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DE ADMINISTRAÇÃO DA ESPM E XI
SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE
ADMINISTRAÇÃO E MARKETING
165
ARTIGO COMPLETO
O PODER DOS ARQUÉTIPOS
NA CONSTRUÇÃO DA MARCA NUBANK
Natalí Caldart
Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI
MKT-1
Marketing
Contato do autor:
natalicaldart@gmail.com
O PODER DOS ARQUÉTIPOS NA CONSTRUÇÃO DA MARCA NUBANK.
Introdução
Ao longo da vida o ser humano passa por uma série de mudanças psicológicas que
definem seu perfil de identidade. Nessa percurso, ocorre a formação do caráter e da
personalidade, elementos que interferem no modo de agir e reagir dentro de um ciclo de
interações morais, espirituais e sociais. O comportamento é determinado por motivações
provindas de percepções que podem ser conscientes ou não, e é dentro dessa subjetividade,
existe o inconsciente coletivo ou arquétipo: formas inconscientes capazes de influenciar
pensamentos, sentimentos e ações humanas. (JUNG, 2000) Os arquétipos são formas ou
imagens que incorporam um significado, podendo ser representado na arte, no cinema e em
marcas.
Em suas pesquisas com consumidores e marcas presentes no mercado, Martins (1999)
destacou o potencial dos arquétipos na construção de marcas. O autor uniu 360 emoções
humanas básicas e relacionou-as com imagens. A partir dessa união, foram identificados 26
padrões, chamados pelo autor de Arquétipos Emocionais. Mark e Pearson (2016) afirmam que
no universo específico das marcas, a presença de arquétipos permite criar uma série de
significados que podem ser recebidos inconscientemente pelos consumidores, pois quando
eles se identificam com as construções arquetípicas das marcas, tendem a diminuir as
barreiras racionais, facilitando assim os processos de compra e gerando mais lucro para as
empresas. Não demorou para que as empresas percebessem que a utilização dos arquétipos
era uma boa oportunidade para criação de significados para as suas marcas. Assim, Mark e
Pearson (2016) criaram o Sistema de Administração de Significado (uma metodologia para
promover significados às marcas a partir dos arquétipos) que apresenta, de forma prática,
como os arquétipos podem ser utilizados para dar significado e lucro. Esta metodologia
difundiu-se entre os profissionais de marketing, publicidade e branding, de modo que na
atualidade as decisões de marcas não são mais tomadas apenas em função das qualidades do
produto, mas sim a partir de seus critérios subjetivos. Os autores afirmam que os criadores de
grandes marcas já assimilaram essa metodologia, levando sempre em consideração
importantes aspectos ligados ao público e à concorrência.
Diante disso, o principal objetivo deste trabalho foi encontrar os arquétipos presentes
em uma marca com grande engajamento emocional junto aos consumidores: A Nubank
(empresa de cartão de crédito, totalmente digital, com uma proposta de serviços que rompe
com os padrões tradicionais, sem cobrança de anuidades, e com atendimento humanizado e
amigável ao cliente). A Nubank possui um índice de satisfação de 88% (medida através do
Net Promoter Scores – NPS) e mais de 1,6 milhões de usuários , mesmo sem qualquer
investimentos em publicidade nas mídias tradicionais. Com isso a empresa conseguiu em
pouco tempo um grande número de consumidores e fãs, despertando o interesse da mídia com
diversas matérias em jornais, televisão e revistas.
Para a construção do referencial teórico e as categorias de arquétipos, utilizou-se da
pesquisa bibliográfica, elaborada a partir de livros, e a pesquisa documental, onde foram
coletados informações presentes no website e redes sociais da marca, além de publicações em
revistas e websites. A técnica metodológica para a análise de comunicação da marca foi a
Análise de Conteúdo, que consiste na obtenção de entendimentos de comunicação, buscando
outra significação para a mensagem, por meio de procedimentos sistemáticos e objetivos.
(BARDIN, 1977) Dessa forma, procedeu-se uma investigação sistemática, partindo do
conteúdo textual da comunicação da marca Nubank em busca das características arquetípicas,
para uma posterior comparação com o seu posicionamento perante o público-alvo.
