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25/01/2016

Proteção de Equipamentos Eletroeletrônicos Sensíveis

• 2016
• Sergio Roberto Santos

Medidas de Proteção contra Surtos (MPS)

• Aplicação da Parte 4 da NBR 5419-2015:

• Sistemas Elétricos e Eletrônicos Internos na


Estrutura

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Referências

• NBR 5410-2004 – Instalações elétricas de baixa tensão;


ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas.

• NBR 5419- 2015 – Proteção contra descargas atmosféricas;


ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas.

• NBR IEC 61643-1:2007 – Dispositivos de proteção contra


surtos em baixa tensão; Parte 1: Dispositivos de proteção
conectados a sistemas de distribuição de energia de baixa
tensão; ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Referências

• NBR 5419-2015-1/2/3/4:2015 – Proteção contra


descargas atmosféricas

• Parte 1:Princípios Gerais;


• Parte 2: Gerenciamento de Risco;
• Parte 3: Danos Físicos a Estruturas e Perigos à Vida;
• Parte 4: Sistemas Elétricos e Eletrônicos Internos na
Estrutura

Evolução da EMC
Numero de
Equipamentos
Eletrônicos

Valvulas
UN = 230 V

Transistores
UN = 24 V

Circuitos
integrados
Un=5 V

Computadores Tensão Nominal


UN = 2.5 V

1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010


Tempo

2
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Consequências das Sobretensões

Estatística de valores pagos por seguradoras

Comparação de danos causados por descargas atmosféricas (diretas e indiretas) e outros eventos
Agua Incêndio
6% 5%
Acidentes
Roubos
23%
7%

Outros Sobretensões
27% 31%
Tempestades
1%

Custos com Descargas Atmosféricas


(Alemanha/GDV)
ANO Numero de Ocorrências Custo (€ Milhões)
1999 490000 310
2006 550000 340
2007 520000 330
2008 480000 350
2009 490000 340
2010 330000 220
2011 440000 330
2012 410000 330
2013 340000 240
2014 410000 340

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• Causas das Sobretensões

Tipos de Sobretensões

Descargas Atmosféricas
Ûr
v
K/ 30
ÜS-Fator26 6000
(IV)
22 Chaveamentos

18 4000
(III)
14
Sobretensões Temporárias 2500
10 (II)
6 1500
Afundamentos de Tensão (I)
2

Sobretensões transitórias são aumentos de tensão de curta duração que podem alcançar
várias vezes a tensão nominal

Como surgem as descargas atmosféricas

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Causas de Sobretensões

Acoplamento de surtos (descargas remotas)

Efeito das descargas atmosféricas


Descarga atmosférica

Acoplamento magnético

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C Acoplamento do Surto

Descarga Remota

Laço de Acoplamento Indutivo


Condutores
Valor de Pico  di 
Laço de Corrente =  
 dt max
Cabos em
Paralelo

Operações de chaveamento

Impacto direto (linha alta / média tensão)

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Impacto direto em um edifício sem


sistema de proteção externa

Impacto direto em um edifício com


sistema de proteção externa

Redução da tensão no sistema de


aterramento
Estação i = 100kA
L1
L2
L3
PEN

RB RA=1 Ω UA

UA
100 kV

distância r
X

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Ligação equipotencial para proteção


contra raios segundo NBR5419-2015
100% da Energia de uma descarga
atmosférica se reparte como se segue:

50% no sistema de aterramento


50% distribuidos por outros caminhos
possiveis como:
entrada da rede elétrica de baixa
tensão
Linhas de dados e telefonia

50 %

50 %

• Parâmetros das Descargas Atmosféricas

Curvas e parâmetros das descargas


atmosféricas
kA
Descarga principal

-40

-20 i Periodo de descarga en µs Descarga secundaria

0 µs
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000

Os efeitos de energia de uma descarga atmosférica são simulados por uma curva
normatizada com forma de onda 10/350 µs.

