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GENDER,
QUEM ÉS TU?
Sobre a Ideologia de Gênero
Capa
Folha de Rosto
Prefácio
Introdução
Capítulo I - O feminismo radical, terra natal
da Gender Theory
1. Feminismo liberal e feminismo
socialista
2. Feminismo marxista
3. Feminismos e liberação sexual
4. Feminismo radical
Capítulo II - O axioma fundamental da
Gender Theory
1. Distinção entre sexo e gender
a) Sexo
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b) Gender
2. Separação entre sexo e gender
3. Multiplicidade dos genders
4. Opressão universal do gender
heterossexual
Capítulo III - O projeto do Gender radical:
desconstruir para criar um mundo novo
1. Desconstrução da maternidade
2. Desconstrução da família
3. Desconstrução da linguagem
4. Rumo a um mundo pós-sexual
5. Rumo a um mundo transgender
Capítulo IV - Os aliados históricos do
Gender radical
1. Movimentos homossexuais e de
lésbicas
2. Queer theory
3. Existencialismo, ultraliberalismo,
estruturalismo e neomarxismo
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a) Perspectiva individualista:
existencialismo ateu e
ultraliberalismo
b) Perspectiva estrutural:
neomarxismo e estruturalismo
Capítulo V - Diálogo, escuta e
auto-revelação do Gender radical
1. É possível estabelecer um diálogo?
2. Espelho de espelho
3. Na aurora do século XXI
4. Dialética das máscaras e do rosto
5. Uma luz vinda de fora
Conclusão
1. Entre ser e agir
2. Os moderados do gender e os
radicais
Posfácio
Orientações do MEC em matéria de
educação sexual
Estado, família e educação sexual
Sobre o autor
PREFÁCIO
O comunicado continua:
A Convenção Interamericana Contra Toda Forma de
Discriminação e Intolerância, uma vez em vigor, será o
primeiro documento internacional juridicamente
vinculante a condenar expressamente a discriminação
15/186
rc_seg-st_20081218_statement-sexual-orientation_po.html
Acesso em 21 de novembro de 2013.
7 Cf. http://www.oas.org/en/sla/dil/
inter_american_treaties_A-69_discrimination_intolerance_si
8 Para acessar o texto em espanhol: http://www.oas.org/es/
sla/ddi/
tratados_multilaterales_interamericanos_A-69_discriminacio
9 http://www.oas.org/en/sla/dil/
inter_american_treaties_A-69_discrimination_intolerance_si
10Burggraf, J. Gênero (“Gender”). In: Pontifício Conselho
para a Família. Lexicon. Termos ambíguos e discutidos
sobre família, vida e questões éticas. Brasília, Edições da
CNBB, 2007, p. 453-461.
11 Cf. III Assembléia Geral Extraordinária do Sínodo dos
Bispos, Os desafios pastorais da família no contexto da
evangelização, Vaticano, 2014, n. 119. Disponível em:
http://www.vatican.va/roman_curia/synod/documents/
rc_synod_doc_20140626_instrumentum-laboris-familia_po.h
12Ibid., n. 127.
13Cf. Burggraf, J. op. cit., p. 461.
14Conferência Episcopal Portuguesa. Carta Pastoral a
propósito da ideologia do gênero. Disponível em:
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=97722
(Acesso em 19 de novembro de 2013).
INTRODUÇÃO [ 15 ]
performatividade em perpétua
sobredeterminação de si mesma.
Esse gender, único sem ser unitário,
evoluindo para além de todos os genders, é
chamado de transgender. Ele designa
maneiras de viver para além das categorias
de sexo e gender.[ 59 ] Ele indica papéis que
constituem integralmente os atores que os
inventam. O transgender é um agir, não um
sujeito. O substrato individual só existe
nesse agir, na sua produção relativamente
fugidia e provisória. Tomemos a comparação
de uma gigantesca peça de teatro em que se
apresentam um número indefinido de
pequenas cenas, que se cruzam e se
entrecruzam, numa improvisação livre, ao
mesmo tempo cômica e trágica. Durante a
representação, cada ator não existe por si e
em si. Ele existe unicamente como papel que
a ele foi atribuído pelos outros atores. Assim,
em nosso mundo, sujeitos sem consistência
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OLIVIER BONNEWIJN
É sacerdote na arquidiocese de
Malines-Bruxelas, Bélgica, e membro da
Comunidade Emanuel. Licenciado em
Filosofia pela Universidade Católica de
Louvain e doutor em Teologia pelo Instituto
João Paulo II em Roma.
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