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Maceio - Segunda-feira

23 de Junho de 2014 Assinado digitalmente pela

Ano 102 - Número 118


COMPANHIA DE EMPREENDIMENTOS,
Edição Eletrônica Certificada Digitalmente conforme LEI N° 7.397/2012 INTERMEDIAÇÃO E PARCERIAS DE
ALAGOAS - CEPAL
Data: Segunda-feira, 23 de Junho de 2014 às 0:00:00

Poder Executivo
. .

pertinentes à origem de valores pecuniários, abuso de poder econômico ou abuso


ATOS E DESPACHOS DO GOVERNADOR do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta, indireta e
fundacional do Estado de Alagoas;
III – veicular propaganda política, de qualquer natureza, ou difundir opinião favorável
DECRETO Nº 33.870, DE 20 DE JUNHO DE 2014.
ou contrária a candidato, partido político, coligação, a seus órgãos ou representantes,
 
no recinto da repartição pública;
DISPÕE SOBRE AS NORMAS PROCEDIMENTAIS A SEREM ADOTADAS
IV – dar tratamento privilegiado a candidato, partido político ou coligação;
PELOS SERVIDORES PÚBLICOS NO ÂMBITO DAS REPARTIÇÕES
V – fazer uso de materiais publicitários ou de natureza eleitoral que represente
PÚBLICAS DO ESTADO DE ALAGOAS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
propaganda de candidato ou partido político no âmbito das repartições públicas;
 
VI – acessar qualquer rede social particular por meio de equipamentos do Estado,
O GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso das atribuições que lhe
para fins eleitorais;
confere o inciso IV do art. 107 da Constituição Estadual, tendo em vista o que consta VII – utilizar-se de email funcional para fazer propaganda positiva ou negativa de
no Processo Administrativo nº 1204-3233/2014, quaisquer candidatos, divulgar opiniões, críticas, reuniões políticas, comícios ou
Considerando o disposto no art. 73, inciso VI, alínea b, da Lei Federal nº 9.504, de eventos em geral, relacionados aos candidatos e à campanha eleitoral;
30 de setembro de 1997; VIII – fazer manifestações silenciosas ou não, em horário de expediente, a candidato
Considerando a necessidade de orientar a ação dos servidores públicos durante o ou a partido político, inclusive por meio de redes sociais, cartazes, adesivos ou a
período eleitoral do ano de 2014, de modo a vedar condutas tendentes a influenciar qualquer tipo de peça publicitária nas dependências internas do local de trabalho, em
na igualdade de oportunidades entre os candidatos e a vontade do eleitor; e veículos oficiais ou custeados com recursos públicos;
Considerando a necessidade de coibir o abuso do poder político ou de autoridade a IX – usar camisetas, bonés, broches, dísticos, faixas e qualquer outra peça de
fim de salvaguardar a lisura e a normalidade do pleito eleitoral, evitando, assim, o vestuário que contenha alusão, ainda que indireta, de caráter eleitoral; e
uso indevido da máquina pública em respeito aos princípios da impessoalidade, da X – fazer menção, divulgação ou qualquer forma de alusão a candidatos, partidos ou
moralidade, da finalidade e da legalidade, coligações no momento da prestação dos serviços públicos.
  Parágrafo único. Os servidores públicos afastados de seus cargos para concorrer
DECRETA:          a mandato eletivo, ficam proibidos de comparecer nas repartições públicas com o
  intuito de exercer influência sobre os colegas de trabalho no horário de expediente,
Art. 1º Os servidores públicos estaduais não poderão participar, no horário de a fim de recrutar votos.
trabalho, de eventos ou atos de campanha eleitoral, devendo observar os limites Art. 4º Ficam vedadas no ambiente interno dos órgãos públicos estaduais quaisquer
impostos pela legislação eleitoral, bem como as regras contidas neste Decreto. espécies de propaganda político-partidária e eleitoral, bem como manifestações
Parágrafo único. A proibição não se aplica quando o servidor estiver em gozo de individuais que possam caracterizar atos de campanha eleitoral.
férias, licença remunerada ou não, bem como fora do horário de expediente normal, Art. 5º O servidor público que descumprir as disposições citadas neste Decreto,
ou seja, dia de repouso semanal remunerado, horário de almoço ou após a jornada responderá pelos seus atos na esfera administrativa, eleitoral, penal e criminal,
diária de trabalho. conforme o caso.
Art. 2º A atividade político-eleitoral do servidor público não poderá resultar em Art. 6º Cabe ao Secretário-Chefe do Gabinete Civil, por meio de ofício, cientificar
prejuízo do exercício da função pública, nem implicar o uso de recursos, bens todos os dirigentes de órgãos e de entidades estaduais do conteúdo deste Decreto, os
públicos de qualquer espécie ou de servidores a ela subordinados. quais deverão fixá-lo no órgão e dar ampla publicidade aos servidores, bem como,
Parágrafo único. É expressamente vedado aos servidores públicos o uso de bens e fiscalizar o seu fiel cumprimento.
recursos públicos, como, por exemplo, telefones funcionais, computadores, veículos Art. 7º Eventuais dúvidas sobre a aplicação do disposto neste Decreto deverão ser
de serviço e qualquer meio eletrônico funcional, para realização de manifestações submetidas à Procuradoria Geral do Estado de Alagoas.
eleitorais, mesmo que fora do horário do expediente. Art. 8º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º São proibidas aos servidores públicos estaduais as seguintes condutas  
tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais: PALÁCIO REPÚBLICA DOS PALMARES, em Maceió, 20 de junho de 2014, 198º
I – praticar ato que venha intervir no processo político-eleitoral, beneficiando da Emancipação Política e 126º da República.
partido, coligação ou candidato, de maneira a influenciar a consciência eleitoral do  
cidadão e, conseqüentemente, interferir no equilíbrio do pleito; TEOTONIO VILELA FILHO
II – negar ou retardar ato de ofício tendente a apurar e a punir as transgressões Governador

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