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CAPÍTULO I
Das Disposições Preliminares
Art. 1º Este Código estabelece normas relacionadas aos direitos, garantias e obrigações do
contribuinte do Estado de Goiás.
§ 1º São contribuintes, para os efeitos desta Lei Complementar, as pessoas físicas e/ou jurídicas
que integrem relação jurídica para com o Estado de Goiás, de natureza tributária, relacionada a
obrigações de natureza principal e/ ou acessória, na condição de contribuinte e/ou responsável.
§ 2º As multas, sejam elas decorrentes do descumprimento de obrigações principais e/ou
acessórias, encontram-se abarcadas por este diploma legal.
§ 3º As disposições constantes desta Lei Complementar se aplicam, de igual forma, às pessoas
físicas e/ou jurídicas, privadas e/ou públicas, que, mesmo não integrando relação jurídico-tributária
para com o Estado de Goiás, relacionada a obrigações de natureza principal e/ou acessória e/ou
decorrentes da aplicação de multas, sejam obrigadas, de qualquer forma, a colaborar com as
atividades de fiscalização, apuração e recolhimento de tributos e/ou aplicação de multas.
§ 4º Todas as pessoas físicas e/ou jurídicas que integrem, na condição de sujeito ativo, relação
jurídico-tributária de débito do Estado de Goiás, também farão jus à aplicação deste Código.
Art. 2º São objetivos deste Código:
I - promover o bom relacionamento entre fisco e contribuinte, baseado na cooperação, no respeito
mútuo e na parceria, visando fornecer ao Estado os recursos necessários ao cumprimento de suas
atribuições;
II - proteger o contribuinte contra o exercício abusivo do poder de fiscalizar, de lançar e de cobrar
tributo e/ou multa, que deverão ser prévia e integralmente instituídos por lei;
III - assegurar aos contribuintes o direito à ampla defesa e ao contraditório em sede de processo
administrativo, contencioso ou não-contencioso, independentemente de sua origem e/ou natureza;
IV - prevenir e reparar os danos decorrentes do abuso de poder por parte do Estado na
fiscalização, no lançamento e na cobrança de tributos e/ou multas;
V - assegurar a adequada, eficaz e gratuita prestação de serviços de orientação aos contribuintes;
CAPÍTULO II
Dos Direitos, Garantias e Obrigações do Contribuinte
Art. 5º São direitos do contribuinte:
I - o adequado e eficaz atendimento pelos órgãos e servidores do Estado de Goiás, visando
facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;
II - a igualdade de tratamento, com respeito e urbanidade, em qualquer repartição pública do
Estado de Goiás;
III - a identificação do servidor, função e atribuições nas repartições públicas e nas ações e/ou
procedimentos fiscais;
IV - ter acesso a dados e informações, pessoais e econômicas, que a seu respeito constem em
qualquer espécie de fichário ou registro, informatizado ou não, dos órgãos da Administração
Tributária do Estado de Goiás;
V - a eliminação completa ou cancelamento de dados falsos e/ou obtidos por meios ilícitos;
VI - a retificação, complementação, esclarecimento ou atualização de dados incorretos,
incompletos, dúbios ou desatualizados;
VII - ter conhecimento e obter certidão sobre atos, contratos, decisões, pareceres ou
procedimentos de seu interesse, que se encontrem em poder da Administração Pública, salvo se a
informação solicitada estiver protegida por sigilo, observada a legislação pertinente à espécie;
VIII - ter acesso à efetiva educação tributária e à orientação sobre procedimentos administrativos;
IX - a prévia apresentação de ordem de fiscalização, notificação ou outro ato administrativo
autorizando a execução de auditorias fiscais, coleta de dados ou quaisquer outros procedimentos
determinados pela Administração Tributária, que deverá conter:
a) as datas de início e fim do procedimento de fiscalização, cujo prazo não poderá ultrapassar 90
(noventa) dias, prorrogáveis por igual período, por despacho fundamentado da autoridade
responsável;
b) a descrição sumária do objeto de fiscalização e dos documentos que deverão ser
disponibilizados para exame;
CAPÍTULO III
Dos Deveres da Administração Fazendária
Art. 23. A Administração Pública atuará em obediência aos princípios da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade, proporcionalidade, segurança jurídica,
finalidade, interesse público, eficiência e motivação dos atos administrativos.
Art. 24. Sem prejuízo do disposto no artigo 5°, inciso IX, deste Código, é permitido à
Administração Pública, em casos de extrema urgência, assim entendida a ocorrência de flagrante
infracional ou continuidade de ação fiscal realizada em outro contribuinte, dar início à fiscalização
independentemente da prévia expedição de ordem de fiscalização.
CAPÍTULO IV
Das Taxas
Art. 33. As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos, nem ser calculadas em
função do capital das sociedades ou levar em consideração aspectos econômicos extrínsecos ao
custo do serviço prestado.
§ 1º Para efeito de instituição e cobrança de taxas, consideram-se compreendidas no âmbito das
atribuições do Estado de Goiás aquelas que, segundo a Constituição Federal de 1988 e a
legislação com ela compatível, lhe competem.
§ 2º As leis instituidoras das taxas deverão apontar o serviço prestado ou posto à disposição do
contribuinte, bem como o poder de polícia efetivamente exercido pelo Poder Público.
§ 3º As receitas auferidas com a cobrança das taxas não poderão ter destinação diversa do
custeio do poder de polícia regularmente exercido pelo Poder Público, ou do serviço público
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
CAPÍTULO V
Das Consultas em Matéria Tributária
Art. 34. No âmbito da Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás, os processos administrativos
de consulta serão solucionados em instância única pelo Superintendente da Administração
Tributária ou por terceiro regularmente autorizado.
Art. 35. Os contribuintes, os órgãos da Administração Pública e as entidades representativas de
categoria econômica ou profissional poderão formular Consulta Fiscal à Administração Pública
acerca da vigência, interpretação e aplicação da legislação tributária, observado o seguinte:
I - as consultas deverão ser respondidas por escrito e fundamentadamente, no prazo máximo de
60 (sessenta) dias contados de seu protocolo;
II - as diligências ou os pedidos de informação engendrados pelo órgão fazendário responsável
pela análise da Consulta Fiscal suspenderão, até o respectivo atendimento, o prazo de que trata o
inciso I, supra;
III - na pendência de solução à Consulta Fiscal engendrada pelos sujeitos mencionados
no caput deste artigo, é proibida a instauração de procedimento fiscalizatório e a lavratura de Auto
de Infração em relação à matéria consultada;
IV - VETADO;
V - VETADO;
VI - havendo diferença de entendimento entre Soluções de Consultas relacionadas a uma mesma
matéria, cabe recurso especial, com efeito suspensivo, para o Secretário da Fazenda do Estado de
Goiás;
VII - o recurso de que trata o inciso anterior poderá ser interposto pelo Superintendente de
Administração Tributário ou pelo destinatário da solução divergente, no prazo de 30 (trinta) dias
contados de sua intimação;
VIII - VETADO;
IX - a solução da divergência levará à edição de ato específico uniformizando o entendimento da
Administração Pública sobre o assunto;
X - as Soluções de Consultas produzirão seus regulares efeitos até sua formal revogação pela
Administração Pública, sendo vedada a aplicação retroativa deste novo entendimento, caso o
mesmo seja desfavorável ao contribuinte;
XI - Revogado.
CAPÍTULO VI
Das Disposições Final e Transitória
Art. 36. São nulos ou inválidos os atos e procedimentos de fiscalização praticados com:
I - incompetência do órgão ou agente, que não poderá, sob nenhuma hipótese, ser objeto de
posterior convalidação;
II - omissão de procedimentos essenciais;
CAPÍTULO IV
DOS LIVROS FISCAIS
Seção I
Disposições Gerais
Art. 300. Livro fiscal é a reunião de folhas impressas, revestidas das formalidades legais e
destinadas a:
I - escriturar, de acordo com as prescrições estabelecidas neste regulamento, qualquer evento
relacionado com a ocorrência de operação de circulação de mercadoria ou prestação de serviço de
transporte e de comunicação;
II - possibilitar o controle do exato cumprimento da obrigação tributária, pelo contribuinte.
Parágrafo único. O livro fiscal deve ter :
I - suas folhas:
a) numeradas graficamente em ordem crescente;
b) costuradas e encadernadas, de forma a impedir a substituição destas;
II - termo de abertura que deve ser lavrado na primeira página, por ocasião do início da sua
utilização;
Seção II
Do Livro Registro de Entradas, modelos 1 ou 1-A
Art. 308. O livro Registro de Entradas destina-se à escrituração da
I - entrada, a qualquer título, de mercadoria no estabelecimento;
II - utilização de serviço pelo estabelecimento.
