Higiene
Vem do nome próprio Higeia,
filha de Esculápio, Deus da
Medicina greco-romana
(1200 A.C.)
2
Era a deusa da
Higeia saúde, limpeza e
sanidade (e
posteriormente: a
Lua), exercia uma
importante parte no
culto do pai.
Enquanto seu pai
era mais associado
diretamente com a
cura, ela era
associada com a
prevenção da
doença e a
continuação da boa
saúde 3
HIGIENE OCUPACIONAL
4
Higiene Industrial
5
HIGIENE OCUPACIONAL:
HISTÓRICO E CONCEITO
7
ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
OCUPACIONAL A AGENTES AMBIENTAIS
INÍCIO
CARACTERIZAÇÃO
BÁSICA
IMPLANTAÇÃO DE
IDENTIFICAÇÃO E ESTIMATIVA RISCO GRAVE E ÓBVIO MEDIDAS DE
QUALITATIVA DO RISCO, E
CONTROLE
PRIORIZAÇÃO DAS AÇÕES
MONITORAMENTO
DAS EXPOSIÇÕES REAVALIAÇÃO
NECESSIDADE DE
MAIS DADOS
INTERPRETAÇÃO E
TOMADA DE DECISÕES MODIFICAÇÃO DE
CONTROLES E
PROCEDIMENTOS
RECOMENDAÇÕES E INACEITÁVEL
RELATÓRIOS
ACEITÁVEL 8
Princípio de Atuação
• Antecipação – identificar os potenciais de riscos e perigos à saúde,
antes que um determinado processo industrial seja implementado ou
modificado, ou que novos agentes geradores de riscos sejam introduzidos
no ambiente de trabalho.
12
RISCOS AMBIENTAIS
ambiente.
Conceito
Classificação
s do Riscos
➢ Agentes Físicos
➢ Agentes Químicos
➢ Agentes Biológicos
➢ Agentes Ergonômicos
➢ Agentes de Acidentes
14
RISCOS AMBIENTAIS
Segundo a NR 9, Item 9.1.5, são
considerados riscos ambientais
15
VIBRAÇÃO RADIAÇÕES
RUÍDO IONIZANTES
RADIAÇÕES
CALOR NÃO
IONIZANTES
PRESSÕES
UMIDADE ANORMAIS
FRIO
16
VAPORES POEIRA
GASES
NEBLINAS NÉVOAS
PRODUTOS
QUÍMICOS FUMAÇAS
FUMOS EM GERAL
17
BACTÉRIAS
VÍRUS PROTOZOÁRIOS
FUNGOS
BACILOS
PARASITAS
18
AGENTES QUÍMICOS
19
OIT
20
OIT
21
3 de dezembro de 1984
Pior acidente
químico da
história
22
Bhopal
Isocianato de metila
TLV = 0,02 ppm
23
Mortes
Entre 4 e 8 mil
Sequelas
Mais de 30 mil
..\Filme de Bhopal.wmv
24
Normas de
Higiene
Ocupacional
25
PORTARIA 3.214/78
NR 9
NR 15
ACGIH
NORMAS DA FUNDACENTRO
(NHO´s) 26
Toxicologia
de tempo determinada.
Toxicologia
Tipos de Agentes Tóxicos:
A classificação dos agentes tóxicos segundo a ação sobre o organismo.
29
RISCOS AMBIENTAIS
Fatores Desencadeantes de Doenças ou de danos à Saúde
➢Tempo de exposição
➢Susceptibilidade do indivíduo
➢ Concentração ou intensidade
➢ Forma do agente
➢ Falta de manutenção nas máquinas e equipamentos
➢ Falta de sinalização
➢ Falta de treinamento
➢ Desconhecimento dos riscos
➢ Falta de equipamentos de proteção
30
•Sólido •Poeiras
•Líquido •Fumos
•Gases
•Vapores •Fumaças
•Névoas
•Neblinas 34
Agentes Químicos
Gases
Substâncias que nas CNTP (Condições Normais de
Temperatura e Pressão) estão no estado gasoso como:
metano, monóxido de carbono, etc.
Poeira
LÍQUIDOS
Partículas geradas pela
condensação de
NEBLINAS vapores de substâncias
líquidas à temperatura
normal
AERODISPERSÓIDES
Partículas formadas pela
condensação / oxidação de
FUMOS vapor de substância sólida
à temperatura normal
SÓLIDOS
Partículas formadas
POEIRAS pela ruptura mecânica
de sólidos
39
40
AGENTES QUÍMICOS
EXPOSIÇÃO A SUBSTÂNCIAS
POTENCIALMENTE TÓXICAS E SEUS
EFEITOS ADVERSOS
EM GERAL, PARA EXPOSIÇÕES A
UMA DADA CONCENTRAÇÃO E POR
UM DADO PERÍODO DE TEMPO, A
INALAÇÃO CAUSA UM DANO MAIOR
DO QUE A INGESTÃO, QUE, POR SUA
VEZ, É MAIS NOCIVA QUE A
EXPOSIÇÃO DÉRMICA. 41
AGENTES QUÍMICOS
EXPOSIÇÃO A SUBSTÂNCIAS POTENCIALMENTE TÓXICAS E
SEUS EFEITOS ADVERSOS
43
Agentes Químicos
VIA RESPIRATÓRIA
Asma
Bronquites
Pneumoconioses
AGENTES QUÍMICOS
•RISCOLOGIA QUÍMICA
48
49
AGENTES QUÍMICOS
•RISCOLOGIA QUÍMICA
PRINCIPAIS MEIOS DE PENETRAÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS NO ORGANISMO
2. ABSORÇÃO
Via Cutânea
Alterações na circulação e
oxigenação do sangue
Dermatoses
Anemia
Agentes Químicos
Via Digestiva
Intoxicação acidental
AGENTES QUÍMICOS
EXPOSIÇÃO A SUBSTÂNCIAS POTENCIALMENTE TÓXICAS E SEUS
EFEITOS ADVERSOS
54
Definições importantes
de Higiene
Ocupacional,
provenientes do
Ministério do Trabalho
e Emprego 55
Amostra de curta duração
56
Amostra Instantânea
É aquela coletada através do uso de
instrumentos que permitam a
determinação da concentração de um
contaminante no ar representativa de
um determinado local em um dado
instante.
O tempo total de coleta, nestes casos,
deve ser inferior a 5 minutos.
57
TLV - TWA
Média Ponderada no Tempo
Concentração média ponderada pelo tempo
para uma jornada normal de 8 h / dia e 40
h / sem, à qual a maioria dos trabalhadores
pode estar repetidamente exposta, dia após
dia, sem sofrer efeitos adversos à saúde.
Avaliação
Caracteriza-se pelo conjunto de ações
necessárias para se realizar uma
caracterização completa de um
determinado ambiente ou da
exposição ocupacional de
trabalhadores.
59
Amostragem
É o processo de seleção de
amostras, baseado em estudos e
métodos estatísticos convenientes
que possam oferecer resultados
representativos da exposição
ocupacional ou concentração
ambiental.
60
Coleta
Corresponde ao processo
de se obter uma amostra
de um contaminante no ar.
61
Análise
Corresponde a
todo
procedimento que
conduz à
quantificação da
concentração de
um contaminante
em uma amostra.
62
Monitoramento
É o processo periódico e
sistemático de avaliação
ambiental de um
contaminante.
63
A
caracterizaçã
o da
exposição
deve ser feita
de maneira
individual.
64
GRUPOS
Havendo a possibilidade de se
estabelecer “grupos de
representatividade”, a avaliação
pode considerar um número menor
de amostragens.
65
GHE
São obtidos através de
observação de campo
conhecimento do processo
atividades desenvolvidas
estudo dos agentes
experiência do profissional
MTE
Instrução Normativa no 001, de 20.12.1995
Item 4.2.4 (Para Benzeno)
Para a avaliação de um
GHE devem ser obtidos
5 resultados de MPT (Média
Ponderada do Tempo).
MTE
Instrução Normativa no 001, de 20.12.1995
Item 4.2.4
Os resultados (mínimo de 5)
deverão ser submetidos a
tratamento estatístico.
A exposição do GHE
será a média das
exposições dos seus
componentes.
A exposição do GHE
será a Média
Geométrica das
amostras.
(Desvio Padrão Geométrico < 2)
Exposição do Grupo
Homogêneo
n
MG = √ MPT1 x MPT2 x ...... X MPTn
Exemplo:
MPTtrab 1 = (3 ppm x 4 h) + (6,8 ppm x 6 h)
4+6h
MPTtrab 1 = 5,28 ppm
MPTtrab2 = (12 ppm x 4 h) + (8 ppm x 6 h)
4+6h
MPTtrab 2 = 9,6 ppm
2
MG = √ 5,28 x 9,6
2
MG = √ 5,28 x 9,6
MG = 7,12 ppm
NR 15 - MTE
• 13 Anexos
• 2 critérios
• Exige descrição das técnicas
e instrumental utilizados.
