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“O que vive no sal da terra” – Ensino de Biologia Celular através da

Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP/PBL)

Apresentação
Justificativa

Este projeto, baseou-se em uma proposta metodológica pré-existente, porém flexível,


perfeitamente adaptável as particularidades do momento histórico e tecnológico em que se
(re)realiza e aos objetivos a que se propõe, sem perder suas características essênciais. Neste caso,
além da já conhecida estrutura da ABP/PBL, utilizou-se de elementos físicos pensados pelos
professores envolvidos para promover interatividade e dinamizar a investigação.

A ABP/PBL é amplamente utilizada nos cursos de Educação Superior, em especial nos cursos
da área de saúde. Este projeto propõe-se na prática, demonstrar a aplicabilidade da Aprendizagem
Baseada em Problemas, como mais uma alternativa metodológica em ensino de ciências na
Educação Básica, modalidade Regular, especificamente no processo ensino-aprendizagem de
Biologia (Biologia Celular e outros conteúdos previstos no Currículo Mínimo do 1º Ano do Ensino
Médio), verificando a ocorrência da chamada Aprendizagem Significativa.

Este trabalho realizou-se no Colégio Estadual Professor Renato Azevedo, situado na Avenida
América Central, nº 612, Bairro São Cristóvão, no município de Cabo Frio, estado do RJ. A faixa de
idade dos alunos, é de 15 à 17 anos, em uma turma do Ensino Médio com cerca de 30 alunos
(1010/2018), de primeiro ano, do turno vespertino onde existe pouca distorção idade/série. A maior
parte dos alunos é oriundo da Rede Municipal de Ensino do Município de Cabo Frio, e após a prática
do BraimStorming, verificou-se que já possuiam alguns conhecimentos sobre o conteúdo Biologia
Celular.

Este projeto está em consonância com o PP do Colégio Estadual Professor Renato Azevedo
de muitas maneiras, mas primordialmente por promover autonomia. Paulo Freire (1987), em seu livro
Pedagogia do oprimido, aponta que cada vez mais consolida-se a ideia, de que a autonomia do
educando deve ser estimulada, incentivada, e por isso trabalhar com a possibilidade da pergunta, da
dúvida é um caminho para o início de uma participação, onde o silêncio como elemento instituído é
desmistificado, questionado para expressar-se na palavra, pois “não é no silêncio que os homens se

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fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação reflexão” (FREIRE, 1987), sendo assim, “existir
humanamente é pronunciar o mundo, é modificá-lo” (FREIRE, 1987).

Diante da consideração do aluno como protagonista no processo de ensino e aprendizagem


e o professor como mediador das relações que desse processo emergem, o presente projeto se
propos a investigar a viabilidade da Aprendizagem Baseada em Problemas como uma alternativa
metodológica, aproximando-a da Teoria da Aprendizagem Signifcativa, de David Ausubel. Esta
aproximação é viável pelo fato de ser considerada possível a ideia de que os subsunçores, que são
os conhecimentos prévios relevantes para a aprendizagem de outros conhecimentos, contribuam
para a resolução de problemas. Neste intuito, este projeto apresenta a Artemia franciscana em seu
habitat hipersalino, e os convida a investigar como as artemias conseguem sobreviver em ambiente
tão salgado. Ainda: Por que são utilizadas como alimentos de peixes? Por que podem ajudar a
proteger ambientes aquáticos e a saúde das pessoas? E se pode existir relação entre as questões
propostas.

Objetivos

Descreva com clareza o que você esperava que seus alunos aprendessem – certifique-se de que esses
objetivos foram contemplados nas etapas do trabalho.
Explorar conteúdos de biologia, tratados nas temáticas ambientais, relacionando-os ao currículo
oficial da rede pública de ensino;

Avaliar a ocorrência de aprendizagem significativa a partir da investigação do problema;

Recursos necessários

Grupos em aplicativo de mensagens instantâneas, microcâmera, lupas eletrônicas e projetor para


exibição das Artemias em diferentes estágios de desenvolvimento, estrutura física do laboratório de
Biologia do Instituo Federal Fluminense Campus Cabo Frio, diário de bordo (por grupo) para registro
dos avanços e dificuldade encontrados durante as investigações

Liste os recursos físicos e materiais necessários para aplicação do projeto e as pessoas envolvidas no projeto.

Conteúdos Curriculares envolvidos no Projeto

Liste os conteúdos que foram trabalhados ao longo do Projeto para atingir os objetivos propostos.

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Abrangência/Campo de Aplicação

Este trabalho realizou-se no Colégio Estadual Professor Renato Azevedo, situado na Avenida
América Central, nº 612, Bairro São Cristóvão, no município de Cabo Frio, estado do RJ. A faixa de
idade dos alunos, é de 15 à 17 anos, em uma turma do Ensino Médio com cerca de 30 alunos
(1010/2018), de primeiro ano, do turno vespertino onde existe pouca distorção idade/série.

Metodologia

Descreva o passo a passo do trabalho: como foram organizadas as etapas do projeto ou a sequência
didática, como as atividades se relacionaram e que intervenções realizou para que os alunos
avançassem.

Adequação das propostas caso haja alunos com necessidades educacionais especiais – NEE

Esta turma não tem nenhum alunos com necessidades educacionais especiais.

Avaliação

Relate o que seus alunos aprenderam com a experiência e como foi feita a avaliação. Descreva quais
critérios e instrumentos você utilizou para acompanhar os progressos dos alunos.

Autoavaliação

Relate suas aprendizagens ao longo do trabalho, identificando as aprendizagens ocorridas e demais


questões relevantes à melhoria do Projeto.

Materiais

Disponibilize vídeos, registro escrito seu ou de seus alunos, apresentações em PDF ou outros
materiais de registro do projeto. Ponha em anexo na ficha de inscrição presente no site, quando
requisitado.

Referências Bibliográficas

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17ª. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.

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