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Avaliação Pedagógica:

Dar o Papel aos Professores

Os professores de crianças com necessidades educativas especiais devem estar


activamente implicados nos planos educacionais individualizados, sendo que esta
implicação deverá, em primeiro lugar, observar se a criança está enquadrada no sistema
de educação especial. Os professores devem: colaborar com a equipa multidisciplinar no
desenvolvimento do PEI; devem-se envolver nos PEI`s que vão sendo alterados ao
longo da vida escolar do aluno; uma vez, que como os professores interagem,
habitualmente, com os alunos devem-se comprometer na sua avaliação pedagógica.

O Professor como planeador e executor de Programas

O professor planificador deve saber gerir e executar / elaborar programas, isto é, tem
que ter intenções. A avaliação educativa origina verificações no programa educacional
do aluno e alterações no método, pois o professor deve possuir alternativas a fim de ir
ao encontro dos interesses do aluno. Sempre que existe indecisão acerca da adaptação
dos objectivos e estratégias, o professor deverá dar aulas cujo objectivo é a avaliação
exploratória. As funções de concepção e execução do programa não se podem separar.

O Professor como avaliador educacional

O professor avaliador é aquele que quer a eficácia para aquilo que planifica, pois o
acto educativo deve ser eficaz. A avaliação do aluno deve respeitar os objectivos gerais
da escola em articulação com o currículo planeado para determinado grupo de alunos. O
currículo dos alunos com necessidades educativas especiais deve ser determinado em
termos práticos o que realça as diferentes competências que os alunos deverão ter a fim
de se adequarem à sociedade.
O relatório do nível efectivo da prestação

A elaboração de um relatório do nível efectivo de prestação é o mesmo que a


avaliação educacional do aluno, onde se descreve a prestação individual do aluno. Esse
relatório inclui o uso de estratégias de avaliação informal, o que exige uma indicação de
conceitos e uma estrutura que auxiliem a sua composição e que promovam a realização
do seu papel comunicativo e o seu nível de eficácia.

Cinco questões fundamentais

Estas questões tentam proporcionar um enquadramento teórico daquilo que é a


educação especial, em termos individuais, num ambiente educativo, o mais normal
possível. A primeira questão é a que tem a ver com as capacidades, informações,
interesses e conceitos que o aluno evidencia. O conhecimento dos interesses conduz ao
desenvolvimento de capacidades, de conceitos e à utilização dos mesmos no
desenvolvimento de novas competências. A segunda questão diz respeito às áreas-
problema: identificação dos problemas do aluno, que decisões devem ser tomadas em
relação ao programa a desenvolver. A terceira e quarta questão estão interrelacionadas:
informação adicional (exames auditivos, neurológicos…). A quarta questão revela a
necessidade que, por vezes, o professor sente resultante de eventuais contratempos, que
implica informações adicionais as quais, o professor entende serem necessárias obter em
relação a novas interacções com o aluno. Na quinta questão pretende-se dar uma
resposta ao seguinte: que modificações devem ser realizadas no plano educativo
individualizado em relação aos objectivos gerais e específicos.

Em jeito de conclusão: o papel do professor, nos primeiros anos escolares é


multidimensional, ele é um generalista.

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