Avaliação das concentrações
• Método de amostragem
instantânea
• Mínimo de 10 amostragens para
cada ponto
• Perícia ao nível respiratório
Avaliação das concentrações
Utilizar os limites
estabelecidos na ACGIH
83
Limites de Tolerância
(NR 15)
Threshold Limit Value
(ACGIH)
ACGIH,
O QUE É?
9.3.5.1. C) QUANDO OS RESULTADOS DAS
AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS DA EXPOSIÇÃO
DOS TRABALHADORES EXCEDEREM OS VALORES
DOS LIMITES PREVISTOS NA NR 15 OU, NA
AUSÊNCIA DESTES OS VALORES LIMITES DE
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL ADOTADOS PELA
AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL
INDUSTRIAL HIGYENISTS – ACGIH.
A AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL
HYGIENISTS É UMA ORGANIZAÇÃO, PRIVADA, CIENTÍFICA,
PROFISSIONAL, E NÃO É UMA AGÊNCIA DO GOVERNO DOS
ESTADOS UNIDOS.
ENTRE OUTRAS ATIVIDADES, SEUS MEMBROS PROMOVEM
ESTUDOS VOLTADOS Á SAÚDE OCUPACIONAL E AMBIENTAL.
ATUALMENTE, PUBLICA E REVISA ANUALMENTE, UM LIVRO
ONDE CONTÉM LIMITES DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
(TLVS®) E ÍNDICES BIOLÓGICOS DE EXPOSIÇÃO (BEIS®).
APESAR DESSES DADOS NÃO SEREM
OBRIGATORIAMENTE DE CONSENSO, ESSES ÍNDICES
SÃO CONSIDERADOS GUIAS DE ORIENTAÇÃO PARA A
UTILIZAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE HIGIENE
OCUPACIONAL.
ALGUNS PAÍSES, COMO O BRASIL, UTILIZAM ESSES
DADOS EM SEUS PROGRAMAS E LEGISLAÇÕES,COMO
PADRÕES NORMATIVOS.
ONDE NASCEM ESSES DADOS?
SÃO FRUTOS DE OPINIÕES CIENTÍFICAS, FORMADA POR
COMITÊS DE ESPECIALISTAS EM SAÚDE PÚBLICA E
BASEADA EM ANÁLISE DE DADOS DA LITERATURA
CIENTÍFICA EXISTENTE.
O PROCESSO DE INCLUSÃO DOS LIMITES
DE TOLERÂNCIA É MUITO PARECIDO COM O
DA APROVAÇÃO DAS NHO´s.
É PUBLICADA UMA NOTA DE ALTERAÇÕES
PRETENDIDAS, SE TORNA DISPONÍVEL PARA
SUGESTÕES DOS DEMAIS MEMBROS E
PESSOAS CONVIDADAS A TECEREM
COMENTÁRIOS.
CASO SEJAM PERTINENTES, O COMITÊ
PODE SOLIOCITAR À DIRETORIA DA ACGIH
SUA ALTERAÇÃO.
A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HIGIENISTAS OCUPACIONAIS (ABHO) É
RESPONSÁVEL PELA TRADUÇÃO DO LIVRO.
Os valores dos limites de tolerância (TLVs® - THRESHOLD LIMITE VALUES) e os
índices biológicos (BIOLOGICAL EXPOSURE INDICES - BEIs®) são valores que
devem ser considerados como guias de orientação para controle dos riscos à
saúde e não têm caráter normativo legal.
O objetivo maior é contribuir para a otimização da proteção da saúde dos
trabalhadores.
É necessário tomar cuidado com os valores ali representados, pois eles não
representam a linha de estabelecimento do que é seguro ou não, e devem ser
usados por pessoas treinadas adequadamente.
Em nosso país, os Conselhos Regionais Profissionais e no caso dos Técnicos de
Segurança do Trabalho em lei própria, definem as habilitações desses
profissionais.
Os LEOs de substâncias químicas
são baseados numa Jornada
Padrão: Cinco dias de trabalho
de 8-horas seguidos por 2 dias
de recuperação.
91
ACGIH
TLV´S NÃO PROTEGEM TODOS
METADE DO LIMITE
DE TOLERÂNCIA
98
Agentes Químicos
N.A. = LT
2
99
NÍVEL DE AÇÃO
É UM CONCEITO ESTATÍSTICO
DESENVOLVIDO PELO NIOSH
NÍVEL DE AÇÃO
SE O NÍVEL DE AÇÃO FOI RESPEITADO EM UM
DIA TÍPICO, EXISTE UMA PROBABILIDADE MAIOR
QUE 95% DE QUE O LIMITE DE EXPOSIÇÃO
VENHA A SER RESPEITADO NOS OUTROS DIAS
DE TRABALHO.
RECOMENDAÇÃO
BR 0,016 PPM
MTE / BR - 05
ACGIH / USA - 45
No Brasil, a legislação específica do Ministério do Trabalho e
Emprego, reconhece como agentes cancerígenos, apenas
cinco substâncias: benzeno, 4-aminodifenil, benzidina, beta-
naftilamina e 4-nitrodifenil.
MTE
MPS
o
1) NR 15
o
2) ACGIH
o
3) Decreto 3048/86
1o) NR 15 LAUDO DE
INSALUBRIDADE
2o) ACGIH PPRA
3o) Decreto 3048/86 LTCAT
ACGIH
Como estabelecer
as prioridades a serem
adotadas?
Manual de
Estratégia de
Amostragem
do NIOSH
DIFERENÇA
ENTRE NIOSH
E OSHA
OSHA E NIOSH SÃO DIVISÕES DE DUAS ENTIDADES
GOVERNAMENTAIS SEPARADAS.
Reduz o TLV
proporcionalmente
ao aumento de
exposição.
ATENÇÃO
Este modelo não pode ser
utilizado para justificar
concentrações mais elevadas do
que a permitida, para exposições
curtas.
(p.ex.: 8 vezes o L.T. para 1 hora de exposição)
Brief & Scala
Calcular o
Fator de Redução
F.R. = 40 x 168 - h
h 128
Brief & Scala
F.R. = 40 x 168 - h
h 128
40 horas / semana de trabalho X x horas / mês em exposição (40 x 4,2)
x horas / semana de exposição 128 horas por semana de descanso
Brief & Scala
F.R. = 40 x 168 - 44
44 128
F.R. = 0,88
Brief & Scala
F.R. = 0,88
F.R. = 0,88
Média Ponderada
Podemos ter C >
LT
desde que
compensadas por
C < LT
Entretanto essas
oscilações não
podem ser
indefinidas
A MÉDIA PONDERADA DE N
NÚMEROS REAIS É O NÚMERO
QUE SE OBTÉM
MULTIPLICANDO CADA
NÚMERO PELO SEU PESO,
SOMANDO ESSES PRODUTOS E
DIVIDINDO O RESULTADO PELA
SOMA DOS PESOS. 139
Avaliação de exposição a Tolueno
L.T. = 78 ppm
C1 = 60 ppm C6 = 82 ppm
C2 = 75 ppm C7 = 110 ppm
C3 = 92 ppm C8 = 78 ppm
C4 = 120 ppm C9 = 41 ppm
C5 = 44 ppm C10 = 03 ppm
Cm = 70,5 ppm
Avaliação de exposição a Tolueno
L.T. = 78 ppm
C1 = 60 ppm C6 = 82 ppm
C2 = 75 ppm C7 = 110 ppm
C3 = 92 ppm C8 = 78 ppm
C4 = 105 ppm C9 = 41 ppm
C5 = 44 ppm C10 = 03 ppm
Cm = (C1 x 1) + (C2 x 1) + (C3 x 1) + (C4 x 1) + (C5 x 1) + (C6 x 1) + (C7 x 1) + (C8 x 1) + (C9 x 1) + (C10 x
1)
10
Cm = 70,5 ppm
Avaliação de exposição a Tolueno
L.T. = 78 ppm
CMP = 70,5 ppm
Tudo bem ?
Limite de Tolerância
Valor Máximo
Avaliação de exposição a Tolueno
L.T. = 78 ppm
CMP = 70,5 ppm
VMÁX = 78 x F.D.
VMÁX = 78 x F.D.
VMÁX = 78 x 1,5
VMÁX = 117 ppm
Avaliação de exposição a Tolueno
L.T. = 78 ppm
C1 = 60 ppm C6 = 82 ppm
C2 = 75 ppm C7 = 110 ppm
C3 = 92 ppm C8 = 78 ppm
C4 = 120 ppm C9 = 41 ppm
C5 = 44 ppm C10 = 03 ppm
Pele
Agentes químicos que podem ser
absorvidos por via cutânea.