§ 1º Deve ser também escriturado:
I - o documento fiscal relativo à aquisição de mercadoria:
a) que não transitar pelo estabelecimento adquirente, ainda que por meio de título que a
represente;
b) para o ativo imobilizado, cuja escrituração deve ser feita de forma individualizada;
c) para uso ou consumo;
II - o documento fiscal relativo à destinação da mercadoria produzida pelo próprio
estabelecimento, para o ativo imobilizado ou para uso e consumo;
III - o montante de eventual diferença verificada em relação à operação ou à prestação já
escriturada.
§ 2º A escrituração do crédito relativo ao ativo imobilizado deve ser repetida no livro Registro de
Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP -.
Art. 309. O livro Registro de Entradas:
I - modelo 1, deve ser utilizado pelo contribuinte sujeito, simultaneamente, às legislações do ICMS
e do IPI
II - modelo 1-A, deve ser utilizado
a) pelo contribuinte sujeito apenas à legislação do ICMS;
b) pelo prestador de serviço cuja atividade envolva emprego de mercadoria, sujeita ou não ao
pagamento do ICMS.
Art. 310. A escrituração deve ser feita, por período de apuração
I - operação por operação ou prestação por prestação, em ordem cronológica, até o dia seguinte
ao da:
a) efetiva entrada da mercadoria no estabelecimento ou da utilização do serviço;
Seção III
Do Livro Registro de Saídas, modelos 2 ou 2-A
Art. 313. O livro Registro de Saídas destina-se à escrituração da
I - saída de mercadoria, a qualquer título, do estabelecimento;
II - prestação de serviço.
Parágrafo único. Deve ser também escriturado o documento fiscal relativo à transmissão de
propriedade da mercadoria que não tenha transitado pelo estabelecimento.
Art. 314. A escrituração deve ser feita, por período de apuração, em ordem cronológica, até o dia
seguinte ao da data de emissão do documento fiscal, pelos totais diários das operações ou
prestações da mesma natureza, de acordo com o Código Fiscal de Operações e Prestações, sendo
permitido a escrituração conjunta dos documentos de numeração seguida e da mesma data,
emitidos com idêntica série
Seção IV
Do Livro Registro de Controle de Produção e do Estoque, modelo 3
Art. 318. O livro Registro de Controle da Produção e do Estoque destina-se à escrituração dos
documentos fiscais e dos documentos de uso interno do estabelecimento, correspondentes às
entradas, às saídas, à produção e às quantidades referentes aos estoques de mercadorias
Art. 319. O livro Registro de Controle da Produção e do Estoque deve ser utilizado pelo
estabelecimento industrial, por aquele a este equiparado pela legislação federal, e pelo atacadista
Art. 320. Ato do Secretário da Fazenda pode exigir o livro Registro de Controle da Produção e do
Estoque de outros contribuintes, estabelecer modelo especial de modo a adequá-lo à atividade de
determinada categoria econômica de contribuinte, bem como substituí-lo por demonstrativo.
Art. 321. A escrituração deve ser feita operação por operação, em ordem cronológica, até o
segundo dia subseqüente ao término de cada mês, devendo ser utilizada uma folha para cada
espécie, marca, tipo e modelo de mercadoria, no quadro e na coluna própria, da seguinte forma
I - quadro PRODUTO - identificação da mercadoria como definida no caput;
II - quadro UNIDADE - especificação da unidade (quilograma, metro, litro e dúzia), de acordo com
a legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados;
III - quadro CLASSIFICAÇÃO FISCAL - indicação da posição, subposição, item e alíquota
previstos pela legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados;
Seção V
Do Livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais, modelo 5
Art. 326. O livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais destina-se à escrituração da
impressão de documento fiscal para terceiro ou para uso do próprio estabelecimento impressor
Art. 327. O livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais deve ser utilizado pelo
estabelecimento que confeccionar documento fiscal
Art. 328. A escrituração deve ser feita
I - operação por operação, em ordem cronológica, até o dia seguinte ao:
Seção VI
Do Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, modelo 6
Art. 329. O livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências destina-
se à
I - escrituração da entrada de documento fiscal, confeccionado por estabelecimento gráfico ou
pelo próprio contribuinte usuário do documento fiscal respectivo;
Seção VII
Do Livro Registro de Inventário, modelo 7
Art. 333. O livro Registro de Inventário destina-se a escriturar, pelo seu valor e com especificação
que permita sua perfeita identificação, a mercadoria, a matéria-prima, o produto intermediário, o
material de embalagem, o produto manufaturado, o material de uso e consumo próprio, o produto
em fabricação e o bem do ativo imobilizado, existentes no estabelecimento à época do balanço
§ 1º No livro referido neste artigo são escriturados, separadamente:
I - as mercadorias, as matérias-primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem,
os produtos manufaturados, os materiais de uso e consumo próprio e os bens do ativo imobilizado
pertencentes ao estabelecimento, em poder de terceiros;
II - as mercadorias, as matérias-primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem,
os produtos manufaturados e os produtos em fabricação, de terceiros, em poder do
estabelecimento, inclusive os bens do ativo imobilizado.
§ 2º A escrituração dos produtos em cada grupo deve ser feita segundo a ordenação da
Nomenclatura Brasileira de Mercadoria/Sistema Harmonizado.
Art. 334. O livro Registro de Inventário deve ser utilizado por todo estabelecimento que mantiver
mercadoria, matéria-prima, produto intermediário, material de embalagem, produto manufaturado,
material de uso e consumo, produto em fabricação e bem para o ativo imobilizado em estoque
Art. 335. A escrituração deve ser feita, nas colunas próprias, da seguinte forma
I - coluna CLASSIFICAÇÃO FISCAL - posição, subposição e item em que a mercadoria esteja
classificada na Nomenclatura Brasileira de Mercadoria/Sistema Harmonizado;
II - coluna DISCRIMINAÇÃO - especificação que permita a perfeita identificação da mercadoria, tal
como: espécie, marca, tipo e modelo;
III - coluna QUANTIDADE - quantidade em estoque na data do balanço;
IV - coluna UNIDADE - especificação da unidade (quilograma, metro, litro, dúzia), de acordo com
a legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados;
V - coluna sob o título VALOR:
a) coluna UNITÁRIO - valor de cada unidade da mercadoria pelo custo de aquisição ou de
fabricação ou pelo preço corrente no mercado ou bolsa, prevalecendo o critério da estimação pelo
preço corrente, quando este for inferior ao preço de custo; no caso de matéria-prima ou produto em
fabricação, o valor deve ser o de seu preço de custo;
b) coluna PARCIAL - valor correspondente ao resultado da multiplicação quantidade pelo valor
unitário;
c) coluna TOTAL - valor correspondente ao somatório dos valores parciais constantes da mesma
posição, subposição e item referidos na coluna classificação fiscal;
Seção VIII
Do Livro Registro de Apuração do ICMS, modelo 9
Art. 338. O livro Registro de Apuração do ICMS destina-se a escriturar, por período de apuração
do imposto, os totais dos valores contábeis e os dos valores fiscais, relativos ao ICMS, das
operações e prestações de entradas e saídas, extraídas dos livros próprios e agrupados segundo o
Código Fiscal de Operações e Prestações previsto neste regulamento
Parágrafo único. No livro Registro de Apuração do ICMS são, também, escriturados:
I - os débitos e os créditos do ICMS;
II - a apuração dos saldos;
III - os dados relativos ao pagamento;
IV - o valor do estorno relativo ao ativo imobilizado e material de uso e consumo;
V - outras anotações e informações exigidas pela legislação tributária.
Art. 339. O livro Registro de Apuração do ICMS deve ser utilizado por todo o estabelecimento
inscrito como contribuinte do ICMS
Art. 340. A escrituração deve ser feita nos quadros, nas linhas e nas colunas próprias, da seguinte
forma:
Seção IX
Do Livro Registro de Mercadorias em Depósito, modelo 11
Art. 342. O livro Registro de Mercadorias em Depósito destina-se à escrituração do documento
fiscal relativo a entrada e saída de mercadoria recebida em depósito.
Art. 343. O livro Registro de Mercadorias em Depósito deve ser utilizado por todo estabelecimento
que se dedicar à prestação de serviço de armazenagem de mercadoria para terceiro.
Art. 344. A escrituração deve ser feita:
I - utilizando-se uma folha para cada depositante;
II - nas linhas e nas colunas próprias, da seguinte forma:
a) linha DEPOSITANTE - o nome do depositante da mercadoria;
b) colunas sob o título ENTRADAS:
1. coluna DATA - a data da entrada da mercadoria no estabelecimento depositário;
2. coluna DOCUMENTO - o número da nota fiscal que acobertou o trânsito da mercadoria até o
estabelecimento;
3. coluna PRODUTOS - a espécie, a qualidade, a marcar e qualquer outra informação que permita
a perfeita identificação da mercadoria;
Seção X
Do Livro Movimentação de Combustíveis - LMC -
Art. 348. O livro Movimentação de Combustíveis - LMC - destina-se a escriturar, diariamente, as
operações com combustíveis.
