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OLIVEIRA VIANNA Da Academia Brasileira INSTITUICOES POLITICAS BRASILEIRAS PRIMEIRO VOLUME FUNDAMENTOS SOCIAIS DO ESTADO (DIREITO PUBLICO E CULTURA) 3.2 Edigio DISTRIBUIDORA RECORD E JANEIRO — SAO PAULO Copyright © da Fundacio Oliveira Vianna (Préparada pelo Centro de Catalogacao-na-fonte do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, GB) Oliveira Viana, Francisco José, 1883-1951. 052i Instituicdes politicas brasileiras [por| Oliveira Vianna. 3.ed. Rio de Janeiro, Record |1974| 2v. 2iem. Bibliografia. Contetido: v.1. Fundamentos sociais do Estado: direito ptiblico e cultura — v.2. Metodologia do direito piblico: os problemas bra- sileiros da ciéncia politica. 1. Brasil — Instituigdes civis e politicas — Origens. 2. Brasil — Politica e governo — Histéria. 3. Ciéncia politica — Historia — Brasil. 4. Direito piblico — Brasil. I. Titulo. cDD 320.981 18. — 301.5920981 — 342.81 cDU — 32(81) 74-0419 342(81) Direitos desta edigio reservados por DISTRIBUIDORA RECORD DE SERVICOS DE IMPRENSA S.A. Ay. Erasmo Braga, 255 — 8.° andar — Rio de Janeiro, GB eS Impresso no Brasil CapiruLo XIII © CONTEODO ETICO DA VIDA POLITICA BRASILEIRA SumAnio: — JI. 0 grupo centro-meridional e suas caracteristicas politicas. O cla ¢ o “espirito de cla”. II. O conterido psicolégico das nossas atividades partiddrias ¢ a auséncia de ‘“motivagdes coletivas”. O nosso povo-massa como “animal politico”. O eleitorado rural: sua composicéo. IIT. O valor negativo do grande dominio rural como “escola de cidadéos”: imewisténcia nele de instituigdes democraticas. IV. O grande dominio feudal europeu: sua organizagéo democratica, O senhor feudal europeu ¢ as instituicses populares de controle do seu poder. Conceitos de Vinogradoff. V —O grande dominio rural brasileiro: sua organizagéo antidemocratica. O arbitrio do “senhor de engenho”: testemunho de Vilhena. Organizacdo autoritéria e unipessoal da “fazenda” e do “engenho”. VI. Impropriagio do nosso dominio rural para formar 0 “cidadéo”, de Rousseau. Confronto com o citizen inglés ¢ a formagdo social da gentry britdnica. Eztenséo ¢ profundeza do espirito piiblico entre os ingleses. VII. O grande dominio rural europeu eo grande dominio rural brasileiro: inferioridade deste como instituig&io de educagio do homem para a vida publica. VIII. Caréncia de espirito piblico e de motivagées coletivas nos “clas cleitorats” do interior: o seu personalismo e o sew privatismo. Os “partidos pro- vinciais” © os “partidos nacionais”: as suas motivagées privatistas. Razdo disto ¢ conseqiiéncias disto. IX. Da vacuidade da vida piblica brasi- leira: sua raztio de ser. Tenuidade da nossa “consciéncia coletiva” © fraqueza do “sentimento civico”. Nossa falsa compreenséo do papel do Estado. O citizen inglés ¢ a amplitude de sua conseiéncia politica. O que hé de real nos grandes partidos nacionais. O privatismo clénico © 0 seu reflexo na nossa vida partidéria e piblica. X. O Brasil do I Império e a sua inadaptagio para o regime da Constituigho de 2h. Raziio disto. XI. Organizacéo eletiva das 2.0 estruturas ¢ da 8.0 estrutura do Império: sua aparéncia democrdtica ¢ a sua realidade carismatica, 279

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