MÓDULO – 6
Coordenação Pedagógica
INSTITUTO PROMINAS
Impressão
e
Editoração
2
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 3
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 71
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3
INTRODUÇÃO
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Este texto está organizado de forma a rever a transição da antiga para a nova
física. Não está em ordem cronológica, pois este trabalho não se propõem a fazer
uma descrição em linha histórica, assim, nesta apostila não há uma linearidade
temporal entre os conceitos e desenvolvimentos dos capítulos, eles são
apresentados em uma ordem na qual o leitor possa compreender e relacionar os
conceitos de maneira lógica.
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5
P1 λ P
= 2λ , (1.1)
a1λ a2λ
Kirchhoff introduziu o conceito de corpo negro, como sendo o corpo ideal, cuja
superfície absorve toda a radiação que incide sobre ele, visível ou não. Seu
coeficiente de transmissão e reflexão é nulo e o coeficiente de absorção é um,
a λ = 1 . Daí a analogia com objetos pretos, pois sendo toda a radiação incidente
absorvida, não é possível identificar uma cor (a cor dos objetos é fruto da radiação
refletida nele) e, portanto, o objeto será preto representando a ausência de cor. O
conceito de corpo negro é ideal, segundo a lei de Kirchhoff (1.1), se ele absorve toda
a radiação, ele será um emissor ideal. O único corpo que se aproxima de ser
perfeitamente negro é o sol, mas, embora possamos considerar que ele absorve
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toda a radiação nele incidente, seu espectro de emissão não é contínuo, como se
espera de um corpo negro.
RT (ν ) = σT 4 . (1.2)
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ν max
λmax T = = const. . (1.3)
T
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repete nas demais) assim, o campo é sempre nulo nas superfícies da cavidade.
Usando argumentos geométricos, é possível calcular o número dos diferentes
modos de ondas estacionárias possíveis de existir na cavidade, no intervalo de
frequência de ν a ν + dν , por unidade de volume (devido às duas possíveis
polarizações da radiação o número deve ser multiplicado por dois ao final da conta).
8πa 3 2
N (ν )dν = ν dν . (1.4)
c3
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8πν 2 kT
ρT (ν )dν = dν . (1.5)
c3
1
Figura modificada de R. Eisberg “Fundamentals of Modern Physics”, John Wiley&Sons Inc., 1963.
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∫ εP(ε )dε
ε= −∞
∞
. (1.8)
∫ P(ε )dε
0
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vez que o primeiro intervalo é zero, e o valor médio será menor que kT ( ε < kT ).
Planck constatou então que precisava que ∆ε fosse uma função crescente com a
frequência. Dessa forma, Planck supôs que esse intervalo fosse diretamente
∆ε = hν . (1.10)
Para h = 6,6310 −34 joules, constante que foi definida com o ajuste da função
densidade de energia aos dados experimentais e é conhecida hoje como a
constante de Planck.
∑ kT e
1 kT
∑
n =0
e − nα
n =0
nh
α=
sendo kT . Para facilitar, a partir de agora vamos omitir os limites das
somatórias que serão sempre de zero a infinito. Planck percebeu que a relação
(1.11) também aparece no desenvolvimento de uma função logarítmica.
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d
d
−α (∑ e −nα )
∑ nαα − nα
d d
ε = kT ( − α
dα
(ln ∑ e −nα )) = − hν
dα
(ln ∑ e −nα ) . (1.13)
reescrita como:
d hν hν e − α hν
ε = − hν
dα
(ln(1 - e -α ) -1 ) = -α -1
(1 - e )
(1 - e -α -2 −α
) e =
1- e -α
= hν . (1.14)
kT
e −1
O que é finalmente a equação de Planck para a energia média, muito
diferente da energia clássica kT. A densidade de energia da radiação do corpo
negro, definida da mesma forma que a equação (1.5) passa a ser
2
8πν hν
ρT (ν )dν = 3 dν . (1.15)
c hν
e kT − 1
A figura 1.4 mostra a concordância entre a previsão dada pela equação (1.5)
e os dados experimentais. Na figura, o gráfico é em função do comprimento de
c
λ=
onda, mas, como a relação entre a frequência e o comprimento de onda é νa
c
transição de uma descrição para outra é simplesmente ρ T ( λ ) = ρ T (ν ) .
