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Moinhos LOESCHE

para
cimento e escória de
alto forno granulado
A tecnologia da Loesche –
sempre um passo à frente
A moagem de clínquer de cimento e de escória
granulada de alto forno em moinhos de moagem de
rolo (moinhos de moagem de retirada de ar pela ver-
tical) é uma tecnologia introduzida pela LOESCHE.
O primeiro uso de um moinho LOESCHE com um
diâmetro de pista de somente 1,1 metro, foi realiza-
do no longínquo ano de 1935. No entanto, o grande
avanço tecnológico na moagem deste tipo de mate-
rial em um moinho de rolador vertical não ocorreu
senão no início dos anos 90.

1935 O primeiro moinho LOESCHE para a moa-


gem de clínquer de cimento, um LM 11, foi
comissionado em João Pessoa, Brasil. No
ano anterior, E. G. Loesche havia viajado para
lá pelo Zeppelin para assinar o contrato.
1985 Moinhos para moagem de cimento e de
escória granulada de alto forno foram insta-
lados na Ásia sob licença da LOESCHE.
1994 A tecnologia 2 + 2, que foi especialmente
desenvolvida para a moagem de cimento e
de escória granulada de alto forno, foi usada
pela primeira vez em um LM 46.2 + 2 para
moagem de cimento nas obras do moinho
de Pu Shin da Lucky Cement, em Taiwan.
1995 Um LM 35.2 + 2 entrou em produção em
Fos sur Mer, na Ciments Lafarge, França,
como o primeiro moinho para moagem de
escória granulada de alto forno.
1999 O primeiro LM 56.2 + 2 foi instalado na
Cementos Pacasmayo no Peru.
2004 O qüinquagésimo moinho LOESCHE com
tecnologia 2 + 2 para moagem de cimento e
de escória granulada de alto forno foi vendi-
do no mundo todo.
2005 O primeiro moinho com tecnologia 3 + 3, um
LM 56.3 + 3, foi comissionado nas obras de
Rajgangpur da OCL Ltd na Índia.
2006 O centésimo moinho LOESCHE para moa-
gem de cimento e de escória granulada de
alto forno foi vendido no mundo todo.
2007 Mais de 140 moinhos LOESCHE para moa-
gem de cimento e de escória granulada de
alto forno foram vendidos no mundo todo

Usina central de moagem para escória granulada de


alto forno LM 46.2 + 2, em Dunkirk, França, de 2005
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O moinho para moagem de rolo carregado por O processo completo de produção para o cimento
mola para moagem de carvão foi introduzido pela foi otimizado no século XX. Durante muito tempo, no
LOESCHE nos anos 20. Desde o fim dos anos 30, entanto, o processo de moagem de clínquer intensivo
os moinhos LOESCHE também têm sido utilizados de energia não foi incluído nestes desenvolvimentos.
para moagem de matéria-prima de cimento. O maior As exigências de qualidade para os vários tipos de
avanço tecnológico neste campo de aplicação ocor- produtos de cimento também causaram um atraso na
reu nos anos 60.. introdução desta tecnologia de ponta para este setor.

Logo depois disso, a indústria de cimento expres- Com a tecnologia LOESCHE, o sucesso foi alcan-
sou o desejo de produzir o produto acabado final, çado na produção de aglutinantes cementícios que
cimento, usando a moagem de moinho de rolo com se conformam com os atuais requisitos dos padrões
mais eficiência de energia. mundiais de cimento.

Os primeiros testes práticos na Ásia com a moagem Os materiais para a moagem relacionados abaixo
de cimento usando moinhos LOESCHE mostraram são usados hoje em dia como matéria-prima de alta
um comportamento inferior de funcionamento devi- qualidade em moinhos CS LOESCHE. Alguns foram
do à formação insatisfatória do leito de moagem. considerados anteriormente como produtos residuais.
Eles podem ser moídos ou individualmente ou como
A aplicação deste conhecimento conduziu a uma uma mistura.
solução patenteada na forma de um moinho
LOESCHE modificado para moagem fina: o LM – CS Os moinhos LOESCHE podem ser ajustados de
(cimento / escória). Neste moinho, os rolos prepa- modo que em poucos minutos é obtida uma qualida-
ratórios (rolos de suporte) assumiram a preparação de diferente de produtos, adaptada em poucos minu-
do leito de moagem e os rolos de moagem (rolos tos para uso em várias qualidades de produto.
máster) realizaram a moagem.

Materiais para moagem, os quais são moídos em diferentes misturas nos moinhos CS da
LOESCHE para produzir aglutinantes

Aparência Tamanho do grão/Finura Umidade da mistura

Clínquer Duro, abrasivo < 30 mm Seco

Escória granulada de
alto forno Vítrea, abrasiva < 5 mm Até 15%

Gesso Principalmente < 50mm 10% a 25%


duro REA* -
macio, espesso

Calcário Duro < 50 mm 5% até 10%

Pozolana, trasse Duro ou macio 10 a 50 mm Até 25%

Cinza de carvão – úmida Espessa Empelotada < 25%

Cinza de carvão – seca Pó 2.000 – 5.500 cm2/g Seco

* Gesso de usinas de desulfurização de gás de combustão


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O benefício e a satisfação do cliente são as nossas
mais altas metas
Qualidade e confiabilidade desde o começo. Estas taxas de produção dos moinhos LOESCHE (até
são as características das vantagens dos moinhos 1.100 t/h por matéria-prima de cimento e 350 t/h
de moagem LOESCHE que têm sido reconhecidos para CS).
em todo o mundo. Isto está baseado não somente
no número e tamanho dos moinhos vendidos, mas A LOESCHE proporciona uma parceria competente
também pelo grande número de pedidos repetidos. aos clientes – de engenharia a serviços de cliente e
Já em 1928, quando o primeiro moinho LOESCHE do planejamento pontual do projeto ao manuseio de
foi colocado no mercado, o princípio de moagem do uma usina com máxima disponibilidade.
moinho de moagem de rolo vertical, com uma pista
de moagem acionada e rolos carregados por mola Nosso princípio é: “Cada moinho de moagem
foi comprovado como sendo particularmente efici- LOESCHE deve ser um moinho de referência”.
ente quanto à energia e reduzia o uso de recursos
naturais. Esses benefícios dos moinhos LOESCHE Os seguintes recursos são a base de nossa com-
estão se tornando cada vez mais significativos na petência::
atualidade, pois os tamanhos das usinas aumentam
e um uso mais eficiente de energia primária se torna  Planejamento e construção de usinas de
mais importante. moagem em turn-key para clínquer de cimen-
to e de escória granulada de alto forno
Moinho de moagem de Além disso, é possível uma economia considerável  Conceitos de usina adaptados desde o
rolo LM 56.3 + 3 CS da nos custos de investimento através de elevadas design ao comissionamento
LOESCHE em Settat,
Marrocos, 2006

