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E-books Sebrae Crédito e Finanças

Guia completo de como fazer o


controle financeiro da sua empresa
• Efeito automático
• Operacionalização dos registros
• A importância da precisão nos lançamentos
• O porquê da realização dos lançamentos em tempo real
• Caixa interno e conta-corrente
• Modelo do controle de Caixa interno
• Modelo do controle de Conta-Corrente
• Contas a pagar e contas a receber
• Fluxo e registro de caixa diário / mensal
• Fluxo de caixa e sua operacionalização
• Registro de caixa e sua operacionalização
Autor
Edmilson Tanaka 1
Guia completo de como fazer o controle financeiro da sua empresa SÉRIE E-books

SUMÁRIO

1 - Apresentação ............................................................................................................................................. 3

2 - Fluxo de informação automatizado ................................................................................................. 4

3 - A importância da precisão nos lançamentos ............................................................................... 4

4 - O porquê da realização dos lançamentos em tempo real ..................................................... 5

5 - Caixa interno e conta-corrente .......................................................................................................... 5


Modelo do controle de Caixa interno ........................................................................................ 5
Modelo do controle de Conta-Corrente .................................................................................. 6

6 - Contas a pagar e contas a receber .................................................................................................. 7


Modelo de contas a pagar ............................................................................................................. 7
Modelo de contas a receber ......................................................................................................... 8

7 - Fluxo e registro de caixa diário / mensal ........................................................................................ 9


de caixa diário ........................................................................................................ 10
Modelo fluxo
de caixa mensal ................................................................................................... 11
Modelo fluxo

8 - Fluxo de caixa e sua operacionalização ....................................................................................... 11

9 - Registro de caixa e sua operacionalização ................................................................................. 12

10 - Conclusão ........................................................................................................................................... 12

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1 Apresentação

No capítulo anterior demonstramos a ne-


cessidade do funcionamento harmônico
entre os setores de uma empresa.

Pois bem, todo funcionamento harmôni-


co, para que ocorra com precisão depen-
de de que os registros financeiros ocorram
com precisão e em tempo real. Isso signi-
fica que, à medida que as informações e as
movimentações vão ocorrendo é necessá-
rio que os registros sejam efetuados.

Para isso, nos deparamos com uma situa-


ção de efeito automático ou uma situação
em que a operacionalização dos registros é
demandada.

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Fluxo de informação Esta é uma demonstração de como ocorre


2 automatizado a integração das informações. Através de
um único lançamento de entrada da com-
pra, um software de gestão integrada efe-
Na situação de efeito automático, temos a tiva o registro de informações no contro-
favor, como ferramenta, a utilização de um le de contas a pagar, no fluxo de caixa, no
software de gestão integrada. controle físico dos estoques, no controle
financeiro dos estoques e com possibilida-
Eis, portanto, um grande investimento que des de geração do livro fiscal de entrada de
você pode fazer na sua empresa, e, caso já o mercadorias.
tenha, parabéns! O primeiro passo já está dado!

E qual é a funcionalidade de um software de


A importância
gestão integrada? 3 da precisão nos
lançamentos:
O software de gestão integrada é uma fer-
Trata-se de uma questão bastante lógica,
ramenta eletrônica de gerenciamento para
reunião de todas as informações oriundas pois todo lançamento deve ser efetuado
dos diferentes setores da empresa organi- com a máxima precisão, do contrário, todas
zando-os num único sistema de controle. as informações geradas tornam-se menti-
rosas, imprecisas e a consequência disso é
Com isso, o efeito automático a que nos re- que toda decisão é tomada com base em
ferimos é o fato de que ao efetuar lança- falsos ou imprecisos referenciais.
mentos preliminares de informações, estas
já serão integradas em diversos outros seto- Erros podem ocorrer, no entanto, eles ne-
res para diversos outros propósitos. cessitam ser minimizados a ponto de não
prejudicar o bom andamento operacional e
Tome como exemplo o quadro abaixo: gerencial.