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Curvas e Parámetros das Descargas


Atmosféricas
I: pico de corrente
T1: tempo de frente
T2: tempo de cauda

Proteção básica: Proteção secundaria:


10/350 µs 8/20 µs

Curvas e parâmetros das descargas


atmosféricas
60
Impulso de Corrente de Raio 10/350 μs
Impulso de Sobretensão 8/20 μs
50

40
current [kA]

30

20

10

0
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
-10
time [µs]

Frequência de descargas atmosféricas


segundo sua amplitude
III e IV II I
25

20

15

10

Amplitude das Descargas Atmosféricas[kA]

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Probabilidades das Descargas Atmosféricas

Nível de I II III IV
Proteção

Corrente 200 150 100 100


Máxima (KA)

Corrente 3 5 10 16
Mínima (KA)

Probabilidade 98 95 88 79
(%)

Filosofia de Proteção

• A filosofia de proteção contra surtos consiste


99% em proporcionar um caminho alternativo
para as correntes de surto

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Caminhos de Baixa Impedância

• Ligações Equipotenciais: Reduz as diferenças


de potencial entre partes metálicas;

• Blindagens: Proporciona um caminho


alternativo para correntes indesejáveis.

O que sugere a norma


Medidas de Proteção contra Surtos (MPS)

• Aterramento e Equipotencialização
• Blindagem Eletromagnética e Roteamento de
cabos
• Filosofia de proteção (Dispositivos de
Proteção contra Surtos (DPS))
• Isolamento galvânico (Exceção)

Medidas de Proteção contra Surtos (MPS)

• Roteamento de Linhas;

• Blindagem dos Cabos;

• Ligação Equipotencial (Zonas de Proteção


contra Raios – ZPR).

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Roteamento dos Cabos

Roteamento dos Cabos

Com o roteamento dos


cabos nós evitamos o
surgimento de laços de
indução.

Blindagem

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Blindagens

Acoplamento

Acoplamento

Galvanico RK LK

CK
Capacitivo

Indutivo MK

Ondas Z1,2

Radiação E H
~

Tipos de Blindagem
O objetivo da blindagem é proteger linhas de
dados contra interferências e acoplamentos de
surtos de tensão através de campos
magnéticos.
Existem três de tipos aterramento das
blindagens:
1 – Blindagem não aterrada
2- Blindagem aterrada em ambas
extremidades
3 – Blindagem diretamente aterrada em uma
extremidade e indiretamente aterrada na outra.

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Aterramento Indireto da ou em Apenas


um Lado
Em instalações complexas o
aterramento indireto da blindagem
ou em apenas um dos lados pode
ser a melhor alternativa.
Linha de dados blindada
Dispositivo1 Uma das extremidades da
Dispositivo2
blindagem será conectada
diretamente ao aterramento e o
outro lado não será conectado ou
conectado através de um
centelhador.
BEP/BEL
Em situações normais o
centelhador isola galvanicamente o
circuito, eliminando correntes em
regime permanente. Já as
correntes de surto serão
conduzidas através do centelhador
para o sistema de aterramento

Aterramento da Blindagem em ambos os


Lados
Vantagens:
• Eficiente contra acoplamentos
indutivos e capacitivos
• Se ambos os lados são conectados,
a blindagem deve ser capaz de
Linha de dados blindada
conduzir a corrente da descarga
Dispositivo 1 Dispositivo 2 atmosférica.

Desvantagens:
• Em grandes instalações com
diferenças de potencial entre
edificações, a blindagem de conduzir
BEP/BEL correntes em 60Hz.

Aterramento da Blindagem em ambos os


Lados

Para reduzir a area entre a


Linha de dados blindada blindagem da linha de dados
Dispositivo 1 Dispositivo 2 e o aterramento devevemos
“Elevar“ os condutores de
aterramento“

BEP/BEL

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Blindagem sem Conexão à Terra

Linha de dados blindada Uma blindagem sem conexão à terra


Dispositivo 1 Dispositivo 2 não protege o sistema contra
pertubações. A blindagem é ineficaz.
A pertubação pode ser::
• Cross talking
• Acoplamento magnético, indutivo ou
BEP/BEL capacitivo.