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 Soluções individuais através de tecnologia de em desenvolvimentos técnicos adicionais
processo otimizado  Suprimento ilimitado de peças de reposição
 Soluções de atributos comuns para compo- (para pronta entrega)
nentes com base principalmente em com-  Certificação de acordo com EN ISO 9001:
ponentes cambiáveis para os moinhos de 2000
clínquer de cimento e de matéria-prima de
cimento, e incluindo o uso de acionamentos
de engrenagens idênticas
 Assistência técnica ao cliente – uma garantia
de operação confiável da usina. Assessoria

Moinho de clínquer LM 56.3 + 3 em Moinho de moagem de rolo LM 46.2 + 2 S da


construção em Xin Zhou, na China, 2007 LOESCHE em Purfleet, Grã-Bretanha, 2001

Moinho LM 56.3 + 3 CS em construção em Ras al Khaimah,


Emirados Árabes Unidos, 2007

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Princípio funcional, construção e função

Princípio funcional dos moinhos CS uma ótima moagem fina e ao mesmo tempo ocasio-
LOESCHE nam um desgaste mínimo.

O material a ser moído é esmagado entre a pista de Devido à diferente estrutura de material do clínquer
moagem giratória e os rolos de moagem guiados do cimento e da escória do alto forno comparada
individualmente. ao calcário e carvão, são exigidas forças mais com-
pressivas de moagem, com uma força mínima de
A moagem é realizada primariamente através da apli- cisalhamento.
Rolo e suporte máster cação vertical de força compressiva, o efeito secun-
da tecnologia do LOESCHE
dário sendo a força de cisalhamento horizontal. Isto é alcançado através do design de geometria
2+2 e 3+3
dos rolos (largura do rolo menor) e a distância
Em comparação com a moagem de matéria-prima de aumentada do rolo a partir do centro da câmara de
cimento, carvão e outros minerais, fatores adicionais moagem.
de influência para a moagem fina de escória granula-
da de alto forno e de clínquer devem ser considera- Os produtos a serem moídos diferem dos materiais
dos. Estes fatores são os seguintes: previamente processados em moinho de moagem
- Escória granulada de alto forno – tamanho do de rolos principalmente em razão do tamanho exigi-
grão de alimentação: do do grão de produto e das tensões compressivas
- Normalmente 0 mm – 5 mm de comprimento de elevadas de material.
borda
– Tamanho do grão de alimentação do clínquer de Produtos ultrafinos não podem ser produzidos em
cimento: normalmente 0 mm – 25 mm de compri- moinho de moagem de rolo com uma aspiração
mento de borda. Aqui a maior fração quantitativa vertical de ar sem que medidas específicas sejam
do tamanho do grão de alimentação do clínquer tomadas para impedir a vibração aumentada do
está entre 50 µm e 100 µm, ou seja, na faixa do moinho.
tamanho do produto final da farinha grossa bruta
do cimento. Em razão de condições friccionais prevalecentes, o
– O clínquer do cimento é seco e quente, ou seja, pó aerado se comporta muito semelhantemente a
a temperatura é tipicamente > 100°C um líquido. Cada rolo tem que preparar seu próprio
– A finura do produto está na faixa de tamanho do leito de moagem através de aeração e pré-compac-
grão de 2 µm a 50 µm von 2 µm bis 50 µm. tação. Estes processos ocorrem consecutivamente,
e a vibração do moinho é conseqüentemente difícil
Os eixos dos rolos, que estão com 15° de inclinação de ser evitada.
com relação ao leito de moagem, proporcionam

Princípio funcional do sistema LOESCHE 2+2 / 3+3 com rolo máster e de suporte

Material de carga

Rolo M

Rolo S

Movimento do leito de material


e de moagem
Ventilação pré- Compactação, moagem Expansão
compactação

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Construção do moinho LM-CS Os seguintes recursos são novos para o clínquer
e para a escória granulada de alto forno:
Com o novo conceito do moinho LM-CS, são solu-
cionados os problemas de vibração.  Pressão de moagem específica significativamen-
te mais alta
São usados rolos de design diferente para tarefas  Pressão de moagem variável durante a moagem
separadas na moagem ultrafina – ou seja, prepara-  A magnitude da pressão de moagem depende
ção e moagem. da finura exigida (área de superfície específica
de acordo com Blaine)
É retido o princípio básico bem conhecido de  Combinação do rolo de moagem com o rolo de
Módulo do rolo M
um moinho LOESCHE, com o sistema modular suporte como sistema “M+S”
patenteado em 1970:  Nova designação de moinho, por exemplo, “LM
56.2+2 CS” ou “LM 56.3+3 CS”, dependendo do
 Rolos cônicos posicionados sobre uma pista de número de pares de rolo usados (C = cimento;
moagem horizontal S = escória).
 Guiamento individual de cada rolo em um braço  Velocidade diferencial pouco baixa do rolo de
fixo de balancim moagem para a pista de moagem
 Guiamento preciso e de suporte do braço do  Movimento puro de moagem do rolo S
balancim em mancais do rolo, em um suporte  Baixo desgaste específico com a moagem
com um sistema integrado de mola ultrafina. O revestimento duro dos componentes
 Tensionamento de mola hidropneumático do sis- de moagem dentro do moinho é possível com
tema do braço do balancim equipamentos de solda móveis. O revestimento
 Vão paralelo de moagem entre os elementos de duro é obtido usando o acionamento de serviço
moagem integrado na caixa de engrenagem principal.
 Nenhum contato metálico dos elementos de
moagem, esteja a pista de moagem vazia ou
cheia, através do uso de uma parada de amorte-
cedor mecânico.