Lançamento
da entrada de
uma compra

Efetiva informação
Efetiva informação para Efetiva informação para Efetiva informação para o
contábil de ENTRADA
o CONTAS A PAGAR o FLUXO DE CAIXA ENTRADA NO ESTOQUE
DE MERCADORIAS

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A respeito disso, conferências, análises  


Caixa interno e
comparativas, conciliações ou até mesmo
auditorias necessitam ser realizadas para
5 conta-corrente:
garantir o máximo de precisão.
Trata-se de ferramentas que têm o propó-
O porquê da realiza- sito do registro das movimentações de en-

4 ção dos lançamentos tradas e saídas de dinheiro da empresa, quer


em tempo real: seja pelo seu caixa interno (aquele caixa que
fica na tesouraria e serve para pagar pe-
Toda e qualquer informação necessita ser ob- quenas contas, efetuar pequenas compras
tida com a maior brevidade possível. Todos os e receber pequenos valores) ou pelas suas
acontecimentos necessitam ser compartilha- contas-correntes bancárias.
dos com a maior rapidez possível.
5.1 - Modelo do controle de
A cada evolução de vendas, por exemplo, de-
CAIXA INTERNO:
cisões necessitam ser tomadas. Se a empresa
segue gerando um baixo volume de vendas
Ferramenta de uso exclusivo das pessoas res-
em relação ao planejado, ações estratégicas e
ponsáveis pelos caixas internos da empresa.
emergenciais necessitam ser tomadas na bus- Nela devem ser registrados – em tempo real
ca pela elevação e retomada do volume de – todos os lançamentos de ENTRADAS e SA-
vendas necessário e que fora planejado estra- ÍDAS de dinheiro pelo caixa interno.
tegicamente pela sua direção.
Seu registro deve ser realizado através do
Outro exemplo é com relação ao fluxo de caixa, software de gestão integrada ou através de
caso os lançamentos de compras, vendas, dos uma planilha de controle de movimentação
custos internos, dos investimentos e das retira- ou mesmo daquele antigo e tradicional LI-
das não ocorrerem em tempo real, no momen- VRO CAIXA.
to em que gerar o desequilíbrio das entradas
e saídas a situação poderá não ser percebida
pelos gestores, provocando “furos” no fluxo de
caixa em volumes muitas vezes insustentáveis.

Que tal apresentar-lhes algumas das ferra-


mentas de controles?

CONTROLE  E  CONCILIAÇÃO  DO  CAIXA  INTERNO


UNIDADE: 1   PERÍODO: 3  
2   4  
CIDADE: RESPONSÁVEL:
VALOR
DIA N°  DOCUMENTO HISTÓRICO ENTRADA SAÍDA SALDO CONCILIAÇÃO RESPONSÁVEL

Transporte  de  saldo  anterior  ...................: 5  

6   7   8   9   10   11   12   13  

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1. Identifica a unidade em questão, podendo Este controle, quando realizado através de


ser o setor ou a filial um software de gestão integrado, via de re-
gra, gera relatórios para visualização seme-
2. Identifica a localidade da unidade em
lhantes e este apresentado.
questão

3. Identifica o período de que trata o con- 5.2 - Modelo do controle de


trole. Recomendamos que esse período seja
MENSAL para facilitar e padronizar o registro CONTA-CORRENTE:
e a busca por informações
Ferramenta de uso exclusivo das pessoas
4. Identifica o nome do responsável pela responsáveis pelas movimentações bancá-
unidade rias da empresa. Nela devem ser registrados
5. Destina-se para o transporte do saldo – em tempo real – todos os lançamentos de
com que se inicia o período ENTRADAS e SAÍDAS ocorridas nas contas-
-correntes, considerando-se as movimen-
6. Identifica o dia do mês do período de tações de depósitos e pagamentos, bem
controle como as movimentações de lançamentos a
7. Identifica o lançamento através do núme- débito e/ou crédito realizados pela institui-
ro do documento correspondente ção bancária.

8. Destina-se a identificação do lançamen- Se seu registro é realizado através do software


to, registre aqui o nome do envolvido (em- de gestão integrada, as informações obti-
presa fornecedora ou pagadora) ou a conta das mediante obtenção de extratos de mo-
correspondente ao plano de contas vimentações ou de títulos de lançamentos
9. Lançamento do valor de entrada deverão ser imediatamente lançados no sis-
tema, com o propósito de registrar e gerar
10. Lançamento do valor de saída a informação, bem como, para a necessária
11. Cálculo do saldo: efetuar o cálculo do atualização dos saldos bancários.
saldo após cada lançamento realizado, ou,
ao final de inúmeros lançamentos do dia

12. Destina-se à rubrica do responsável pela


conciliação, ou seja, pela verificação da pro-
cedência e da exatidão do registro realizado