3 Os Arquétipos
As emoções são identificadas de formas diferentes por cada indivíduo, e podem ser
identificadas mais fortemente em determinado modelo emocional do que em outro. Os
principais grupos de arquétipos encontrados em marcas e comprovados teoricamente e
cientificamente são os Arquétipos Emocionais (MARTINS, 1999) e os Arquétipos Universais
(MARK E PEARSON, 2016)
A teoria dos Arquétipos Emocionais foi criada por Martins (1999). O autor relacionou
360 emoções a imagens e marcas, categorizando quatro níveis hierárquicos ou grupos de
arquétipos: instinto, razão, ego e espírito. Os apelos instintivos são dotados de fortes emoções
e manifestam-se em nível inconsciente (fluxo de energia e lúdico) e consciente, onde pode-se
ver os primeiros sinais individualidade, através de brincadeiras e fantasias (raiz, posse,
guerreiro e socializando). No nível da razão os arquétipos mostram a necessidade de regras,
como a ética, a lógica e o poder central que limitem padrões de comportamento: cotidiano,
formalização, racionalização e a grande meta. No ego estão relacionados os arquétipos ligados
a autodescoberta e a satisfação pessoal: autoestima, espírito rebelde, íntimo, I am star, o
equilíbrio estético, a exaltação dos sentidos e o jogo do poder. No nível do espírito é possível
identificar dois arquétipos intermediários: os relacionados aos fatores de transformação (a
busca do inconsciente e idealismo) e os relacionados aos fatores de integração com o espírito
(expansão, expressão, líder visionário, sentimento cósmico e sensibilidade).
Segundo Batey (2010) não existe um limite fixo para o número de arquétipos
potenciais e suas descrições variam de autor para autor. O que importa realmente é o
significado e a natureza em questão e não propriamente o do arquétipo.
O Sistema de Significado de Marcas (teoria dos Arquétipos Universais) foi criado por
Mark e Pearson (2016). Os autores afirmam ter passado mais de 30 anos desenvolvendo um
sistema que integrasse os conceitos do inconsciente de Jung com aspectos de
desenvolvimento organizacional como marketing, posicionamento e liderança. Os autores
apresentam doze arquétipos principais que vem guiando a humanidade desde os primórdios
dos tempos:
3
Figura 1: Arquétipos Universais
Tanto Martins (1999) quanto Mark e Pearson (2016), enfatizam a importância os uso
de arquétipos. Os autores concordam que os arquétipos deveriam ser utilizados em todo o
processo de construção de marca, pois são uma forma de romper a estrutura racional e ficar
em contato direto com o inconsciente coletivo do público.
4
O Sistema de Significado de Marcas (teoria dos Arquétipos Universais) de Mark e
Pearson (2016) consiste de sete pontos: (1) descobrir essência ou alma da marca (estudar a
cultura organizacional da empresa, seus valores, bem como histórias interessantes sobre ela);
(2) buscar a substância da marca (verdades físicas e contemporâneas via estudos etnográficos,
que permitem ver como as pessoas agem, pensam, qual seu estilo de vida e onde estão
inseridas na sociedade); (3) criar uma hipótese sobre o arquétipo a ser usado; (4) examinar o
ambiente competitivo (descobrir se os concorrentes estão usando de arquétipos, quais são
eles, se estão usando de forma correta e se são os mesmos que se pretende adotar. Se for o
caso, deve se buscar diferenciação, usando um arquétipo secundário. Se o líder estiver usando
um arquétipo dominante, o ideal é usar um arquétipo extremamente contrário, ou ainda um
arquétipo que passou despercebido na categoria); (5) fazer um brainstorm (quando o
arquétipo parecer correto, deve-se mergulhar com profundidade em seu conceito para ver
como ele seria conduzido e expresso em todos os aspectos da marca); (6) conhecer o
consumidor (desejos, medos, conflitos e aspirações e considerar o estágio de vida em que
estão, em nível individual, familiar e cultural. Porém, muitas vezes o aspecto dominante da
população-alvo não necessariamente representa a melhor oportunidade para se conectar a esse
cliente); (7) desenvolver a identidade, beneficiando-se dela e administrando-a atenciosamente.
