Equipamento Hologic
Equipamento Lunar
Prodigy – DXA
INDICAÇÃO PARA O EXAME DE
DENSITOMETRIA ÓSSEA
Mulheres de idade igual ou superior a 65 anos;
Obs:
Mulheres interrompendo a terapia de reposição
hormonal devem ser indicadas para a realização
do exame de Densitometria Óssea, de acordo
com as indicações acima.
RELEMBRANDO A ANATOMIA
COMPOSIÇÃO DO OSSO
O tecido ósseo é composto por três frações
básicas são elas:
Fração Orgânica
Fração Celular
Fração Mineral
FRAÇÃO ORGÂNICA
É representado por uma malha protéica,
conhecida também como matriz orgânica ou
matriz protéica onde fixam outras duas frações.
O colágeno tipo I é composto de 90 a 95% desse
tipo de proteína os demais 10% são composto
de proteínas não-colágenos.
A incorreta formação da fração orgânica pode
levar a distúrbios graves tornando os ossos
quebradiços.
FRAÇÃO CELULAR
No processo de formação do tecido ósseo,
temos três células importante que são elas:
Osteoclastos;
Osteoblastos e
Osteócitos
Osteoclastos: É responsável pela degradação da
matriz óssea.
Osteoblasto: São células pequenas que tem
como função principal à síntese de colágeno, ou
seja, são células construtoras após a destruição
das células velhas pelos osteoclastos, os
osteoblastos entram em ação.
Osteócitos: São células principais dos ossos,
participam da reabsorção óssea, ou seja, são
envolvidas por cálcio e reabsorve o mesmo.
Serve como uma rede viva de comunicação do
osso por ter numerosos prolongamentos finos
de seu citoplasma, faz com que substâncias
protéicas e minerais trafegam pelo interior dos
ossos.
FRAÇÃO MINERAL
Importantíssimo para as nossas funções motoras,
sem os componentes minerais os nossos ossos
seria extremamente elásticos e flexíveis. A
porção mineral é composta de:
Definição:
Remodelamento:
É a substituição do osso velho pelo osso novo,
onde as células responsáveis pela distribuição
do osso envelhecido (osteoclastos) trabalham
em conjunto para a formação de um osso novo
(osteoblastos).
PICO DE MASSA ÓSSEA
Os fatores que influenciam o pico de massa
óssea são:
Hardware
Software
HARDWARE DE UM DENSITOMETRO
Fêmur;
Antebraço;
Corpo inteiro.
COLUNA LOMBAR
Verificamos, então, peso e altura e damos início
ao exame da coluna.
Posicionamos a paciente à mesa de modo que a
paciente fique em decúbito dorsal (barriga para
cima), observando que a linha central da mesa
deve estar no centro da paciente.
A cabeça deve estar abaixo da linha horizontal
na cabeceira da mesa, ou seja, do mesmo lado
em que encontra-se o braço escaneador.
Os braços devem ser posicionados ao longo do
corpo com as mãos voltadas para baixo.
Colocar as pernas do paciente sobre o bloco,
para retificar a coluna lombar ajudando na
separação das vértebras, de modo que esse
bloco fique no ângulo de 60 a 90 graus em
relação à mesa.
Inicia-se o exame, observando a imagem na tela
do computador se está com uma boa aquisição.
Se imagem estiver correta, prossegue-se o
exame.
Se imagem não estiver correta, interrompe-se o
mesmo e ajusta-se a imagem, por fim reinicia-se
o procedimento.
Terminada a coluna, retira-se o bloco de apoio e
prepara-se para iniciar o fêmur.
É de grande importância certificar-se o MODO
de aquisição;
Posicionamento
adequado de Coluna
Lombar AP
Posicionamento correto do Fêmur Proximal direito
Posicionamento incorreto
pois o Fêmur proximal
está em abdução
Posicionamento incorreto
pois o Fêmur proximal
está em abdução
Posicionamento correto da Coluna Lombar AP
Início alto da aquisição
cortando a vértebra de L4
mSv (Millisievert)
O Millisievert é comumente usado para medir
a dose efetiva em procedimentos médicos de
diagnóstico
ESTATÍSTICAS DA SOCIEDADE
BRASILEIRA DE DENSITOMETRIA
ÓSSEA
Em levantamento publicado em 1994, a OMS
(Organização Mundial de Saúde) definiu os
critérios atualmente utilizados nos laudos de
Densitometria óssea em todo o mundo,
baseados na análise do T-Score e Z-Score.
Sexo feminino;
Raça branca (asiática ou caucasiana);
Idade (idade avançada em ambos sexos);
Histórico familiar (fator genético);
Fraturas anteriores;
Menarca tardia;
Menopausa precoce.
METABOLISMO E REMODELAMENTO ÓSSEO
Osteopenia
DIAGNÓSTICO DA OSTEOPENIA
Equipamento DEXA
(Dual X-Ray Absorptiometry)
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA
A OSTEOPENIA
I - Osteoporose Primária
II - Osteoporose Secundária
IV - Osteoporose Idiopática
V - Osteoporose Focal
TIPOS DE OSTEOPOROSE
Sexo feminino;
Aumento da idade;
Raça branca e asiática;
Baixa estatura e peso;
Hereditariedade.
A cada 100 mulheres com mais de Negras têm ossos até 20% mais
35 anos, 21 têm forte propensão ou fortes que brancas e asiáticas.
sofrem da enfermidade.