λ2
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F = Nae (2.1)
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Faraday chegou a essa expressão após perceber que ao passar uma corrente
contínua em soluções carregadas, elas se decompunham e depositavam-se nos
eletrodos. A quantidade de material depositado obedecia a relação de 1 átomo-g
para cada quantidade F de eletricidade (F = 96500 C), sendo 1 átomo-g a massa
que contém um número de átomos equivalente ao número de Avogadro N a .
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bolha tem carga negativa. Além dessas duas forças, age sobre o corpo da bolha a
força de empuxo ( F = ρgvl ) que vamos desprezar e a força viscosa ( Fv = bv ),
dv
mg − bvd = m , (2.2)
dt
dv
qn E − mg − bvs = m , (2.3)
dt
A partir dessas equações de movimento é possível calcular as respectivas
dv
velocidades terminais (quando = 0 ) de subida e decida da bolha:
dt
mg
vd = , (2.4)
b
(q n E − mg )
vs = . (2.5)
b
Combinando as equações (2.4) e (2.5) podemos eliminar b e obtemos uma
expressão para a carga da bolha
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mg
qn = (v s + vd ) (2.6)
Evd
L
vd = . Durante o processo de subida e decida, a gota “adquiri” mais carga
Td
elétrica, portanto, em medidas sucessivas das velocidades terminais, elas serão
diferentes, pois, como mostra a relação (2.5) ela depende da carga. O aumento da
carga da bolha pode ser calculado através da diferença entre os tempos de subida:
mg 1 1
q' n − qn = (v' s +v s ) = mg Td ' − (2.7)
Ev d E Ts Ts
2
figura modificada de WWW.deltate.com.br.
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♦ Não existe limite para a energia ♦ Existe energia cinética máxima igual
cinética máxima dos elétrons; a eV0;
♦ Energia cinética dos elétrons ♦ Energia cinética independe da
dependeria da intensidade da luz intensidade da luz;
incidente;
♦ Ocorre instantaneamente, não
♦ Existiria um tempo de absorção de existe tempo mínimo para absorção
energia pelo elétron; de energia;
♦ Ocorreria independente da ♦ Depende da frequência de radiação
frequência da luz. incidente, pois existe frequência de
corte, onde abaixo dela não ocorre
o efeito fotoelétrico.
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mostra a figura 2.3, essa relação não foi observada no experimento de Lenard. A
figura 2.3 mostra a corrente (portanto, o número de elétrons detectados) em função
de V para dois valores da intensidade da luz incidente sobre o catodo. Quando V for
negativo, os elétrons são repelidos pelo ânodo e somente os elétrons que tenham as
energias cinéticas iniciais maiores que |eV| podem atingir o ânodo. Ainda, se V for
menor que –V0, nenhum elétrons consegue chegar ao ânodo. O potencial V0 é
chamado de potencial de corte.
Figura. 2.3: Corrente fotoelétrica i pela voltagem V, para dois valores da intensidade da luz.
1
hν = mv 2 + eφ . (2.8)
2
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25
h
V0 = ν−φ . (2.9)
e
hc
φ = hνt = . (2.10)
λt
Figura.2.4: Dados obtidos por Millikan para o potencial freador V0, em função da frequência,
13
no efeito fotoelétrico, para νL=43,9.10 Hz.
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m0 c 2 + hν = hνν'+ e (2.13)
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Ee = (p c
2 2
+ m02 c 4 ) . (2.14)
h
pν = . (2.15)
λ
Dessa forma, juntando as relações (2.11-2.15), podemos obter uma equação
para a energia do fóton remanescente em função do ângulo de espalhamento ( θ ):
hν
hνν= , (2.16)
hν
1+ (1 − cosθ )
m0c 2
esta equação é equivalente à obtida por Compton :
h
λ' − λ = (1 − cosθ ) . (2.17)
m0c
Assim, segundo a equação (2.16), ao colocarmos o detector de elétrons
fazendo um determinado ângulo θ com o eixo de incidência do fóton, obteríamos
um pico de contagens numa determinada energia hνν .