13. Destina-se à rubrica do responsável prin-


cipal sempre que seja realizado uma verifi-
cação ou auditoria

CONTROLE  E  CONCILIAÇÃO  DE  CONTA-­‐CORRENTE


BANCO: 1   PERÍODO: 3  
2   4  
N°  C/C: AGÊNCIA:
VALOR
DIA N°  DOCUMENTO HISTÓRICO ENTRADA SAÍDA SALDO CONCILIAÇÃO RESPONSÁVEL

Transporte  de  saldo  anterior  ...................: 5  

6   7   8   9   10   11   12   13  

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1. Identifica a unidade bancária


Contas a pagar e
2. Identifica a conta-corrente da unidade 6 contas a receber
bancária em questão

3. Identifica o período de que trata o con- Trata-se de ferramentas que têm o propósi-
trole. Recomendamos que esse período seja to do registro dos controles das obrigações
MENSAL para facilitar e padronizar o registro e dos recebíveis da empresa.
e a busca por informações
Quando se tratar de controles manuais, seus
4. Identifica o nome da agência da unidade lançamentos são requeridos sempre que
bancária uma informação é gerada através de uma
5. Destina-se para o transporte do saldo compra, venda ou obtenção da informação
com que se inicia o período de que existam valores a pagar ou a receber.

6. Identifica o dia do mês do período de Já quando tratamos de controles informa-


controle tizados através do software de gestão inte-
7. Identifica o lançamento através do núme- grada, tais informações não necessitarão ser
ro do documento correspondente processadas graças à integração das infor-
mações geradas.
8. Destina-se à identificação do lançamen-
to, registre aqui o nome do envolvido (em-
presa fornecedora ou pagadora) ou a conta
6.1 - Relatório de contas a
correspondente ao plano de contas pagar
9. Lançamento do valor de entrada
Ferramenta de uso exclusivo das pessoas res-
10. Lançamento do valor de saída ponsáveis pelos pagamentos de todas as obri-
gações inerentes a tesouraria da empresa.
11. Cálculo do saldo: efetuar o cálculo do
saldo após cada lançamento realizado ao fi-
Nela devem ser registrados TODOS os valores
nal de inúmeros lançamentos do dia
de compromissos firmados, quer sejam elas
12. Destina-se à rubrica do responsável pela de natureza produtiva (custos operacionais),
conciliação, ou seja, pela verificação da pro- de natureza comercial (fornecedores), de na-
cedência e da exatidão do registro realizado tureza administrativa (salários e seus encargos,
custos fixos em geral), de natureza financeira
13. Destina-se à rubrica do responsável prin- (programação de obrigações financeiras) ou
cipal sempre que seja realizado uma verifi- de natureza estratégica (novos investimentos
cação ou auditoria ou investimentos programados).

RELATÓRIO DE CONTAS A PAGAR


Empresa: 1   Mês/Ano: 2   Folha N° : 3  

FORNECEDOR TÍTULO PAGAMENTO


SALDO A PAGAR HISTÓRICO
CÓDIGO NOME NÚMERO PORTADOR VENCIMENTO VALOR DATA VALOR JUROS / DESC.

4   5   6   7   8   9   10   11   12   13  

14   15   16   17  

VALOR TOTAL ……………………………….: R$ - R$ - R$ - R$ -

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1. Identifica a unidade em questão, podendo 16. Totalizado da diferença entre juros pa-
ser o setor ou a filial gos e descontos obtidos no período
2. Identifica o período de que trata o con- 17. Totalizador do saldo total a pagar no pe-
trole. Recomendamos que esse período seja ríodo
MENSAL para facilitar e padronizar o registro
e a busca por informações Via de regra, a riqueza das informações re-
gistradas nesta ferramenta de controle ma-
3. Identifica o número da página deste con-
nual serão maiores do que em relação aos
trole
relatórios gerados através de um software
4. Destina-se à identificação do credor atra- de gestão integrada.
vés de seu código e nome
Qualquer que seja a visualização, o impor-
5. Identifica o número do documento em
tante é que todas as obrigações estejam aí
questão
registradas, pois, muito além do controle das
6. Informa quem ou qual instituição finan- obrigações, estas informações também se-
ceira é o responsável pela cobrança rão utilizadas na geração do fluxo de caixa.
7. Informa qual é o dia do vencimento da
obrigação 6.2 - Relatório de contas a
8. Informa o valor da obrigação receber
9. Registra a data do pagamento da obrigação
Ferramenta de uso exclusivo das pessoas
10. Registra o valor efetivo pago responsáveis pelos recebimentos de todas
as vendas e operações que sejam geradoras
11. Registra valores de juros ou descontos
de recebimentos de valores.
praticados quando da quitação da obrigação