Sistemas de Aterramento

Sistemas de Aterramento

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Continuidade do Sistema de Aterramento

NBR 5419:2005
5.1.3 Subsistema de Aterramento
5.1.3.1.1- Do ponto de vista da proteção contra raio, um subsistema de
aterramento único integrado a estrutura é preferível e adequado para todas
as finalidades ( ou seja, proteção contra raios, sistemas de potência de
baixa tensão e sistemas de sinal)
5.1.3.1.2- Para assegurar a dispersão da corrente de descarga atmosférica
na terra sem causar sobretensões perigosas, o arranjo e as dimensões do
subsistema de aterramento são mais importantes que o próprio valor da
resistência de aterramento. Entretanto, recomenda-se, para o caso de
eletrodos não naturais, uma resistência de aproximadamente 10Ω, como
forma de reduzir os gradientes de potencial no solo e a probabilidade de
centelhamento perigoso. No caso de solo rochoso ou de alta resistividade,
poderá não ser possível atingir valores próximos dos sugeridos. Nestes
casos a solução adotada deverá ser tecnicamente justificada no projeto
5.1.3.1.3 - Sistemas de aterramento distintos devem ser interligados
através de um ligação eqüipotencial de baixa impedância

Interligação Equipotencial

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Ligações Equipotenciais

Ligação Equipotencial
8
L L
N Legenda
PEN PE 1 Dispositivo protegido
2 Conexão direta (prefeirdo)
9 3 DPS á gas (alternativa)
4 DPS á gas
6
5 sistema de aterramento
3 2 6 terminal de equipotencialização
10 7 linha de telecomunicação
5 7 4 8 linha de energia
1 9 dispositivo de proteção contra surtos
(DPS)
10 Blindagem da liha de telecomunicação

Zonas de Proteção contra Raios (ZPR)

• O termo Zona de Proteção contra Raios


(ZPR) refere-se aquelas áreas na qual o
ambiente eletromagnético causado pela
descarga atmosférica pode ser definido e
controlado.

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Conceito de zonas de proteção contra


raios segundo a NBR 5419-2015 Parte 4

Conceito de zonas de proteção contra raios


segundo a NBR5419-2015 Parte 4

Conceito de zonas de proteção contra


raios segundo a NBR5419-2015 Parte 4

LPZ0A POSSIBILIDADE DE IMPACTO DIRETO

LPZ0B PROTEGIDO CONTRA IMPACTO DIRETO

LPZ1 REDUZIDAS CORRENTES PARCIAIS

LPZ2 REDUZIDAS SOBRETENSÕES

LPZ3 SEM SOBRETENSÕES PERIGOSAS

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Conceito de zonas de proteção contra


raios segundo a NBR5419-2015 Parte 4

Dispositivos de Proteção contra Surtos


(DPS)

O que são dispositivos de proteção


contra surtos (DPS)

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Principio básico de funcionamento

No estado normal o protetor está em alta impedância e é transparente para


instalação

Principio básico de funcionamento

Se a tensão aumenta e passa a ser maior que a do sistema à proteger,


o protetor passa a baixa impedância .

Principio básico de funcionamento

Ao final da sobretensão o DPS volta ao seu estado inicial

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Principio básico de funcionamento

Quando se produz uma sobretensão em


uma linha, circula uma corrente para a
terra

Principio básico de funcionamento

Para evitar que a sobretensão destrua o equipamento


conectado a linha, deve instalar-se um protetor antes do
equipamento, que derive para a terra a corrente gerada sem
que passe pelo equipamento

Intensidade Máxima da Corrente de Surto


(Imáx)

Valor em Amper que o protetor é capaz de


descarregar a terra sem se danificar

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Intensidade Máxima da Corrente de


Surto (Imáx)

• A intensidade máxima da corrente de surto é


função das características do DPS

NIVEL DE PROTEÇÃO (Up)

Valor de tensão nos terminais do DPS, quando


ele conduz a maior intensidade de corrente
possivel (para este DPS)

Nível de Proteção (Up)

• O Nível de Proteção do DPS é um valor


definido pelo seu fabricante

• Up ≤ Suportabilidade do equipamento ou
sistema.

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Nível de Proteção (Up)

• Up ≤ Suportabilidade do equipamento ou
sistema.

