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UFPB – Universidade Federal da Paraíba

CCSA – Centro de Ciências Sociais Aplicadas

Análise dos Contratualistas

Autor:
Caroline Falcão - 11016696
Raíza Morais - 11017378
Renan Honorato - 11016685
Robson Travassos - 11016671

João Pessoa
2010
Os três autores descritos nesse trabalho descrevem a passagem do estado de natureza
para o estado civil por meio do contrato social. Para evidenciar as diferenças, no final deste
texto será feita uma comparação em cada um desses conceitos formulados por cada um deles.
O primeiro, Thomas Hobbes é um dos maiores pensadores políticos de sua época,
época essa bastante conturbada, Hobbes nasceu durante a dinastia Tudor e viveu na época da
expansão ultramarina da Inglaterra, ele também presenciou duas grandes Guerras, aos 30 anos
de idade Hobbes vê o inicio da Guerra dos Trinta Anos.
Uma das perguntas que o autor João Paulo Monteiro indaga em seu texto, é o quanto a
época influenciou o texto de Hobbes, e o quanto o leitor ganharia por entender essa
contextualização.
Como o próprio autor diz, uma grande filosofia política, como a de Thomas Hobbes,
sempre é uma resposta, mesmo que pessoal e inventiva, aos problemas de sua época (p. 77).
Um aspecto que causa certa confusão com o pensamento de Hobbes é que na sua
época e depois os textos políticos apelavam, e até certo ponto defendiam, o lado burguês ou o
aristocrata, embora o de Hobbes não é apelativo nem à burguesia nem à aristocracia.
Hobbes entende que existem três formas tradicionais de governo: a monarquia, a
aristocracia e a democracia, ou seja, o soberano pode ser apenas um homem, como na
monarquia, ou uma assembléia, seja ela formada por todos os cidadãos, democracia direto no
estilo hobbesiano, ou com uma parcela escolhida da população, que seria uma aristocracia.
Na aristocracia de Hobbes os laços de sangue que determinado indivíduo possui não
servem de nada na escolha dos aristocratas, pois esses devem ser escolhidos pelo povo no
momento do pacto.
O pensamento de Hobbes também ficou muito famoso por suas idéias sobre o Estado
de Natureza, e é no seu homem natural que Hobbes atribui certas características comuns dos
burgueses de hoje em dia, como sua tendência para competição, dominação e exploração,
tendências individualistas e para acumulação de riquezas, além de outras marcas da classe.
Todos sabem que o projeto hobbesiano foi criado a fim de organizar os grupos
humanos para que se torno impossível o regresso ao estado natural, porém, nesse momento, o
autor se indaga se o Estado de Hobbes teria sido feito para agradar ao seu homem natural, que
estaria representando os burgueses.
Mas ele não tarda em expressar que essa última hipótese é inviável, pois só porque é
possível encontrar traços de um individualismo possessivo no pensamento de Hobbes, não