12. Informa o valor de saldo a pagar em caso Nela devem ser registrados TODOS os va-
de liquidação parcial da obrigação lores das vendas realizadas ou de outros re-
cebíveis.
13. Destina-se ao registro de informações
adicionais cujo registro se faça necessário
para identificar ou alertar sobre

14. Totalizador do volume de obrigações a


pagar no período

15. Totalizador do volume de obrigações


pago no período

RELATÓRIO DE CONTAS A RECEBER


Empresa: 1   Mês/Ano: 2   Folha N° : 3  

CLIENTE NÚMERO DO RECEBIMENTO


PORTADOR DO TÍTULO FLOATING VENCIMENTO VALOR DO TÍTULO SALDO A RECEBER HISTÓRICO
CÓDIGO NOME TÍTULO DATA VALOR JUROS / DESC.

4   5   6   7   8   9   10   11   12   13   14  

15   16   17   18  

VALOR TOTAL ……………………………….: R$ - R$ - R$ - R$ -

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1. Identifica a unidade em questão, podendo 18. Totalizador do saldo total a receber no


ser o setor ou a filial período
2. Identifica o período de que trata o con-
trole. Recomendamos que esse período seja Fluxo e registro de
MENSAL para facilitar e padronizar o registro 7   caixa diário / mensal
e a busca por informações

3. Identifica o número da página deste con- Trata-se de uma múltipla ferramenta que
trole têm o propósito, através dos registros dos
controles das obrigações e dos recebíveis
4. Destina-se à identificação dos devedores
da empresa gerar uma visualização sincro-
através de seu código e nome
nizada dos valores, de tal forma que possa
5. Identifica o número do documento em ser analisado e planejado o FLUXO DE CAI-
questão XA da empresa, bem como, mediante a rea-
lização destes valores planejados, possa ser
6. Informa quem ou qual instituição finan- analisada a realização dos valores pagos e
ceira é o responsável pela cobrança recebidos, momento em que denominamos
7. Identifica qual é o floating desta cobran- a ferramenta como a ferramenta do REGIS-
ça. Para cada tipo de operação de cobrança, TRO DE CAIXA.
e, para cada instituição bancária, o floating
representa o tempo que o banco levará para Apresentamos adiante duas versões desta
tornar disponível o valor devido a partir da múltipla ferramenta, sendo uma delas, rea-
data do pagamento pelo devedor. Esta in- lizando lançamentos diários e a outra, lan-
formação é preciosíssima para geração do çamentos consolidados em periodicidades
fluxo de caixa mensais.

8. Informa qual é o dia do vencimento do


Note-se que a periodicidade está associada
título a receber
diretamente a dois fatores muito importan-
9. Informa o valor do título tes: o volume financeiro de movimentações
distribuídas ao longo dos períodos e do in-
10. Registra a data do recebimento do título
teresse e necessidade na visualização da
11. Registra o valor efetivo recebido evolução do fluxo no período.

12. Registra valores de juros ou descontos


A decisão pela sua periodicidade fica a cargo
praticados quando do recebimento do título
especialmente do gestor financeiro da em-
13. Informa o valor de saldo a receber em presa, considerando-se que, quanto mais
caso de recebimento parcial analítico estiver disponível a informação,
melhor percepção e maior poder de análise
14. Destina-se ao registro de informações
e gerenciamento dos saldos financeiros.
adicionais cujo registro se faça necessário
para identificar ou alertar sobre
Quando se tratar de controles manuais, seus
15. Totalizador do volume de recebíveis no lançamentos são requeridos sempre que
período uma informação é gerada através de uma
compra, venda ou obtenção da informação
16. Totalizador do volume de valores rece-
de que existam valores a pagar ou a receber.
bidos no período

17. Totalizado da diferença entre juros pa- Já quando tratamos de controles automa-
gos e descontos obtidos no período tizados, tais informações não necessitarão

9
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ser processadas graças à integração das in-


formações geradas.