137
Um espectro típico do Cs, obtido por um detector de cristal cintilador pode
ser visto na figura 2.6. O pico com energia máxima, correspondente a energia dos
fótons incidentes e é causado pelo efeito fotoelétrico que ocorre no detector, quando
toda a energia do fóton é transmitida ao elétron (fotopico).
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Figura 2.6: Gráfico do número de contagens por energia do fóton, obtido para uma fonte de
137
Cs.
Na figura 2.6, o pico com energia máxima, corresponde à energia dos fótons
incidentes ( hν ), é causado pelo efeito fotoelétrico que ocorre no detector, quando
toda a energia do fóton é transmitida ao elétron. A queda do número de contagens é
a chamada borda Compton, correspondente à energia máxima na qual o elétron
pode ser espalhado. Neste caso θ ≈ 180o e φ ≈ 0o . Para energias mais baixas temos
um contínuo, pois, em função dos ângulos de espalhamento, podemos obter todas
essas energias. O pico menor que se sobrepõe a este contínuo, é causado pelo
efeito Compton que ocorre fora do detector (pico de retroespalhamento). Superposto
ao espectro de espalhamento temos uma radiação de fundo, que é inevitável, mas
pode ser medida e posteriormente subtraída do espectro.
Até agora, vimos que a luz pode interagir com a matéria de duas formas
distintas: fotoelétrico e Compton, dependendo da energia do fóton incidente e do
material. Mas, existe também uma terceira forma: a produção de pares. A Produção
de Pares são predominantes em raios γ de altíssimas energias com absorvedores de
grandes números atômicos, ocorrem quando o fóton tem energia suficiente para se
desintegrar em um par elétron-pósitron.
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2.6 Raio X
3 Detalhes desta história podem ser consultada nas referências [2] e [3].
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31
i) Emissão de raios X
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1 2 q2a 2
R= (2.18)
4πε 0 3 c 3
hc
E RX = Ei − E f = (2.19)
λ
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θi= θr = θ
, (2.20)
2d ⋅ senθ = nλ , (2.21)
hc
E= . (2.22)
2dsenθ
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Figura 2.9: esq. estrutura de cristais de NaCl, na qual d é a distância interplanar; dir.
esquema do espalhamento em planos cristalográficos de espaçamento d.
iii) Fluorescência
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37
E = hν . (3.1)
h
p= . (3.2)
λ
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38
Figura 3.1: Corrente eletrônica em função do ângulo do detector para uma energia
cinética fixa em 54 eV.
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39
8
Figura modificada de M. Le Bellac, “Quantum Physics”, Cambridge University Press,
2006.
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40
caso da bola de tênis) e por isso não podem ser observados. No capítulo anterior,
vimos que a interação da radiação com a matéria se dá de forma corpuscular e não
ondulatória, e então, podemos perceber que mesmo para partículas microscópicas a
interação se dá preferencialmente na forma de partículas. Assim, também podemos
notar outra leitura do princípio da dualidade, quando está interagindo em uma
localização espacial ele o faz como partícula, e quando ele está se movendo, age
como onda, se propaga pelo espaço e, portanto, não é localizável em pontos
definidos.
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41
vetor de Poynting: ε 2 . Einstein propôs que ε 2 poderia ser interpretado como uma
medida do número médio de fótons por unidade de volume na descrição ondulatória,
igualando a expressão ondulatória e corpuscular, tem-se:
1 2
I= ε = Nh ν . (3.5)
µ0 c
O que fica claro de (3.5) é que uma vez que ε 2 é proporcional a N, representa
uma medida probabilística da densidade de fótons.