6. Álcool furfurílico
7. Álcool metílico
8. Álcool n-propílico
9.Álcool iso-propílico
10. Anilina
Valor Teto
os agentes químicos cujos limites de tolerância não podem ser
ultrapassados em momento algum da jornada de trabalho.
• Ácido Clorídrico
• Álcool n-butílico
• n-Butilamina
• Cloreto de vinila
• Diclorodifluormetano (Freon 12)
Valor Teto
• 1,1 Dicloro-1-nitroetano
• 2,4 Diisocianato de tolueno (TDI)
• Dióxido de nitrogênio
• Formaldeído (Formol)
• Monometil hidrazina
• Sulfato de dimetila
Avaliação de exposição a Ácido Clorídrico
L.T. = 4 ppm
C1 = 2 ppm C6 = 0,2 ppm
C2 = 0,5 ppm C7 = 1,1 ppm
C3 = 3 ppm C8 = 0,8 ppm
C4 = 1,5 ppm C9 = 2,4 ppm
C5 = 5,4 ppm C10 = 1,9 ppm
3 categorias
TLV - TWA
15 min / vez
4 vezes / dia
4 vezes / dia
1) Irritação
2) Lesão tissular irreversível
(É um tipo de dano que atinge o tecido em diferentes localidades e níveis de
comprometimento)
1) Narcose
Depressão reversível e inespecífica do sistema
nervoso central produzida por drogas.
TLV - STEL
É um limite suplementar ao
limite de exposição - média
ponderada (TLV - TWA).
TLV - STEL
Efeitos Combinados
Efeito tóxico aditivo de uma mistura de
substâncias químicas
É necessária a aplicação do
TLV combinado.
MISTURAS
Se a soma das seguintes frações:
SE exceder a unidade,
o limite de exposição da
mistura deverá ser considerado
excedido.
MISTURAS
C1 = Concentração obtida
T1 = Limite de exposição
MISTURAS
Manganês Comprometimento
do SNC
Chumbo Comprometimento
do SNC
MISTURAS
C1 + C2
T1 T2
MISTURAS
Maior preocupação
Mantenha-os na geladeira
NHT 08
Os laboratórios de higiene
ocupacional fornecem
resumos dos métodos
Procedimentos
para coleta de
amostras
1. Quebrar ambas as
extremidades do tubo, de
maneira que a abertura seja
a metade do diâmetro
interno (2 mm);
208
2. Introduzir o
tubo no
suporte
porta-tubo
(a seta
impressa no
tubo deve ter
o mesmo
sentido do
fluxo de ar);
3. Quebrar as pontas do tubo
de carvão ativado “Branco”
no mesmo instante em que
forem quebradas as pontas
do tubo que será amostrado;
4. Selar as pontas do tubo
“Branco” com as capas
plásticas adequadas, no
mesmo instante em que a
bomba de amostragem for
ligada;
5. Não podem ser usadas
capas de borracha para
selar os tubos de carvão
ativado;
6. Prender a bomba de
amostragem na cintura do
trabalhador, em posição que
não atrapalhe a operação
que ele estiver realizando;
7. Posicionar o suporte
contendo o tubo de carvão
na zona respiratória do
trabalhador, na posição
vertical;
8. Observar a mangueira para
que a mesma não sofra
estrangulamento;
9. Ligar a bomba;
10. Anotar:
• O horário em que foi ligada e
desligada a bomba;
• O nome do trabalhador, a
função e a atividade;
10. Anotar:
• O posto de trabalho;
• A temperatura e a umidade
do local da avaliação;
• Outros contaminantes que
possam estar presentes no
ambiente.
11. Após decorrido o tempo de
amostragem:
• Tampar os dois extremos do
tubo adsorvente;
• Etiquetá-lo e identificá-lo;
• Transportá-lo com Gelo X.
Envio de tubos amostrados
Podemos usar ?
Há embasamento legal?
222
223
224
225
226
NR 15
Anexo 13 - A
Item 4 - Avaliação
Subitem 4.2 - Estratégia de avaliação
NR 15 ANEXO 13 - A ITEM 4
ALÍNEA “I”
LEONARDO_02_CALIBRAÇÃO_CICLONE.MP4
LEONARDO_03_CALIBRAÇÃO.MP4
232
LIMITE DE TOLERÂNCIA
É a concentração ou intensidade
máxima ou mínima que não
causará dano à saúde do
trabalhador, durante a sua vida
laboral.
Portaria 3.311 do MTE
EVENTUALIDADE
TEMPO DE EXPOSIÇÃO
20 MIN. DURANTE 15 OU 20 VEZES
AO DIA = 300 A 400 MIN / DIA.
INTERMITÊNCIA
TEMPO DE EXPOSIÇÃO
EXPOSIÇÃO DURANTE QUASE TODO
OU TODO O DIA DE TRABALHO,
SEM INTERRUPÇÃO.
EXPOSIÇÃO CONTÍNUA
Análise Quantitativa
Só é possível realizar esta etapa
quando o técnico tem convicção
firmada de que os tempos de
exposição, se somados, configuram
uma situação intermitente ou
contínua.
Poeiras sem sílica
ou
Poeiras com
% SiO2 = O
PNOS
3 mg / m3
PNOS
10 mg / m3
Adaptados para o Brasil ...
PNOS
2,64 mg / m3
PNOS
8,8 mg / m3
NHO 08
Estratégia de
amostragem
OBJETIVO
Amostragem individual
Amostragem de área
Amostragem individual
O sistema de coleta é
posicionado em um ponto fixo
no ambiente de trabalho.
Amostragem de área
NOTA:
A amostragem de área não deve
ser considerada como um
substituto da amostragem
individual.
NHO 08 PERÍODO DE
AMOSTRAGEM
5 h 36 min
PPR
Programa de
Proteção Respiratória
Instrução Normativa n. 1
de 11.04.1994
Instrução Normativa que estabelece o
Regulamento Técnico sobre
o uso de equipamentos para proteção
respiratória
PPR
1. Quando as medidas de proteção
coletiva adotadas não forem
suficientes para controlar o risco;
2. Ou quando estiverem sendo
implantadas;
3. Ou ainda em operações de caráter
emergencial;
PPR
10
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
DEPENDE
Espécies de filtros DE AR
Os filtros contra gases são recheados com carvão ativo, cuja estrutura
porosa oferece uma grande superfície.
Enquanto o ar respirado flui através da carga de carvão ativo do filtro,
as moléculas do contaminante são retidas na grande superfície do carvão
ativo granulado.
Para muitos outros gases (por exemplo: amônia, cloro, dióxido de
enxofre), o efeito de retenção no filtro poderá ser melhorado com a
impregnação do carvão com produtos químicos de retenção, utilizando-se
para tanto sais minerais e elementos alcalinos.
10
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
• Filtros combinados
Os filtros combinados formam a união de
filtro contra gases e de filtro contra
aerodispersóides numa mesma unidade
filtrante.
Oferecem proteção quando gases e
aerodispersóides aparecem
simultaneamente no ambiente.
O ar inalado atravessa inicialmente o
filtro contra aerodispersóides que retêm
todas as partículas em suspensão no ar.
11
QUADRO I - FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS PARA EPR (5)
TIPO DE RESPIRADOR
PURIFICADOR DE AR 10 100
DE ADUÇÃO DE AR
TIPO DE RESPIRADOR PEÇA SEMI- PEÇA FACIAL INTEIRA CAPUZ CAPACETE SEM VEDAÇÃO
FACIAL FACIAL
DE ADUÇÃO DE AR:
LINHA DE AR COMPRIMIDO
--- ---
1. DE DEMANDA COM PRESSÃO POSITIVA 50 1000
Medidas que
eliminem ou reduzam a
utilização ou a formação
de agentes prejudiciais à
saúde.
2 ª
“ É O SOM RESULTANTE
DE UMA VIBRAÇÃO
SIMPLES NUMA ÚNICA
FREQUÊNCIA”
EX.: DIAPASÕES
SOM COMPLEXO
“ É O SOM RESULTANTE DA CONTRIBUIÇÃO DE VÁRIAS FREQUÊNCIAS
SIMULTÂNEAS”
RUÍDO X SOM
•DEFINIÇÃO DE RUÍDO
“ É O CONJUNTO DE TONS
PUROS AGRUPADOS SEM
NENHUM CRITÉRIO DEFINIDO.”
RUÍDO DE IMPACTO
NR 15 ANEXO 2, ITEM 1
RUÍDO CONTÍNUO OU
INTERMITENTE
ENTENDE-SE POR RUÍDO
CONTÍNUO OU INTERMITENTE,
PARA FINS DE APLICAÇÃO DE
LIMITES DE TOLERÂNCIA, O
RUÍDO QUE NÃO SEJA DE
IMPACTO.
NR 15 ANEXO 1, ITEM 1
RUÍDO CONTÍNUO
RUÍDO CUJO NÍVEL DE
PRESSÃO SONORA VARIA
NUMA FAIXA DE + 3 DB(A)
DURANTE LONGOS
PERÍODOS DE OBSERVAÇÃO.