Art. 349. O livro Movimentação de Combustíveis deve ser utilizado pelo posto revendedor,
devendo obedecer ao modelo editado pelo órgão federal competente
Seção XI
Do Livro Registro de Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP -
Art. 350. O livro Registro de Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP -, destina-
se ao controle e apuração, de forma englobada, do valor base:
I - revogado.
CAPÍTULO IV-A
DA ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL - EFD -
Art. 356-C. A Escrituração Fiscal Digital - EFD - compõe-se da totalidade das informações, em
meio digital, necessárias à apuração do imposto referente à operação e prestação praticada pelo
contribuinte do ICMS ou IPI, bem como outras de interesse da administração tributária e da
Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB
§ 1º O contribuinte deve utilizar a EFD para efetuar a escrituração dos seguintes livros fiscais
I - Registro de Entradas;
II - Registro de Saídas;
III - Registro de Inventário;
IV - Registro de Apuração do IPI;
V - Registro de Apuração do ICMS.
VI - Registro de Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP.
CAPÍTULO I
DA NÃO-INCIDÊNCIA
Art. 78. Não-incidência é a situação que não está contemplada no campo de incidência do
imposto ou aquela que a lei elegeu como não sujeita à ocorrência do fato gerador da obrigação
tributária.
Art. 79. O imposto não incide sobre (Lei nº 11.651/91, art. 37):
I - a operação:
ANEXO VIII
DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS
(art. 43, II)
TÍTULO I
DA DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º A substituição tributária prevista nos arts. 41 a 43 deste regulamento é disciplinada pelas
normas contidas neste anexo.
TÍTULO II
DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA PELA OPERAÇÃO ANTERIOR
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º São substitutos tributários, assumindo a responsabilidade pelo pagamento do imposto
devido na operação interna anterior, os estabelecimentos:
I - industrial, na aquisição dos seguintes produtos, efetuada diretamente ao estabelecimento
produtor, ou extrator, inclusive de suas cooperativas, para utilização como matéria-prima em
processo industrial:
a) ácido graxo e óleo ácido;
b) algodão em caroço;
c) algodão em pluma;
d) ave viva ou abatida;
e) borra de refinação de óleo vegetal;
f) café em coco ou beneficiado, inclusive cafeína;
g) cana-de-açúcar;
h) carvão vegetal;
i) cereais;
j) couro bovino;
CAPÍTULO II
DA OPERAÇÃO COM PRODUTO AGROPECUÁRIO E SUBSTÂNCIA MINERAL OU FÓSSIL
EM GERAL
Seção I
Da Circulação de Produto Agropecuário e Substância Mineral ou Fóssil em Geral
Art. 5º Fica autorizado o uso de nota fiscal, modelo 1 ou 1-A, previamente emitida pelo
destinatário, como documento hábil para acobertar a operação interna de circulação que envolva
produto agropecuário e substância mineral ou fóssil, relacionados no art. 2º, nas seguintes
situações:
I - aquisição efetuada pela indústria, diretamente do extrator ou produtor;
Seção II
Da Emissão da Nota Fiscal de Produtor na Operação com Produto Agropecuário ou
Substância Mineral ou Fóssil
Art. 7º Até o 5º (quinto) dia, a contar da data do encerramento do período de apuração, o produtor
ou extrator remetente do produto ou da substância mineral ou fóssil deve emitir nota fiscal, modelos
1 ou 1-A, englobando as operações efetuadas com cada destinatário no período.
§ 1º Na nota fiscal emitida pelo produtor ou extrator é obrigatório mencionar os números dos
seguintes documentos:
I - revogado;
II - nota fiscal emitida para acobertar o trânsito do produto ou da substância;
III - nota fiscal emitida no momento da entrada do produto ou da substância no estabelecimento
destinatário.
§ 2º Caso o estabelecimento produtor ou extrator não esteja credenciado a emitir sua própria nota
fiscal, modelos 1 ou 1-A, o estabelecimento destinatário do produto ou da substância mineral ou
fóssil deve emitir nota fiscal, modelos 1 ou 1-A, englobando todas as entradas de mercadorias no
período, por produtor ou extrator, remetente, observado o disposto no parágrafo anterior.
CAPÍTULO III
DA OPERAÇÃO COM LEITE CRU OU CREME DE LEITE
Art. 8º São substitutos tributários, assumindo a responsabilidade pelo pagamento do imposto
devido na operação interna anterior com leite cru ou creme de leite, procedente de estabelecimento
CAPÍTULO IV
DA OPERAÇÃO COM CANA-DE-AÇÚCAR
Art. 11. São substitutos tributários, assumindo a responsabilidade pelo pagamento do imposto
devido pelo estabelecimento produtor, na operação interna de aquisição de cana-de-açúcar, para
utilização no processo de industrialização, a usina açucareira, a destilaria de álcool e o fabricante
de aguardente.
CAPÍTULO V
DA OPERAÇÃO COM ÁLCOOL CARBURANTE
Art. 12. São substitutos tributários, assumindo a responsabilidade pelo pagamento do imposto
devido na operação interna de aquisição de álcool carburante feita ao estabelecimento de usina ou
fabricante, a refinaria de petróleo e suas bases e o distribuidor de combustível autorizado e
registrado pela Agência Nacional de Petróleo-ANP -, localizados neste Estado.
§ 1º O imposto sujeito à substituição tributária deve ser calculado sobre a base de cálculo
correspondente a 80% (oitenta por cento) do valor da operação de aquisição do produto da usina
ou do fabricante, ficando a parcela restante sujeita ao regime normal de tributação no
estabelecimento remetente.
§ 2º A usina ou o fabricante beneficiários dos Programas FOMENTAR ou PRODUZIR, durante a
vigência de termo de acordo de regime especial com a Secretaria da Fazenda relativo àquele
benefício, ficam dispensados da adoção do regime de substituição tributária.
§ 3º O estabelecimento substituído remetente deve:
I - emitir nota fiscal, com indicação do valor da mercadoria, deduzindo deste a parcela do ICMS
objeto da substituição, correspondente à aplicação da alíquota própria para operação interna, sobre
80% (oitenta por cento) do valor da operação;
II - indicar como valor total da nota fiscal que emitir, o resultado da diferença entre o valor da
mercadoria e o do ICMS objeto da substituição;
III - informar, no corpo da nota fiscal, o valor da base de cálculo do ICMS objeto da substituição e
do ICMS normal de sua responsabilidade (sobre 20% do valor da operação), efetuando destaque
do ICMS sobre o valor total da operação, no mesmo documento, no campo apropriado;
CAPÍTULO VI
DA APURAÇÃO E DO PAGAMENTO DO IMPOSTO
TÍTULO III
DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE DE
CARGA OU DE COMUNICAÇÃO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 17-A. São substitutos tributários, assumindo a responsabilidade pelo pagamento do imposto
devido na prestação de serviço de transporte de carga que contratar ou entregar por conta e ordem
de terceiro, executada por qualquer transportador pessoa jurídica, os contribuintes estabelecido
neste Estado
Parágrafo único. Ato do Secretário da Fazenda pode dispensar determinado prestador de serviço
de transporte de carga de ser substituído, hipótese em que a este é atribuída responsabilidade pela
apuração e pagamento do imposto devido nas suas próprias atividades de prestação de serviço.
Art. 18. É substituto tributário, assumindo a responsabilidade pelo pagamento do imposto devido
na prestação de serviço de comunicação que contratar com prestador autônomo, o contribuinte do
imposto
Parágrafo único. Considera-se prestador autônomo de serviço de comunicação, a pessoa natural
que se dedique a esta atividade.
Art. 19. A apuração e pagamento do imposto devido por substituição tributária relativamente à
prestação de serviço de transporte ou de comunicação, excetuada a prestação com combustível
líquido ou gasoso e outros derivados de petróleo, deve ser feita mediante a escrituração regular
dos documentos fiscais no livro Registro de Entradas, hipótese em que o ICMS objeto da
substituição deve ser escriturado no campo destinado a OBSERVAÇÕES, do referido livro,
totalizando ali os valores registrados a cada período apurado nos termos da legislação tributária.
Art. 20. O prazo para pagamento do imposto devido por substituição é estabelecido na legislação
tributária, devendo este ser efetuado através de documento de arrecadação distinto e específico,
sob rubrica própria.
