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De acordo com o presidente da empresa, Ítalo Freitas, o projeto na usina tem como
objetivo estudar os efeitos que a bateria proporciona no sistema. Naquela região, há
330 quilômetros de São Paulo, há uma grande concentração de usinas de açúcar e
álcool que injetam indução no sistema e baixam muito a frequência daquela área. O
executivo explicou que a bateria pode ajudar na estabilidade dessa frequência,
atribuindo maior qualidade à energia localmente.
“Já temos alguns resultados saindo quanto à estabilidade do sistema na região na hora
de pico. Mas o problema é que ainda não há regulação, precisamos de um marco
regulatório que inclua os serviços ancilares e, consequentemente, a remuneração por
esses serviços”, comentou ele.
Um uso poderia ser em sistemas onde há a presença massiva de usinas a diesel. Com as
baterias seria possível atender ao pico de demanda e com isso ter o ganho tanto
financeiro quanto ambiental, pois há capacidade de tirar essas usinas mais poluidoras.
Ele explica que a bateria já demonstrou que e possível de ser descarregada no horário
de ponta e que isso reduz o custo sistêmico.
Ele reconhece que ainda é necessário um maior aprofundamento dos benefícios, mas
que esses estudos já mostram sua viabilidade. Mas a questão regulatória é ainda a
questão que trava negócios com o dispositivo. A empresa vê a perspectiva de atribuir
mais qualidade à energia e assim ganhar mercado com serviços.
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AES Tietê vê potencial de negócios com armazenamento de energia | CanalEnergia 26/08/18 08(43
Expansão
O executivo da AES Tietê comentou que o projeto de Guaimbê já está pronto. É preciso
o acerto de alguns detalhes junto ao ex-proprietário do projeto, a Cobra para que até
setembro possam conectar ao SIN os 150 MW desse empreendimento. Em Boa Hora,
de 75 MW, a obra está com cerca de 20% de conclusão. As estacas estão praticamente
todas colocadas e chegaram os painéis solares.
Ali ao lado, no projeto AGV, viabilizado no leilão de 2017, disse ele, o epecista
contratado é o mesmo de Boa Hora. Já os painéis e os inversores foram comprados na
China até pelo fato de que a AES Corporation tem um pacote grande e proporciona
bons preços para a aquisição. Além disso, a empresa, que não participará do A-6 da
próxima semana afirma continuar analisando projetos eólicos brownfield para comprar.
Freitas não revelou se ainda este ano a companhia apresentará novos negócios mas que
estão avaliando ativos por meio da fonte eólica.
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