RUÍDO INTERMITENTE
RUÍDO CUJO NÍVEL DE
PRESSÃO SONORA POSSUI
UMA VARIAÇÃO > 3
DB(A).
RUÍDO DE IMPACTO
RUÍDO QUE APRESENTA PICOS
DE ENERGIA ACÚSTICA DE
DURAÇÃO INFERIOR A 1 S, A
INTERVALOS SUPERIORES A 1 S.
◙ TRÊS TIPOS DE RUÍDO
◙ AVALIADOS COM O MESMO
INSTRUMENTO
(MEDIDOR DE NÍVEL DE PRESSÃO
SONORA)
◙ COM ESCALAS DE PONDERAÇÃO
DIFERENTES
Contínuo
Lenta
A
Impacto
Rápida
C
Como posso saber as freqüências
preponderantes em uma exposição a
ruído se eu não possuir um
Medidor de Nível de Pressão Sonora
com Filtro de Bandas de Oitava?
Níveis de Pressão Sonora
Faixa audível
20 milionésimos de um pascal
(20 µPa) a
1 milhão de vezes esse valor
(200 Pa)
MEDIDOR INVIÁVEL
A fórmula
de pressão:
P = Força
Área
FORÇA (Newton)
PRESSÃO =
Newton / m2
Ou
Pascal
ÁREA (m2)
1N
1 PASCAL =
m2
NPS = 10 log P 2
Po 2
NPS = 20 log P
Po
onde P é o valor eficaz de pressão medida em Pascal ou N/m2 e P0 é
o valor de referência ( menor pressão percebida pelo ouvido humano
a 100Hz) equivalente a 2 x 10-5 N/m2 ou 20µm Pa
Po = 415 x 10 - 12
Po = 0,00002 N / m 2
Po = 2 x 10 -5N / m 2
Pressão de Referência
101 = 10 log10 10 = 1
A, B, C e D ?
Circuitos eletrônicos de
sensibilidade variável com a
frequência, de forma a modelar o
comportamento do ouvido
humano.
Samir N. Y. Gerges
CURVA “B”
NB 95 – 1966
Era usada como parâmetro para se
avaliar conforto acústico.
CURVA “D”
Padronizada para medições de ruído
transiente em aeroportos, quando da
passagem de um avião.
( NES - Nível de exposição sonora ou Leq normalizado)
RUÍDO CONTÍNUO
OU INTERMITENTE
• CIRCUITO DE COMPENSAÇÃO “A”
Zumbidos
Nervosismo Insônia
Contração dos
músculos
EFEITOS NO TRABALHO
Desconforto e
EFEITOS
Problemas na NO Falta
TRABALHO
de cansaço
comunicação concentração
Nervosismo
Nervosismo Baixo rendimento Acidentes
AUDIBILIDADE HUMANA
2 – Tipo de Ruído:
Pode ser Continuo (sem parar),
Intermitente (ocorre de vez em quando)
ou de impacto ( Ocorre de repente).
Fatores que Influenciam
4 – Intensidade;
Quanto maior a intensidade, maior
O risco para o trabalhador
CAMPO SONORO
• CAMPO PRÓXIMO
• INCIDÊNCIA ALEATÓRIA DE ONDAS SONORAS.
• CAMPO LIVRE
• ÁREAS SEM A PRESENÇA DE SUPERFÍCIES
REFLETORAS.
• CAMPO REVERBERANTE
• COMPOSIÇÃO ENTRE ONDAS SONORAS QUE
DIVERGEM DA FONTE E DAS ONDAS REFLETIDAS.
Atenuação do Som com a Distância
• ADIÇÃO DE LOGARITMOS
70 DB + 70 DB 140 DB
70 DB + 70 DB = 73 DB
• APLICAÇÕES
• COMBINAÇÃO DOS NÍVEIS DE RUÍDO EM CADA
BANDA DE FREQUÊNCIA PARA OBTENÇÃO DO VALOR
TOTAL.
• ADIÇÃO DE UMA NOVA MÁQUINA
ADIÇÃO DE NÍVEIS DE RUÍDO
n
NPStotal = 10 log ( S 10 NPSi / 10 )
i=1
ADIÇÃO DE NÍVEIS DE RUÍDO
Exemplo:
Máquina 1 = 85 dB
Máquina 2 = 88 dB
Máquina 3 = 90 dB
NPStol 93 dB
ADIÇÃO DE NÍVEIS DE RUÍDO
Exemplo:
Máquina 1 = 85 dB
90 dB
Máquina 2 = 88 dB 93 dB
Máquina 3 = 90 dB
NPStol 93 dB
ORELHA
HUMANA
Como funciona
nosso sistema
auditivo.mp4
PROTEÇÃO AUDITIVA
O RUÍDO E A SURDEZ
Trauma Acústico: Perda auditiva repentina,
causada por ruído de impacto como explosões.
Perda auditiva temporária: Ocorre após
exposição a um ruído intenso, mesmo de curto
período de tempo. Dificuldade de ouvir.
Perda auditiva permanente: Ocorre pela
exposição repetida durante longos períodos, com
ruído de alta intensidade.
É irreversível, pois destrói as células ciliadas da
cóclea que são os receptores auditivos.
EQUIPAMENTOS
DE MEDIÇÃO DE
RUÍDO
• MEDIDOR DE NÍVEL
DE PRESSÃO
SONORA OU
DOSÍMETROS
• ANALISADORES DE
FREQUÊNCIA
A METODOLOGIA CHAMADA
DE DECIBELIMETRIA NÃO
EXISTE!
EXISTE A MEDIÇÃO DE
NÍVEL DE PRESSÃO
SONORA!!!
MEDIDOR DE NÍVEL DE PRESSÃO SONORA
Amplificador Mostrador /
Retificador Medidor Display
MEDIDOR DE NÍVEL DE PRESSÃO SONORA
• CIRCUITOS DE MEDIÇÃO
• RESPOSTAS LENTAS “SLOW” =>
NORMALMENTE UTILIZADO
• RESPOSTAS RÁPIDAS “FAST”=>
DETERMINAÇÃO DE VALORES
EXTREMOS DE RUÍDO DE IMPACTO.
MEDIDOR DE NÍVEL DE PRESSÃO SONORA
•CALIBRADORES
•ALTO-FALANTE EM MINIATURA
•GERAM NÍVEIS ESTÁVEIS E ELEVADOS
DE PRESSÃO SONORA (90 A 125 DB)
•VARIAÇÃO => + 0,2 DB
TÉCNICAS DE MEDIÇÃO DE RUÍDO
AVALIAÇÃO DE RUÍDO (NPS)
AVALIAÇÃO DE RUÍDO (DOSIMETRIA)
NR-15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
ANEXO 1 - RUÍDO CONTÍNUO OU
INTERMITENTE
ANEXO 2 - RUÍDO DE IMPACTO
• RUÍDO CONTÍNUO
• VARIAÇÕES DE ATÉ + 3 DB
• RUÍDO INTERMITENTE
• VARIAÇÕES ACIMA DE 3 DB
(TEMPO APROXIMADO 1 SEGUNDO)
• RUÍDO IMPULSIVO OU DE IMPACTO
RUÍDO DE IMPACTO
t > 1s
NPS
t < 1s
tempo
LIMITES DE
TOLERÂNCIA
PARA RUÍDO
CONTÍNUO
OU
INTERMITENTE
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO
CONTÍNUO OU INTERMITENTE
Incremento
da
duplicação
da dose = 5
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA
RUÍDO DE IMPACTO
• NÍVEIS DE RUÍDO DE IMPACTO DEVEM SER
AVALIADOS EM DECIBÉIS (DB) LINEAR.
LIMITE DE TOLERÂNCIA: 130 DB
• CASO NÃO EXISTA DISPONÍVEL UM MEDIDOR DE
NÍVEL DE PRESSÃO COM CIRCUITO DE
RESPOSTA LINEAR PODERÁ SER EXECUTADA A
LEITURA NO CIRCUITO DE COMPENSAÇÃO “C”
LIMITE DE TOLERÂNCIA: 120 DB(C)
NÍVEL MÉDIO DE SOM CONTÍNUO
EQUIVALENTE (LEQ)
Onde:
Lai = Nível de Pressão Sonora em dB(A)
Ti = Tempo para um dado nível
T = Tempo total de observação
NÍVEL MÉDIO LAVG
NÍVEL DE RUÍDO CONSTANTE, POR TODA A
DURAÇÃO DA AMOSTRA OU DA
JORNADA, QUE PRODUZIRIA A MESMA
DOSE COMPUTADA.