Rolo M e rolo S em posição de funcionamento Módulo do rolo S

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 Amortecedor para o rolo S para o posiciona-
mento mecânico da altura
 Descarga contínua de partículas de ferro da
escória granulada de alto forno, ou seja, aumen-
to significativo na vida útil dos componentes da
moagem
 Qualidade consistente de produto durante a
vida útil dos componentes da moagem através
da manutenção do vão paralelo da moagem
para uma extensão maior (geometria de contato
constante)
 Os rolos S menores do que os rolos M, desde
que estes sejam usados somente para prepara-
ção
 Separação de tarefas: os rolos S preparam o
leito de moagem, os rolos M executam a moa-
gem – portanto o moinho opera com níveis bai-
xos de vibração
 Apesar das diferentes dimensões, os rolos M
e os rolos S podem girar a partir da câmara de
moagem usando os mesmos equipamentos
hidráulicos auxiliares para um serviço fácil e
rápido
 O sistema modular dos moinhos de cimento e de
escória granulada de alto forno é complementado
Aberturas de saída para partículas estranhas pelo novo módulo do “rolo S”
 O módulo do “rolo S” consiste do rolo, do braço
do balancim de alavanca, do sistema de pres-
são hidráulica e dos mancais, que são todos
integrados na cobertura da carcaça. Em razão
de sua construção simples e das baixas forças
a serem transmitidas, o “módulo de rolo S” com
suas submontagens está projetado como uma
unidade funcional completa
 Os principais componentes, como, por exemplo,
o braço do balancim, os rolos M, o sistema de
mola, os mancais do rolo, etc., no sistema modu-
lar LOESCHE podem ser trocados entre tama-
nhos de moinho relacionados para a matéria-
prima de cimento e da moagem do cimento
 Caixas de engrenagem idênticas podem ser
fornecidas para matéria-prima e moinhos de
cimento de tamanho semelhante.
Aberturas de saída para partículas estranhas

Solda do pneu do rolo no moinho Acionamento de serviço


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LM 46.2+2, Carboneras, Espanha

Amortecedor Rolo M: braço do balancim em posição de Mangueiras hidráulicas de alta pressão


funcionamento

Acumulador de bexiga 5 Rolo S: braço do balancim em posição de funcionamento Cilindro hidráulico


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15

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4 6
5

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12 7

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Função do moinho

O material de alimentação é descarregado no moinho através de de moagem. O cimento Portland do clínquer puro com a adição
uma câmara de compressão 1 um tubo de descida ao centro da de gesso é moído sem o gás quente no moinho LOESCHE (exceto
mesa de moagem giratória 3 o material magnético de procedên- durante a inicialização da usina). Neste caso, o teor baixo de umi-
cia desconhecida é desviado do material de alimentação antes dade é evaporado através do calor da moagem.
de atingir o alimentador giratório 1 e é removido através de um
tubo de descida dividido em seções 2 o material a ser moído
se movimenta na pista de moagem em direção à borda da mesa O moinho é acionado por um motor elétrico 16 através de uma
de moagem sob o efeito da força centrífuga e deste modo passa caixa de engrenagem vertical 17 .

sob os rolos de moagem / rolos M 4 carregados hidropneuma- Não são necessários motores com um torque aumentado de parti-
ticamente por mola. Estes reduzem a pó o material enquanto os da. Um mancal de escora segmentado no topo da caixa de engre-
rolos S menores 5 , cada um dos quais operam entre os rolos M, nagem absorve as forças do rolo.
suportam a preparação do leito de moagem mediante a deareação
e a pré-compactação. Os rolos são forçados para cima conforme Antes de iniciar o processo de moagem, os rolos M são ergui-
rolam no leito de material. Ao mesmo tempo, a unidade funcional dos hidraulicamente da pista de moagem. Para isso, a pressão
é deflectada, consistindo do rolo M 4 , do balancim 6 , da haste do óleo nos cilindros hidráulicos é revertida do lado de carga da
da mola 7 e do pistão do cilindro hidráulico 8 . O pistão deslo- mola para o lado da contrapressão. Deste modo, o moinho pode
ca o óleo da câmara do cilindro superior nas unidades de acumula- ser iniciado (vazio ou cheio) com um torque baixo de início – em
dor da bexiga cheia de gás 9 . As bexigas de borracha cheias de aproximadamente 40% do torque operacional. O amortecedor e
nitrogênio nas unidades do acumulador são comprimidas e atuam o levantamento automático dos rolos M 4 asseguram que não
como molas de gás. ocorra nenhum contato metálico entre os elementos da moagem
A parada do amortecedor 10 impede o contato do rolo de moa- quando do início do moinho sem o material. Não é exigido um
gem com o leito da pista de moagem. assim denominado “acionamento auxiliar” para a inicialização na
Raspadores 18 transpotam os rejeitos via o canal circular 20 para velocidade de matéria vidrosa. Os rolos de suporte 5 são tam-
o tranportador de rejeito 19 . bém erguidos quando do início do moinho.
A rotação da mesa de moagem faz com que o material moído dos Os componentes da moagem sujeitos a desgaste – os pneus
rolos M para serem atirados para fora sobre a borda da mesa. Na do rolo e segmentos da mesa – podem ser substituídos rápida
área do anel da represa com veneziana 11 , que circunda a mesa e facilmente. As partículas de matéria estranha que sejam par-
de moagem 3 , a corrente de gás quente direcionada para cima ticularmente difíceis de serem moídas (partículas de ferro da
12 captura a mistura do material moído e do material ainda a ser escória granulada de alto forno) causam desgaste local quando
moído e transporta isso para o classificador 13 . Dependendo das se acumulam no leito de moagem. Neste caso, os equipamentos
configurações do classificador 13 , é rejeitado o material grosso. de solda móvel, que operam dentro do moinho estão disponíveis
Isto cai no cone de retorno da granulação interna 14 e daí é devol- para recobrimento endurecido dessas partes. A rotação dos com-
vido para a mesa de moagem 3 para ser novamente moído sob ponentes de moagem durante a soldagem é obtida mediante o
os rolos. O material do produto final passa pelo classificador e é uso de um acionamento de serviço 21 com consumo muito baixo
transportado do moinho LOESCHE com a corrente de gás 15 . de energia.