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significa que o mesmo está defendendo esse individualismo, muito pelo contrário, o Estado-
Leviatã só permite que os individualistas possessivos encontrem satisfação na hora que aceita
moldar sua natureza às vontades do soberano.
Hobbes deixa bem claro que um burguês só pode continuar a enriquecer e acumular
bens na medida em que o leviatã o permita, pois o soberano pode ou não permitir que seus
súditos tenham o direito de propriedade privada.
Portanto o Estado de Hobbes não democrático, não é aristocrático e muito menos
burguês, então afinal, que tipo de estado é esse? O autor defende que o estado é burocrático
ou protoburocrático, pois o verdadeiro interesse servido pela sua proposta é o interesse de um
grupo muito especial, a intelligentzia, que certamente seria de onde sairiam os membros do
todo-poderoso conselho do estado hobbesiano. Por isso que nenhum menbro da aristocracia
ou dos burgueses, de sua contemporaneidade ou do período posterior, jamais pensou em usar
seu pensamento como instrumento ideológico.
O segundo autor estudado é John Locke que nasceu em 1632 em Wrington, Inglaterra.
Estudou filosofia, ciências naturais e medicina na universidade de Oxford. Foi secretário de
legação em Brandenburgo, assistiu o Lord Ashley em serviços políticos, participou do
movimento que levou Guilherme de Orange ao trono inglês e chegou a ser refugiado na
Holanda. De volta à Inglaterra posteriormente, recusou o cargo de embaixador para dedicar-se
à estudos filosóficos e políticos. Suas principais obras foram O Tratado do Governo Civil -
em que ele critica o direito divino dos reis; O Segundo Tratado do Governo Civil - que tinha
como objetivo discutir a natureza e os limites do poder político; O ensaio sobre o intelecto
humano; Os pensamentos sobre a educação, entre outras.
Em Locke, liberdade, igualdade e propriedade, Rolf Kuntz faz uma análise da
concepção Lockiana do conceito de liberdade e igualdade no pensamento político e
econômico. Ele também expõe a concepção de outros autores como Rousseau, Marx e Hobbes
em relação à mesma temática, de forma que amplia a compreensão do tema, tendo em vista
que os autores tanto convergem quanto divergem entre si. Rousseau defende que há uma
dificuldade em viver numa sociedade desigual. Marx questiona a possibilidade de uma
sociedade livre e igual e com valores liberais no sistema capitalista. Locke, por sua vez,
acredita que liberdade e propriedade são conceitos indissociáveis.
A partir da crítica ao pensamento de Filmer, em relação ao direito divino dos reis,
Locke defende que não deveria haver hierarquia entre os homens, partindo do pressuposto que
deve haver um igualitarismo. Para Hobbes a vida humana possui dois pólos distintos, o do

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Estado controlador da força - onde haveria hierarquia, pois o Estado estaria acima dos demais
- e o da anarquia onde os homens seriam guiados apenas pelo interesse individual.
Para ele, o ideal seria que os homens fossem guiados pela razão, pois só assim
viveriam de maneira pacífica, lidando racionalmente com seus interesses próprios. Já Locke
alega que os homens vivem num “estado de perfeita igualdade” quando estão em seu estado
de natureza, onde há uma igualdade de poder, mas que para viver em paz, a razão é o acesso
ás leis de natureza.
Um ponto no qual o Locke se contrapõe a teoria hobbesiana é com relação à teoria
social onde o Locke considera que a política é somente uma das várias extensões da vida
coletiva. Para o Locke uma comunidade política não está radicalmente ligada à noção de um
Estado (território), mais sim ligado a existência de um poder capaz de estabelecer a justiça.
O estado de natureza para Locke não é necessariamente um estado de guerra, mais
ainda assim a força pode ser usada para se garantir a ordem, que seria o respeito à propriedade
individual, ainda no estado de natureza lockiano não existe uma instância superior, onde a lei
que governa é a lei de natureza. Quando o homem sai do seu estado de natureza ele passa por
algumas fases até chegar à sociedade civil, primeiramente se tem uma pequena população
ligada pela interação social – que para o Locke quanto menor e mais simples for o grupo
maior será a eficácia dessa interação - e a propriedade privada, visto que o acúmulo de
riquezas ainda não é a ambição geral daquelas pessoas, sendo assim a ação judicial nesse
instante não exerce tanta importância, pois os conflitos internos e externos serão raros,
quando, porém a população cresce e passa a se organizar em uma sociedade civil, se faz
necessária a criação do um contrato social e do Estado, visto que o Estado é quem teria poder
legitimo para julgar.
O Estado para Locke foi criado na intenção de preservar a esfera individual, dentro do
Estado o poder seria divido em legislativo, executivo e federativo, sendo que para o Locke o
legislativo seria o mais importante, o governo dentro desse contexto seria apenas o meio pelo
qual a vontade soberana do povo seria exercida. Uma vez quebrada a confiança entre a
sociedade e o governo legislativo o povo teria pleno direito de afastar esse governo tirano. É
importante observar que para o Locke a propriedade é algo natural ao homem não
dependendo, portanto de nenhum tipo de contrato para se tornar legítima o que difere bastante
da concepção de Hobbes, onde para ele no estado de natureza não se pode identificar nenhum
tipo de noção de legalidade ou moralidade.

