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Introdução
Descrição concreta
Descrição simbólico-filosófica
Simboliza a criação do fogo, pois constitui um aparelho que por meio de fricção, produz calor e
conseqü entemente fogo, pelo incêndio dos elementos de combustão contidos em seu
recipiente. A Pramanta é de uso muito esporádico. Deveria fornecer o fogo para o
acendimento das Velas e Luzes durante a sessão ritualística do 18.º Grau. A Arani seria a
representação simbólica da fêmea, enquanto o bastão (pramanta) seria o macho. A produção
do fogo equivale ao ato sexual, um ato de geração. A Pramanta é colocada no centro da Cruz,
oculta sob uma rosa. O ato sexual sempre foi discreto e oculto. A geração do fogo, constitui
também um ato oculto e discreto, fora do alcance da vista profana.
As cerimônias que se desenvolviam no Monte Olimpio, Grécia, por ocasião das Olimpíadas
eram comoventes, porque o fogo que acendia as tochas era obtido através de uma lente,
incidindo o Sol, num material de fácil combustão, a chama que era considerada vinda dos Céus
e era conservada durante todo o cerimonial que durava dias consecutivos.
No Brasil temos a Semana da Pátria com seu Fogo Simbólico que provem das Lâminas Votivas
das Catedrais e percorre através de atletas, correndo a pé, em maratona, todo Território
Nacional. A obtenção do fogo da Pramanta, resulta de um ato cerimonioso, profundamente
esotérico que assume aspectos divinos e que produz resultados benéficos.