda precisasse de 1/2 segundo para simular o efeito desejado, então no
Timecode 00:00:03:15 criamos outro keyframe para fixar o término do aparecimento da
legenda e manter em opacidade total até que ao final dos três segundos em que ficará
visível, desapareça.

No Timecode 00:00:06:00 seria criado um Keyframe para fixar o término de sua exposição.
Na verdade esse Keyframe marca o início do desaparecimento da legenda e se desejamos
fazer com que a legenda desapareça rapidamente, precisamos criar um Keyframe no
Timecode 00:00:06:01, para que então a legenda desapareça de fato.

Como uma receita de bolo a marcação do movimento seria algo do tipo:

00:00:03:00 A opacidade é ajustada para 0%


00:00:03:15 A opacidade é ajustada para 100%
O tempo de mudança da opacidade é 0% à 100% em 15 frames (1/2 seg.)
00:00:06:00 A opacidade é mantida em 100%
00:00:06:01 A opacidade é reduzida para 0%
O tempo de mudança é de 1 frame ou 1/30 de segundo.

Apple Final Cut Pro 3 108


124 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Se eliminarmos por exemplo o Keyframe do Timecode 00:00:06:00, o que acontecerá é que
o FCP entenderá que do Timecode 00:00:03:15 até o Timecode 00:00:06:01 deverá ser feito a
redução da opacidade de 100 para 0%. Não há mais um Keyframe que interrompa a ação do
movimento ao longo do tempo e o FCP fará a redução em 2 segundos e meio.

Usando Keyframes
Os keyframes podem ser criados em praticamente todas as janelas do Final Cut Pro.
Quando utilizados no Viewer (aba Vídeo) ou no Canvas, podem ser criados pressionado
o botão Add keyframe. A diferença de criar Keyframes dessa forma é que não há como
fazer ajustes precisos como visto anteriormente.

Já nas abas Áudio, Controls, Filter e Motion o controle é total e os ajustes poderão ser
feitos com tranqüilidade e precisão.

Criando movimentos com Keyframes no Canvas


Para criar um keyframe no Canvas, posicione o momento onde deverá ser criado, selecione
a sequência que vai ser editada e pressione o botão Add keyframe. Observe que se a opção
Wireframe estiver ligada, a grade deixará de ser vista em branco e ficará verde. Esse é um
sinal de que o Keyframe foi criado naquele ponto da Timeline.

A medida que criamos keyframes no Canvas, podemos modificar o aspecto da imagem,


rotacionando, redimensionando, recortando ou reposicionando a sua área. E a mídia
que vamos inserindo keyframes e realizando movimentos de posicionamento, o FCP vai
mostrando o rastro dessa composição.

O rastro deixado pelo reposicionamento é reto. Mesmo quando criado no Viewer o


rastro sempre se apresentará com um direcionamento retilíneo. É possível modificar o
rastro tornando o curvo com a ferramenta Pen. Na verdade não há curvas mas segmentos
menores de retas separadas por pequenos pontos.

Ao longo do rastro podemos perceber vários desses pequenos pontos conhecidos como
nós (node) ou passos (steps). Esses nós permitem definir a velocidade e a curvatura
do rastro. Quanto mais afastar um nó do outro mais rápida será a ação do movimento
naquele trecho.

Você pode utilizar a ferramenta Pen Delete para eliminar os pontos indesejáveis de um
rastro e a ferramentas Smooth Pen para suavizar uma curva.

Criando movimentos com Keyframes no Viewer


Ao efetuarmos um duplo clique na sequência e abrirmos a aba Motion no Viewer, além
dos controles de movimentos, teremos acesso a uma Timeline especial que permite criar
e editar keyframes.

 Apple Final Cut Pro 3 109


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 125
A Timeline apresentada é vinculada a Timeline principal. Quando mudamos a posição
do playhead em uma janela automaticamente o FCP modifica a posição do playhead da
outra. A sequência que estamos editando é representada na Timeline do Motion através
de uma marca mais clara.

Através dessa marca é possível identificar o seu posicionamento na Timeline principal


e sua duração. Se precisar poderá ampliar ou reduzir (zoom) a visualização da Timeline
através dos mesmos procedimentos utilizados na Timeline Principal.

Ao lado direito de cada controle há um botão de Add Keyframe com recursos de navegação
(pequenas setas dos lados) que permitem pular de Keyframe em Keyframe com precisão

Para criar um Keyframe no Motion basta posicionar a cabeça no local desejado e pressionar
o botão Add keyframe. O mesmo botão é utilizado para eliminar um Keyframe. Basta
posicionar a cabeça na posição correta do Keyframe a ser eliminado e pressionar o botão
Add keyframe. Se desejar você pode utilizar uma das setinhas ao redor do botão para ir
diretamente para o Keyframe desejado.

Se desejar poderá posicionar a cabeça através da manipulação direta na Timeline. O FCP


oferece um imã (snap) que atrai a cabeça para as marcações e keyframes. Mas cuidado se
estiver com um zoom muito distante. Quanto a visualização é muito distante o imã não
funciona adequadamente.

Movimentos com filtros e efeitos


O mesmo procedimento se aplica a utilização de filtros. Se desejar pode aplicar um filtro
em uma sequência e fazer com que só atue em determinada região ou que varia de ajuste
simulando uma infinidade de efeitos especiais.

Apple Final Cut Pro 3 110


126 Final Cut Pro 5• Apostila Oficial de Treinamento  Apple Brasil
Movimento com áudio
Embora a manipulação de keyframes em áudio seja limitada ao ajuste de ganho e
delimitação, o editor poderá dar movimentos aos filtros de áudio criando efeitos ou
tratando apenas os pontos desejados de uma sequência.

Movimentos com Textos e legendas


Em casos de textos e legendas a utilização de keyframes poderá proporcionar uma grande
variedade de recursos e efeitos.

O Editor pode aplicar movimento na construção do texto através dos controles do gerador
de caracteres como por exemplo: o texto mudar de cor quando as tonalidades do vídeo
de trás interferirem a visibilidade.

E ainda criar movimentos em Motion para animar as legendas ou textos, criando ações
mais dinâmicas ao projeto.

 Apple Final Cut Pro 3 111


 Apple Brasil Final Cut Pro 5 • Apostila Oficial de Treinamento 127

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