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N = {0,1,2,3,4,5...}

Convém destacar um subconjunto: N* = N - {0} = {1,2,3,4,5...}

É importante lembrar que sempre é possível efetuar a adição e a multiplicação, isto é, a


soma e o produto de dois números naturais sempre terá como resultado um número
natural, já a subtração entre dois números naturais nem sempre é um número natural,
como por exemplo 2 - 5, não pertence aos N, temos então o surgimento do conjunto dos
números inteiros.




Z = {...-3,-2,-1,0,1,2,3...}

No conjunto dos inteiros destacamos os seguintes subconjuntos:

Z* = Z - {0} = {...-3,-2,-1,1,2,3...}

Z+ = {0,1,2,3,4...} (inteiros não negativos)

Z - = {0,-1,-2,-3,-4...} (inteiros não positivos)

Z*+ = {1,2,3,4...} (inteiros positivos)

Z*- = {-1,-2,-3,-4...} (inteiros não negativos)

Neste conjunto sempre é possível efetuar a adição, a multiplicação e a subtração entre


números inteiros, isto é, sempre estas operações resultam em um número inteiro. Já a
divisão nem sempre resulta em um número inteiro, como por exemplo, 7 : 2 ,não
pertence aos inteiros surgindo assim o conjunto dos racionais.

  

Q = {x tal que x = a/b (a sobre b) onde aÎ (pertence) Z a b E Z* (Z menos o zero)}.

O conjunto dos números racionais Q é a união do conjunto dos números naturais (N),
inteiros (Z) e as frações positivas e negativas, como por exemplo:

Q = -5 ; - 4/3 ; - 1; 0; 0,25 ; 1/2 ; 3/4 ; 1; 6/5 ; 2

Obs: Um número racional pode aparecer em forma de dízima periódica, isto é, um


numeral decimal, com a parte decimal formada por infinitos algarismos que se repetem
periodicamente, como por exemplo: 4,5555 (período 5) , 10,878787 (período 87) e
9,8545454... (período 54, parte não periódica 8)
Exemplo: transformar em frações irredutíveis os números:

a) 0,1111....

x=0,111...

10x=1,111...

daí,

10x-x=1

x=1/9

portanto, 0,111...=1/9

b) 2,1343434...

x=2,1343434...

10x=21,3434...

1000x=2134,3434....

daí,

1000x-10x=2113

x=2113/990

portanto, 2,1343434...=2113/990

—

  

É todo número decimal não-exato e não periódico, bem como toda raiz não-exata.

- raiz quadrada de dois = 1,414...;


- raiz quadrada de três = 1,73...;
- dízimas não periódicas;

 
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Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função afim, a qualquer função f de IR em


IR dada por uma lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são números reais dados e a 0.

Na função f(x) = ax + b, o número a é chamado de coeficiente de x e o número b é


chamado termo constante.

Veja alguns exemplos de funções polinomiais do 1º grau:

f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3
f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7
f(x) = 11x, onde a = 11 e b = 0

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O gráfico de uma função polinomial do 1º grau, y = ax + b, com a 0, é uma reta


oblíqua aos eixos Ox e Oy.

Exemplo:

Vamos construir o gráfico da função y = 3x - 1:


Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus pontos e ligá-los com o auxílio de
uma régua:

a) Para x = 0, temos y = 3 · 0 - 1 = -1; portanto, um ponto é (0, -1).

b) Para y = 0, temos 0 = 3x - 1; portanto, e outro ponto é .

Marcamos os pontos (0, -1) e no plano cartesiano e ligamos os dois com uma
reta.

x y
0 -1

0
Já vimos que o gráfico da função afim y = ax + b é uma reta.
O coeficiente de x, a, é chamado coeficiente angular da reta e, como veremos adiante, a
está ligado à inclinação da reta em relação ao eixo Ox.

O termo constante, b, é chamado coeficiente linear da reta. Para x = 0, temos y = a · 0 +


b = b. Assim, o coeficiente linear é a ordenada do ponto em que a reta corta o eixo Oy.


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Chama-se zero ou raiz da função polinomial do 1º grau f(x) = ax + b, a 0, o número


real x tal que f(x) = 0.