Quando os cimentos misturados da moagem e a escória granulada Os moinhos LOESCHE para moagem de escória pura granulada
de alto forno úmida, a água contida no material de alimentação de alto forno são equipados com dispositivos para a remoção
evapora espontaneamente através do contato intimo com a cor- contínua das partículas de ferro. Este método aumenta signifi-
rente de gás quente. A temperatura de saída exigida do moinho de cativamente a vida útil dos componentes de moagem entre as
80 ºC até o máximo de 130 ºC , é portanto, já obtida na câmara operações de recobrimento endurecido.

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Dimensionamento da seleção de moinho – Dimensões –
Modelos – Acionamentos
Os parâmetros padrão para dimensionar os moinhos prima de cimento que foram comprovados na
CS LOESCHE são: prática.
– condição de esmerilhamento
– umidade e Os tipos de moinho para cimento e para escória
– finura de produto granulada de alto forno são mostrados na tabela
Estes são os fatores decisivos. seguinte. Em seu design, eles seguem o “Princípio
M+S” (com rolos máster e de suporte) de acordo
– A pressão específica de moagem é aproximada- com o arranjo “n+n”, ou seja, “2+2” ou “3+3”, cor-
mente 30% a 40% mais alta do que a matéria- respondendo ao número de rolos M e S.
prima do cimento.
– É retido o princípio da moagem. É concebível o desenvolvimento de unidades
– É retida a construção do acionamento, consistin- ainda maiores com produções maiores. Com
do de motor, acoplamento e caixa de engrenagem base nos módulos já usados na prática, ambos
com o mancal de escora integrado segmentado. para os rolos M e os rolos S, podem ser obtidas
– Em casos específicos, quando de pedido de um facilmente soluções para moinhos no tipo de
moinho de matéria-prima e moinho de cimento construção “4+4”. Isto representaria um desenvol-
ao mesmo tempo, podem ser usadas caixas de vimento de tamanho lógico de moinhos de matéria-
engrenagem absolutamente idênticas para ambas prima de cimento para moinhos para moagem
as aplicações. Isto significa que não somente as ultrafina de clínquer e de escória granulada de
dimensões físicas são as mesmas, mas também a alto forno.
potência instalada, a velocidade de entrada e de
saída, o acoplamento e o motor do moinho. As condições prevalecentes na tecnologia de
processo, bem como, as exigências de mercado e
São ainda usados submontagens e elementos do cliente serão os fatores decisivos na obtenção
estruturais provenientes de moinhos de matéria- desta meta de desenvolvimento.

Modelos LM-CS com detalhes das dimensões estruturais, produção e potência de acionamento (valores aproximados)

A* – H
[m] [m]
LM 69.3+3 7.800 KW
16,0 23,0

LM 63.3+3 6.600 KW
14,5 22,5

LM 56.3+3 5.300 KW
13,5 20,0

LM 53.3+3 4.650 KW
13,5 20,0

LM 56.2+2 4.300 KW
11,5 19,0

LM 48.3+3 3.750 KW
11,0 17,5

LM 46.2+2 3.150 KW
10,5 16,0

LM 41.2+2 2.500 KW
9,5 15,0

LM 35.2+2 1.600 KW A 8,5 13,0

* impressão digital

Finura
0 50 100 150 200 250 300 350
Fina grossa
OPC 3.200 cm2/g – Cimento Portland comum
Produção (t/hr)

GGBS 4.200 cm2/g – Escória granulada moída de alto forno


Dificuldade facilidade
Condição de esmerilhamento

12
Naturalmente, os acionamentos do moinho devem para as caixas de engrenagem. Isso torna possíveis
também ser adaptados ao aumento de tamanho dos aumentos adicionais na capacidade de acionamento
moinhos LOESCHE. do moinho sem a necessidade de desenvolver um
novo conceito de construção.
Com os moinhos LOESCHE, o método modular
de construção tem sido consistentemente utilizado

O moinho de moagem de rolo LOESCHE LM 56.2+2 em Ras al O moinho de moagem de rolo LOESCHE LM 35.2+2 em Rouen,
Khaimah, Emirados Árabes Unidos, 2007 França, 2003

O moinho de moagem de rolo LOESCHE LM 46.2+2 em Dunkirk, O moinho de moagem de rolo LOESCHE LM 46.2+2 em Bilbao,
França, 2005 Espanha, 2004

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Matérias-prima para moagem

O moinho de moagem de
rolo LOESCHE LM 35.2+2 em
O cimento é um material de construção que na base Numa medida crescente, matérias-primas secun-
Fos sur Mer, França, 1995
de reações químicas endurece com água e no uso dárias adequadas, que são produzidas como deri-
retém dureza e durabilidade, tanto sob condições vados de outros processos indústrias de produção,
atmosféricas quanto sob água. são usadas para a produção do clínquer, isto inclui:

O principal componente é o clínquer do cimento – lama calcária do tratamento de água potável


Portland. – cinza de carvão proveniente de termelétricas
movidas a carvão, etc.
Para produção de clínquer, são usadas matérias-
primas naturais e secundárias. A fim de proteger os recursos de combustíveis
naturais e de matéria-prima e, portanto, reduzir a
A mistura de matéria-prima para a produção do clín- emissão de dióxido de carbono que influencia o
quer consiste do seguinte: clima, são usadas matérias-primas secundárias,
– calcário combustíveis secundários e materiais substitutos
– marga calcária para uma parcial substituição do clínquer na moa-
– argila gem do cimento.
– areia e
– catalisadores de ferro O uso desses materiais substitutos não é somente
para proteção ambiental, mas também tem uma
Os requisitos da matéria-prima são abrangidos prin- vantagem econômica, pois, esses derivados estão
cipalmente por fontes naturais. normalmente disponíveis a preços consideravelmen-
te inferiores do que o clínquer do cimento Portland.
A indústria de cimento é um setor de grande con-
sumo de energia, e como tal está fazendo todo o
esforço para economizar matérias-primas primárias
e combustíveis.
14
A tabela a seguir mostra os mais importantes materiais substitutos que são usados no mundo inteiro para
a substituição do clínquer.