CAPÍTULO II
DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEL LÍQUIDO OU GASOSO
E OUTROS DERIVADOS DE PETRÓLEO
Art. 21. São substitutos tributários, assumindo a responsabilidade pelo pagamento do imposto
devido pela prestação de serviço de transporte que estes contratarem com qualquer transportador,
CAPÍTULO III
DA PRESTAÇÃO CONTRATADA COM PRESTADOR AUTÔNOMO
Art. 24. São substitutos tributários, assumindo a responsabilidade pelo pagamento do imposto
devido pela prestação de serviço de transporte de mercadoria que contratar ou entregar, por conta
TÍTULO IV
DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA RELATIVA À ENERGIA ELÉTRICA
Art. 30. É substituta tributária, assumindo a responsabilidade pelo pagamento do imposto devido
na operação anterior e subseqüente, desde a produção ou importação até o consumo, a empresa
distribuidora de energia elétrica
§ 1º O imposto a que se refere o caput deste artigo deve ser pago na ocasião do fornecimento de
energia elétrica e calculado sobre o preço então praticado na operação final.
§ 2º É assegurado o pagamento do imposto ao Estado de Goiás, quando nele ocorrer a operação
de saída mencionada no parágrafo anterior.
TÍTULO V
DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA RELATIVA AO ATO COOPERATIVO
Art. 31. A responsabilidade pelo pagamento do imposto devido na operação entre o produtor e a
cooperativa de que faça parte, ambos situados neste Estado, fica transferida para a cooperativa
§ 1º O disposto neste artigo é aplicável, também, à mercadoria remetida pelo estabelecimento de
cooperativa de produtores para estabelecimento, neste Estado
I - da própria cooperativa, de cooperativa central ou de federação de cooperativas de que a
cooperativa remetente faça parte;
II - de outra cooperativa.
§ 2º O imposto devido pela saída mencionada neste artigo deve ser pago pela destinatária quando
da saída subseqüente, esteja esta sujeita ou não ao pagamento do imposto, aplicando-se, porém,
as disposições da substituição tributária pelas operações anteriores, se atendidas as mesmas
condições nelas estabelecidas.
TÍTULO VI
DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA PELA OPERAÇÃO POSTERIOR
CAPÍTULO I
ANEXO IX
DOS BENEFÍCIOS FISCAIS
(art. 87)
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINAR E GERAL
Art. 1º Os benefícios fiscais, a que se referem os arts. 83 e 84 deste regulamento, são
disciplinados pelas normas contidas neste anexo.
§ 1º A utilização dos benefícios fiscais previstos neste anexo, cuja concessão tenha sido
autorizada por lei estadual, fica condicionada a que o sujeito passivo:
I - esteja adimplente com o ICMS relativo à obrigação tributária cujo pagamento deva ocorrer no
mês correspondente à referida utilização;
II - não possua crédito tributário inscrito em dívida ativa.
§ 1º-A A condição estabelecida no inciso II do § 1º aplica-se, também, ao crédito outorgado
previsto neste anexo, cuja concessão decorra de convênio celebrado no âmbito do CONFAZ
§ 1º-B Na hipótese prevista no inciso I do § 1º, o pagamento em atraso do imposto devido,
inclusive o devido por substituição tributária, implica perda definitiva, exclusivamente no mês da
ocorrência do atraso, do direito de o contribuinte utilizar o benefício fiscal
§ 1º-C A existência de crédito tributário inscrito em dívida ativa, cuja exigibilidade esteja suspensa
de acordo com o art. 503 deste Decreto, ou para o qual tenha sido efetivada a penhora de bens
suficientes para o pagamento do total da dívida, não constitui empecilho à utilização dos benefícios
fiscais referidos nos §§ 1º e 1º-A.
§ 1º-D O disposto no § 1º não se aplica aos benefícios fiscais previstos no inciso XXII do art. 8º e
nos incisos XXII, XXVII, XXXVI, XXXVII e XLVII do art. 11, todos deste Anexo.
§ 1º-E Quando a mercadoria estiver sujeita à substituição tributária pela operação posterior a
observância do disposto no § 1º se dá apenas em relação ao imposto correspondente à obrigação
própria devido pelo substituto tributário.
§ 2º Na hipótese prevista no inciso II do § 1º, o sujeito passivo perde definitivamente o direito à
utilização do benefício, ficando impedido de utilizá-lo:
I - se o benefício for aplicável sobre o valor da operação ou prestação, na operação ou prestação
que ocorrer a partir do dia seguinte à data da inscrição do crédito em dívida ativa até o dia em que
for sanada a irregularidade
CAPÍTULO V
DOS OUTROS BENEFÍCIOS FISCAIS
Seção I
Do Parcelamento de Crédito Tributário
Art. 13. Pode ser autorizado o parcelamento de crédito tributário relativo ao ICMS, em até 60
(sessenta) parcelas mensais e consecutivas, inclusive o relativo à parte não litigiosa constante de
processo administrativo tributário, observadas as condições estabelecidas nesta seção
§ 1º Compete à autoridade concedente celebrar acordo de parcelamento.
§ 2º À data do pagamento de cada parcela, o seu valor deve ser objeto de atualização monetária,
conforme dispuser a legislação tributária, facultando-se para esse fim a conversão em unidade de
referência fiscal ou equivalente.
§ 3º A parcela paga em atraso fica sujeita à multa de caráter moratório e juros de mora previstos
na legislação tributária.
Art. 14. Acarreta a denúncia do acordo de parcelamento:
Art. 14. Acarreta a extinção do acordo de parcelamento:
I - a falta de pagamento de qualquer parcela, exceto a 1ª (primeira), por prazo superior a 90
(noventa) dias, a contar de seu vencimento;
II - o não pagamento da 1ª (primeira) parcela, na data estipulada no documento de arrecadação
emitido para este fim.
§ 1º O remanescente de crédito tributário de acordo de parcelamento extinto deve ser
encaminhado para inscrição em dívida ativa ou cobrança judicial, conforme o caso.
§ 2º Na discriminação do remanescente de crédito tributário confessado espontaneamente, a
multa de mora deve ser substituída pela multa cominada, na legislação tributária, para a respectiva
infração.
Art. 15. Revogado.
Art. 15-A. O crédito tributário parcelado pode ser objeto de, no máximo, 3 (três) novos Acordos de
Parcelamento, observado o seguinte:
Seção I-A
Do Parcelamento de Crédito Tributário para Empresa em Processo de Recuperação Judicial
Art. 18-A. Pode ser autorizado para a empresa em processo de recuperação judicial o
parcelamento, em até 108 (cento e oito) parcelas mensais e consecutivas, de crédito tributário,
constituído ou não, inscritos ou não em Dívida Ativa.
Seção II
Do Crédito Especial para Investimento
Art. 19. Crédito especial para investimento é a operação de crédito por meio da qual a
administração pública estadual coloca recurso à disposição do contribuinte, mediante celebração
de regime especial vinculado à execução de projeto específico previamente aprovado pela
Secretaria da Fazenda, destinado à:
I - implantação de complexo industrial neste Estado;
II - implantação ou ampliação de complexo industrial neste Estado, cujas atividades sejam de
fabricação de laticínios, fabricação de derivados da soja ou abate de gado e de aves e fabricação
de produtos de carne.
III - implantação ou ampliação de unidade industrial esmagadora de soja, cuja produção seja
destinada à unidade industrializadora de biodiesel localizada neste Estado.
Art. 20. O incentivo do crédito especial para investimento é formado por recurso oriundo do ICMS
devido por estabelecimento:
7. Capítulos I, II, V, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XV, XVI e XVII do
Anexo XII do Decreto nº 4.852/97, que cuida de operações especiais.
ANEXO XII
DAS OBRIGAÇÕES ESPECÍFICAS APLICÁVEIS A DETERMINADAS OPERAÇÕES
CAPÍTULO I
DA OPERAÇÃO COM ARMAZÉM GERAL
Art. 1º Armazém Geral é o estabelecimento que tem por objetivo social a exploração de atividade
de guarda e conservação de mercadorias e gêneros pertencentes a terceiros.
Art. 2º Na saída de mercadoria para depósito em armazém geral, localizado neste Estado, o
remetente deve emitir nota fiscal, modelo 1 ou 1-A, contendo os requisitos exigidos e,
especialmente (Convênio SINIEF SN/70, art. 26):
I - valor da mercadoria;
CAPÍTULO II
DA OPERAÇÃO COM DEPÓSITO FECHADO
Art. 18. Depósito Fechado é o estabelecimento que o contribuinte mantiver exclusivamente para
armazenamento de suas mercadorias.