Baseado no que fez Einstein para a radiação, Max Born, por volta de 1930,
propôs uma unificação para a dualidade partícula onda na matéria. Para tal, é
importante introduzir um objeto crucial, a descrição dos fenômenos quânticos, uma
função que representa a função de onda de De Broglie, é a função de onda ψ . Essa
função é sempre uma função do espaço, do tempo e da frequência de oscilação da
onda ν . Em analogia a onda eletromagnética ela pode possuir a mesma estrutura
senoidal
x
ψ ( x,t ) = Asen2π − νt . (3.6)
λ
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42
mesmo papel que ε 2 , será uma medida da probabilidade de encontrar uma partícula
por unidade de volume em um dado ponto do espaço-tempo (x,t) . Born ganharia o
Prêmio Nobel de física, em 1954, por essa interpretação probabilística da função de
onda. Dessa forma, ψ obedece a todas as características de uma onda, então deve
sempre satisfazer a equação geral de uma onda que é dada pela equação
diferencial
∂ 2ψ 1 ∂ 2ψ
= , (3.7)
∂x 2 ν 2 ∂t 2
Antes disso, porém, vamos discutir de que maneira a dualidade partícula onda
se manifesta na função de onda ψ ( x, t ) . A ideia é que da mesma forma como o
campo eletromagnético ( ε ) representa a energia da radiação e é uma onda
associada a um fóton, a função de onda ψ ( x, t ) está associada a uma partícula
material. Assim, se pensarmos na velocidade de ambas as parte, a velocidade de
propagação da onda deve ser igual a velocidade (deslocamento cinético) da
partícula. A velocidade de propagação de uma onda ( v p ), segundo a teoria canônica
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43
v p = λν . (3.8)
hE E
v p = λν = = , (3.9)
ph p
E mv 2 v
v p = = (mv ) = . (3.10)
p 2 2
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44
Figura 3.3: Pacotes de onda, (a) o pacote é finito para representar a partícula e (b) é
localizado no espaço com diferentes compressões11.
dE mvdv
Vg = = =v. (3.11)
dp mdv
11
Figuras modificadas de (a) A.C. Phillips, “ Introduction to Quantum Mechanics”, John
Wiley&Sons Inc., 2003 e (b) S. Ivanov, “Theoretical and Quantum Mechanics-Fundamentals for
Chemists”, Springer, 2006.
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45
a evidenciar esse fenômeno, segundo ele, quando fazemos uma medida sobre um
objeto e você consegue determinar a componente x do momento ( px ) com uma
incerteza ∆p , você não pode, ao mesmo tempo, saber a posição x com mais
h/2
precisão do que ∆x = , em que h = h / 2 π . Como decorrência, o produto das
∆p
incertezas tem que ser maior do que h / 2 e portanto o princípio da incerteza é dado
por:
h
∆x∆p ≥ . (3.12)
2
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46
que ocorre a emissão de tal energia, ou de outra maneira, o tempo em que ocorre a
própria medida. E, então,
h
∆E∆t ≥ , (3.13)
2
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48
n2
λ = 3646 2 Å. (4.1)
n −4
1 1
k = RH 2 − 2 Å − 1 n = 3,4,... (4.2)
2 n
12
Figura modificada de S. Ivanov, “Theoretical and Quantum Mechanics-Fundamentals for
Chemists”, Springer, 2006.
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49
1 1
k = R 2 − 2 , n>m . (4.3)
m n
Tabela 4.1: As várias séries obtidas a partir da análise das linhas espectrais
do hidrogênio.
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51
funcionar como uma sonda no interior de outros átomos, e iniciou uma série de
experimentos nessa direção.
(a)
(b)
Figura 4.2: (a) O modelo do Pudim de Thomson13 e (b) O espalhamento de uma partícula α
por um átomo de Thomson14.
13
Figura modificada de M. Le Bellac, “Quantum Physics”, Cambridge University Press, 2006.
14
Figura modificada de R. Eisberg, “Fundamentals of Modern Physics”, John Wiley&Sons Inc, 1963.
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52
algumas delas espalhadas com um ângulo de 180°. Mesmo sendo pequena essa
fração, ela é absolutamente incompatível com o modelo de Thomson. Como o
próprio Rutherford declarou: “Foi a coisa mais incrível que aconteceu em toda a
minha vida. Era tão incrível quanto se você disparasse um projétil de 15 polegadas
contra um pedaço de papel e o projétil ricocheteasse de volta.” Esse foi mesmo o fim
do modelo de Thomson.
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53
15
Figura modificada de R. Eisberg, “Física Quântica- Átomos, sólidos, Núcleos e Partículas” , John
Wiley&Sons Inc, 1974.
