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Revista de Trabalhos Acadêmicos UNIVERSO São Gonçalo – Vol. 1 – Nº 2 – 2016 – ISSN 2179-1589

A PSICOLOGIA JURÍDICA E AS PREOCUPAÇÕES COM MECANISMO DE


ATENÇÃO, MEMORIA E PERCEPÇÃO

THE LEGAL PSYCHOLOGY AND THE CONCERNS WITH THE MECHANISM OF


ATTENTION, MEMORY AND PERCEPTION

Amanda Teixeira de Oliveira 1


Caio Ferreira Siqueira Mendonça 2
Gabriela Santos da Silva 3
Leonardo Alves de Souza 4
Marcella Benedicto Oliveira 5
Marcela Pinto Sales 6
Monique Esteves da Conceição 7
Cristiane Santos Lima Camilo8
Paula Rebello Magalhães de Oliveira9

Introdução: A psicologia Jurídica é a confluência entre o direito e a psicologia. Um auxílio,

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 - Discentes do curso de Psicologia da UNIVERSO - Campus São Gonçalo. E-mail:


psicologiauniverso2018@gmail.com
8, 9 - Docentes do curso de Psicologia da UNIVERSO - Campus São Gonçalo.

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um conhecimento especializado que os psicólogos dão ao direito. Dentro desta ciência, existe
dois profissionais. Os peritos e os assistentes técnicos. Os peritos e assistentes técnicos estarão
garantindo a justa medida das decisões judiciais de um juiz. Neste aspecto, aprendemos que as
ciências afetam o direito, isto é, a psicologia afeta o direito. Como também, o direito afeta a
psicologia. A psicologia jurídica é uma das grandes ciências forenses. Um conhecimento técnico
e especifico de uma área que oferece ao direito, um suporte técnico. Objetivos: Gerar ao direito
um conhecimento especifico e subsidiar o Juiz em suas decisões. Dar suporte as partes
envolvidas, com a totalidade da formação adquirida, já que o direito, é um conhecimento
específico e circunscrito. O objetivo maior da psicologia é subsidiar o direito com o intuito gerar
decisões mais justa. Metodologia: Utilização bibliográfica referente a História da psicologia
Jurídica no Brasil; juntamente a outras literaturas que exibissem apontamentos sobre as práticas
inicias; artigos acadêmicos sobre as competências da psicologia jurídica na avaliação
psicossocial de famílias em conflito; e manuais de referência técnica para atuação do psicólogo
em vara de família; e outros documentos pertinentes. Entrevista ao Dr. Lindomar Darós,
psicólogo da COMARCA DE SÃO GONÇALO que propõe aos psicólogos, uma realização de
trabalhos de escuta no Judiciário, tendo como primazia, um compromisso ético e político. Isto
é, uma relação com o judiciário, com trabalhos de avaliação, estudos das situações e produção
de documentos a serem postos nos processos. Em concomitância, uma prestação de serviços
com as pessoas com as quais, este atende, ou melhor, escuta. Resultados e discussão: O
psicólogo jurídico precisará de um suporte teórico metodológico proveniente da psicologia
clínica. Sua escuta deve esta perpassada por uma das linhas teóricas que dão suporte. Sejam elas
sistêmicas, Gestalt, Psicanálise, Junguiana, abordagem centrada na pessoa, análise do
comportamento, cognitiva e comportamental, ou seja, todas as linhas, áreas que dão suporte a
psicologia clínica ao qual, estarão subsidiando a sua escuta, dentro da área jurídica. Conclusão:
Qualquer pessoa que tenha formação em psicologia, poderá prestar psicologia jurídica. A
dinâmica do trabalho é hierárquica. Isto é, o psicólogo encarna, passa a ter outra posição para
esse sujeito. Este outro sujeito, irá encontrar um outro saber (diferente do clinico) e que dentro
de suas fantasias, tudo que ele disser, poderá sim, voltar-se contra ele. Pois o direito, é um
conhecimento específico e circunscrito, e este buscará na psicologia, subsídios para uma decisão
mais justa. Bibliografia: BRITO, L.M.T. (1999). De competências e convivências: Caminhos
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da Psicologia junto ao Direito de Família. In: L. M. T. Brito (Org.), Temas em Psicologia


Jurídica. Rio de Janeiro: Relume Dumará, UERJ. BRITO, L. M. T. (1993). Separando: um
estudo sobre a atuação do psicólogo nas Varas de Família. Rio de Janeiro: Relume Dumará,
UERJ. BRITO, L. M. T. (2012). Anotações sobre a Psicologia jurídica. Rio de janeiro. CFP:
Conselho Federal de Psicologia. (2010). Referências técnicas para atuação do psicólogo em
Varas de Família. Brasília, DF: Autor. GUIMARÃES, Oswaldo N. de Souza. O laboratório de
Psychologia. Annaes da Colônia de Psychopathas. 1928, p. 387-415. HEBE, S. G (2011).
Psicologia Jurídica no Brasil (Nau), pensando a psicologia aplicada a justiça. ROVINSKI,
(2017). Fundamentos da perícia psicológica forense (Vetor). ROVINSKI, Sonia Liane Reichert.
Psicologia Jurídica no Brasil e na América Latina: dados históricos e suas repercussões quanto
à avaliação psicológica. In: ROVINSKI, Sonia Liane Reichert; CRUZ, Roberto Moraes. (Org.)
Psicologia Jurídica: perspectivas teóricas e processos de intervenção. 1.ed. São Paulo: Vetor,
2009. 315 p.

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