Para facilitar o gerenciamento da marca por gerentes e líderes empresariais Mark e
Perason (2016) propõe ainda o Banco de Marcas criado por Margaret Mark. Diferente dos
planos de marketing lineares convencionais, o Banco de Marcas é composto por ofertas, que
são nutridas pelos significados arquetípicos da marca, e por prováveis “saques” e “depósitos”.
Esse balancete pode ser administrado quase intuitivamente por marca menores, e é de
fundamental importância para marcas que desejam não se dissociar de suas características
arquetípicas. Assim, a identidade de marca alinhada com os valores culturais e o significado
(que está por trás do benefício), proporciona as empresas uma identidade de marca de
sucesso.
4 Metodologia
5
A Análise de Conteúdo foi feita entre os dias 31 de maio e 16 de junho de 2016.
Foram coletadas imagens e textos extraídos do website e da página do Facebook da marca
Nubank. Na etapa de pré-análise foi realizada uma leitura flutuante sobre a marca Nubank e
definidas as características principais da comunicação da marca. Na etapa de exploração do
material, foram coletados e organizados as mensagens textuais referentes à marca Nubank
presentes no Facebook e também no website da empresa. Ressalta-se que essas duas formas
de comunicação foram escolhidas, devido ao fato de que os conteúdos do Twitter e do
Instagram serem exatamente os mesmos. Como indicadores para a busca dos arquétipos,
utilizou-se das teorias de arquétipos de Martins (1999) e Mark e Pearson (2016), servindo
para codificação e transformação de adjetivos os textos presentes nos objetos de estudo e as
descrições sobre os indicadores, levando ao tratamento dos dados, a inferência e a
interpretação. O material coletado foi compilado, comparado e interpretado de acordo com as
características dos arquétipos indicadores analisado e os resultados foram transformados em
textos explicativos. (VERGARA, 2000)
5.1 A Pré-Análise
De acordo com o website da empresa1, a Nubank foi fundada em maio de 2013 por
David Vélez, Edward Wible e Cristina Junqueira. A ideia, oferecer um cartão de crédito
gerenciado por meio de um aplicativo para smartphones, surgiu de uma má experiência com
excesso de burocracia, juros altos e demora de atendimento na abertura de uma conta
bancária. Inspirados em outros modelos de crédito como Capital One (americano), Tinkoff
(russo), iniciaram as atividades em modo operacional para amigos e familiares, mas no
mesmo ano foi lançado oficialmente para o público. Localizada em São Paulo, a Nubank
conta com 320 colaboradores (indianos, canadenses, australianos e americanos), mais de 40
engenheiros, mais de 10 data scientist e 170 pessoas na equipe de atendimento, sendo todos
extremamente qualificados, fluente em inglês e com média de idade de 26 anos. A empresa
possui importantes investidores como Sequoia Capital, Kaszek, Tiger Global Management e
Founders Fund. Não existe estrutura física, como num banco convencional e o faturamento da
empresa vem de um percentual da compra realizada nos estabelecimentos conveniados e dos
juros de clientes que optam por financiar suas faturas.
A Nubank oferece um cartaõ de crédito Platinum Internacional da bandeira
MasterCard. O usuário é notificado por um aplicativo de telefone celular cada vez que faz
uma compra e pode gerenciar sua conta (ver saldos, ver limites, aumentar limites, pagar
faturas) no próprio aplicativo. Não são cobradas anuidades e as taxas de juros são de 7,75%
(melhor do que a média de 10% a 15% do mercado). O cartão Nubank é aceito em mais de 30
milhões de estabelecimentos no mundo todo que aceitam a bandeira MasterCard, conta com
uma série de benefícios da bandeira (como a parceria com o Programa Surpreenda), mas ainda
não permite converter dos pontos gerados em compras em milhas. A aquisição do cartão
Nubank é feita pelo usuário através de pedidos via website ou por indicações. Os pedidos
passam por uma análise interna (cadastro e crédito) e entram numa fila de espera. Não é
preciso apresentar renda mínima e as únicas restrições para a aquisição são: ter mais de 18
anos, ser residente no Brasil e ter um smarthphone compatível com o aplicativo.