O NÍVEL MÉDIO É RELATIVO À DURAÇÃO
DA JORNADA
TWA
TIME WEIGHTED AVERAGE
TRATA DE CONSIDERAR O NÍVEL MÉDIO QUE
PRODUZIRIA A MESMA DOSE COMPUTADA, EM UMA
DURAÇÃO PADRÃO DE 8 HORAS DE EXPOSIÇÃO
(INDEPENDENTE DO TEMPO REAL AMOSTRADO).
O TWA SOMENTE COINCIDE COM O LAVG QUANDO A
AMOSTRAGEM FOR DE EXATAMENTE 8 HORAS.
QUAL É A DIFERENÇA ENTRE LAVG E TWA?
No Lavg é utilizado Q = 5.
No Leq é utilizado Q = 3
DOSIMETRIA
Verificar sempre
a programação
do instrumento
DOSE DE RUÍDO (D)
Variação do nível de som contínuo equivalente (Leq),
medido para a toda a jornada de trabalho.
n
D = 100 S (10 ( Lai - Lc ) / q . Ti )
Tc i=1
Onde:
Lai = Nível de Pressão Sonora em dB(A)
Lc = Nível critério em db(A)
Tc = Tempo da jornada
MÉTODOS EXIGIDOS
PELOS MTE E MPS
• RUÍDO
PONTUAL OU DOSIMETRIA
Instrumentos exigidos pelos
MTE e MPS
RUÍDO
Medidor de Nível de Pressão Sonora
Áudio Dosímetro
Áudio dosímetro
INSTRUMENTO CAPAZ DE
INTEGRAR DIFERENTES
NÍVEIS DE PRESSÃO
SONORA EM UM
DETERMINADO TEMPO
PRÉ-ESTABELECIDO.
Condução de empilhadeiras, atividades
de manutenção, entre outras, ou que
envolvam movimentação constante do
trabalhador, não deverão ser avaliadas
por medidores de leitura instantânea,
não fixados no trabalhador.
DOSIMETRIA
NHO 01
Item 6.1
REPRESENTATIVIDADE
DA AMOSTRAGEM
NHO 01
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
REPRESENTATIVIDADE DA AMOSTRAGEM
Dosímetro
RUÍDO
DOSE > 100%
LIMITE DE TOLERÂNCIA ULTRAPASSADO
RELAÇÃO ENTRE
RUÍDO MÉDIO E DOSE
75 DB ( A ) 25 %
80 DB ( A ) 50 %
85 DB ( A ) 100 %
90 DB ( A ) 200 %
95 DB ( A ) 400 %
100 DB ( A ) 800 %
105 DB ( A ) 1600 %
Dosimetria de Ruído
= 0,5 + 0,87
D = 1,37 OU 137%
DOSIMETRIA
O MICROFONE DEVE SER POSICIONADO
SOBRE O OMBRO, PRESO NA
VESTIMENTA, DENTRO DA ZONA
AUDITIVA DO TRABALHADOR.
A participação do ruído de
impacto deve ser considerada
na avaliação da exposição ao
ruído contínuo ou
intermitente.
Dosimetria com impacto
LIMITE DE TOLERÂNCIA
NÍVEL DE AÇÃO = LT
2
AGENTES FÍSICOS
SÓ PARA RUÍDO E VIBRAÇÃO
LIMITE DE TOLERÂNCIA
NÍVEL DE AÇÃO = LT
2
QUAL É O NÍVEL DE
AÇÃO PARA EXPOSIÇÃO
DE 8 HORAS A RUÍDO
CONTÍNUO ?
80 dB(A)
RUÍDO
LIMITE DE TOLERÂNCIA = DOSE
É UM CONCEITO ESTATÍSTICO
DESENVOLVIDO PELO NIOSH
NÍVEL DE AÇÃO
SE O NÍVEL DE AÇÃO FOI RESPEITADO EM UM
DIA TÍPICO, EXISTE UMA PROBABILIDADE MAIOR
QUE 95% DE QUE O LIMITE DE EXPOSIÇÃO
VENHA A SER RESPEITADO NOS OUTROS DIAS
DE TRABALHO.
• CONTROLE NA FONTE
• CONTROLE NO PROCESSO
• CONTROLE NO MEIO
• CONTROLE DO RECEPTOR
• PROTEÇÃO COLETIVA
• PROTEÇÃO INDIVIDUAL
TIPOS DE PROTETORES INDIVIDUAIS
• INSERÇÃO
• PRÉ-MOLDADOS
• MOLDÁVEIS
• CIRCUM-AURICULARES
• PROTETORES ESPECIAIS
..\Uso do protetor auricular.wmv
CAMINHOS DE VAZAMENTO DE RUÍDO
1 Transmissão pelo Ar
2 Vibração do protetor
Orelha Orelha Orelha
Ruído Externa Média Interna
Transmissão através
3 do Material
Condução
4 Óssea e Tecido
CAMINHOS DE VAZAMENTO DE RUÍDO
ATENUAÇÃO DOS PROTETORES
AURICULARES
431
MECANISMOS DE TROCA TÉRMICA
432
LIMITE DE TOLERÂNCIA
DEFINIÇÃO DE LIMITES DE
TOLERÂNCIA
DIVERSOS ÍNDICES
O LT DEVE LEVAR EM CONTA
OS FATORES AMBIENTAIS E
DA ATIVIDADE (CALOR
GERADO PELO
METABOLISMO)
433
CALOR
435
DEFINIÇÕES
CICLO DE EXPOSIÇÃO:
IBUTG MÉDIO:
SITUAÇÃO TÉRMICA:
438
DEFINIÇÕES
PONTO DE MEDIÇÃO:
PONTO FÍSICO ESCOLHIDO PARA O POSICIONAMENTO DO
DISPOSITIVO DE MEDIÇÃO ONDE SERÃO OBTIDAS AS
LEITURAS REPRESENTATIVAS DA SITUAÇÃO TÉRMICA
OBJETO DE AVALIAÇÃO
439
REAÇÕES DO ORGANISMO AO CALOR
442
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
❖ INSTRUMENTO UTILIZADO:
-CONJUNTO DE TERMÔMETROS COMPOSTO DE: TERMÔMETRO DE BULBO
ÚMIDO NATURAL, TERMÔMETRO DE GLOBO E TERMÔMETRO DE MERCÚRIO
COMUM. {PORTARIA N.º 3214/78 DO MTE– NR/15 – ANEXO N.º 3, ITEM 2}
❖ METODOLOGIA:
- AS MEDIÇÕES DEVEM SER EFETUADAS NO LOCAL ONDE PERMANECE O
TRABALHADOR, À ALTURA DA REGIÃO DO CORPO MAIS ATINGIDA.
{PORTARIA N.º 3214/78 DO MTE – NR/15 – ANEXO N.º 3, ITEM 3}
443
444
445
MEDIÇÃO DOS FATORES AMBIENTAIS
UMIDADE RELATIVA DO AR
450
451
Avaliação quantitativa do metabolismo
TEMPO MÍNIMO:
25 MINUTOS
Qual a
periodicidade
da calibração?
Os termômetros dos conjuntos
convencionais devem estar
inseridos em um programa de
calibração periódica.
IBUTG e M
dentro de um período
de 60 minutos
AS MEDIÇÕES DEVEM
SER REALIZADAS NO
PERÍODO DE 60
MINUTOS MAIS
DESFAVORÁVEL DA
JORNADA DE TRABALHO
Determinar
IBUTG e M
representativos da real exposição
do trabalhador
IBUTG = IBUTG1 x t1 + IBUTG2 x t2 + ... + IBUTGn x tn
60
M = M1 x t1 + M2 x t2 + M3 xt3 + ....... + Mn x tn
60
IBUTG
Perito do reclamante
Atividade moderada
(175 Kcal / h)
CALOR – Caso real
Operador de caldeira
IBTUG Média ponderada = 30,2
Perito da reclamada
Atividade leve
(150 Kcal / h)
CALOR - Operador de caldeira
ATIVIDADE MODERADA?
EM CASO DE DÚVIDA EM
RELAÇÃO AO
METABOLISMO DO
TRABALHADOR, QUEM
DEVERÁ DECIDIR É O
MÉDICO DO TRABALHO
CALOR
MEDIDAS DE CONTROLE
BARREIRAS
VENTILAÇÃO / REFRIGERAÇÃO
PAUSAS
ACLIMATAÇÃO
REPOSIÇÃO HÍDRICA
CONTROLE MÉDICO
TREINAMENTO 510
Observando-se um operador de forno de uma empresa, verifica-se
que o mesmo gasta 3 minutos carregando o forno, aguarda 4
minutos para que a carga atinja a temperatura esperada e, em
seguida, gasta outros 3 minutos para descarregar o forno. Durante o
tempo em que aguarda a elevação da temperatura da carga (4
minutos), o operador do forno fica fazendo anotações, sentado a
uma mesa que está afastada do forno. Este ciclo de trabalho é
continuamente repetido durante toda jornada de trabalho.