• A Suportabilidade é definida pelo fabricante


do equipamento protegido

PROTETOR IDEAL

Imáx MÁXIMA

+ NÃO EXISTE

UpMÍNIMO

Solução: Proteção em cascata

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Solução: Proteção em cascata

Suportabilidade ao impulso exigível dos componentes da


instalação (380/220V)

Suportabilidade
Entrada de Energia Valor Máximo
6 Suportabilidade da
6kV Instalação
Nivel de Proteção DPS
kV
4kV Suportabilidade
4 Quadros de Suportabilidade dos
Distribuição Equipamentos
3 2,5kV Especialmente
Protegidos
2 2,0kV 1,5kV
1,3kV
1
1,0kV

Tipo
Tipo 1 Tipo 3
2
Quadro Entrada Distribuição Equipamento

Tabela 31 Suportabilidade a impulso exigível dos componentes


da instalação

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Solução: Proteção em cascata


Edificação com
SPDA

2. Proteção
secundaria
3.Proteção
fina

1.Proteção
básica

Tecnologia dos Dispositivos de Proteção contra


Surtos ( DPS )

DPS Tipo I

• DPS tipo I-DPS cujo projeto o


possibilita a desviar correntes
de impulso causadas por
descargas atmosféricas diretas
na instalação.

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DPS Tipo I

• Os DPSs tipo I são


“Descarregadores de corrente de
raios e foram projetados para
conduzir uma parcela da corrente
da descarga atmosférica (Iimp
(10/350µS)

DPS Tipo II

• DPS tipo II-DPS cujo projeto o


possibilita a desviar correntes de
surto causadas por descargas
atmosféricas indiretas ou surtos
de manobra.

DPS Tipo II

• Os DPSs tipo II conduzem a corrente


gerada pela tensão residual do DPS tipo I,
ou a tensão induzida diretamente em um
circuito elétrico. Por isso o
comportamento da corrente em um DPS
tipo II é sempre equivalente a uma forma
de onda 8/20µS

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DPS Tipo III

• DPS tipo III-DPS cujo projeto o


possibilita a desviar correntes de
surto causadas por eventos
internos na instalação, incluindo
a atuação de DPS tipo II.

Caracteristicas

Caracteristicas

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Recomendação para corrente do


DPS

Tipo 1
Iimp Minimo de 12,5 kA 10/350 por fase/neutro
protegido
Iimp Máximo de 50 kA 10/350 por fase/neutro protegido

Tipo 2
In Minimo de 5 kA 8/20 por fase/neutro protegido
In Máximo (Nominal) de 20 kA 8/20 por fase/neutro
protegido
Tipo 3
In Recomendado 2,5 kA 8/20 por fase/neutro protegido

Tecnologia dos centelhadores

Eletrodos Espaçadores de material isolante

U
U (kV)
(kV
) 1 4

0,5 2

1uS 1uS
t/(s)
Eingangsimpuls Ausgangsimpuls t/(s)

A tensão de funcionamento pode ser determinada pela distância existente entre os


eletrodos. Centelhadores são descargadores com dois ou mais eletrodos em
oposição, instalados em série. Os eletrodos são de material incombustivel (ex.
Carbono). Tem grande capacidade de descarga e são usados para derivar
correntes de raio. (Rigidez dielétrica do ar = 3KV/cm)

Tecnologia dos Varistores


Electrodos 1) Quelle: Siemens Druckschrift“Metalloxid- Varistor SIOV
Expoxidharz
Oxido de zinc
Cable de cobre soldado Fase intermedia
del micro varistor
Ι = 10 µm
Granos compactos de óxido de zinc
con aditivos de otros óxidos metálicos

U U
(V) (V)

Impulso de Entr.t/(ns) t/(ns)


Impulso de Salida

Os varistores são resistencias variaveis dependentes do valor da tensão aplicada,


sua curva característica V/I não é linear.
As propriedades elétricas se obtem de um grande número de microvaristores
conectados em paralelo e em série.

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Tecnologia dos Diodos


Intensidad
(A)
UC UB UR
Tensión
UR UB UC (V)

U U
(V) (V)

Eingangsimpulst/(ps) Ausgangsimpulst/(ps)

Os diodos transzorb (tambem conhecidos como diodos supressores) são diodos


que limitam tanto tensões positivas como negativas.
Comutam na região de pico segundos. Estão especialmente indicados para o uso
de protectores de linhas de dados.

Definições

• Capacidade de curto-circuito - DPS devem conduzir correntes de curto-


circuito até que elas sejam interrompidas pelo próprio DPS ou por um
dispositivo de proteção contra sobre correntes interno ou externo.