Os ossos naturalmente se tornam
mais finos conforme se envelhece, As pessoas com ossos pesados têm
pois a partir da meia idade as células um grau menor de
ósseas são reabsorvidas pelo corpo osteopenia/osteoporose.
mais rapidamente do que um novo
osso é feito.
Existem, entretanto os fatores que podem ser
modificados, como:
Hormônios sexuais: baixos níveis de estrógeno
ou testosterona;
Uma ingestão inadequada de cálcio;
Anorexia;
Uso de medicamentos como glicocorticóides;
Estilo de vida sedentário;
Tabagismo;
Uso excessivo de álcool.
ESQUEMA DE FATORES QUE
CONTRIBUEM PARA A OSTEOPOROSE
OSTEOMALÁCIA / RAQUITISMO
Tipo I
Tipo II
Tipo III
Tipo IV
OSTEOGENESE IMPERFECTA TIPO
I
É o tipo mais freqüente.
Transmite-se geneticamente como gene
dominante (um dos pais tem a doença), mas
também pode resultar de uma mutação
espontânea.
Em média os indivíduos têm de vinte a trinta
fraturas antes da puberdade, mas elas podem
também acontecer em menor número.
O número de fraturas diminui após a puberdade.
Em alguns destes casos é possível realizar um
diagnóstico prenatal.
As mulheres adultas com tipo I de O.I. costumam
voltar a ter fraturas depois da menopausa.
Apesar disso, o tipo I de Osteogênesis Imperfecta
é considerado "leve".
As pessoas com tipo I de OI podem apresentar
uma ou mais das seguintes características:
Fragilidade óssea.
Rosto de forma triangular.
Esclerótica (parte branca do olho) azulada.
Perda progressiva de audição entre os vinte e os trinta
anos.
Escolioses.
Pele delicada.
Dentinogênesis Imperfecta.
Estatura média
Dentinogênesis Imperfecta (D.I.) é uma doença hereditária
da dentina (camada do dente abaixo do esmalte). Esta
doença algumas vezes está relacionada com a Osteogênesis
Imperfecta. A presença de esclerótica azul ou uma história de
fraturas de ossos são sintomas de Osteogênesis Imperfecta.
OSTEOGENESE IMPERFECTA TIPO
II
Aproximadamente 10% das pessoas afetadas
pela OI são do tipo II, que é resultado de uma
nova mutação e é a forma mais severa da
doença (causando muitas vezes a morte da
criança durante a gestação).
Os bebês que nascem com este tipo de
O.I. apresentam fraturas mesmo antes de
nascerem, braços e pernas pouco desenvolvidos
e curvos e têm os ossos extremamente frágeis.
Com freqüência morrem pouco depois de
nascer (uma das razões desta mortalidade
prematura são as hemorragias internas que
acontecem em conseqüência das numerosas
fraturas).
O diagnóstico pré-natal é possível: na ultra-
sonografia pode-se notar a curvatura dos
membros e algumas fraturas.
OSTEOGENESE IMPERFECTA TIPO III
Aproximadamente 20% das pessoas com OI têm
o tipo III.
Os portadores deste tipo costumam sofrer
fraturas espontâneas. Não é raro encontrar
pacientes do tipo III que tenham sofrido mais de
vinte fraturas durante os três primeiros anos de
vida.
Ao chegar à puberdade, a pessoa pode já ter
tido mais de cem.
Apresentam com muita freqüência articulações
hiperflexíveis e um desenvolvimento muscular
fraco.
O diagnóstico pré-natal pode ser possível
através da ultra-sonografia.
O prognóstico da Osteogenesis Imperfecta tipo
III é geralmente severo.
Devido à curvatura dos membros inferiores e à
sua fragilidade, a maioria dos afetados por este
tipo não pode andar.
Os afetados pelo tipo III podem apresentar uma
ou mais das seguintes características:
Ossos muito frágeis que não apenas quebram-
se mas também se curvam.
Compressão nas vértebras e (em alguns
casos) escoliose severa.
Deformações na cavidade torácica (peito) que
podem ocasionar problemas respiratórios
(perigo de pneumonia).
Desenvolvimento pobre da dentina
(Dentinogenesis Imperfecta), devido ao que os
dentes são acinzentados e frágeis.
Surdez moderada ou total na idade adulta, em
alguns casos.
Estatura baixa (há portadores que medem
menos de um metro)
OSTEOGENESE IMPERFECTA TIPO
IV
O prognóstico da Osteogenesis Imperfecta tipo IV
vai de leve a moderado.
A maioria das fraturas acontecem durante a
infância, mas também existe a recorrência no caso
de mulheres na menopausa.
A fragilidade óssea dos afetados por este tipo se
manifesta com freqüência através da curvatura
dos ossos longos, especialmente os ossos das
pernas.
As pessoas com OI tipo IV podem apresentar
ainda uma ou mais das seguintes características:
Esclerótica de cor azul claro que se vai
clareando progressivamente até chegar à idade
adulta.
Escolioses.
Hiperextensibilidade das articulações.
Dentinogênesis Imperfecta.
Estatura baixa, um pouco maior que a do Tipo
III.
PERGUNTAS FREQÜENTES
O que é Densitometria óssea?
Como é realizado?
R: O procedimento é feito com o paciente deitado na
mesa de exames, com as pernas esticadas ou dobradas.
Durante a realização do exame é importante o paciente
permanecer imóvel.