Art. 19. Na saída de mercadoria com destino a depósito fechado do próprio contribuinte,
localizado neste Estado, deve ser emitida nota fiscal, modelo 1 ou 1-A, contendo os requisitos
exigidos e, especialmente (SINIEF/70, art. 22):
I - valor da mercadoria;
II - natureza da operação: OUTRAS SAÍDAS - REMESSA PARA DEPÓSITO FECHADO;
III - dispositivo legal que prevê a não incidência do ICMS.
Parágrafo único. Na saída de mercadoria em retorno ao estabelecimento depositante, remetida
por depósito fechado, este deve emitir nota fiscal, contendo os requisitos exigidos e, especialmente
(SINIEF/70, art. 23):
I - valor da mercadoria;
II - natureza da operação: OUTRAS SAÍDAS - RETORNO DE MERCADORIA DEPOSITADA;
III - dispositivo legal que prevê a não incidência do ICMS.
Art. 20. Na saída de mercadoria armazenada em depósito fechado, com destino a outro
estabelecimento, ainda que da mesma empresa, o estabelecimento depositante deve emitir nota
fiscal, contendo os requisitos exigidos e, especialmente (SINIEF/70, art. 24):
I - valor da operação;
II - natureza da operação;
III - destaque do ICMS, se devido;
IV - circunstância de que a mercadoria será retirada diretamente do depósito fechado,
mencionando-se endereço e números de inscrição, estadual e no CGC, deste.
§ 1º Na hipótese deste artigo, o depósito fechado, no ato da saída da mercadoria, deve emitir nota
fiscal em nome do estabelecimento depositante, sem destaque do ICMS, contendo os requisitos
exigidos e, especialmente:
CAPÍTULO V
DA OPERAÇÃO EFETUADA FORA DO ESTABELECIMENTO, INCLUSIVE POR MEIO DE
VEÍCULO
Seção I
Da Operação Realizada por Contribuinte de Outro Estado
Art. 27. Na operação com mercadoria proveniente de outro Estado, sem destinatário certo neste
Estado, o ICMS deve ser recolhido antecipadamente no primeiro posto fiscal goiano ou, na falta
deste, na AGENFA do primeiro município por onde o veículo transitar, deduzido o valor do imposto
cobrado no Estado de origem e destacado no documento fiscal relativo à operação de remessa,
limitado este à importância resultante da aplicação da alíquota vigente para a operação
interestadual.
§ 1º O remetente de outro Estado, de mercadoria a vender no território goiano, sem destinatário
certo, se submete ao mesmo tratamento tributário dispensado ao contribuinte eventual deste
Estado, hipótese em que no documento fiscal por ele emitido deve ser indicada a alíquota prevista
para a operação interna e número do documento de arrecadação do imposto antecipado.
§ 2º Presume-se destinada à entrega neste Estado a mercadoria proveniente de outro Estado,
sem documentação fiscal comprobatória de seu destino.
Seção II
Da Operação Realizada por Contribuinte deste Estado
Art. 28. Na saída de mercadoria remetida sem destinatário certo, por qualquer meio de transporte,
para realização de operação fora do estabelecimento, neste ou em outro Estado, com emissão de
nota fiscal no ato da entrega, deve ser emitida nota fiscal para acompanhar a mercadoria no seu
transporte, calculando-se o imposto pela alíquota vigente para a operação interna
§ 1º Na operação realizada fora do estabelecimento, por meio de veículo vinculado a
estabelecimento fixo localizado neste Estado e sob sua dependência, o veículo é considerado
como prolongamento do estabelecimento.
§ 2º A nota fiscal emitida na forma do caput deste artigo deve conter a indicação dos números e
respectivas séries e subséries, se for o caso, das notas fiscais a serem emitidas por ocasião das
entregas, devendo o valor do imposto nela destacado ser lançado, no último dia do período de
apuração, no livro Registro de Apuração do ICMS, no quadro DÉBITO DO IMPOSTO, item
OUTROS DÉBITOS, com a expressão: REMESSA PARA VENDA FORA DO
ESTABELECIMENTO.
CAPÍTULO VII
DA VENDA À ORDEM OU PARA ENTREGA FUTURA
Art. 31. Nas vendas à ordem ou para entrega futura, pode ser exigida a emissão da Nota Fiscal,
para simples faturamento, com lançamento do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI,
vedado o destaque do ICMS
§ 1º No caso de venda para entrega futura, por ocasião da efetiva saída global ou parcial da
mercadoria, o vendedor deve emitir nota fiscal em nome do adquirente, com destaque do valor do
imposto, quando devido, indicando-se além dos requisitos exigidos, como natureza da operação,
REMESSA - ENTREGA FUTURA, bem como número, data e valor da operação da nota fiscal
relativa ao simples faturamento.
§ 2º Para determinação da base de cálculo do imposto, o valor constante da nota fiscal emitida
para simples faturamento deve ser atualizado até a data da emissão da nota fiscal relativa à saída
efetiva da mercadoria.
§ 3º O valor da base de cálculo do imposto da nota fiscal de remessa da mercadoria deve ser
atualizado, tomando-se por base a data de emissão e o valor da nota fiscal originária, seguindo os
mesmos critérios adotados pela legislação tributária para pagamento de tributos em atraso.
§ 4º Em se tratando de mercadoria constante da pauta de valores elaborada pela Secretaria da
Fazenda, deve ser tomado como base de cálculo para efeito de pagamento do imposto, o valor
constante do Boletim Informativo de Preços no momento da saída efetiva da mercadoria.
Art. 32. No caso de venda à ordem, por ocasião da entrega global ou parcial da mercadoria a
terceiro, deve ser emitida nota fiscal:
I - pelo adquirente originário, com destaque do imposto, quando devido, em nome do destinatário
da mercadoria, consignando-se, além dos requisitos exigidos, nome do titular, endereço e números
de inscrição, estadual e no CGC, do estabelecimento que irá promover a remessa da mercadoria;
II - pelo vendedor remetente:
a) em nome do destinatário, para acompanhar o transporte da mercadoria, sem destaque do valor
do imposto, na qual além dos requisitos exigidos, devem constar, como, natureza da operação,
CAPÍTULO VIII
DA INDUSTRIALIZAÇÃO POR CONTA DE TERCEIRO
Art. 33. Na operação em que um estabelecimento mandar industrializar mercadoria, com
fornecimento de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem, adquiridos de
outro, os quais, sem transitar pelo estabelecimento adquirente, forem entregues pelo fornecedor
diretamente ao industrializador, deve ser observado o seguinte:
I - o estabelecimento fornecedor deve:
a) emitir nota fiscal em nome do estabelecimento adquirente, da qual, além das exigências já
previstas neste regulamento, devem constar também, nome, endereço e números de inscrição,
estadual e no CGC, do estabelecimento em que os produtos serão entregues, bem como a
circunstância de que estes se destinam à industrialização;
b) efetuar na nota fiscal referida na alínea anterior o destaque do imposto, quando devido, que
deve ser aproveitado como crédito pelo adquirente, se for o caso;
c) emitir nota fiscal, sem destaque do imposto, para acompanhar o transporte das mercadorias ao
estabelecimento industrializador, mencionando, além das exigências já previstas neste
regulamento, número, série e data da nota fiscal referida na alínea “a”, bem como nome, endereço
e números de inscrição, estadual e no CGC, do adquirente, por cuja conta e ordem a mercadoria
será industrializada;
II - o estabelecimento industrializador deve:
a) emitir nota fiscal, na saída do produto industrializado, com destino ao adquirente, autor da
encomenda, da qual, além das exigências já previstas neste regulamento, devem constar o nome,
endereço e números de inscrição, estadual e no CGC, do fornecedor, e número, série e data da
nota fiscal por este emitida, bem como o valor da mercadoria recebida para industrialização e o
valor total cobrado do autor da encomenda, destacando deste o valor das mercadorias
empregadas;
b) efetuar na nota fiscal referida na alínea anterior, sobre o valor total cobrado do autor da
encomenda, o destaque do imposto, quando devido, que deve ser aproveitado como crédito, se for
o caso.