• Corrente de Impulso (Iimp) - Uma corrente padronizada na forma de onda


10/350μS, referente a um impulso de corrente. Seus parâmetros são:
• -Valor de pico;
• - Carga;
• - Energia especifica.
• Ela simula o “Stress” causado pela corrente do próprio raio. DPS tipo I devem
ter a capacidade de desviar estas correntes inúmeras vezes sem se destruir.

Definições

• Corrente de seguimento (If) – A corrente de seguimento é a corrente


conduzida através do DPS apos uma descarga, cuja fonte é a rede
elétrica ao qual o DPS esta conectado. A corrente de seguimento é
diferente da corrente nominal do sistema e depende das impedâncias
existentes no circuito.
• A corrente de seguimento é diferente da corrente nominal do sistema
e depende das impedâncias existentes no circuito.

• Corrente nominal de descarga (In) – Valor de pico da corrente


conduzida através de um DPS com a forma de onda 8/20μS. Ela é
usada para ensaio dos DPS tipo II e III.

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Definições
• Nível de proteção (Vp) – O mais alto valor de tensão atingido nos terminais de
um DPS antes que ele atue.

• Tempo de resposta (Tr) - O tempo de resposta caracteriza o tempo necessário
para o elemento de proteção usado no DPS começar a atuar. O tempo de
resposta pode variar dentro de certos limites dependendo da inclinação da
função du/dt do surto de tensão ou di/dt do surto de corrente.

• Tensão Nominal (Vn) - A tensão nominal é a voltagem para qual um
dispositivo é projetado. Ela pode ser a tensão DC ou o valor RMS de uma
tensão alternada senoidal.

• Tensão residual (Vr) - O valor de pico da tensão residual que aparece nos
terminais do DPS durante a condução da corrente de surto.

Proteção Básica
Descarregador de Correntes de Raio

• Protetor Tipo I (Classe B)


• Prédios com SPDA externo.
• Instalação no ponto de entrada da edificação
• ( Equipotencialização Principal).
• Ensaiado na curva 10/350µs.

Proteção Média
Protetor contra Sobretensões

• Protetor Classe C / Tipo II.


• Prédios sem SPDA externo; Ou após um
protetor classe B / Tipo I;
• Instalação na entrada da edificação;ou,
• Quadros de distribuição.
• Ensaiado na curva 8/20µs.

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Proteção Fina
Protetor contra Sobretensões

• Protetor Tipo III (classe D).


• Utilização na zona de proteção LPZ2.
• Instalação junto ao equipamento.
• Ensaiado na curva 8/20µs.

Dispositivos de Proteção contra Surtos

• Tipo do DPS: I, II ou III .


• Corrente Nominal de descarga:
In(10/350µs) ou In(8/20 µs).
• Tensão Fase/Terra: 254V,220V,127V.
• Numero de fases e situação do neutro:
Mono/Bi/Tri/Tetrapolar.

Características da Instalação

• Corrente do disjuntor/fusível anterior.


• Distância ao terminal de aterramento.
• Distância entre os protetores.
• Posição do protetor dentro da
instalação.

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Orientação para instalação

UL1

UP
DPS U = UP + UL1 + UL2 UP
DPS U = Up

UL2

A indutância de longas linhas será Solução: Ligação em V


adicionada ao nivel de proteção

Conexão em V
L1
L2
L3
PEN

F1

Corrente do disjuntor/fusível anterior

O DPS deve estar após um fusível ou


disjuntor igual ou MENOR do que o
informado pelo fabricante.

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Corrente do disjuntor/fusível anterior

Este disjuntor / fusível deve ser calculado


em função do condutor que ele deve
proteger e do nível de curto circuito no
local.
O disjuntor / fusível. É determinado pelo
projetista e depois comparado com o
valor exigido pelo fabricante

Corrente do disjuntor/fusível anterior

Este disjuntor / fusível pode ser exclusivo


para o DPS, ou não

1) Exclusivo – Continuidade da operação;


2) Não Exclusivo – Prioridade para a
proteção dos sistemas.

Comprimento dos condutores de


interligação do DPS

O cabo que interliga o DPS ao terminal de


aterramento deve ser retilíneo e o mais
curto possível

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A Instalação interfere na equipotencialização

L e R não afetam UR! L e R elevam UR!


