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CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 5681
Segunda edição
27.10.2015

Válida a partir de
27.11.2015

Controle tecnológico da execução de aterros


em obras de edificações
Technological control of landfill execution in building works
Exemplar para uso exclusivo - CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL - 14.702.767/0001-77

ICS 91.040.01 ISBN 978-85-07-05864-9

Número de referência
ABNT NBR 5681:2015
2 páginas

© ABNT 2015
Impresso por: PE - Katchbyanca Costa Lima Calado
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Requisitos gerais................................................................................................................1
4 Requisitos específicos.......................................................................................................2
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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
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A ABNT NBR 5681 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CB-002),
pela Comissão de Estudo de Controle Tecnológico de Materiais e Serviços (CE-002:006.010).
Esta Norma teve seu conteúdo técnico confirmado e adequado à Diretiva ABNT, Parte 2:2011.
O seu Projeto de adequação circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 12.05.2015
a 12.06.2015.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 5681:1980), sem mudanças
técnicas.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the minimum requirements in the technological control procedure execution
landfills in construction works of residential buildings, commercial establishments or public or private
property.

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Controle tecnológico da execução de aterros em obras de edificações

1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para o procedimento de controle tecnológico
da execução de aterros em obras de construção de edificações residenciais, comerciais ou industriais
de propriedade pública ou privada.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 6459, Solo – Determinação do limite de liquidez


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ABNT NBR 7180, Solo – Determinação do limite de plasticidade

ABNT NBR 7181, Solo – Análise granulométrica

ABNT NBR 7182, Solo – Ensaio de compactação

3 Requisitos gerais
3.1 O controle tecnológico é obrigatório na execução de aterros em qualquer dos seguintes casos:

 a) aterros com responsabilidade de suporte de fundações, pavimentos ou estruturas da contenção;

 b) aterros com altura superiores a 1,0 m;

 c) aterros com volumes superiores a 1 000 m3.

3.2 Para os aterros referidos em 3.1 alíneas a) a c), devem ser previamente elaborados projetos
geotécnicos, inclusive com a realização das investigações geotécnicas necessárias em cada caso
para verificação da estabilidade e previsão de recalques dos mesmos.

3.3 Ensaios especiais de laboratórios ou in situ e sondagem complementares, sempre que


necessários, devem ser também efetuados quando da execução dos aterros, em complementação
aos procedimentos mínimos de controle recomendados nesta Norma.

3.4 Além dos requisitos mínimos estabelecidos nesta Norma, o controle tecnológico da execução
dos aterros deve levar em conta as exigências do projeto e das especificações particulares de cada
obra, em especial quanto a:

 a) características e qualidade do material a ser utilizado nos critérios;

 b) controle da unidade do material;

 c) espessura e homogeneidade das camadas do material;

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 d) equipamento adequado para a compactação;

 e) grau de compactação mínimo a ser atingido.

4 Requisitos específicos
4.1 Para o controle dos materiais e de sua compactação, o número de ensaios deve ser suficiente
para permitir um controle estatístico das características geotécnicas do material compactado.
São realizados no mínimo os seguintes ensaios geotécnicos no material dos aterros:

 a) nove ensaios de compactação segundo a ABNT NBR 7182, para cada 1 000 m3 de um mesmo
material; para volumes maiores que 9 000 m3 deve ser acrescido um ensaio;

 b) nove ensaios para determinação da massa específica aparente seca in situ, para cada 500 m3
de material compactado, correspondente ao ensaio de compactação referido em 4.1 a); para
volumes maiores que 4 500 m3 deve ser acrescido um ensaio;

NOTA Durante a execução do aterro são necessários pelo menos dois ensaios de determinação
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de massa específica aparente seca por dia.

 c) nove ensaios de granulometria por peneiramento (ver ABNT NBR 7181), de limite de liquidez
(ver ABNT NBR 6459) e de limite de plasticidade (ver ABNT NBR 7180), para cada grupo
de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação em 4.1 a) para volumes maiores
que 9 000 m3 deve ser acrescido um ensaio.

4.2 Além da realização dos ensaios geotécnicos referidos em 4.1, devem ser controlados no local
no mínimo os seguintes aspectos:

 a) preparação adequada do terreno para receber o aterro, especialmente a retirada da vegetação
ou de restos de demolições eventualmente existentes;

 b) emprego de materiais selecionados para os aterros, não podendo ser utilizadas turfas, argilas
orgânicas, nem solos com matéria orgânica micácea ou diatomácia, devendo ainda ser evitado
o emprego de solos expansivos;

 c) as operações de lançamento, homogeneização, umedecimento ou areação e compactação


do material, de forma que a espessura da camada compactada seja de no máximo 0,30 m;

 d) as camadas devem ser compactadas, estando o material na umidade ótima do correspondente
ensaio de compactação, admitindo-se uma variação desta umidade de no máximo 3 % para mais
ou para menos, ou menor faixa de variação conforme especificações especialmente elaboradas
para a obra;

 e) o grau de compactação a ser atingido é de no mínimo 95 % ou mais elevado, conforme


especificações especialmente elaboradas para a obra;

 f) as camadas que não tenham atingido as condições mínimas de compactação, ou estejam
com espessura maior que a máxima especificada, devem ser escarificadas, homogeneizadas,
levadas à umidade adequada e novamente compactadas, antes do lançamento da camada
sobrejacente.

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