Materiais latentes hidráulicos endurecem Escória granulada de alto forno


após moagem fina e mistura com água com inicia-
dores alcalinos e/ou de sulfatos.

Materiais pozolônicos contêm somente uma Pozolanas naturais / cinza de carvão /


pequena quantidade de óxido de cálcio e não areia de caldeira / pó de sílica / arroz
endurecem independentemente. Portanto, exigem calcinado
um catalisador que libere Ca(OH)2 após a mistura
com água para torná-los endurecidos.

Materiais inertes (ou enchedores) não estão Calcário


envolvidos em uma reação de endurecimento, ou
somente numa pequena medida. Eles são usados
principalmente para suplementar a composição do
tamanho do grão, encher os vazios entre os grãos,
reduzir a exigência de água de mistura e compactar
a estrutura

Escória granulada de alto forno (HS, GBFS): A caldeiras de vapor. A maior parte (aproximadamente
escória de alto forno granulada, vítrea é obtida 80%) dos resíduos da combustão é liberada da
como um produto derivado da produção de ferro câmara de combustão com o gás de combustão e
gusa no alto forno. Ela é formada de componentes separada por precipitadores eletrostáticos, filtros de
secundários do minério de ferro, cinza do coque saco ou ciclones. A parte restante desses resíduos
e possivelmente também de aditivos, como, por de combustão é a cinza do fundo que é produzida
exemplo, calcário. A escória sai do alto forno como na base da câmara de combustão e é removida
uma fusão viscosa sob temperatura aproximada- com um dispositivo de raspagem. É feita uma dis-
mente entre 1350ºC e 1550ºC. tinção entre as cinzas de carvão betuminoso e as
cinzas de carvão de linhita. As cinzas de carvão têm
Para uso em cimento é exigido um resfriamento partículas solidificadas principalmente esféricas,
rápido. A escória líquida é resfriada em banho de predominantemente vítreas e são caracterizadas
água tão rapidamente que se solidifica resultando por seu elevado teor de SiO2 e de Al2O3.
principalmente num material vítreo.
O Fumo de sílica é obtido durante a extração de
A escória granulada de alto forno consiste de grãos silicone e de ligas de silicone na fornalha de arco
com lascas com um comprimento de borda aproxi- elétrico. O fumo de sílica consiste principalmente
madamente entre 0,3 e 5 mm, e pode ter um teor de dióxido de silicone amorfo, de granulação muito
de umidade de atéa 30%. Após a remoção preli- fina, SiO2.
minar da água, a escória granulada de alto forno é
passada para o moinho com um teor de umidade Cascas de arroz calcinado: as cascas, que são
de < 15%. obtidas em grandes quantidades durante o bene-
ficiamento do arroz, são queimadas e usadas
As Pozolanas naturais de maior importância eco- como fonte de energia. A cinza que é produzida
nômica são depósitos de cinza vulcânica. O nome contém mais de 90% de dióxido de silicone. Se a
é derivado da cidade italiana, Pozzuoli, situada aos temperatura de combustão não superar 600ºC, o
pés do Vesúvio. Sua reatividade está baseada no dióxido de silicone está presente principalmente no
seu elevado teor de vidro. As Pozolanas também estado amorfo na forma de partículas irregulares
incluem a trasse da região do Reno. de fina granulação com uma elevada reatividade
pozolônica.
Pozolana artificial: Pó de carvão (FA, Puzzolan)
é o resíduo da combustão fina do pó de carvão em

15
Os compostos de sulfato de cálcio são importantes
como reguladores de comportamento de configuração
e são usados em formas diferentes:
– gesso (CaSO4 . 2H2O)
– semi-hidratado (CaSO4 . 0,5 2H2O)
– anidrito (CaSO4)
Clínquer Escória granulada de alto
– ou suas misturas. forno

À parte de materiais de CaSO4 natural esses com-


postos são também obtidos como produtos deriva-
dos em certos processos industriais.
A fim de cumprir os requisitos da indústria de mate-
riais de construção é exigido um conhecimento
Minério de Ferro Argila
exato das propriedades dos materiais que devem
ser moídas, individualmente ou como misturas. Há
diferenças consideráveis nas propriedades desses
materiais, dependendo de sua origem e composi-
ção química. Isto é evidente durante a pulverização
do consumo específico de energia e desgaste dos
componentes da moagem. Os dados quantitativos
Calcário Gesso natural
sobre isto podem ser obtidos com o auxílio de tes-
tes de moagem. Ao projetar os moinhos, são usados
dois importantes métodos de teste para determinar
os parâmetros da condição de esmerilhamento.
Teste 1 de moagem: o moinho de moagem de teste
da LOESCHE em operação contínua. Determinação
do fator de esmerilhamento “MF” da LOESCHE.
Silicasand Cinza de carvão
Teste 2 de moagem: o aparato ZEISEL no processo
de lote. A determinação da condição de esmerilha-
mento de acordo com o ZEISEL (kWh/t).
O teste da LOESCHE é sempre usado quando tidade de uma amostra representativa do material
quantidades suficientes de material para moagem para moagem, que seja insuficiente para moagem
estão disponíveis. O teste ZEISEL deve ser usado no moinho de teste da LOESCHE.
se estiver disponível somente uma pequena quan-