Resultados da avaliação do ambiente:
LOCAL 1 - tg = 54ºC tbn = 25ºC
LOCAL 2 - tg = 32ºC tbn = 24ºC
Supondo-se que o trabalhador tenha um metabolismo para a
situação 1 de 180 kcal/h (moderada) e na situação 2 de 100 kcal/h,
calcule o IBUTG médio para a situação; o Metabolismo Médio e se
a situação é ou não INSALUBRE. 511
IBUTG = 0,7tbn + 0,3tg
IBUTG1 = 0,7 x 25 + 0,3 x 54
IBUTG1 = 17,5 + 16,2 = 33,7
M2 = 100 kcal/h
__
M = (180 X 36) + (100 X 24)
60
__
M = 6480 + 2400 = 8880
60 60
__
M = 148 kcal/h
Portanto, uma atividade considerada leve.
513
O AMBIENTE É CONSIDERADO
INSALUBRE, POIS
_____
IBUTG = 30,78
__
M = 148 kcal/h
514
Um trabalhador de uma fundição fica exposto ao calor, em três
situações térmicas distintas, respectivamente com IBUTG1,
IBUTG2 e IBUTG3.
Na situação térmica 1, ele fica durante 30 minutos, em seguida,
vai para a situação térmica 2, na qual permanece por 15 minutos
e, por último, o trabalhador vai para a situação térmica 3, em que
atua por 15 minutos.
O trabalho é contínuo e o ciclo descrito é repetido durante toda a
jornada de trabalho.
Considerando que IBUTG1 = A, IBUTG2 = B e IBUTG3 = C,
como pode ser calculado o valor, ou os valores, do IBUTG
MÉDIO que retratem a exposição ocupacional do referido
trabalhador?
515
CLT - Seção VII do Título III
Artigo 253
Para os empregados que trabalham no interior de
câmaras frigoríficas e para os que movimentam
mercadorias do ambiente quente ou normal para o
frio e vice-versa, depois de uma hora e quarenta
minutos de trabalho contínuo, será assegurado um
período de vinte minutos de repouso, computado
esse intervalo como de trabalho efetivo.
FRIO
CLT - Cap. V - Título II - NR 15 -
Anexo no 9
As atividades ou operações
executadas no interior de câmaras
frigoríficas ou em locais que
apresentem condições similares,
que exponham os trabalhadores ao
frio, sem a proteção adequada,
serão consideradas insalubres em
decorrência de laudo de inspeção
realizada no local de trabalho.
FRIO
• DEFINIÇÕES:
TEMPERATURA DO NÚCLEO DO CORPO: TEMPERATURA A QUE
ESTÃO SUBMETIDOS OS ÓRGÃOS INTERNOS DO CORPO. PARA QUE
AS CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS ORGÂNICAS SEJAM
PRESERVADAS ESTA TEMPERATURA DEVE SER MANTIDA EM TORNO
DE 37ºC.
CORRESPONDE À SOMA DO CALOR PRODUZIDO INTERNAMENTE,
MAIS O GANHO OU PERDA DE CALOR DO AMBIENTE.
TAXA DE RESFRIAMENTO PELO VENTO: PERDA DE CALOR POR UM
CORPO, EXPRESSA EM W/M², A QUAL É UMA FUNÇÃO DA
TEMPERATURA DO AR E DA VELOCIDADE DO VENTO INCIDINDO SOB
O CORPO EXPOSTO.
519
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO FRIO
ATIVIDADES EXERCIDAS EM AMBIENTES ABERTOS
✓ CONSTRUÇÃO CIVIL
✓ AGRICULTURA
✓ PESCA
✓ EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO
✓ POLICIAMENTO
✓ RESGATE E SALVAMENTO
✓ CÂMARAS FRIAS
✓ CÂMARAS FRIGORÍFICAS
✓ FABRICAÇÃO DE GELO
✓ FABRICAÇÃO DE SORVETES
520
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO FRIO
524
525
EFEITOS BIOLÓGICOS DA EXPOSIÇÃO
AO FRIO:
❖HIPOTERMIA:
- REDUÇÃO DA TEMPERATURA DO NÚCLEO DO CORPO ABAIXO DE
35ºC. RESULTA DA INCAPACIDADE DO CORPO DE REPOR A PERDA
DE CALOR PARA O AMBIENTE.
TEMPERATURAS DO AR DE ATÉ 18,3ºC.
TEMPERATURAS DA ÁGUA DE ATÉ 22,2ºC.
COMO A CONDUTIVIDADE TÉRMICA DA ÁGUA É CERCA DE 20 VEZES
MAIOR DO QUE A DO AR, OCORRE MAIS RÁPIDO EM ÁGUA FRIA.
SINAIS / SINTOMAS: CONFUSÃO, COMPORTAMENTO INCOMUM,
COORDENAÇÃO DETERIORADA, FALA ENROLADA, SONOLÊNCIA,
INCONSCIÊNCIA.
527
❖ GELADURA OU QUEIMADURA DO FRIO:
• RESULTA DA PROLONGADA EXPOSIÇÃO AO FRIO ÚMIDO,
E OCORRE NO DORSO DAS MÃOS PÉS.
• - PELE AVERMELHADA, INCHADA E QUENTE
- ULCERAÇÃO
- FORMIGAMENTO, ADORMECIMENTO E DOR
528
GELADURA OU
QUEIMADURA DO FRIO
529
❖PÉ-DE-TRINCHEIRA / PÉ-DE-IMERSÃO:
CAUSADA PELA PROLONGADA EXPOSIÇÃO A ÁGUA FRIA.
- AFETA EXTREMIDADES INFERIORES DE TRABALHADORES
RELATIVAMENTE IMÓVEIS, E QUE SE ENCONTRAM IMERSOS EM
ÁGUA FRIA.
- ESTÁGIO ISQUÊMICO (DURAÇÃO DE VÁRIOS DIAS):
- ÁREA AFETADA SE APRESENTA INCHADA, FRIA, ADORMECIDA
E BRANCA OU CIANÓTICA.
- ESTÁGIO HIPERÊMICO (DURAÇÃO DE 2-6 SEMANAS):
- ÁREA AFETADA SE APRESENTA DOLORIDA E FORMIGANDO, E
COM VERMELHIDÃO, INCHAÇO, VESICULAÇÃO E ULCERAÇÃO.
- ESTÁGIO PÓS-HIPERÊMICO (DURAÇÃO DE MESES):
- PARESTESIA, PRURIDO, DORMÊNCIA, SENSIBILIDADE AO
FRIO, PELE CINZA-AZULADA OU NEGRA.
530
❖PÉ-DE-TRINCHEIRA / PÉ-DE-IMERSÃO:
531
LESÃO CONGELANTE:
CONGELAÇÃO ("FROSTBITE"): CONGELAMENTO LOCALIZADO E
IRREVERSÍVEL DO TECIDO, ENVOLVENDO A FORMAÇÃO DE
CRISTAIS DE GELO E RUPTURA DAS CÉLULAS.
- COMUMENTE ATINGE AS ÁREAS MAIS PERIFÉRICAS DO CORPO
(DEDOS, NARIZ, ORELHAS, BOCHECHA)
- A PELE CONGELADA EM TORNO DE –2,2ºC
532
➢ CONGELAÇÃO SUPERFICIAL (PELE E TECIDOS
SUBCUTÂNEOS): PELE CINZA-ESBRANQUIÇADA, SECA E
DURA, PERDA DE SENSIBILIDADE. REAQUECIMENTO
CAUSA DOR, VERMELHIDÃO, INCHAÇO E VESICULAÇÃO.
533
MEDIDA DE PROTEÇÃO AO TRABALHADOR
534
MEDIDA DE PROTEÇÃO AO
TRABALHADOR
537
Exposição do Corpo Humano à Vibração
O Corpo Humano
538
O Corpo Humano
539
O Corpo Humano
541
Uma das mais importantes partes do
“sistema mecânico” do corpo humano diz
respeito ao efeito da vibração e choque
do sistema tórax-abdômen. Isso é
devido a um efeito distinto de
ressonância que ocorre na faixa entre 3
e 6 Hertz que produz uma maior
amplitude no movimento para pessoas
sentadas ou em pé.
542
Ao contrário de muitos agentes ambientais, a
vibração somente será problema quando
houver efetivo contato físico entre um
indivíduo e a fonte, o que auxilia no
reconhecimento da exposição.
544
NR 15
ANEXO no 8
VIBRAÇÕES
LIMITES DE TOLERÂNCIA
557
Relação Quadril
Aceler.
Ombro
Cabeça
Vibração padrão
Joelho
inclinado
Hertz
558
VIBRAÇÕES
O corpo humano pode ser
submetido à vibrações em
várias direções e posições, em
pé, sentado ou deitado.
VIBRAÇÕES
A direção na qual o corpo
humano é mais sensível à
vibrações é a vertical.