7.1 - Modelo fluxo de caixa


diário:
MÊS/ANO:
FLUXO  e  REGISTRO  DE  CAIXA  DIÁRIO 1   2  

1/May  -­‐  Thu 2/May  -­‐  Fri 31/May  -­‐  Sat TOTAL
DESCRIÇÃO
PREVISTO EFETIVADO PREVISTO EFETIVADO PREVISTO EFETIVADO PREVISTO EFETIVADO

3   E1 A  VISTA  
4   6  
E2 A  PRAZO  -­‐  BOLETOS
ENTRADAS

5   7  
E3 A  PRAZO  -­‐  CARTÕES

E4 A    PRAZO  -­‐  CHEQUES


E5 Transporte  de  Saldo  Anterior
TOTAL  DE  ENTRADAS  PREVISTAS  /  
8   9  
E6 REALIZADAS

S1 Fornecedores

S2 Tributário

S3 Administrativo
10   11  
S4 Comunicações
SAÍDAS

S5 Estrutural

S6 Financeiro

S7 Pessoal

S8 Sócios
S9 Veículos

12  
S10 TOTAL  DE  SAÍDAS  PREVISTAS  /  REALIZADAS

14   15  
SALDOS

SL1 SALDO  DO  PERÍODO


13  
16   17  
SL2 SALDO  ACUMULADO

1. Identifica a ferramenta e a sua periodici- 8. Informa o somatório dos valores previstos


dade de visualização (diário ou mensal) de entradas em cada período
2. Identifica o período de que trata o con- 9. Informa o somatório dos valores realiza-
trole dos de entradas em cada período
3. Identifica o plano de contas e a descrição 10. Identifica o plano de contas e a descri-
das contas de ENTRADAS ção das contas de SAÍDAS
4. Destina-se ao registro do total dos valores 11. Destina-se ao registro do total dos valo-
PREVISTOS de realização em cada respecti-
res PREVISTOS e dos valores REALIZADOS
vo período – cada coluna traz o somatório
em cada respectivo período – cada coluna
dos valores no período, para cada uma das
traz o somatório dos valores no período,
contas de entradas definidas em seu plano
para cada uma das contas de saídas defini-
de contas
das em seu plano de contas
5. Destina-se ao registro do total de valores
REALIZADOS em cada respectivo período 12. Informa o somatório dos valores previs-
tos e realizados em cada período
6. Informa o somatório dos valores previstos
de entradas considerando-se todos os perí- 13. Demonstração dos saldos
odos e todas as contas de análise 14. Cálculo do saldo no período – conside-
7. Informa o somatório dos valores realiza- ra-se a diferença entre os valores previstos
dos de entradas considerando-se todos os de entradas em relação aos valores previs-
períodos e todas as contas de análise tos de saídas

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15. Cálculo do saldo no período – conside-


ra-se a diferença entre os valores realizados
de entradas em relação aos valores realiza-
dos de saídas

16. Cálculo do saldo acumulado previsto

17. Cálculo do saldo acumulado realizado

7.2 - Modelo fluxo de caixa


mensal:
ANO:
FLUXO  E  REGISTRO  DE  CAIXA  MENSAL 1   2  

JAN FEV MAR TOTAL


DESCRIÇÃO
PREVISTO EFETIVADO PREVISTO EFETIVADO PREVISTO EFETIVADO PREVISTO EFETIVADO

E1 A  VISTA  

E2 A  PRAZO  -­‐  BOLETOS


ENTRADAS

E3 A  PRAZO  -­‐  CARTÕES

E4 A    PRAZO  -­‐  CHEQUES


E5 Transporte  de  Saldo  Anterior
TOTAL  DE  ENTRADAS  PREVISTAS  /  
E6 REALIZADAS

S1 Fornecedores

S2 Tributário

S3 Administrativo

S4 Comunicações
SAÍDAS

S5 Estrutural

S6 Financeiro

S7 Pessoal

S8 Sócios
S9 Veículos

S10 TOTAL  DE  SAÍDAS  PREVISTAS  /  REALIZADAS

1. Identifica a ferramenta e a sua periodici- com os controles e os valores de entradas e


dade de visualização (diário ou mensal) saídas praticados na empresa.