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Por fim, Jean Jaques Rousseau (1712 – 1778), grande pensador da época do
iluminismo, nasceu em Genebra, filho de uma família de pequenos burgueses, seu pai era um
relojoeiro e sua mãe morreu após seu nascimento. Destacou-se em diversas áreas, desde
música, passando pelo teatro, política e romance. É considerado um dos maiores autores que
trataram sobre a transformação do estado de natureza ao estado civil. Na sua época, destacou-
se por ter recebido o prêmio da Academia de Dijon e, principalmente, por ter ido contra os
princípios da época e negar que a ciência e as artes estariam fazendo do mundo um lugar
melhor. Suas duas principais obras foram Discurso sobre a origem e os fundamentos da
Desigualdade entre os homens – escrito em 1754 e publicado em 1755 – e Contrato Social
(1762). (Nascimento in Weffort, 2010 pp 189 – 193).
Durante o iluminismo, o homem passou a pensar nas ciências e nas artes de forma
separada à religião, o que rendeu um grande avanço em diversas áreas, como a filosofia e a
literatura. A princípio, não era um movimento das massas e por isso foi popularizado entre os
autores para apenas depois ser passado para a população em geral. Um dos mais importantes
princípios do iluminismo era a crença na natureza e na razão humana, já que seus pensadores
acreditavam que o progresso humano seria alcançado através da educação das massas, logo,
acreditavam que a sociedade seria perfeita se todos pudessem se utilizar de sua razão (Lewis,
1992).
Na sua obra Discurso sobre a origem e os fundamentos da Desigualdade entre os
homens, Rousseau descreve sua tese sobre o estado de natureza humana. Rousseau não
necessariamente dita uma época para sua concepção de estado de natureza, deixando-o apenas
na categoria de hipotético.
Para ele, no estado de natureza, os homens viviam isolados uns dos outros – tinham
apenas contatos esporádicos – e apenas almejavam sobreviver e, apesar de levarem uma vida
primitiva, tinham boas condições de vida. Apesar de quase não haver contato mútuo, os
homens viviam em extenso contato com a natureza, o que fez com que alguns deles
desenvolvessem capacidades físicas e mentais melhores do que outros (Nascimento in
Weffort, 2010 pp 194 – 196).
Junto dessa maior capacidade de alguns, surgiram também sentimentos como o
espírito competitivo – a vontade de querer ser sempre o melhor – e a vaidade (o desejo de
exibir sua capacidade elevada aos demais, de se sobressair), logo, os seres humanos foram
aumentando o nível de relação que mantinham uns com os outros e isso foi lhes afetando e
transformando seu caráter, por isso, pode-se dizer que, para Rousseau, o homem é um ser de

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boa índole, no entanto é afetado pelo sistema que se forma da sua relação com seus
semelhantes (Idem).
A partir do momento que os homens vão coexistindo, alguns começam a desenvolver
ainda mais suas capacidades e se tornam superiores aos demais, especialmente se forem mais
capazes no campo da metalurgia – fabricação de melhores ferramentas – e da agricultura (que
possibilita a produção acima do necessário para si mesmo). Logo, os homens dariam o maior
passo para que o estado de natureza se acabasse: demarcariam suas propriedades. Com isso,
ficaria ainda mais clara a diferença entre um indivíduo com muitos recursos e um com
poucos, o que caracterizaria um rico – que passaria a representar a minoria – e um pobre
(classe que inclui a maioria), respectivamente (Idem).
No entanto, pelo fato de viverem em um sistema basicamente anárquico (viver em
sociedade não quer necessariamente dizer que há um órgão superior), os mais ricos
começaram a temer os números dos pobres e propuseram a criação de um órgão superior que
regulasse a ação de todos, por meio do monopólio do uso da força. Isso constitui o contrato
social, que prevê a criação desse órgão que retiraria a liberdade natural que o homem possuía
desde o início dos tempos para que se pudesse garantir a segurança de todos e deve ser de
consentimento geral. Esse órgão é o Estado. Com o passar do tempo, a diferença entre os
ricos e os pobres se aprofundaria em governantes e governados e depois, com o desenvolver
da sociedade, se tornaria senhores – escravos (Idem).
Porém, Rousseau pensou em maneiras de legitimar a ação do Estado (não é
considerado legítimo por ser visto como um “golpe” dos ricos), maneiras de garantir liberdade
aos indivíduos, mesmo após a assinatura do contrato social, o que pode ser conferido nas
páginas do seu Contrato Social. Para tal, o Estado não deve se utilizar de força para governar,
mas sim do direito. Segundo ele, a liberdade é o que diferencia o homem dos outros animais
e, portanto, não há sentido em abandonar essa liberdade, nem mesmo para garantir sua vida.
Por isso, Rousseau crê que o contrato social deve ser assinado por todos os indivíduos de uma
sociedade e estes devem renunciar do seu direito do uso da força individual para que uma
força comum seja criada (Nascimento in Weffort, 2010 pp 196 – 199).
De vontade e força individuais, os homens passaram a se utilizar de vontade e força
coletivas. A primeira constituía-se no denominador comum entre as vontades de todos os
indivíduos e se tornará a espinha dorsal do Estado: a lei. Logo, cada indivíduo estará
obedecendo a uma lei que decorre de sua própria vontade, o que caracteriza um ato de
liberdade (Idem).