(Indivíduo em pé)
VIBRAÇÕES
Na faixa de frequências de 4 a 8
Hz, se situam as frequências
naturais da massa abdominal,
ombros e pulmões.
4 a 8 Hz
etc.
Existe um risco elevado
para a coluna dos trabalhadores
expostos durante muitos anos
à vibração intensa
de corpo inteiro.
Vibrações de corpo inteiro podem
produzir alterações degenerativas
primárias das vértebras e dos
discos intervertebrais.
A elevada proporção
de danos à região
cervical, reportada por
vários autores, são
causadas por posturas
inadequadas e não pela
vibração.
Estudos mostram que a parte mais
afetada pelo efeito das vibrações é a
região lombar.
Poucos estudos reportam
insuficiência muscular.
Tem sido observado um aumento
do número de incapacidades devido
aos transtornos relacionados com
os discos intervertebrais entre
tratoristas.
Não há estudos suficientes que
indiquem se os efeitos das vibrações
de corpo inteiro sobre a coluna
dependem do sexo.
Outros riscos à saúde
Tem sido observados sintomas e alterações
do SNC, musculoesquelético e sistema
circulatório em operários que trabalham
de pé, com vibração de corpo inteiro,
acima do LT da Norma ISO 2631, com
frequências superiores a 40 Hz.
Outros riscos à saúde
• Transtornos periféricos;
• Hemorroidas;
• Cardiopatia isquêmica;
• Hipertensão.
Sistema reprodutor
f < 50 Hz
DEDOS BRANCOS
• Crises de 5 a 40 minutos
• Perda completa da
sensibilidade táctil.
VIBRAÇÃO LOCALIZADA
Recuperação
Acelerada por calor e massagem
• Enrijecimento dos dedos
• Podem evoluir para ulcerações e
gangrena nas pontas dos dedos.
Principais sintomas da vibração :
Sensação geral de desconforto 4-9 Hz
Sintomas na cabeça 13-20 Hz
Maxilar 6-8 Hz
Influência na linguagem 13-20 Hz
Garganta 12-19 Hz
Dor no peito 5-7Hz
Dor abdominal 4-10 Hz
Desejo de urinar 10-18 Hz
Influência nos movim. respiratórios 4-8 Hz
Contrações musculares 4-9 Hz 586
Efeitos da vibração no corpo humano:
Biomecânicos:
-Ressonância de partes do corpo
Fisiológicos:
- Frequência cardíaca
- Frequência respiratória
- Circulação do sangue
- Vasoconstrição
- Sistema nervoso central
587
Efeitos da vibração no corpo humano:
Patologias:
- Doenças Músculo-esqueléticas
- Falta de circulação
- Síndrome da vibração na mão
588
Efeitos da vibração no corpo humano:
Conforto:
- Efeitos subjetivos
- Dor
- Náuseas
589
Efeitos da vibração no corpo humano:
Desempenho:
- Visão
- Postura
- Coordenação dos movimentos
- Força
- Percepção
- ilusões
590
Efeitos da vibração no corpo humano:
Neurofisiológicos:
- Informação sensorial
- Alteração das mensagens nervosas
- Percepção de fontes
- Resposta motora
- Diminuição dos reflexos
591
Doenças causadas pela vibração sobre a mão:
Alterações Vasculares:
- Descalcificação
- Degeneração os ossos Carpo, Metacarpo e
Falanges;
- Artrose;
- Alteração degenerativa das juntas – Resultado
592
de choques repetidos.
Nos casos avançados, devido aos
repetidos ataques isquêmicos, o tato
e a sensibilidade à temperatura
ficam comprometidos. Há perda de
destreza e incapacidade para a
realização de trabalhos finos.
593
Os sintomas iniciais da síndrome da
vibração de mãos e braços incluem:
branqueamento local, em um ou mais
dedos de quaisquer ou ambas as mãos
expostas à vibração, dor, paralisia,
formigamento, perda da coordenação,
falta de delicadeza e inabilidade para
realizar tarefas intrincadas.
594
A síndrome também implica em danos na
percepção cutânea e prejuízo na destreza
manipulativa, como por exemplo, dificuldade
em pegar uma moeda numa superfície plana,
abotoar uma camisa ou virar uma página de
jornal. A severidade dos sintomas são
diretamente proporcionais à dose das
vibrações, função de sua intensidade e
duração da exposição cotidiana. No entanto,
mesmo as exposições intermitentes podem
trazer danos. 595
O estágio final da síndrome da vibração de
mãos e braços sempre força os trabalhadores a
deixarem sua ocupação e alguns, face à ameaça
de gangrena nos dedos, resultado da perda do
suprimento de sangue, com possibilidade de
amputação do membro. Infelizmente, deixar o
trabalho depois da ocorrência de múltiplos
ataques de branqueamento não é a solução, eis
que virtualmente, em todos os casos, a síndrome
aparece em razão do frio.
596
Vibração - prevenção
•Melhora do equipamento, reduzindo a
intensidade das vibrações,
598
Doenças causadas pela vibração sobre a mão:
599
Doenças causadas pela vibração sobre a mão:
600
Vibrações sobre o homem
Controle sobre
Técnicas para o atrabalho:
reduzir vibração:
RADIAÇÕES NÃO
IONIZANTES
606
RISCOS FÍSICOS
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
MICROONDAS
MICROONDAS - PREVENÇÃO
MICROONDAS - PREVENÇÃO
NO BRASIL, NÃO TEMOS UMA LEGISLAÇÃO QUE LIMITE A
DENSIDADE DE POTÊNCIA POR UM TEMPO DE EXPOSIÇÃO DO
TRABALHADOR.
ENTRETANTO, PODEMOS UTILIZAR DE OUTROS PAÍSES, COMO OS
EUA, ONDE A OSHA (OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH
ADMINISTRATION) UTILIZA COMO LIMITE 10 MW/CM², PARA
PERÍODOS DE EXPOSIÇÃO DE 6 MINUTOS OU MAIS.
PARA EXPOSIÇÕES MENORES QUE 6 MINUTOS, A DENSIDADE DE
ENERGIA DEVERÁ ESTAR LIMITADA A
1 MW/CM²
616
RISCOS FÍSICOS
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA
RADIAÇÃO INFRAVERMELHA
AS FONTES DE INFRAVERMELHOS SÃO TIPICAMENTE AS DE CALOR
RADIOATIVO, INCLUINDO FOGO, AQUECIMENTO ELÉTRICO E
DETERMINADOS TIPOS DE LASERS.
PODEM CAUSAR OS SEGUINTES RISCOS:
624
RADIAÇÕES IONIZANTES
SÍMBOLO DE
RADIAÇÃO
625
RADIAÇÕES IONIZANTES
BASE LEGAL:
LEI 6514, DE 22/12/1977
PORTARIA 3214, DE 08/06/1978
NR 15, ANEXO NUM. 05 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA
RADIAÇÕES IONIZANTES
NORMA CNEN -NE-3.01 - DIRETRIZES BÁSICAS DE
RADIOPROTEÇÃO
RESOLUÇÃO CNEN 12/88
626
RADIAÇÕES IONIZANTES
PERIGO:
627
RADIAÇÕES IONIZANTES
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:
628
RADIAÇÕES IONIZANTES
629
RADIAÇÕES IONIZANTES
ESTABILIDADE.
DIFERENTE”.
630
631
632
633
RADIAÇÕES IONIZANTES
634
635
636
RADIAÇÕES IONIZANTES
637
RADIAÇÕES IONIZANTES
PODER DE PENETRAÇÃO: PEQUENO. SÃO DETIDOS PELA
PELE, FOLHA DE PAPEL OU 7 CM DE AR (Α E Β)
PODER IONIZANTE ELEVADO. POR ONDE PASSAM
CAPTURAM ELÉTRONS, TRANSFORMANDO-SE EM ÁTOMOS
DE HÉLIO (Γ)
ALGUNS NÚCLEOS RADIOATIVOS QUE EMITEM PARTÍCULAS
ALFA TAMBÉM EMITEM RAIOS GAMA DE FREQUÊNCIAS
DEFINIDAS.
ESSES RAIOS GAMA SÃO EMITIDOS PELOS NÚCLEOS
PRODUTO, QUE APÓS EMISSÃO DE PARTÍCULAS ALFA,
FICAM EM ESTADO EXCITADO.
638
RADIAÇÕES IONIZANTES
PODER DE PENETRAÇÃO:
PODER DE IONIZAÇÃO
PODER DE PENETRAÇÃO
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640
641
RADIAÇÕES IONIZANTES
INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM A MATÉRIA
TODA VEZ QUE A RADIAÇÃO ATRAVESSA A MATÉRIA, INTERAGE COM ELA.