2. Identifica o ano de que trata o controle Estas projeções devem ser realizadas com
– este fluxo deve contemplar o ciclo de 12 base em inúmeros e distintos parâmetros:
meses relativo ao ano civil ou um período
• Oriundos dos valores de vendas para re-
anual que se seja desejável.
cebimentos futuros

• Oriundos de histórico e experiência de


Fluxo de caixa e sua
8 operacionalização:
vendas à vista

• Oriundos dos valores de compras para


pagamentos futuros
Em primeiríssimo lugar é necessário regis-
trar todos os valores de previsão para perí- • Oriundos de histórico e experiência da
prática de compras e custos
odos futuros, entenda-se como período fu-
turo, vários meses futuros, quanto maior for • Oriundos de histórico e experiência da
a projeção maior a referência de afinidade prática dos custos fixos

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• Oriundos das projeções e planejamentos E por fim, promover novos ajustes sempre
de investimentos que as realizações apresentarem distorções
em relação às previsões.
Tudo que representa movimentação de en-
trada e saída de recursos financeiros deve ser
Lembre-se: um fluxo de caixa NUNCA é de-
registrado em seus períodos de PREVISÃO.
finitivo, muitas dinâmicas interferirão mes-
mo no mais preciso dos fluxos de caixa ela-
Simultaneamente a projeção dos valores de
entradas e saídas, ato importante é a análise das borados, afinal:
projeções de saldos, e, sempre que os valores
• Mudanças comportamentais de mercado
demonstrarem satisfatórios ou insatisfatórios,
acontecem: tendências, crises monetárias,
necessário se faz avaliar o resultado conse-
quente e apurar a procedência dos valores. novos modismos, evoluções tecnológicas,
problemas climáticos, catástrofes...
Especialmente diante de situações de saldos • Alteração de margens sobre vendas com
negativos nestas projeções incide a grande base na reação de mercado;
importância na análise, planejamento e pro-
jeção de condições que resultem na viabili- • Elevação dos custos internos, especial-
dade do fluxo de caixa. mente com relação à mão de obra;

• Elevação dos custos de matrizes energé-


Diante de situações de saldos positivos,
cautelosamente podem ser planejados in- ticas;
crementos para ampliação dos resultados. • Alterações no sistema tributário.

Realizados todas as projeções e o fluxo de


Registro de caixa e sua
caixa apresenta-se pouco ou nada saudável?
9 operacionalização
Então é hora de REVER TODO O PROCES-
SO a fim de detectar quais sejam as possí- Todo planejamento fora realizado em perí-
veis falhas:
odos passados e necessariamente revistos a
• Será que o volume de entradas é insufi- cada novo dia, a cada novo histórico regis-
ciente? trado, a cada nova situação presenciada.

• Será que o volume de saídas é demasia-


Ao longo dos períodos de realização, ne-
do, não equivalente às entradas?
cessário se faz o registro do acontecido, ou
seja, o registro das entradas e saídas efetiva-
Revisto o processo?
mente ocorridas.

Então é hora de promover ajustes neces-


É vital que, à medida da análise dos regis-
sários para transformar resultados previstos
negativos em resultados previstos positivos! tros, ocorra a análise comparativa entre os
valores previstos com os valores realizados,
Passo seguinte, tão importante quanto o certificando-se do equilíbrio entre o que
primeiríssimo passo é realizar um preciso e fora previsto e o que está sendo realizado,
constante acompanhamento com relação à e, sempre que houver distorção de forma
realização dos valores, sempre comparan- positiva ou negativa, ações de ajustes são
do-os aos valores previstos. requeridos.

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10 Conclusão:
Definitivamente, para a realização dos con-
troles financeiros, algumas práticas preci-
sam ser evitadas:

• Preenchimento dos controles somente


quando “sobrar tempo”;

• Ter os controles isolados por setor, sem


integrá-los;

• Ter os controles somente para demonstrar


aos demais que os controles existem;

• Ter os controles e não analisá-los;

• Ter os controles e não tomar atitudes de


reação ou ação;
• Elaborar os controles e torná-los definiti-
vos.

Reconhecida e assumidamente, os contro-


les devem receber toda dinâmica requerida,
com realização dos controles, com a ma-
nutenção e ajustes necessários, com o de-
vido compartilhamento das situações, com
a busca coletiva de soluções ou condições
de melhor posicionamento financeiro para
a empresa.

Saiba que VOCÊ contribui diretamen-


te pelos resultados financeiros da em-
presa, compartilhe-os com os demais
sócios e gestores e tome as decisões
mais acertadas e mais favoráveis para
o seu próprio sucesso!

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