UR = UP UR = UP+UR+UL

Equipotencialização Local

UR = UP + Ulinha
2 UR

1 Barra de
equipotencialização
UR
2 Barra de
equipotencialização
1 local

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25/01/2016

Condutores para Conexão do DPS

Distância entre os protetores:

Os DPS devem estar separados com uma


distância (CABOS) suficiente para permitir
sua coordenação.

Desacoplamento de DPS

Centelhador DPS tipo I Desacoplador(indutor) Diodo DPS tipo III

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25/01/2016

Desacoplamento entre DPS

Posição do DPS em Sistemas PV

Instalação em Rede TN-C-S

Este dispositivo pode ser necessário


para evitar um incremento do
DPS: descargadores potencial do neutro
de sobretensões

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25/01/2016

Instalação do DPS em uma Rede TN-C

Instalação do DPS em uma Rede TN-C-S

Instalação do DPS em uma Rede TT

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25/01/2016

Instalação em Rede TN-C-S

50%
50%
1) Ableiter der Anforderungsklasse

Rede TN-C-S Exemplo de instalação com SPDA externo

50% vai diretamente para o sistema de aterramento


200 kA
50% entra na instalação, dividindo-se nos 4 cabos ( 25kA)

Exemplo de Aplicação

Descarregador de corrente de raios


• Tipo I Classe: B
• Tipo: MC 50-B
• Tecnologia de Carbono
• Tecnologia Multigap
• Arc Control
• Sistema Blindado
• Parte superior destacável
• Intensidade de descarga 50 kA
(10/350)
• Tensão residual menor de 2 kV
• Fusivel prévio máximo de
500A.

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25/01/2016

Proteção Combinada: descarregador


de corrente de raios
Dados técnicos

•Funcionamento basado en varistores de


óxido de zinco.
•Tensão nominal: 230 V/ 50-60 Hz.
•Tensão de reação: 275 V DC, 350 V AC
•Tensão residual: < 2,0 kV
•Corrente de descarga: 7 kA (10/350) por
fase
•Fusiveis evitar curto: 160 Agl

DPS Tipo II (Varistor de Oxido de Zinco)


• Requerimentos TipoII
• Tipo V 20-C
• Funcionamento basado em
varistores de óxido de
zinco.
• Tensão nóminal: 230 V
• Corrente de descarga: 20 kA
(8/20) (Imax. 40 kA (8/20) )
• Tensão residual < 1,3 kV
• Fusiveis prévios máximo de
125A.

Protetores Tipo II

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Uso do DPS em instalações com dispositivo DR

Proteção Fina de Energia (Tipo III)

• Proteção de Entradas de Sinal

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Proteção de Entradas de Sinal

• Especificação de um DPS para sinal:

• Frequência Máxima de Operação

Proteção de Entradas de Sinal

• Todos os DPS apresentam, em função das


suas características construtivas, indutâncias e
capacitâncias, originando uma impedância
que varia em função da frequência da
corrente passa pelo DPS.

Proteção de Entradas de Sinal

• Reatância capacitiva (XC). Seu valor


em ohms é dado por: 1/(2¶fC). Onde
C é a capacitância dada em Farads, f
é a frequência dada em Hertz, e ¶ é
aproximadamente 3,14159.

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25/01/2016

Proteção de Entradas de Sinal

• Reatância indutiva (XL). Seu valor


em ohms é dado por: 2¶fL). Onde L é
indutância dada em Henrys, f é a
frequência dada em Hertz, e ¶ é
aproximadamente 3,14159.

Proteção de Entradas de Sinal

• A impedância é o resultado da combinação


do comportamento da resistência e das
reatâncias capacitiva e indutiva.

R
Resistance
Resumo 120

100

80

60
R
40

20

0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
130
140
150
160
170
180
190
200
0

C
Capacitor L
1,8E+2 Inductance
1,6E+2 1,4E+1
1,4E+2 1,2E+1
1,2E+2
1,0E+1
1,0E+2
8,0E+0
8,0E+1 xc
6,0E+0 xl
6,0E+1
4,0E+1 4,0E+0

2,0E+1 2,0E+0
0,0E+0 0,0E+0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
130
140
150
160
170
180
190
200

10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
130
140
150
160
170
180
190
200

42
25/01/2016

Proteção de Entradas de Sinal

• Entre os componentes de um DPS, os


varistores são elementos altamente
capacitivos e as indutâncias de
desacoplamento são, por definição, elementos
altamente indutivos.