Art. 34. Na hipótese do artigo anterior, se a mercadoria tiver que transitar por mais de um
estabelecimento industrializador antes de ser entregue ao adquirente, autor da encomenda, cada
industrializador deve:
I - emitir nota fiscal para acompanhar o transporte da mercadoria ao industrializador seguinte, sem
destaque do imposto, contendo, também, além das exigências já previstas neste regulamento:
CAPÍTULO IX
DA REMESSA PARA A ZONA FRANCA DE MANAUS E PARA AS ÁREAS DE LIVRE
COMÉRCIO
Art. 35. Na saída de produto industrializado de origem nacional, com o benefício da isenção
prevista no art. 6º, inciso XVII do Anexo IX deste regulamento, a nota fiscal que acobertar a
remessa deve ser emitida, no mínimo, em 5 (cinco) vias, com a seguinte destinação
I - a 1ª (primeira) via deve acompanhar o produto especificado no caput deste artigo, no seu
trajeto, e deve ser entregue ao destinatário;
II - a 2ª (segunda) via deve ficar presa ao bloco, para exibição ao fisco
III - a 3ª (terceira) via deve acompanhar a mercadoria e se destina:
a) à Secretaria da Fazenda do Estado do Amazonas - SEFAZ/AM -, para controle
b) ao controle do internamento, nos demais casos
IV - a 4ª (quarta) via deve ser entregue na AGENFA;
V - a 5ª (quinta) via deve acompanhar a mercadoria até o local de destino, devendo ser entregue,
com uma via do conhecimento de transporte, à SUFRAMA:
a) para processamento eletrônico, quando a mercadoria for remetida para a Zona Franca de
Manaus
b) controle do internamento, nos demais casos
§ 1º Ficam estabelecidos, ainda, os seguintes procedimentos em relação à documentação emitida
na forma prevista neste artigo:
I - o contribuinte emitente da nota fiscal deve mencionar no seu campo INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES, além das indicações que lhe são próprias, o número de inscrição do
CAPÍTULO X
DA OPERAÇÃO RELATIVA A MERCADORIA EM DEMONSTRAÇÃO E MOSTRUÁRIO
Art. 45. Demonstração é a operação pela qual o contribuinte expõe ou envia a terceiros sua
mercadoria, em quantidade estritamente necessária para se conhecer o produto, que deve retornar
ao estabelecimento originário.
CAPÍTULO XI
DA OPERAÇÃO DE CONSIGNAÇÃO MERCANTIL
Art. 51. Consignação é a operação pela qual o contribuinte envia mercadoria a outro contribuinte
para ser comercializada por sua conta.
Parágrafo único. Para os efeitos deste capítulo, entende-se como:
I - consignante ou consignador, o remetente da mercadoria;
II - consignatário, o recebedor da mercadoria.
Art. 52. Ocorrendo remessa ou recebimento de mercadoria, em consignação, esta condição deve
estar declarada no documento fiscal, bem como a natureza e o código fiscal da operação.
§ 1º Na saída de mercadoria a título de consignação mercantil devem ser observados os
seguintes procedimentos
I - o consignante deve emitir nota fiscal contendo, além dos demais requisitos exigidos, o seguinte:
a) natureza da operação: REMESSA EM CONSIGNAÇÃO;
CAPÍTULO XII
DA OPERAÇÃO DE VENDA A PRAZO
Art. 56. O contribuinte que efetuar venda de mercadoria a prazo, com emissão de duplicata, fica
obrigado, sempre que apresentar esse título a banco, sociedade financeira e demais
estabelecimentos de crédito, para cobrança, desconto, caução, custódia ou apresentação a quem
deve assiná-lo, a elaborar uma relação do mesmo, em duas vias, de que constem:
I - o número do título e a data da emissão;
II - o nome e o endereço do emitente e do sacado;
III - o valor do título e a data do vencimento.
§ 1º A obrigação prevista neste artigo estende-se a todos os que apresentarem duplicatas a
bancos e demais estabelecimentos de crédito, para os fins nele indicados.
§ 2º Uma das vias da relação deve ser entregue ao estabelecimento de crédito, ficando a outra,
visada por este, em poder do interessado, para exibição ao fisco.
CAPÍTULO XIII
DA OPERAÇÃO EM EXPOSIÇÃO OU FEIRA DE AMOSTRAS
Art. 57. Considera-se exposição ou feira de amostras o evento público, ainda que realizado em
estabelecimento particular, destinado a divulgar determinado produto ou atividade, podendo ocorrer
ou não a comercialização de mercadoria exposta.
Art. 58. Na remessa de mercadoria destinada a exposição ou feira de amostras, o contribuinte
deve:
I - emitir nota fiscal destinada a acobertar o transporte da mercadoria até o local do evento, que,
além das exigências previstas na legislação tributária, deve conter as seguintes indicações:
a) a natureza da operação: REMESSA PARA EXPOSIÇÃO OU FEIRA DE AMOSTRA;
b) como destinatário, o próprio estabelecimento remetente;
c) a identificação do evento: nome, endereço, data e local de realização, que deve ser feita no
espaço destinado ao endereço do destinatário;
d) o destaque do imposto, se devido, ou a indicação dos dispositivos legais que prevêem a não
incidência ou a isenção;
e) indicação dos números e série das notas fiscais a serem utilizadas na comercialização de
mercadoria no recinto da exposição ou feira;
II - emitir nota fiscal de série distinta, relativamente à mercadoria comercializada no recinto do
evento, segundo o regime de tributação aplicável às operações, dispensada esta exigência quando
o remetente utiliza somente nota fiscal sem distinção de série.
§ 1º Se a remessa for efetuada por produtor agropecuário, deve ser emitida nota fiscal de produtor
que, além de outras exigências, deve conter, ainda, as indicações previstas nas alíneas “a” a “d” do
inciso I, deste artigo.
§ 2º A nota fiscal relativa à mercadoria comercializada no recinto do evento, mesmo quando o
expositor for produtor agropecuário, deve conter a indicação de que a mercadoria foi
comercializada no recinto do evento e a identificação do mesmo.
Art. 59. O retorno de mercadoria destinada a exposição ou feira deve ser feito:
I - se remetida por comerciante ou industrial, mediante a emissão de nota fiscal pela entrada que,
além das exigências previstas na legislação tributária, deve conter:
a) a natureza da operação: RETORNO DE EXPOSIÇÃO OU FEIRA DE AMOSTRA;
b) como destinatário, o próprio estabelecimento remetente, bem como seu endereço e número de
inscrição estadual;
CAPÍTULO XV
DA REPOSIÇÃO DE PEÇA EM GARANTIA DE FÁBRICA
Art. 63. O disposto neste capítulo, aplica-se ao estabelecimento
I - concessionário de veículo autopropulsado, revendedor de produto industrializado ou à oficina
credenciada ou autorizada que, com permissão do fabricante, promove substituição de peça em
virtude de garantia, tendo ou não efetuado a venda do veículo autopropulsado ou do produto;
II - fabricante de mercadoria que receber peça defeituosa substituída em virtude de garantia e de
quem deve ser cobrada a peça nova aplicada em substituição.
Parágrafo único. O prazo de garantia é aquele fixado no certificado de garantia, contado da data
de sua expedição ao consumidor.
Art. 64. O concessionário de veículo autopropulsado, o revendedor de produto industrializado ou a
oficina credenciada ou autorizada quando da substituição da peça defeituosa deve emitir nota fiscal
I - pela entrada da peça defeituosa, sem destaque do imposto, que deve conter, além dos demais
requisitos, as seguintes indicações:
a) a sua discriminação;
b) o valor atribuído à peça, que é equivalente a 10% (dez por cento) do preço de venda da peça
nova;
CAPÍTULO XVI
DA OPERAÇÃO COM BRINDE OU PRESENTE
Seção I
Da Distribuição de Brinde por Conta Própria
Art. 70. Considera-se brinde a mercadoria que tenha sido adquirida, produzida ou separada do
estoque para distribuição gratuita a consumidor final.
Art. 71. O contribuinte que adquirir brinde para distribuição direta a consumidor final deve:
I - registrar a nota fiscal emitida pelo fornecedor no livro Registro de Entradas, com direito ao
crédito do imposto destacado no documento fiscal;
II - emitir, no ato da entrada da mercadoria no estabelecimento, nota fiscal de saída, pelo total da
mercadoria, com destaque do ICMS, se devido, incluindo na base de cálculo o valor do Imposto
sobre Produtos Industrializados - IPI - eventualmente destacado pelo fornecedor, e fazendo
constar, no local destinado à indicação do destinatário, a seguinte expressão: ENTRADA PARA
DISTRIBUIÇÃO DE BRINDE, NF nº ________, SÉRIE _______ DATA ____/____/____;
III - registrar a nota fiscal referida no inciso anterior no livro Registro de Saídas, debitando-se do
imposto nela destacado;
Seção II
Da Entrega de Brinde ou Presente por Conta e Ordem de Terceiros
Art. 73. O estabelecimento fornecedor pode proceder à entrega de brinde ou presente em
endereço de pessoa diversa da do adquirente, sem consignar o valor da operação na nota fiscal
relativa a entrega, desde que:
CAPÍTULO XVII
DA OPERAÇÃO DE SAÍDA PARA O EXTERIOR
Art. 74. O disposto neste capítulo aplica-se às seguintes operações, inclusive à prestação de
serviço de transporte a elas vinculadas, amparadas pela não incidência:
I - saída para o exterior realizada diretamente pelo remetente;
II - saída com o fim específico de exportação para o exterior, destinada à empresa comercial
exportadora, inclusive trading, ou a outro estabelecimento da mesma empresa remetente
III - saída para formação de lote de exportação em recintos alfandegados ou em Recinto Especial
para Despacho Aduaneiro de Exportação -REDEX- mediante termo de acordo de regime especial;
Seção II
Dos Procedimentos do Estabelecimento Remetente
Art. 75. O estabelecimento remetente deve emitir nota fiscal, sem destaque do ICMS, contendo,
além dos requisitos exigidos pela legislação, a indicação de CFOP específico para as seguintes
operações
I - SAÍDA PARA O EXTERIOR, na hipótese da operação prevista no inciso I do caput do art. 74;
II - REMESSA DE MERCADORIA COM FIM ESPECÍFICO DE EXPORTAÇÃO, na hipótese da
operação prevista no inciso II do caput do art. 74;
III - REMESSA DE MERCADORIAS PARA FORMAÇÃO DE LOTE DE EXPORTAÇÃO, na
hipótese da operação prevista no inciso III do caput do art. 74.