OCORRE:
- PERDA DE ENERGIA POR PARTE DA RADIAÇÃO
- IONIZAÇÃO OU EXCITAÇÃO DA MATÉRIA
- HÁ TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA PARA A MATÉRIA
- À MEDIDA QUE A RADIAÇÃO ATRAVESSA A MATÉRIA,
SUA ENERGIA VAI DIMINUINDO.
642
RADIAÇÕES IONIZANTES
EFEITOS DAS RADIAÇÕES
643
RADIAÇÕES IONIZANTES
3) EFEITOS BIOLÓGICOS:
644
RADIAÇÕES IONIZANTES
645
RADIAÇÕES IONIZANTES
LIMITES DE TOLERÂNCIA
MÁXIMO PERMISSÍVEL = 5 REM EM 12 MESES
D = DOSES EM REM
N = IDADE DO TRABALHADOR
D= 5(n - 18)
646
RADIAÇÕES IONIZANTES
AVALIAÇÃO
DEVE-SE LEVAR EM CONTA:
• OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO
• TIPO DE RADIAÇÃO
• CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO, ETC.
HÁ DOIS TIPOS PRINCIPAIS DE APARELHOS:
1) DETECTORES DE CAMPO OU INSPEÇÃO
2) DETECTORES PESSOAIS
647
RADIAÇÕES IONIZANTES
1) DOSÍMETROS DE CAMPO OU INSPEÇÃO
DETECTAM E QUANTIFICAM RADIAÇÕES NO AMBIENTE DE
TRABALHO OU EM MATERIAIS QUE TENHAM SIDO
CONTAMINADOS
A) DETECTORES DE CÂMARA DE GÁS - BASEIAM-SE NA CAPTURA
DE ÍONS FORMADOS PELAS RADIAÇÕES IONIZANTES DE UM
GÁS. EX. CÂMARAS DE IONIZAÇÃO (ALFA E BETA) E
DETECTORES GEIGER MULLER (ALTA SENSIBILIDADE)
648
RADIAÇÕES IONIZANTES
649
RADIAÇÕES IONIZANTES
2) DETECTORES PESSOAIS
SÃO USADOS PELO INDIVÍDUO
A) DOSÍMETRO DE BOLSO - O DESLOCAMENTO DO FILAMENTO
É PROPORCIONAL À DOSE DE RADIAÇÃO RECEBIDA, E
ATRAVÉS DE UMA ESCALA GRADUADA, É FEITA A LEITURA
B) DOSÍMETROS DE FILME - BASEIAM-SE NAS PROPRIEDADES
DAS RADIAÇÕES DE PODER ALTERAR A TONALIDADE DE
FILMES FOTOGRÁFICOS.
650
RADIAÇÕES IONIZANTES
CONTROLE
1) RADIAÇÃO EXTERNA
- DISTÂNCIA
- BLINDAGEM
- TEMPO DE EXPOSIÇÃO
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RADIAÇÕES IONIZANTES
2) RADIAÇÃO INTERNA
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RADIAÇÕES IONIZANTES
É IMPORTANTE CONSIDERAR:
• TÉCNICAS DE OPERAÇÃO
• EQUIPAMENTOS
• EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
• CONTROLE MÉDICO
• LIMPEZA
• EDUCAÇÃO E TREINAMENTO
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RADIAÇÕES IONIZANTES
PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO
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RADIAÇÕES IONIZANTES
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
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CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS
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HÁ UMA SÉRIE DE ATIVIDADES EM QUE
OS TRABALHADORES FICAM SUJEITOS
A PRESSÕES ANORMAIS, ISTO É,
PRESSÕES AMBIENTES ACIMA E ABAIXO
DA NORMAL. ENTENDE-SE POR
PRESSÃO NORMAL A PRESSÃO
ATMOSFÉRICA A QUE NORMALMENTE
ESTAMOS EXPOSTOS. 658
HIPOBÁRICA (BAIXAS PRESSÕES)
QUANDO O HOMEM ESTÁ SUJEITO A PRESSÕES
MENORES QUE A PRESSÃO ATMOSFÉRICA. ESTAS
SITUAÇÕES OCORREM A ELEVADAS ALTITUDES.
(COCEIRA NA PELE, DORES MUSCULARES, VÔMITOS,
HEMORRAGIAS PELO OUVIDO E RUPTURA DO
TÍMPANO)
ESTAMOS SUJEITOS A BAIXAS PRESSÕES OS
TRABALHADORES QUE REALIZAM TAREFAS EM GRANDES
ALTITUDES.
659
660
HIPERBÁRICA ( ALTAS PRESSÕES)
QUANDO O HOMEM FICA SUJEITO A
PRESSÕES MAIORES QUE A
ATMOSFÉRICA. (MERGULHO E USO DE
AR COMPRIMIDO, TRABALHOS
REALIZADOS EM TUBULÕES DE AR
COMPRIMIDO, MÁQUINAS DE
PERFURAÇÃO (“SHIELD”), CAIXÕES
PNEUMÁTICOS, CAMPÂNULAS,
TRABALHOS EXECUTADOS POR
MERGULHADORES, ETC.
661
O BAROTRAUMA É UM TIPO DE LESÃO
CAUSADA PELA PRESSÃO, EM VIRTUDE
DA INCAPACIDADE DO MERGULHADOR
EM EQUALIZAR AS PRESSÕES EXISTENTES
ENTRE UM ESPAÇO AÉREO E A DO MEIO
AMBIENTE.
662
663
A EMBOLIA TRAUMÁTICA PELO AR O CORRE
QUANDO O MERGULHADOR AO INSPIRAR AR
PROVENIENTE DE UM EQUIPAMENTO NO FUNDO,
RETORNA À SUPERFÍCIE SEM EXALÁ-LO.
PELA LEI DE BOYLE, À MEDIDA QUE A PRESSÃO
EXTERNA DIMINUI, O VOLUME DE AR NO INTERIOR
PULMONAR AUMENTA, E COMO OS PULMÕES NÃO
SÃO DOTADOS DE ELASTICIDADE, PODEM SE
ROMPER. ASSIM, BOLHAS DE AR ENTRAM NA
CORRENTE SANGUÍNEA, O QUE INTERROMPE A
IRRIGAÇÃO E OXIGENAÇÃO DE PARTES VITAIS DO
ORGANISMO 664
NA DOENÇA DESCOMPRESSIVA, O QUADRO
CLÍNICO DESTA PATOLOGIA SE CARACTERIZA POR
DIVERSAS MANIFESTAÇÕES CAUSADAS PELA
FORMAÇÃO DE BOLHAS NO SISTEMA
CIRCULATÓRIO E ALGUNS TECIDOS ORIUNDAS DA
DESCOMPRESSÃO APÓS A EXPOSIÇÃO A
CIRCUNSTÂNCIAS HIPERBÁRICAS
665
PARA TRABALHOS SOB AR COMPRIMIDO OS
EMPREGADOS DEVERÃO SATISFAZER AOS SEGUINTES
REQUISITOS:
A) TER MAIS DE 18 E MENOS DE 45 ANOS DE IDADE;
Locais onde
pode ocorrer
exposições
excessivas à
umidade
OUTRAS ATIVIDADES ONDE OS TRABALHADORES SE
EXPÕEM AO AGENTE DE RISCO UMIDADE
SÃO CONSIDERADOS
RISCOS BIOLÓGICOS:
VÍRUS BACTÉRIAS
PARASITAS PROTOZOÁRIOS
FUNGOS BACILOS.
DE QUE FORMA
OCORRE?
• OS RISCOS BIOLÓGICOS OCORREM POR MEIO DE
MICRORGANISMOS QUE, EM CONTATO COM O HOMEM,
PODEM PROVOCAR INÚMERAS DOENÇAS.
• MUITAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS FAVORECEM O
CONTATO COM TAIS RISCOS, SENDO ELAS:
INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO
HOSPITAIS
LIMPEZA PÚBLICA (COLETA DE LIXO)
LABORATÓRIOS ENTRE OUTRAS.
RISCOS BIOLÓGICOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE
HISTÓRICO
• TIPO DE EXPOSIÇÃO
• A QUANTIDADE NECESSÁRIA PARA CAUSAR DOENÇA
(CARGA DO AGENTE)
• PATOGENICIDADE DO AGENTE INFECCIOSO
• EXISTÊNCIA DA PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO
• PREVALÊNCIA LOCAL DA DOENÇA
• SUSCETIBILIDADE DO PROFISSIONAL DE SAÚDE
DOENÇAS
• VIAS AÉREA: VARICELA, TUBERCULOSE, RUBÉOLA, SARAMPO,
INFLUENZA, VIROSE RESPIRATÓRIAS, MENINGOCÓCICA.
REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE
HIGIENIZAÇÃO E DESINFECÇÃO DO
AMBIENTE, DOS MATERIAIS E DOS
EQUIPAMENTOS;
REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE
HIGIENIZAÇÃO E DESINFECÇÃO DAS
VESTIMENTAS;
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