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Dada a importância da vontade geral, não deve haver representação no poder
legislativo (que deve ser superior a qualquer outro poder do Estado, já que este deve refletir
perfeitamente a vontade dos indivíduos e fundamentar a sua liberdade), tendo em vista que a
vontade não pode ser transferida de um indivíduo para o outro. No entanto, o poder executivo
deve sim ter um representante, um governo que administre o Estado e que crie os mecanismos
adequados para que a legitimidade se mantenha sempre (Idem).
Esse governo deve ser limitado pelo poder do povo, logo, não importa se for uma
monarquia, democracia ou qualquer outra forma de governo, já que, qualquer que seja essa
forma, o soberano será funcionário do povo (Idem).
Para concluir, Rousseau também deixou exposto o que seria considerado privado e
público nesse seu Estado. Pelos princípios que o contrato aplica, todos os indivíduos que são
colocados sob proteção da comunidade trazem consigo todos os seus bens, logo, não é apenas
a sua liberdade natural que os indivíduos abrem mão, mas sim tudo que a ele pertence. Após a
alienação de todos os seus bens, os indivíduos se tornam “depositários do bem público”
(Rousseau in Nascimento in Quirino, Vouga e Brandão p 128). Ou seja, os bens ainda são
usufruídos pelos indivíduos, embora pertençam ao soberano, podendo ele utilizá-los quando
bem entender (Nascimento in Quirino, Vouga e Brandão PP 127 – 130).
O primeiro dos conceitos abordados é o estado de natureza. Neste evidencia-se
diferenças gritantes entre os três autores. Hobbes expressa que no estado de natureza a vida é
caótica e marcada pela discórdia, esta causada por três principais motivos, a desconfiança, a
competição e a glória, e essa discórdia é a principal causadora da guerra, que, por ser
constante e quase incessante, faz com que a vida no estado de natureza se torne praticamente
impossível.
Para o Locke o estado de natureza existiu não de uma maneira psicológica como em
Hobbes, mas foi uma época real e historicamente determinada, no estado de natureza lockiano
o homem era principalmente caracterizado por uma relativa paz e harmonia se considerava
que o homem já vivia em uma fase pré-social e pré-político, diferente do estado hobbesiano,
que era caracterizado por um constante estado de insegurança, onde o homem era considerado
o “lobo do homem.”
Já para Rousseau, o estado de natureza é hipotético – como o de Hobbes e
diferentemente do de Locke – e seria um estado em que os homens quase não mantinham
contato uns com os outros, apesar de levarem uma vida boa e tranqüila. É interessante notar