Tipos de DPS para entradas de sinal

Tipos de DPS para sinal

43
25/01/2016

Principio construtivo de um DPS para sinal

Tensão de Modo Comum


(Longitudinal) Tensão de Modo
Diferencial
(Transversal)

Proteção Básica Desacoplador: Proteção contra Sobretensões:


Centelhador Resistência ou Diodo supressor
indutância

Proteção de uma rede de computadores de


alta velocidade
230 V 230 V 230 V 230 V 230 V
PC PC PC PC PC

230 V PC

Características dos DPS de Sinal

• Tipo de Tensão ( AC / DC)


• Intensidade da Corrente
• Valor da Tensão
• Frequência de Transmissão
• Perdas por Inserção
• Possibilidade de Incrementos de Resistência
• Origem /Destino do Condutor

25.01.2016 132

44
25/01/2016

Proteção de Sinal

• Proteção Básica LPZ 0B2 (10/350S)


• Proteção Média LPZ 03 (10/350S / 8/20S)
• Proteção Fina LPZ 23 (8/20S)

• As correntes de sinal não se dividem em


quadros de distribuição e sub-distribuição

DPS para condutores de sinal

• Cabos Coaxiais
• Cabos UTP
• Redes RS-232, RS-422, RS-485
• Telecomunicação Analógica / Digital
• Sistema de automação analógicos ou digitais

Proteção para cabos coaxiais de


alta frequência
Protege linhas coaxiais
Dados técnicos S-UHF, DS-BNC, DS-
N
•Baseados em descarregadores de gás
• Potência de transmissão 400 W
• Capacidade de descarga 5 kA
• Frequência de transmissão 2,5 GHz
• Atenuação até 0,8 dB

45
25/01/2016

Proteção de circuitos ACR


Descargadores VF AC, VF DC

•Tensões nominais: 12, 24, 48, 60, 110, 230;


• Intensidade de descarga: 16 A
• Capacidade de descarga: 700 A, 2 kA, 2.5 kA
Proteger a alimentação dos equipamentos

Centelhadores de Separação 480, 481

• Modelo: 480 (para instalação em áreas classificadas)


•Tensão alternada de resposta: 1 kV
• Intensidade nominal: 100 kA (8/20)
• Eletrodos: Cobre wolfrámico

Proteção de Juntas Isolantes

46
25/01/2016

Centelhadores de Separação
Aplicação

• Serve para separar as partes condutoras de um


sistema que não deve conectar-se entre si

Centelhadores de Separação
• Edificio com várias conexões de
• Conexão mediante linhas aéreas aterramento

482

Interligação para Equipotencialização

Telecom
Energia

Instr/Com/Sinal Outros sistemas

47
25/01/2016

Fases X Custo

100

80

60 Projeto
Construção
40
Operação

20

0
Fases

25.01.2016 142

Eficácia das Medidas

•Medidas Eficazes Medidas Ineficazes

Baixa resistência de
aterramento
•Equipotencialização Instalação de DPS sem uma
•Blindagem filosofia de proteção

•Sistema TNC-S
•Roteamento dos cabos
•Filosofia de Proteção

Características Desejáveis de um Sistema de Proteção Contra


Surtos de Tensão

• Limitar as sobretensões à valores suportáveis pelos


equipamentos
• Mínima interferência com o funcionamento normal do sistema
• Considerar todos os condutores quanto a quantidade e função
• Baixo tempo de resposta
• Menor custo possível
• Ser ele próprio imune a sobretensões
• Ter dimensões e formato compatíveis com os equipamentos,
para sua fácil instalação
• Requerer pouca manutenção mas permitir sua inspeção
• Ter mecanismos de falha segura “Fail- Safe”

48
25/01/2016

Medidas Gerais Contra Interferências Eletromagnéticas

• Reduzir a impedância de aterramento ( Instalação)


• Utilizar Blindagens (Instalação)
• Reduzir a formação de “Loops”( Projeto)
• Prever o roteamento dos cabos ( Projeto)
• Utilizar cabos com blindagem (Instalação)
• Instalar DPS ( Operação)

49

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