Temos:

f(x) = 0 ax + b = 0

Vejamos alguns exemplos:

1.p Obtenção do zero da função f(x) = 2x - 5:

f(x) = 0 2x - 5 = 0

2.p Cálculo da raiz da função g(x) = 3x + 6:


g(x) = 0 3x + 6 = 0 x = -2

3.p Cálculo da abscissa do ponto em que o gráfico de h(x) = -2x + 10 corta o eixo
das abicissas:
O ponto em que o gráfico corta o eixo dos x é aquele em que h(x) = 0; então:
h(x) = 0 -2x + 10 = 0 x=5

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Consideremos a função do 1º grau y = 3x - 1. Vamos atribuir valores cada vez maiores a


x e observar o que ocorre com y:

x -3 -2 -1 0 1 2 3
y -10 -7 -4 -1 2 5 8

Notemos que, quando aumentos o valor de x, os correspondentes valores de y também


aumentam. Dizemos, então que a função y = 3x - 1 é crescente.

Observamos novamente seu gráfico:

Regra geral:

A função do 1º grau f(x) = ax + b é crescente quando o coeficiente de x é positivo (a >


0);
A função do 1º grau f(x) = ax + b é decrescente quando o coeficiente de x é negativo (a
< 0);

Justificativa:

Ãp para a > 0: se x1 < x2, então ax1 < ax2. Daí, ax1 + b < ax2 + b, de onde vem
f(x1) < f(x2).
Ãp para a < 0: se x1 < x2, então ax1 > ax2. Daí, ax1 + b > ax2 + b, de onde vem
f(x1) > f(x2).

š %

Estudar o sinal de uma qualquer y = f(x) é determinar os valor de x para os quais y é


positivo, os valores de x para os quais y é zero e os valores de x para os quais y é
negativo.
Consideremos uma função afim y = f(x) = ax + b vamos estudar seu sinal. Já vimos que

essa função se anula pra raiz . Há dois casos possíveis:

1º) a > 0 (a função é crescente)

y>0 ax + b > 0 x>

y<0 ax + b < 0 x<


Conclusão: y é positivo para valores de x maiores que a raiz; y é negativo para valores
de x menores que a raiz

2º) a < 0 (a função é decrescente)

y>0 ax + b > 0 x<

y<0 ax + b < 0 x>

Conclusão: y é positivo para valores de x menores que a raiz; y é negativo para valores
de x maiores que a raiz.
š  
  
  %

Ao brincar com o jogo ³Batalha Naval´ e ao disparar um ³tiro´ você diz a
posição representada por um número e uma letra para tentar acertar o armamento do
adversário.
Essas informações são as coordenadas do local de destino do ³tiro´.
Em muitas outras situações do cotidiano, necessitamos de sistemas de
coordenadas. Por exemplo: um ponto de uma estrada é localizado pela marca
quilométrica; um ponto sobre a superfície da Terra é determinado por dois números
chamados de latitude e de longitude; um ponto do espaço aéreo é localizado por três
números ± a latitude, a longitude a altitude.
Do mesmo modo, para localizar um ponto em um plano, podemos adotar um sistema de
coordenadas, e o mais usual é o sistema cartesiano ortogonal de coordenadas,
apresentado a seguir.

š  
  
  %


Para localizar um ponto no plano, podemos fixar nesse plano um sistema cartesiano
ortogonal de coordenadas, que é formado por dois eixos reais, Ox e Oy, perpendiculares
entre si no ponto O.

Por exemplo, para determinar o ponto P da figura a seguir, traçamos por P as


perpendiculares a Ox e Oy, obtendo, nesses eixos, dois números chamados de abscissa
(horizontal) e ordenada (vertical) do ponto , respectivamente.

No exemplo, as coordenadas do ponto P são 5 e 4. A abscissa é 5, e a ordenada é 4.


Indicamos esse fato por (5,4).
O símbolo (5,4) é chamado de ³par ordenado de abscissa 5 e ordenada 4´.

Considerando dois conjuntos, A e B, não vazios, chamamos de produto cartesiano de A


por B o conjunto indicado por A x B, formado por todos os pares ordenados, nos quais o
primeiro elemento pertence ao conjunto A e o segundo pertence ao conjunto B:

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