Neste tópico serão abordados em linhas gerais as etapas que constituem o projeto de uma ponte celular e os
1. O projeto
O projeto a ser analisado é o apresentado, com as seguintes características:
- Infraestrutura:
a) apoios das extremidades: tubulões;
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Legenda: CORTE LONGITUDINAL ESQUEMáTICO.
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Ki = 0,324 m
Ks = 0,665 m
2.2.2. Seção dos Apoios Centrais
H = 1,75 m
A = 6,072 m2
I = 2,569 m4
yi = 1,082 m
ys = 0,668 m
Wi = 2,373 m3
Ws = 3,848 m3
Ki = 0,391 m
Ks = 0,634 m
3. Sistema Estrutural
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Legenda: ESQUEMA DO SISTEMA ESTRUTURAL.
Como pode-se verificar, será adotado o sistema estrutural menos complexo, ou seja, a solução com 1
equação e 1 incógnita.
4. Ações a Considerar
V { g1, g2, G2, q, Q, recalques de apoio, hiperestático de protensão }
Hl { frenação, aceleração, temperatura, retração, deformação lenta, protensão, empuxo de terra, eventual
vento }
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Casos de Carga a Considerar:
1 - Nmín. , Mconcomitante
2 - Nmáx , Mconcomitante
3 - Mmáx , Nconcomitante
-g2
pavimentação : g2 = 0,10 11,20 24,0 = 26,88 kN/m g2 = 26,88 kN/m
guarda rodas : g2 = 2 0,395 25,0 = 19,75 kN/m g2 = 19,75 kN/m
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- trem tipo homogeneizado para flexão e cortante
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Legenda: ESQUEMA DE MEIO TABULEIRO CARREGADO (MTC)
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Com essas informações pode-se proceder ao dimensionamento dos elementos que compõem a ponte:
Este dimensionamento se dará em sala de aula, devido a sua complexidade.
Vamos a seguir fazer um breve apanhado sobre os esquemas de cálculos para as soluções relacionadas;
5. Ponte celular
As pontes celulares têm sido cada vez mais utilizadas em função das suas grandes qualidades estruturais
(boa rigidez e resistência a torção e flexão, seja para momentos positivos, seja para negativos) e do
progresso dos métodos construtivos. Essas seções são preferencialmente unicelulares por economia de
materiais e de mão de obra. Só se justifica o uso de seções multicelulares em obras exageradamente largas,
sobretudo aquelas em que a largura é bem superior à metade do vão. As pontes celulares também são
chamadas de “vigas caixão”.
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Legenda: TIPOS DE SEçãO DE PONTE CELULAR
Carregamento de todo o tabuleiro: máximo momento fletor, máxima força cortante, com ou sem momento
de torção;
Carregamento de parte do tabuleiro: máximo momento de torção, momento fletor e força cortante.
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- Baixo Módulo de deformação transversal;
- Baixo módulo de deformação longitudinal;
- Boa durabilidade;
Os aparelhos de apoio de neoprene são articulações elásticas que possibilitam os movimentos de translação
Para reações de apoio de pequena intensidade e espessuras das placas também pequenas, pode-se utilizar
apenas o neoprene. Porém, nos casos usuais de pontes, são empregadas placas de neoprene intercaladas
com chapas de aço vulcanizadas no neoprene, formando um bloco único; as chapas de aço exercem um
efeito de cintamento sobre as placas de neoprene, reduzindo o seu achatamento excessivo, e aumentando
as tensões admissíveis no apoio; os aparelhos de apoio assim constituídos são chamados de neoprene
cintado ou fretado.
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Legenda: ESQUEMA DAS REAçõES DOS NEOPRENES
7. Encontros
Os encontros são elementos de transição entre a estrutura da ponte e o terrapleno, e têm a dupla
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Legenda: ESQUEMA DE CáLCULO DOS ENCONTROS
8. Tubulões
A fundação por tubulão pode ser classificada como fundação profunda, pois ao longo do fuste pode
ocorrer transferência de carga entre o solo e o fuste do tubulão. Porém, como comenta Cinta etal. (2003): na
prática profissional brasileira de projeto de fundações, há a tradição de não calcular a parcela de resistência
lateral, supondo-a nula ou apenas o suficiente para equilibrar o peso próprio do tubulão, mesmo no caso de
tubulões a céu-aberto. A fundação por tubulão é um poço escavado no terreno com auxílio de uma camisa
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Legenda: ESQUEMA DO TUBULãO PARA CáLCULO
9. Sapatas
Elemento de fundação direta de concreto armado, de altura menor que o bloco, utilizando armadura
para resistir a esforços de tração.
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Legenda: ESQUEMA DAS SAPATAS
REFERÊNCIA
Deds, M. K. E.; Takeya, T, INTRODUÇÃO ÀS PONTES DE CONCRETO - USP São Carlos
FREITAS, Moacyr de. Infraestrutura de pontes de vigas. São Paulo: Blucher, 2001.
Prof. Engº Msc. Valdir Moraes. Notas de aula.
Site: http://www.engenhariapt.com/2013/04/12/tipos-de-pontes
(http://www.engenhariapt.com/2013/04/12/tipos-de-pontes), acessado em 03/04/2016.
Maj Ana Maria. Notas de aula.
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Prof. Dr. Fernando Rebouças Stucchi, São Paulo, 2006 PEF-2404 - PONTES E GRANDES ESTRUTURAS
(NOTAS DE AULA), EPUSP
Fernando Rebouças Stucchi; Kalil José Skaf, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, PEF -
Departamento de Estruturas e Fundações - PEF2404 - Pontes e Grandes Estruturas - 2. Projeto da
Infraestrutura
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