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1 1 D
= senϕ + 2 ( cosϕ − 1 ) . (4.4)
r b 2b
1 zZe 2
D= 2 . (4.5)
4πε0 mv 2
θ 2b
cotg = . (4.6)
2 D
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55
dσ
dN(ΘN= IndΩ , (4.8)
dΩ
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56
Figura 4.4: Resultado obtido por Rutherford usando o alvo de alumínio (para um ângulo
fixo)16 .
16
Figura modificada de R. Eisberg, “Física Quântica- Átomos, sólidos, Núcleos e Partículas” , John
Wiley&Sons Inc, 1974.
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57
circular ou elíptica, a qual Bohr supôs circular por facilidade e, então, a força
coulumbiana deve ser igual a força centrípeta que o elétron “sente” para uma
trajetória de raio r e velocidade v
kZe 2 mv 2
F= = . (4.10)
r2 r
A partir de (4.11), podemos ver que quanto mais o elétron perde energia por
radiação, o raio da sua órbita diminuiria e a frequência da radiação emitida passa a
ser cada vez maior, até o limite em que o elétron colapsaria no núcleo. O tempo de
vida do elétron, estimado pela física clássica, é de microssegundos. Mas, essa
emissão contínua de radiação nunca foi observada. Bohr, em seus dois primeiros
postulados, contornou esse problema propondo de forma revolucionária que o
elétron se move em uma trajetória circular SEM irradiar energia, o que ele chamou
de um estado estacionário.
17
Figura modificada de M. Le Bellac, “Quantum Physics”, Cambridge University Press, 2006.
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hν = Ei − E f . (4.12)
Dessa forma, podemos definir o raio orbital, sendo v dado pela equação
(4.10) temos
1/ 2
nh nh rm
r = = , em que temos que elevar ao quadrado para
mv m kze²
n 2 h 2 rm
recuperar a dependência em r dentro da raiz: r 2 = e, por fim, o raio
m 2 kze²
orbital de Bohr é
n2h 2 n 2 a0
rn = = . (4.14)
mkze² Z
h2
Sendo a0 o raio de Bohr definido como a0 = = 0,549 Å, a0 é também
mke 2
o raio do átomo de hidrogênio em que Z=1 e n=1. O que podemos ver em (4.14) é
que as órbitas dos estados estacionários dos elétrons também são quantizadas pelo
número quântico n e decrescem com o número atômico Z.
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59
Z2
En = − E0 para n= 1, 2, 3, .... (4.15)
n2
mk 2 e 4
onde E 0 = = 13,6 e V é a energia do estado fundamental do átomo de
2h 2
hidrogênio. E, então, a energia desses estados estacionários também é quantizada
pelo mesmo número quântico n. Se voltarmos ao segundo postulado de Bohr,
1 1
equação (4.12), temos hν = Eni − Enf = − E0 Z 2 2 − 2 , e a energia irradiada em
n
i nf
uma transição de estados é definida pela frequência
E0 Z 2 1
ν= 2 − 12 . (4.16)
h n
f ni
18
Figura 4.6: Modelo da transição de estados do elétron dentro do átomo .
18
Figura modificada de M. Le Bellac, “Quantum Physics”, Cambridge University Press, 2006.
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− E0
En = , (4.17),
n2
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Na figura 4.7, mostramos a relação entre as linhas das séries obtidas pela
análise espectroscópica e os níveis de energia de Bohr. A energia para arrancar um
elétron do átomo de hidrogênio é 13,6 eV, o que chamamos de energia de ionização
ou energia de ligação do elétron.
19
Figura modificada de S. Ivamov, “Theoretical and Quantum Mechanics-Fundamentals for
Chemists”, Springer, 2006.
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63
A todo esse conjunto de fenômenos e teorias que começa com Planck, passa
por Einstein e termina com Bohr, chamamos de antiga mecânica quântica. Só com
ela, já foi possível descrever diversos fenômenos inexplicáveis até então, como o
calor específico dos sólidos, a definição de novos elementos e compostos, entre
outros. No entanto, essa teoria quântica apresenta limitações, entre elas vale
destacar que ela se limita a descrever sistemas periódicos, o que representa um
número muito pequeno de problemas de interesse científico. Ela é apenas aplicável
a hidogenóides (sistemas que se assimilam ao hidrogênio) e, portanto, de todos os
elementos conhecidos na época, apenas os elementos alcalinos poderiam ser
tratados usando o modelo de Bohr. E, o que para o próprio Bohr foi motivo de
intensa dedicação e discussão, era a falta de uma base filosófica coerente. Bohr ,
em suas discussões com Heisenberg, Dirac, Pauli e tantos outros, sempre
enfatizava que a leitura da natureza estava presente em seu modelo, mas faltava um
coerência fundamental.