Condição de esmerilhamento de acordo com Zeisel de clínquer e de escória granulada


de alto forno em 3.300 cm2/g.
30
No de amostras testadas:
clínquer: 159
25 escória granulada de alto forno: 140
Freqüência de amostras testadas (%)

20
clínquer
Escória granulada
15
de alto forno

10

0
20 30 40 50 60
Requisito específico de energia para consumo de força de acordo com Zeisel em 3.300 cm2/g [kWh/t]

16
Usinas completas de moagem com componentes

As usinas de moagem usando moinhos LOESCHE para moer clínquer, o moinho pode ser operado parcial ou completamente
cimento e escória granulada de alto forno são caracterizadas prin- com ar
cipalmente por sua construção simples. O material de alimentação
para a moagem é descarregado sobre a esteira de alimentação, fresco de modo que seja obtido um efeito de resfriamento. Com
cuja capacidade de transporte pode ser regulada com um acio- temperaturas do clínquer por exemplo de 150ºC é possível ajustar
namento de velocidade variável. Um imã de esteira e um detector a uma temperatura de 90ºC na saída do moinho mediante a redu-
de metal para separar partes metálicas maiores estão situados no ção do gás de recirculação e aumentando a entrada de ar fresco.
percurso do material para o moinho. O material em seguida passa
pelo moinho através de um alimentador giratório. Esses alimen- Desta maneira, a temperatura do cimento, e, portanto, também a
tadores giratórios, que atuam como uma vedação de ar, foram qualidade do cimento pode ser influenciada.
especialmente desenvolvidos, levando em conta as propriedades
abrasivas do clínquer e da escória granulada de alto forno, a ten- O material (rejeito) caindo no canal do anel através do anel da
dência para endurecer as escórias mais granuladas de alto forno veneziana é automaticamente limpo e transportado em uma
e os tipos de gesso sintético e o alto teor de umidade dos mate- pequena tremonha com capacidade aproximadamente de 5 m3
riais aditivos da moagem, como, por exemplo, as Pozolanas. Os através de uma transportadora encapsulada e um elevador de
alimentadores giratórios são protegidos do desgaste e podem ser caçamba. As bases do silo nas células de carga de pressão que
aquecidos com gás de processo. controlam a transportadora de descarga são de tal maneira que o
nível de enchimento do silo permanece constante.
O material é moído no moinho e secado, se necessário. Os moi- Este controle também intervém no controle da corrente de material
nhos “n+n” têm duas entradas de gás quente. O gás de processo fresco, de modo que o fluxo do material de alimentação fresco
é distribuído uniformemente na câmara de moagem por meio de para o moinho, como a soma de material fresco e de material rejei-
cataventos de orientação. Após sair do leito da mesa de moagem, tado, pode ser mantido constante. Quando da moagem de escória
o material moído é passado para o classificador com o gás. O granulada de alto forno, um tambor magnético para separação das
produto moído em pó deixa o moinho e é separado em um filtro partículas de ferro é instalado no sistema de transporte de rejeitos.
montado a jusante. O material de tamanho desproporcionado do
classificado retorna ao leito de moagem juntamente com material Uma importante vantagem desses moinhos de moagem é que o
novo. processo completo de moagem ocorre em um sistema fechado do
moinho e do filtro e nenhuma transportadora mecânica externa é
Como resultado da alta eficiência do filtro para a coleta do pó, o adicionalmente exigida. Desta forma, não somente são eliminados
ventilador do moinho que está conectado a jusante do filtro não os custos de manutenção para os equipamentos de transporte e
exige nenhuma proteção contra desgaste. O ventilador é geralmen- dos pontos de transferência, mas também os equipamentos de
te equipado com um acionamento de velocidade variável. extração de pó associados com isso.

O calor exigido para secar o material a ser moído é controlado As máquinas pesadas que causam cargas dinâmicas, como, por
através do sistema de controle de processo, ou seja, é mantida a exemplo, o moinho e o ventilador do moinho, são suportadas em
temperatura de saída do moinho. A energia de calor exigida pode suas próprias fundações. Assim, a construção de aço necessária
ser obtida de várias fontes. é limitada para suportar a construção para o filtro e para os equi-
pamentos de alimentação. A maioria das usinas construídas até
Um gerador separado de gás quente não é necessário se estive- agora tem sido erguida em um método aberto de construção, ou
rem disponíveis suficientes gases quentes supérfluos de outros seja, sem um prédio para o moinho.
processos, ou seja, gás de exaustão do resfriador de cimento,
gases supérfluos pré-aquecidos de grandes geradores a diesel, No entanto, se foi exigido um prédio para o moinho, o gasto para
etc. isolação do ruído é pequeno comparado com uma usina de moi-
Na moagem de clínquer de cimento com gesso, o processo de nho de bolas devido ao baixo nível de ruído do moinho.
moagem a seco não exige absolutamente nenhuma entrada de
calor adicional. Uma grande quantidade do gás de processo é Em adição aos moinhos, a LOESCHE também desenvolve clas-
devolvida recirculada ao moinho para utilização de seu teor de sificadores, geradores a gás quente e alimentadores de válvulas
calor – a parte remanescente deixa a usina através da chaminé. giratórias.

Uma portinhola de ar fresco está localizada no duto de gás de


recirculação para o moinho. Com as temperaturas aumentadas do
14

25

27
6

26 7

16

4
9

20

17 17 17 17
23

8
19

21
26

24

10

1 Silo* de alimentação de 9 álvula giratória seco de finura elevada, 21 Linha de gás de ecirculação
material (material úmido) 10 Moinho da LOESCHE particularmente cinza com amortecedor
2 Silo* de alimentação de 11 Válvula giratória de carvão* 22 Amortecedor* de ar fresco
material (clínquer, material seco) 12 inha de ar de vedação 16 Filtro 23 Gerador a gás quente
3 Alimentador* de peso com ventilador* 17 Válvula giratória 24 Sistema de rejeitos
4 Esteira transportadora 13 Sistema de borrifamento 18 Dispositivo* de medição de 25 Elevador da caçamba
5 Imã* sobre a esteira de água* fluxo de gás 26 Portal de desvio
6 Detector de metais 14 Sistema de dosagem de 19 Ventilador de gás de 27 Separador magnético do
7 Portal de desvio auxílio da moagem processo tambor
8 Recipiente de metais de 15 Silo de alimentação de 20 Chaminé com
procedência desconhecida material para o material amortecedor de chaminé
* Estes itens não são exibidos aqui.
18
25

