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AS TRANPOSIÇÕES DIDÁTICAS
Perry Anderson (1938), HISTORIADOR MARXISTA, britânico que investiga a
maneira como se dá a passagem de uma sociedade baseada no trabalho
escravo para as sociedades marcadas pelo modo de produção feudal,
características da Idade Média. Faz isso a partir da concepção marxista da
História, produzindo um ensaio que não apenas ilumina o período abordado,
mas possibilita que o leitor compreenda a formação da sociedade capitalista
moderna. A obra Passagens da Antiguidade para o Feudalismo é datada de
1974.
O historiador, de filiação eminentemente marxista, marca as produções
relações de produção como ponto central de análise sempre procurando o
entendimento daquele processo como corolário do sistema capitalista
contemporâneo:
O surgimento e o desenvolvimento de um novo modo de produção – uma das
principais características do sistema feudal – são observados de acordo com
suas particularidades nas diversas regiões do continente. Anderson abarca,
nessa perspectiva, o cenário germânico, a região a leste do Elba e ao sul do
Danúbio. A obra se encerra com uma reflexão sobre a trajetória de Bizâncio,
cuja derrocada inaugura a Idade Moderna na Europa.
O surgimento e o desenvolvimento de um novo modo de produção – uma das
principais características do sistema feudal – são observados de acordo com
suas particularidades nas diversas regiões do continente. Anderson abarca,
nessa perspectiva, o cenário germânico, a região a leste do Elba e ao sul do
Danúbio. A obra se encerra com uma reflexão sobre a trajetória de Bizâncio,
cuja derrocada inaugura a Idade Moderna na Europa.
Perry Anderson no livro Passagens da Antiguidade ao
Feudalismo discorre sobre os movimentos que
ocorreram na Antiguidade Clássica (crise política,
econômica, guerras, escravidão, dificuldade de
deslocamento) que corroboraram a transformação das
relações sociais e econômicas para o sistema feudal
existente na Idade Média
Analisando o processo de transição, estabelecendo
a crítica às periodizações bruscas, o autor pontua
como determinantes para a mesma: as invasões
árabes e germânicas e o sistema de produção
(escravo em choque com as práticas primitivas
germânicas)
O modelo de produção feudal que surge na Europa é
analisado pelo autor como sendo uma unidade
complexa que é mal definida em sua dinamicidade por
vários autores. O modo de produção (feudal) onde o
camponês é ligado a terra, a propriedade pertencente
ao rei que a doa aos nobres que por sua vez o fazem aos
seus vassalos. Conforma-se assim uma unidade
complexa, hierarquizada e em escala do modo de
produção.
As relações servis (vassalagem) alicerçadas em um
sistema de trocas, deveres, obrigações eram
justificadas pela Igreja em uma visão teocrática
predominante. Assim, vindo da tradição germânica, o
sistema de beneficium (cessão de parte de terras em
troca de serviços e tributos) deu origem ao sistema
feudal. Corveia, talha, banalidades, capitação, mão
morta.
Dinâmica: Terra/Propriedade – Economia Natural -
Trabalho – cujos resultados não geravam bens.
Sociedade
A própria posição
Feudal
que o indivíduo
ocupava na Clero – os que rezam
sociedade (nobre,
Nobreza - os que
clérigo, vilões ou guerreiam
servo) tinha uma
explicação religiosa. Camponeses – os que
trabalham
Arte Medieval: reflexo da mentalidade