6
Segundo a Equipe Nubank2 aproximadamente 80% dos usuários do cartão têm menos
de 35 anos, pertencendo a Geração Y e a grande maioria pertence as classes A/B. Essa
geração, de acordo com o IBOPE, é formada por indivíduos dentre 20 a 29 anos, sendo
aproximadamente 15,3 milhões de brasileiros, resultando em 23% da população.
Caracterizam-se por serem ambiciosos (75% querem atingir o topo mais alto de sua carreiras),
independentes, impulsivos e insatisfeitos com o estilo de vida atual, buscando sempre
mudanças. Com relação a seu modo de vida 68% trabalham; 34% estão cursando ou já
terminaram o Ensino Superior; 59% já saíram da casa dos pais e 31% já são chefes de família.
Esse público tem uma tendência a gastar sem pensar, assim, o cartão de crédito atua como
facilitador para comprar coisas que normalmente não poderiam comprar. Mesmo com um
poder de compra mais baixo valorizam marcas divertidas e inovadoras, priorizando Internet e
celular.
De acordo com Cristina Junqueira3, os usuários dispensam atendimento presencial,
assim, as metas do time de atendimento do Nubank (Xpeer) são de contato rápido, simples, e
com grande poder de resolução de problemas. Ao falar com o cliente, em tom descontraído e
amigável, a equipe usa de gifs, vídeos e emojis, uma vez que o chat virtual é o meio de
comunicação mais comum com o cliente, sendo o telefone raramente usado. Essa
informalidade do atendimento Nubank não era algo previsto pela empresa, que relata que foi
uma marca de um dos colaboradores, e acabou virando característica do atendimento da
marca. Muitos clientes foram surpreendidos pela equipe, que usa de cartas escritas à mão,
músicas, fotos do time para um cliente aniversariante e até dicas de viagens. O primeiro
“wow”, como eles chamam esse tipo de atendimento, aconteceu com uma cliente que teve seu
cartão mordido pelo seu cachorro. Ela entrou em contato para cancelar o antigo e pedir um
novo e, ao receber o cartão, também ganhou um ossinho roxo para o seu cão.
Em 2015, a Nubank ganhou o prêmio de Empresa Mais Inovadora de 20154 no Annual
Awards Gala, da Latam Founders Networks Awards, prêmio que elege as empresas com
melhor atuação no Brasil e na América Latina. Também nesse ano foi eleita como destaque na
categoria Inovação, pelo Prêmio Experiência do Consumidor e prêmio de App Mais Inovador
de 2015 pela Apple Store do Brasil. Já em 2016, recebeu prêmios como Melhor Empresa B2C
na América Latina pelo Latam Founder Networks Awards e o prêmio Marketers That Matter
do Sage Group, do Vale do Silício, destinado a equipes inovadoras.
A empresa posiciona-se como inovadora, como a própria chamada do site afirma:
"diferente de tudo que você já viu", onde deseja redefinir o padrão de serviços financeiros no
Brasil e no mundo (futuramente), transformando a complexidade e frieza das relações
bancárias em algo simples e humano. Sendo assim, seus principais valores ou essência são
simplicidade, transparência e eficiência.5 A empresa destaca também que trabalha com três
pilares principais, sendo eles: tecnologia própria, com as mais modernas linguagens e projetos
open source; design, para maior funcionalidade e menor complexidade; e data science,
tecnologia de base em dados.6
O processo de criação da marca, foi realizado pela agência Epigram Brand Union,
localizada em São Paulo, conhecida internacionalmente por estar na vanguarda da integração
entre a estratégia de marca, canais de vendas, experiência do cliente e comunicações de
marcas. Essa conta que a proposta de branding, naming e identidade visual da Nubank deveria
ser irreverente e disruptiva e passar claramente a essência marca: transformar as complexas e
frias relações bancárias em algo simples e humano. Após brienfing e público definido, a
equipe do Epigram imergiu no universo jovem, realizando pesquisas de benchmarking para
chegar a essência da marca. O nome Nubank surgiu então da ideia de ser nú, ser transparente
e honesto, quebrando padrões de um mercado regido pela seriedade e sisudez. A logo foi
desenhada com traços finos e conectados, expressando simplicidade, fluidez e transparência.