26

M
M

1 1 1 1 2 27
M

6
M M M M M
8

M
M
3 3 3 3 3 5

4 4

M M
5 M 6

4
8

19
15

14 20
16

M 18 19

21
M M

7
M 17 M 17

M M
22
9 9
M M
11 11

10
M

13

23
12
24

1 Silo de alimentação de procedência desconhecida material para o material amortecedor de chaminé


material (material úmido) 9 Válvula giratória seco de finura elevada, 21 Linha de gás de
2 Silo de alimentação de 10 Moinho da LOESCHE particularmente cinza de ecirculação com
material (clínquer, material 11 Válvula giratória carvão amortecedor
seco) 12 inha de ar de vedação 16 Filtro 22 Amortecedor de ar fresco
3 Alimentador de peso com ventilador 17 Válvula giratória 23 Gerador a gás quente
4 Esteira transportadora 13 Sistema de borrifamento 18 Dispositivo de medição de 24 Sistema de rejeitos
5 Imã* sobre a esteira de água fluxo de gás 25 Elevador da caçamba
6 Detector de metais 14 Sistema de dosagem de 19 Ventilador de gás de 26 Portal de desvio
7 Portal de desvio auxílio da moagem processo 27 Separador magnético do
8 Recipiente de metais de 15 Silo de alimentação de 20 Chaminé com tambor
7

Classificador LSKS dinâmico


da LOESCHE

O classificador pode separar tamanhos de partí-


4
culas de até 1 µm (e gerar produtos com resíduos
de 1% R 10 µm). Os componentes mecânicos do
classificador em combinação com parâmetros 3
influentes de processo podem produzir várias dis-
tribuições de tamanho de partícula. 5
2

O classificador LSKS é capaz de operar em uma


6
eficiência de alta seleção para uma distribuição de
tamanho de partícula estreita, como também para
1
aquelas com uma distribuição de tamanho de par-
ticular maior.

A corrente de gás / partícula do moinho é passada


à câmara do classificador através do dispositivo
[2] de catavento de orientação estática. A mistura Estrutura: 4 Eixo do rotor
de gás e sólidos flui através do catavento de orien- Retorno de partícula fina
1 5 Carcaça
tação ajustável [2] e é apresentada ao rotor [3] do Catavento de orientação
2 6 Calha de alimentação do material
classificador, com lâminas radiais, colocadas con- Rotor com lâminas do classificador
3 7 Descarga do material
centricamente.

O rotor acelera tangencialmente a mistura de gás


e sólidos. A força centrífuga produzida rejeita o
material de tamanho maior.

Através da seleção da velocidade do rotor, em


combinação com a corrente de gás e sua direção
de fluxo, o tamanho exigido de grão de separação
pode ser ajustado dentro de uma ampla faixa.

Um recurso especial deste tipo de classificador


é a contínua reclassificação da corrente de partí-
culas rejeitadas pelo rotor. Quando as partículas
O LSKS em um LM 56.3+3 sob construção O LSKS em um LM 56.2+2 em fabricação
são atiradas para fora pela força centrífuga no vão
anular entre o catavento de orientação estática
Rotor de um LSKS com lâminas de tiras
e o rotor, elas são novamente sujeitas à corrente substituíveis Acionamento do classificador LSKS

de gás direcionado para cima/para dentro. Deste


modo, as partículas aglomeradas podem ser facil-
mente separadas, de modo que sigam a corrente
de produto como grãos únicos e não caiam de
volta sobre a mesa de moagem com o material de
tamanho superior ao especificado como tamanho
maior aparente.

21
Gerador a gás quente da LOESCHE

Construção – A elevada taxa de resfriamento da câmara de


combustão impede a sobrecarga termal das uni-
1 Queimador
dades seguintes.
2 Combustível
3 – Não é necessária uma chaminé de
3 Ar de combustão 1
EMERGÊNCIA em SITUAÇOES DE
4 Amortecedor do EMERGÊNCIA e quando se inicia e termina.
queimador 2
– Acessível logo depois de pouco tempo para ins-
5 Carcaça em espiral peção
6 Camisa perfurada – Baixo desgaste
7 Vão anular 4 – Requisitos de tempo breve para instalação,
8 Carcaça protetora 5 pouco peso, espaço pequeno. Pode ser insta-
9 Controle da lado em usinas existentes, é realizada uma pré-
temperatura montagem completa – também para unidades

10 Saída do gás maiores de combustão LOMA.


quente
As unidades do Gerador a Gás Quente LOMA

7 estão sendo constantemente desenvolvidas e se


9
conformam às atuais normas técnicas. Atualmente,
mais de 600 geradores a gás quente (deste tipo)
8
6 têm sido comissionados para um fluxo de calor
entre 100 kW e 64.000 kW.

Os geradores a gás quente da LOESCHE são usa-


dos quando são exigidos gases quentes para seca-
gem direta, por exemplo, nas indústrias de cimento,
termelétricas, aciarias, minerais industriais, jazidas,
10 madeira, ração para gado, e setores alimentícios e
químicos.