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∂2 ε 1 ∂2 ε
= . (5.1)
∂x 2 c2 ∂t 2
∂2ε
= −ω2 ε0cos(kx − ωt ) = −ω2 ε , (5.2)
∂t 2
∂2ε
= −k 2 ε0cos(kx − ωt) = −k 2 ε . (5.3)
∂x 2
ω2
k2 = e ω = kc , (5.4)
c2
h2 k²
hν = hω = +V . (5.5)
2m
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∂ψ ( x, t )
= −iωAei ( kx − ωt ) = −iωψ ( x, t ) , (5.8)
∂t
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∂ 2ψ ( x, t )
= (ik ) Aei ( kx − ωt ) = − k 2ψ ( x, t ) . (5.9)
2
2
∂x
obtemos:
− h2
( − k 2 Aei ( kx − ωt ) ) + V0 Aei ( kx − ωt ) = −ih( −iω ) Aei ( kx − ωt ) , (5.10)
2m
h2k 2
+ V0 = hω , (5.11)
2m
∫ ψ * ( x, t )ψ
−∞
( x, t )dx = 1 . (5.13)
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A forma da função, como vimos, irá depender do potencial V(x,t) que pode
assumir diferentes valores, inclusive ter valores descontínuos, que são resolvidos de
forma separada por região e depois se faz o limite, no qual a função nas
intersecções devem ser idênticas. Dado que a probabilidade de encontrar a partícula
em um dado estado, não pode ser descontínua, afinal é a probabilidade, a função de
onda ψ(x,t), não pode ser descontínua. Mas, segundo a equação de Schrödinger,
temos uma segunda derivada em (5.6), isso significa que a primeira derivada
também deve ser contínua e, portanto, não é possível que existam variações
bruscas no gráfico da função de onda. A última condição imposta à função de onda
é que ela tenda a zero, quando x → ±∞ , de maneira rápida, o suficiente para
preservar a normalização.
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A mecânica Quântica avançou muito nos últimos anos e novas teorias foram
sendo desenvolvidas acompanhando o estudo sobre a matéria, na década de 60,
descobriu-se que o núcleo era constituído por partículas ainda menores que os
prótons e nêutrons, os quarks. A figura 5.1 é uma imagem interessante, que
funciona como uma analogia ao desenvolvimento do entendimento da matéria. À
medida em que desenvolvemos a teoria, os experimentos passam a ser mais
sofisticados, e por sua fez conseguimos colidir partículas com energias mais altas e,
então, novas evidências teóricas surgem. A charge representada na figura 5.1, faz
uma alusão ao desenvolvimento da física de partículas, teoria que teve início em
1964, com a descoberta de que os prótons e nêutrons eram formados por elementos
ainda menores, os quarks. Mas, eles, até hoje, os quarks, nunca foram observados
diretamente nos grandes laboratórios, apenas foram observadas outras partículas
que são compostas por eles. A charge é provocativa ao sugerir que com os novos
laboratórios que temos hoje, quase em funcionamento, iríamos jogar uma energia
tão grande sobre as partículas (na figura o canhão) que, então, quem sabe,
poderíamos observar os quarks. Mas, isso é só para mostrar que muita coisa foi
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70
20
Charge retirada de D. Griffiths, “Introduction to elementary Particles”, John Wiley&Sons Inc.,
1987.
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REFERÊNCIAS
Max Planck, Scientific autobiography and other papers, Wilians and Norgate,
London, 1950.
E. R. Cohen, B.N. Taylor, The Fundamental Physics constants, Physics Today, 1996.
H. Boorse, L. Motz, The world of the Atom, Basic Books, New York, 1966.
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72
G. Herzberg, Atomic Spectra and Atomic Structure, Dover, New York, 1944.
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