Art. 75-A. O estabelecimento remetente, exceto o emissor de Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, antes
da efetiva saída da mercadoria ou bem, deve emitir o Documento de Controle de Exportação - DCE
-, conforme modelo residente no Sistema de Exportação - SISEXP -, disponível no endereço
eletrônico http://www.sefaz.go.gov.br, em, no mínimo, 2 (duas) vias, que acompanharão a
mercadoria.
§ 1º O DCE deve conter, no mínimo, as seguintes informações:
I - denominação, Documento de Controle de Exportação - DCE -;
II - número de ordem;
III - nome, endereço, inscrição estadual, CNPJ ou CPF do remetente;
IV - série, número, data e valor da nota fiscal;
V - tipo de operação;
VI - país de destino, na hipótese de exportação direta;
VII - razão social, endereço, inscrição estadual, CNPJ do destinatário, na hipótese de saída com o
fim específico de exportação;
Seção II-A
Seção III
Dos Procedimentos Referentes à Remessa com fim Específico de Exportação.
Art. 76. O estabelecimento da empresa comercial exportadora, inclusive tranding, ou outro
estabelecimento da mesma empresa remetente, ao emitir nota fiscal com a qual a mercadoria, total
ou parcialmente, que é remetida para o exterior, deve informar
I - nos campos relativos ao item da nota fiscal:
a) o CFOP específico para a operação de exportação de mercadoria adquirida com o fim
específico de exportação;
b) a mesma classificação tarifária NCM/SH constante na nota fiscal emitida pelo estabelecimento
remetente;
c) a mesma unidade de medida constante na nota fiscal emitida pelo estabelecimento remetente;
II - no grupo de controle de exportação, por item da nota fiscal:
a) o número do Registro de Exportação;
b) a chave de acesso da NF-e relativa às mercadorias recebidas para exportação;
c) a quantidade do item efetivamente exportado
III – revogado
Seção IV
Dos Procedimentos Referentes à Remessa para Formação de Lote
Seção V
Dos Procedimentos Referentes à Remessa Para Feira e Exposição no Exterior ou
Exportação em Consignação
Art. 79. Na remessa ao exterior para promoção em feira e exposição, bem como na exportação
em consignação, o estabelecimento remetente fica obrigado:
I - até o último dia do mês subseqüente ao da efetiva contratação cambial, a:
a) inserir, a Comprovação da Exportação no SISEXP;
b) comprovar, no caso de ocorrer a venda, o ingresso de moeda estrangeira na forma da
regulamentação cambial vigente;
II - até o 20º (vigésimo) dia após 180 (cento e oitenta) dias, contados da data da saída da
mercadoria do seu estabelecimento, comprovar o retorno da mercadoria ao seu estabelecimento.
Parágrafo único. Na situação deste artigo, o MEMORANDO-EXPORTAÇÃO somente deve ser
emitido pelo estabelecimento que promover a exportação até o último dia do mês subseqüente ao
da contratação cambial, conservando os comprovantes da venda, durante o prazo previsto na
legislação
Seção VI
Da Obrigação do Pagamento do Imposto.
Art. 80. O estabelecimento remetente fica obrigado ao recolhimento do imposto devido, inclusive o
relativo à prestação de serviço de transporte quando for o caso, monetariamente atualizado,
sujeitando-se aos acréscimos legais, inclusive multa, segundo a legislação estadual, em qualquer
dos seguintes casos em que não se efetivar a exportação
I - após decorrido o prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias, contados da data da saída da
mercadoria do seu estabelecimento, no caso de remessa com fim específico de exportação
II - após decorrido o prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da data da primeira Nota Fiscal,
no caso de remessa para formação de lote;
CAPÍTULO VI
DAS OPERAÇÕES RELATIVAS À CONSTRUÇÃO CIVIL
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 24. Considera-se empresa de construção civil, para fins de inscrição e cumprimento das
demais obrigações fiscais previstas neste anexo, toda pessoa, natural ou jurídica, que executar
obra de construção civil ou hidráulica, promovendo a circulação de mercadoria em seu próprio
nome ou de terceiro.
Parágrafo único. Entende-se por obra de construção civil as adiante relacionadas, quando
decorrentes de obras de engenharia civil:
I - construção, demolição, reforma ou reparação de prédio ou de outras edificações;
II - construção e reparação de estrada de ferro e de rodagem, inclusive o trabalho concernente às
estruturas inferior e superior de estrada e obra de arte;
Seção II
Da Incidência
Art. 25. O ICMS incide sempre que a empresa de construção promover saída de mercadoria:
I - decorrente de obra executada ou de demolição, inclusive sobra e resíduo, quando destinados a
terceiro;
II - de fabricação própria.
Seção III
Da Não-Incidência
Art. 26. O ICMS não incide sobre:
I - a movimentação de máquina, veículo, ferramenta e utensílio para prestação de serviço na obra,
desde que devam retornar ao estabelecimento remetente;
II - o fornecimento de material adquirido de terceiro, quando efetuado em decorrência de contrato
de empreitada ou de subempreitada;
III - a movimentação de material, a que se refere o inciso anterior entre o estabelecimento
fornecedor e a obra, ou de uma para outra obra;
IV - o fornecimento de material produzido no canteiro de obra.
Seção IV
Da Inscrição no Cadastro de Contribuintes do Estado - CCE
Art. 27. Deve inscrever-se no Cadastro de Contribuintes do Estado - CCE/GO -, antes de iniciar
suas atividades, a pessoa que promover as operações referidas no artigo anterior.
§ 1º Se a empresa mantiver mais de um estabelecimento, ainda que simples depósito, em relação
a cada um deles é exigida inscrição.
§ 2º Fica dispensada de inscrição:
I - a empresa que se dedique exclusivamente a atividade profissional relacionada com a
construção civil, mediante prestação de serviço técnico, tal como elaboração de planta, projeto,
estudo, cálculo, sondagem de solo e assemelhado;
Seção V
Do Crédito do Imposto
Art. 28. A entrada de mercadoria em estabelecimento de empresa de construção que mantenha
estoque para exclusivo emprego em obra contratada por empreitada ou subempreitada não dá
direito a crédito.
Parágrafo único. O estabelecimento da construtora que efetuar venda ao público, sempre que
realizar remessa para a obra que executar, deve estornar o crédito correspondente à respectiva
entrada, na forma prevista neste regulamento.
Seção VI
Da Documentação Fiscal
Art. 29. A construtora é obrigada a emitir nota fiscal, sempre que promover saída de mercadoria
ou a transmissão da propriedade desta.
§ 1º A nota fiscal deve ser emitida pelo estabelecimento que promover a saída da mercadoria, no
caso de saída de mercadoria de obra não inscrita, a emissão da nota fiscal deve ser feita pelo
estabelecimento - escritório, depósito, filial e outros - indicando-se os locais de procedência e de
destino.
§ 2º Tratando-se de operação não sujeita ao ICMS, a movimentação de material e outros bens
móveis entre estabelecimentos do mesmo titular, entre estes e as obras, ou de uma para outra
obra, deve ser feita mediante talonário de série distinta, indicando-se o local de procedência e de
destino, com emissão de nota fiscal consignando como natureza da operação SIMPLES
REMESSA, que não dá origem a qualquer débito ou crédito do imposto.
§ 3º Na operação tributada deve ser emitida nota fiscal de série distinta observando-se o sistema
normal de apuração e pagamento do imposto.
§ 4º O material adquirido de terceiro pode ser remetido pelo fornecedor diretamente à obra, desde
que no documento emitido pelo remetente constem o nome, o endereço e os números de inscrição,
estadual e no CGC/MF, da empresa construtora, bem como a indicação expressa do local da obra
onde deve ser entregue o material.
