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HISTORIA ECONOMICA GERAL oferece ao letor um panorama amplo das transforma hes da economia da sociedade desde o declnio do feudalismo 18 0 estabelecimento de uma nova forma d némicae social capitalismo, que se impds progressivam em todo o mando. Abrangendo cerca de 1.000 anos de historia, olivro: | tama visto detalhada das profundss mudangs quecorreram | COM iit na economia mundial expe os principasfatos coms cada épocae teaz diferentes interpretagses do fim de convidar oleitorarefleti rticamente sobre as questoes mais polémicas da hstria, ‘Ao tater o estudo da economia mundial até at autores procuraram estabelecerconexbes Flavio Azevedo Marques de Saes Alexandre Macchione Saes dade, os sda vee mats acelerada tede modo evidenciaa permane rmudanca que caracteriza a economia mundial ApLicago: Etelivo destin se dsciplina de Historia Eco némica Geral, dos cursos de graduacio em Economia, podend ser utlizado nas discipinas de Histria Economica ede Hist “Moderna e Contemporinea de curso de graduasao em RelagdesInernacionas,Cincias SociaseJomalismo. ‘uma boa letura para quem desejaapeofundar seu cone Deaeey UnKerncoe cca hem wu etorsartn come Pree Penna anne Livre Dacente do Departamento de eam ieete eens Roemer ere Di te comet a aees ar doutor em Ciénci dde Filosofia, Letras ¢ Ciencias Hum Universidade de Sao Paulo (FFLCH Reece Pertitaenereas in Instituto de Economia da Ui frre ure Poe etre HISTORIA ECONOMICA GERAL ‘www.editorasaraiva.com.br HISTORIA ECONOMICA GERAL Flvio Azevedo Marques de Saes Professor Tular do Departamento de Alexandre Mac: Professor do Departamento de Economia - rea/use Se Roclanseisaiee- eaten adnate’ oi aban ate s08/ tye Fe 00580 /210280 “Roni ew Sto rest00 no cashout aa plo ‘hein throne ne EDS Sid se he ‘Soros oon aurora pst Ci.aeasit_caraLocAghO na FONT ‘sinpicAtO NACIONAL DOS FOFORS ELIVROS, 8 Coprigh © Five Armes Mans de Se, lee Necthne See 2a fo Sera “door ror noe.” Coordenag wit! Riad Cas Sv = Pia Qe toda de Nepicion Ce lh Me rodgio eral Darla Nopunia Seconda nl Roars Pan Fan Protas gal Suporte etal Net Cu Sa Ae, producto apa Nepto Poduio Edt Pras paca Llane Cesta Gomes Impresto scbamento Cenyétce Eons ftelantertatogedtonraahacombe ricte SOBRE OS AUTORES Flavio Azevrpo Marques px Sars Doutor em Ciencias Sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciéncias Humanasda Universidade de Sio Paulo (FFLCH/USP) e Livre Docente do Departamento de Economia dda Faculdade de Economia, Administracio da Universidade de Sio Paulo (FEA/USP). Pro fessor titular do Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administracio « Contabilidade da Universidade de Sio Paulo (FEA/USP). E autor dos livros: As ferro- vis de Sao Paulo: 1870-1940, A grande empresa de servigos piiblicos na economia cafecra: 1830-1930, Crédit e bancos no desenvolvimento da economia paulista: 1850-1930 ecoautor de Formagao econémica do brasil ALEXANDRE Maccutons Sass Doutor em Hist6ria Econdmica no Instituto de Economia da Unicamp e Cientista So- cial pela Unesp de Araraquara, Professor do Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administragdo e Contabilidade da Universidade de Séo Paulo (FEA/USP) e do Programa de Pés-Graduagio de Histéria Pcondmica da Faculdade de Filosofia, Le- tras e Ciéncias Humanas da Universidade de S20 Paulo (FFLCH/USP). £ autor do livro Conflitos do capital e co-organizador de Sul de Minas emt transigao. APRESENTAGAO introdugto a sua obra Historia da anise econdmic, Joseph A. Schumpeter Jefiniu os ets campos que caracterizam o estudo cientifio da economia: his- tia, esatisticaeteora, E concluiu de mode enfitico: “Desses ramos funda- smentais, ahistria econdmica ~queincui os fatos presents eo que dees deriva ~&0 mais Jmportante. Quero estabelecer de antemao que, se iniciasse novamente meus estudos de economia e me dissessem que deveriaescolher apenas um dos tres ramos mencionades, minha prferénca tera recaido sobre a hist6ria econémica"? ssa declaraglo de Schumpeter, um dos mais importantes tebricos da economia do século XX, é muito apreciada pelos historiadores econdmicos, especialmente porque suitos economistas nio dio a devida importincia ao estudo da histéria. No entanto, ‘mesmo entre 0s historiadores e economists que aceitam a defnigfo de Schumpeter ~ a histria econdmica é um dos ramos de estudo da economia ~ a diferentes concepeBes quanto a0 que é a disciplina, Desse modo, a elaboragio de um texto sobre “histiriaeco- nnémica geal” impoe escolhas entre muiasalternativas, Procuramos, a seguir justificar algumas de nossas escolhas na laborasao deste livo, tema que €explorado de modo mais specifica na Introdusao. Comegamos pelo marco cronoldgico: so cerca deo séculos, a partir apraximadamen- tedo-ano 1.000 4. C. até limiar do século XI. Como justificar um perlodo de tempo tio longo, mas que, ao mesmo tempo, nao abrange, entre outras, as economias da Antiguidade? © marco cronolégico refere-se a objeto central do texto: 0 desenvolvimento do capi- talismo desde seu surgimento até 0s dias atuais. Por mais polémiea que sej a concepgi0 desse sistema econdmico, pode-s dizer que hi um consenso de que se trata de uma for ‘ma particular de organizagio da economia e da sociedade hoje predominante em escala ‘mundial e que, dependendo da concepeio adotada,teve origem ou se afirmou entre © século XILe o XVII. 1. SCHUMETER, sep A saa da antics volumes, ode one Fondo de Cua, 68 8.4 vir Sendo esse 0 objeto central de estudo, além do marco cronologico tanbbém se define 6 espace que ocupa a maior parte da exposicfo: trata do “mundo ocidenta’ ou sea, a Europa e suas projegdes na América, na Asia, na Africa ena Oceania. Desse modo, nso nos dedicamos a estudlos sstemiticos das “eivilzagdes orientaiso que nos aasta de um tema bastante em voga, a “grande divergéncia, ob sea, a andlise das razies que fizeram a Buropa se adiantar economicamente em relagdo aos antigos impérios orientais no pe- sfodo em fac. ‘Outra escolha importante diz espeito& forma de abordagem. Nao se trata de uma des-

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