O sistema de combustão de camisa perfurada Modo de operação


desenvolvido pela LOESCHE na metade dos anos A corrente de gás de processo que entra na carcaça
60 consiste de uma câmara de combustão em aço espiral 5 resfria tanto a carcaça da camisa proteto-
de aço resistente a calor com um amortecedor do ra 8 quando a camisa da proteção perfurada 6

queimador, e é bem conhecida no mercado sob o . como um resultado do padrão de fluxo. O gás de
nome Gerador de Gás Quente LOMA. O Gerador de processo entra no interior da câmara de combustão
Gás Quente LOMA tem sido utilizado no mundo todo através do vão anular 7 e das perfurações dos
durante décadas em muitos tipos diferentes de pro- furos na camisa perfurada, e se mistura lá com os
cessos termais a fim de otimizar esses processos. gases de combustível quentes provenientes da
Unidade de combustão LOMA
de tipo LF 25 com um queimador combustão.
de gás natural na usina de moa-
– A câmara de combustão consiste de aços resis-
gem central para escória granu-
lada de alto forno, em Dunkirk, tentes ao calor – não é necessária uma parede Ao mesmo tempo, a chama e os gases de com-
França, 2005
de tijolos refratários bustível quentes são mantidos distantes da camisa
– Na inicialização do gerador de gás quente, as perfurada.
perdas de calor são minimizadas, pois não é
necessário manter o calor com tijolos refratários. Meios de aquecimento
É possível, portanto, um início com carga com- – O gás natural, o biogás, o gás de coque, o gás do
pleta. alto forno e outros gases de baixo valor calorífico
– Resistência muito boa ao choque termal e – Óleos leves e pesados, serragem e pó de linhita
rápidas alterações de carga com somente um
pequeno retardo
Alimentador do catavento giratório
LOESCHE

A alimentação dos moinhos CS LOESCHE é executa-


da através de um alimentador de catavento giratório
a fim de prevenir o ingresso de ar falso no interior do
moinho.

O material é continuamente alimentado por cima


através de uma tremonha de entrada em cada
bolsão do catavento do alimentador de catavento
lentamente giratório. A fim de reduzir o desgaste
da matéria-prima abrasiva, a velocidade periférica
é baixa e o nível de enchimento limitado a 40%.
Faixas ajustáveis de vedação no rotor impedem
quaisquer vãos grandes entre a placa de desgaste
da carcaça e o rotor. O material é descarregado
para baixo na calha de alimentação do moinho.

O gás quente pode ser passado por dentro do ali-


mentador giratório para prevenir o endurecimento
do material. É fácil a desmontagem para finalidade
de manutenção.

23
A instalação de teste da LOESCHE para testagem
de matérias-primas, Pesquisa e Desenvolvimento

Testes de moagem padrão calibrada Estão disponíveis três bem equipados moinhos de
para dimensionamento de moinho moagem LM 3.6 de laboratório na fábrica de testes
da LOESCHE para a realização de testes de moa-
A LOESCHE tem muitos anos de experiência em gem padrão.
projetar moinho de moagem. O mais importante pré-
requisito para moinhos de moagem corretamente
projetados é um exato conhecimento das proprieda-
des físicas dos materiais a serem moídos.

Os valores característicos mais importantes de um


material a ser moído são o fator de esmerilhamento
da LOESCHE e a demanda energética específica
com relação a uma finura definida. Dependendo
da formação geológica do material a ser moído, os
materiais com propriedades altamente diferentes são
encontrados na natureza, mesmo com materiais que
visualmente parecem ser similares.
Operação totalmente
automática com PLC

Moinho de laboratório LM 3.6

Desenvolvimento tecnológico através


de testes de moagem de laboratório
prático

Uma das primeiras etapas na introdução de novas


tecnologias é o teste de laboratório prático.
Dentro da estrutura de nossos projetos de pesquisa
e desenvolvimento são executadas as seguintes
ações:
 São examinados novos materiais para moagem
para requisitos futuros do mercado

 São determinadas configurações otimizadas de


Possibilidades da análise moinho para produtos especiais
 Determinação da densidade pura com picnômetro a gás
 Determinação da superfície relacionada com a massa de acordo com  São otimizados componentes de usina e confi-
Blaine gurações de processo;
 Análise do tamanho do grão com o granulômetro a laser Cilas
 Análise da peneira com métodos de seleção por jato de ar Alpine
 São testados novos materiais e conceitos de
 Análise de peneira com peneiras vibratórias Retsch
desgaste
 Condição de esmerilhamento de acordo com Hardgrove
 Condição de esmerilhamento de acordo com Zeisel
 Microscopia com Zeiss Stemi SV11 Nossas instalações de teste estão construídas de
modo que vários modos de operação e configura-
 Fornos de secagem para determinação da umidade
ções de processo de usina possam ser simulados
 Testagem do carvão (Cfix, matéria volátil, teor de cinza)
nos testes.
24
LOESCHE – uma presença mundial
A LOESCHE é uma empresa voltada para a expor- Isto assegura que o conhecimento e os desenvol-
tação, operada pelo proprietário que foi estabelecida vimentos atuais possam ser usados imediatamente
em 1906 em Berlim. Atualmente, a empresa é inter- para nossos próprios projetos.
nacionalmente ativa com subsidiárias, representantes
e agências no mundo todo.

Nossos engenheiros estão constantemente desen- Os serviços de nossas subsidiárias e agências são
volvendo novas idéias e conceitos individuais para de importância essencial para a análise, processa-
as tecnologias de moagem e processos de prepa- mento e solução de problemas de projetos específi-
ração para o benefício de nossos clientes. Sua com- cos para nossos clientes.
petência é devida principalmente à nossa gestão de
informações mundiais.

Germany Spain
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Hansaallee 243 Calle José Lázaro Galdiano
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25
Minerais de clínquer rea- Minerais típicos de clínquer Seção moída de grão de cimento
20 µm 20 µm 20 µm
gidos quimicamente sob sob microscópio de luz com minerais de clínquer sob
microscópio de luz direta direta microscópio de luz direta

Pictures originated at the electron microscope laboratory of Bauhaus-Universität Weimar


Grão de escória granulada 20 µm Escória granulada de alto 2 µm Grão de escória gra- 2 µm
de alto forno após a gra- forno moída nulada de alto forno
nulação com fases CSH

Pó de carvão betuminoso Pó de carvão betuminoso Fases de CSH


5 µm 2 µm 5 µm
com borda de hidratação

500 12/2007 Printed in Germany

Gesso natural 20 µm Formação de gesso em 10 µm Cristais de carbonato de 10 µm


estrutura de material de cálcio
prédio

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