§ 5º Na saída de máquina, veículo, ferramenta e utensílio, para serem utilizados na obra, e que
devam retornar ao estabelecimento de origem, este deve emitir nota fiscal, tanto para a remessa
como para o retorno, sempre que a obra não seja inscrita.
Seção VII
Dos Livros Fiscais
Art. 30. A empresa construtora inscrita no CCE que promover a saída de mercadoria de
fabricação própria ou adquirida de terceiros fica obrigada à Escrituração Fiscal Digital - EFD -.
§ 1º A obrigatoriedade à EFD não se aplica à empresa que promover somente a saída de
mercadoria decorrente de obra executada ou de demolição, inclusive sobra e resíduo.
Seção VIII
Das Demais Disposições
Art. 31. O disposto neste capítulo aplica-se também ao empreiteiro e subempreiteiro,
responsáveis por execução, ainda que parcial, de obra de construção civil.
§ 1º Na saída eventual de material, inclusive sobra ou resíduo decorrente de obra executada ou
de demolição, com destino a terceiro, efetuada por empresa não obrigada à EFD, o imposto deve
ser pago por meio de documento de arrecadação específico procedendo-se, no próprio documento,
ao abatimento do crédito pela entrada, quando cabível, na mesma proporção da saída tributada.
§ 2º O imposto deve ser pago no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contado da data de cada operação.
CAPÍTULO VIII
DA CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA
Art. 33. À empresa concessionária de serviço público de energia elétrica, relacionada em Ato
COTEPE, doravante denominada simplesmente CONCESSIONÁRIA, fica concedido regime
especial para apuração e escrituração do ICMS, nos termos deste Capítulo
§ 1º Para cumprimento das obrigações tributárias, a CONCESSIONÁRIA pode manter inscrição
única no Estado de Goiás, em relação a seus estabelecimentos localizados no território goiano.
§ 2º A CONCESSIONÁRIA, mesmo que opere em mais de um Estado, pode efetuar, em um único
estabelecimento, a escrituração fiscal e a apuração do imposto de todos os seus estabelecimentos.
§ 3º Os locais ou endereços de centralização são os indicados no Ato COTEPE mencionado no
caput deste artigo
§ 3º-A O requerimento para inclusão no Ato COTEPE deve conter informação do estabelecimento
centralizador da escrituração fiscal e, se for o caso, a indicação do estabelecimento, localizado no
Estado de Goiás, para o qual é solicitada inscrição única e deve ser encaminhado à Secretaria
Executiva do CONFAZ, acompanhado dos seguintes documentos (Ajuste SINIEF 28/89, cláusula
terceira, § 4º):
I - cópia do Diário Oficial da União do ato de concessão de serviço público de energia elétrica,
indicando as respectivas áreas de abrangência;
II - cópia do ato constitutivo da empresa e da última alteração;
III - cópia da procuração, se for o caso;
CAPÍTULO X
DO COMERCIANTE AMBULANTE
Art. 49. Considera-se comerciante ambulante a pessoa natural, sem estabelecimento fixo, que,
por conta e risco próprios, portando o seu estoque de mercadoria, exerça pessoalmente atividade
comercial e efetue venda exclusivamente a consumidor final.
Parágrafo único. Não perde a condição de comerciante ambulante a pessoa que, inscrita como tal,
exerça atividade em estabelecimento situado no interior de centro de comércio - “box shopping” -.
Art. 50. Os livros e documentos fiscais utilizados no comércio ambulante, devem obedecer aos
modelos e normas estabelecidas para os demais comerciantes e às disposições especiais contidas
neste capítulo.
Parágrafo único. Os livros fiscais devem permanecer no local de residência do contribuinte, neste
Estado e, esse deve conduzir a Ficha de Inscrição Cadastral - FIC -, as notas fiscais de aquisição
das mercadorias a serem comercializadas e os blocos das notas fiscais a serem emitidas por
ocasião da entrega das mercadorias.
Art. 51. O Secretário da Fazenda, considerando o volume de operações realizadas por
comerciante ambulante, pode estabelecer normas especiais de controle e fiscalização desse
contribuinte.
Anexo XV
DAS OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES QUE DESTINEM MERCADORIA, BEM OU SERVIÇO A
CONSUMIDOR FINAL NÃO CONTRIBUINTE, LOCALIZADO NO ESTADO DE GOIÁS.
Art. 1º Nas operações e prestações interestaduais que destinem mercadoria, bem ou serviço a
consumidor final não contribuinte do ICMS, localizado no Estado de Goiás, fica atribuída ao
estabelecimento remetente ou ao prestador a responsabilidade pelo pagamento do ICMS
correspondente ao diferencial de alíquotas.
Art. 2º O remetente deve apurar o valor do diferencial de alíquotas a pagar ao Estado de Goiás
mediante aplicação das seguintes fórmulas
onde:
ICMS ORIGEM = ICMS correspondente à operação ou prestação própria do remetente ou
prestador;
ICMS GOIÁS = valor do diferencial de alíquotas;
BC = base de cálculo do diferencial de alíquotas que deve ser calculada pelo remetente por meio
da utilização da alíquota prevista para as operações ou prestações internas no Estado de Goiás;
AICMS INTRA = alíquota prevista para as operações ou prestações internas no Estado de Goiás;
AICMS INTER = alíquota prevista para as operações ou prestações interestaduais destinadas ao
Estado de Goiás.
§ 1º Integra a base de cálculo do diferencial de alíquotas o montante do próprio imposto e os
valores correspondentes ao frete, seguro; tributos e demais importâncias pagas, recebidas ou
debitadas, bem como descontos concedidos sob condição.
§ 2º A alíquota prevista para as operações e prestações interestaduais prevalece para fins de
obtenção do ICMS ORIGEM, ainda que (Convênio ICMS 153/15, cláusula primeira, § 2º):
I - no Estado ou Distrito Federal de origem, estas estejam contempladas com redução da base de
cálculo ou isenção;
II - o remetente seja optante pelo Simples Nacional.
§ 3º O adicional de 2% (dois por cento) na alíquota do ICMS previsto no § 6º do art. 20 do Decreto
nº 4.852, de 29 de dezembro de 1997, Regulamento do Código Tributário do Estado de Goiás -
RCTE, deve ser considerado para fins de obtenção da base de cálculo do diferencial de alíquotas
devido a este Estado.
§ 4º No cálculo do valor do ICMS correspondente à diferença entre as alíquotas interna e
interestadual de que trata o caput será considerado o benefício fiscal de redução da base de
cálculo ou de isenção do ICMS, concedidos por meio de convênios ICMS com base na Lei
onde:
BC = base de cálculo do diferencial de alíquotas calculada de acordo com o caput deste artigo;
CT = carga tributária efetiva prevista para as operações ou prestações internas no Estado de
Goiás.
Art. 3º No transporte de mercadoria pelo vendedor, ou por sua conta e ordem, em operação com
cláusula CIF, em que o valor da prestação de serviço está incluída no valor da mercadoria, não se
aplica a cobrança do diferencial de alíquotas sobre o valor da referida prestação de serviço de
transporte (Convênio ICMS 93/15, cláusula segunda).
Art. 4º O remetente deve calcular, separadamente, o imposto correspondente ao diferencial de
alíquotas, por meio da aplicação de percentual correspondente (Convênio ICMS 93/15, cláusula
segunda):
I - à alíquota interna sem considerar o adicional de 2% (dois por cento), por meio da seguinte
fórmula:
onde:
ICMS GOIÁS SEM ADICIONAL = diferencial de alíquotas sem a parte correspondente ao
adicional de 2% (dois por cento);
AICMS INTRA SEM ADICIONAL = alíquota prevista para as operações ou prestações internas no Estado de
Goiás, sem considerar o adicional de 2% (dois por cento);
II - ao adicional de 2% (dois por cento), por meio da seguinte fórmula;
Onde:
ICMS GOIÁS ADICIONAL = parte do diferencial de alíquotas correspondente ao adicional de 2%
(dois por cento);
AICMS INTRA ADICIONAL = alíquota adicional de 2% (dois por cento);
§ 1º Na hipótese em que a operação ou prestação interna estiverem contempladas com redução
de base de cálculo e estiverem sujeitas ao adicional de 2% (dois por cento), o cálculo do imposto
deve ser obtido por meio da multiplicação da base de cálculo reduzida pelos percentuais referidos
nos incisos I e II do caput deste artigo.
onde;
II - se o contribuinte optar pela não utilização do benefício fiscal referido no inciso I do art. 2º:
Onde:
I - DIFAL (Simples Nacional) = valor do diferencial de alíquotas devido nas aquisições
interestaduais de mercadorias por empresa optante pelo Simples Nacional;
II - V oper = valor da operação interestadual, acrescido dos valores correspondentes a seguro,
impostos, contribuições e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por
terceiros;