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que, para ele, o estado de natureza hobbesiano aparece no momento em que os homens criam
o Estado de maneira irregular, gerando as diferenciações sociais.
O segundo conceito estudado é o contrato social, que, como Hobbes apresenta, foi a
única maneira encontrada para que os homens pudessem viver em paz, e para por fim a todas
as guerras. A única forma para que o pacto social seja oficial é se todos os homens em
conjunto abrirem mão do seu direito a tudo ao mesmo tempo.
É dele que resulta o soberano, aqui descrito como Leviatã, que pode ser uma só pessoa
ou um grupo apontado por toda a população, e o seu principal objetivo é garantir a segurança
e a sobrevivência de seus súditos.
O contrato social ou pacto social pra Locke é necessário, pois apesar do homem viver
em uma relativa pacificidade no seu estado de natureza, o homem está sujeito a
inconveniências, como a violação da sua propriedade que já existia no estado de natureza
lockiano – enquanto para Hobbes essa propriedade nunca existiu no estado de natureza, só foi
criada após a criação da sociedade civil - levando a necessidade de se firmar um pacto social
entre os homens.
Para Locke o contrato social visa principalmente formar a sociedade civil sendo o
principal objetivo consolidar e preservar os direitos que já se existiam no estado de natureza,
enquanto no contrato hobbesiano o contrato social é criado visando à preservação da vida.
Rousseau vê o contrato social de forma semelhante a Locke, os homens viviam em
uma sociedade antes de poder se propor a criação de um Estado. Porém, para o genebrino, a
criação do Estado é um “golpe” imposto pelos ricos, quando deveria ser um método para
garantir a liberdade civil dos indivíduos.
Quando fala do estado civil, Hobbes parte do preceito de que o estado deve ser
absoluto, caso isso não aconteça, a condição de guerra sempre vai existir, dessa vez entre dois
poderes em conflito. O leviatã não precisa ceder à vontade de cada um, ele deve apenas
proteger os seus súditos, podendo inclusive tirar a vida de um deles para o bem geral. Porém
se o soberano falhar nesse dever, o contrato é quebrado e as pessoas voltam à condição do
estado de natureza.
Na concepção de Locke o estado civil deve ser estabelecido através de forma unânime
pelos indivíduos e a forma de governo será escolhida não pela unanimidade, mas de forma
majoritária, devendo lembrar que o governo tem como objetivo principal (se não exclusivo) a
preservação da propriedade, para Locke o poder legislativo é o poder supremo, onde os
poderes executivo e federativo se subordinam a ele.

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Para Rousseau, o estado civil representa a coletividade de tudo que os indivíduos
costumavam possuir (incluindo a sua liberdade natural) e, assim como Locke, o poder
legislativo deve ser superior aos demais, já que ele legitima a existência do Estado. Também
por este motivo, as leis devem ser formadas pelos interesses em comum dos indivíduos, o que
anula a possibilidade da existência de um representante para tal poder. Ao contrário de
Hobbes, Rousseau não crê que deva haver um leviatã, pelo contrário, se houver um indivíduo
no comando do executivo, este deve ser subordinado ao povo, nunca podendo fazer da sua
vontade mais importante que a geral.

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Bibliografia

HOBBES, Thomas. Leviatã, Martins Fontes, 2 ed, 2008.

KUNTZ, Rodolpho in QUIRINO, Célia Galvão; VOUGA, Claudio e BRANDÃO, Gildo


Marçal (ORG). São Paulo: Editora da USP, 2004.

LEWIS, Hacket. The European Dream Of Progress And Enlightenment, 1992. Disponível
em: < http://history-world.org/age_of_enlightenment.htm> em 21/09/2010.

MELLO, Leonel Itaussu Almeida in WEFFORT, Francisco (ORG). Os Clássicos Da


Política Volume 1, São Paulo: Ática, 2006.

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Política Volume 1. São Paulo: Ática, 2006.

ADOVANI, A e CASTAGNOLA, L. História da Filosofia, 3ª edição. São Paulo:


Melhoramentos, 1958

Questões
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1. Para Rousseau, como se encontrava o homem no estado de natureza?
2. Existem formas ilegítimas de exercício de poder para Locke? Caso a resposta seja
afirmativa exponha o que é considerado ilegítimo, segundo a perspectiva de Locke.
3. Porque o autor João Paulo Monteiro considerava o estado hobbesiano como um estado
burocrático, ou protoburocrático?
4. Porque Hobbes foi odiado pelos seus contemporâneos?
5. Já que os 3 filósofos falam sobre assuntos semelhantes, quais as semelhanças e
diferenças entre os seus pensamentos?

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