7
Ela também pode ser lida de cabeça para baixo, outra característica de facilidade. 7 A
identidade visual e meios de contato com o público (paleta de cores, design dos ícones do
aplicativo, posts em mídias sociais, tom de voz) seguem a mesma linha de traços contínuos e
simples, revelando o jeito descomplicado, humano e transparente de ser, bem como a
linguagem, que é direta e objetiva, em toda informação compartilhada.
A marca Nubank optou por não se comunicar por mídias tradicionais, o que segundo a
diretora e co-fundadora do Nubank, Cristina Junqueira, é desvantajoso em termos financeiros,
devido à forte concorrência. “Não tínhamos verba para marketing e, mesmo se tivéssemos,
nossos concorrentes sempre teriam mais. Como concorrer com o Itaú?” Assim, a
comunicação da marca partiu da propaganda boca-a-boca e do relacionamento com a
imprensa, apostando em estratégias mais modernas, como a publicidade em redes sociais,
como Facebook, Twitter, Youtube e Instagram e seu site institucional.
Após a leitura flutuante sobre a marca e o referencial teórico, foram determinados os
documentos para análise e indicadores para a posterior comparação, a fim de responder o
objetivo de pesquisa. Foram coletados todos os textos presentes no site da Nubank e
postagens no Facebook da marca, desde que fossem relevantes para a análise e
demonstrassem seu posicionamento. Esses foram extraídos a partir da entrada da empresa
nessa rede social no período de 2015 até o mês de maio de 2016. Duas teorias sobre
arquétipos foram utilizadas como indicadores, sendo elas: o Sistema de Administração de
Significado (MARK E PEARSON, 2016) e o Grupo dos Arquétipos Emocionais (MARTINS,
1999), nomeados neste estudo respectivamente como Arquétipos Universais e Arquétipos
Emocionais.
Na etapa de exploração do material, foi realizada uma codificação dos textos extraídos
do site e do Facebook da marca, formando categorias e agrupamentos. Na primeira
categorização foram extraídos os elementos textuais (frases, palavras e expressões) mais
significativos compostos em todos os textos, excluindo termo iguais:
Figura 6: Permita-se
11
Segundo Mark e Pearson (2016) o marketing de propaganda boca a boca é o mais
eficaz para os exploradores, pois eles são extremamente céticos com relação a propaganda
enganosa, o que condiz também com s estratégias da Nubank. Mark e Pearson (2016) também
enfatizam que o arquétipo do Explorador pode se relacionar muito bem com outros
arquétipos, como o Cara Comum, o Prestativo e o Bobo da Corte. No caso da marca Nubank,
algumas características dos arquétipos Prestativo e Criador apresentam-se também,
relacionando-se com os serviços oferecidos pela marca. O Prestativo, principal arquétipo
usado por bancos, relaciona-se às características transmitidas à prestação de serviços de
cuidados com as pessoas, como o zelo, a empatia, a coerência, a confiança, entre outras. E o
Criador, relacionando-se à visão inovadora do serviço, desde o processo, estrutura
organizacional e mercadológica.
6 Considerações Finais
Referências
<http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/100-digital-nubank-ganha-fama-pelo-atendimento-
humanizado-2>
4 Disponível em <http://exame.abril.com.br/pme/noticias/inovador-nubank-ganha-premio-no-vale-do-
silicio>
5 Entrevista de David Veléz à Gizmodo Brasil. Disponível em <http://gizmodo.uol.com.br/entrevista-
david-velez-nubank/>
6 Wesite Nubank. Disponível em <https://www.nubank.com.br/evolucao/>
7 Website da agência Epigram. Disponível em <http://www.epigram.com.br/blog/category/nubank/>
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