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Não sei se este é o melhor nome, mas me refiro àqueles grupos que se acham
donos do espiritismo na região, como se fosse a Arquidiocese Espírita da
cidade. Aqueles que se acham no direito de vetar palestrantes, proibir livros e
impor que todos os trabalhadores locais se conduzam conforme os seus
sistemas de censuras, boicotes, proibições, sabotagens e até difamação de
expositores.
A primeira coisa que tem que fazer é não se vincular a gente que faz isto, posto
que, apesar de se dizerem certinhos, em termos de espiritismo, cometem
esses atos que são de elevado nível de imoralidade, uma verdadeira vergonha
para quem se diz espírita.
Parta sempre do princípio que as pessoas têm o direito e a liberdade de
escutarem quem elas quiserem, ler o livro que quiserem, sem que ninguém as
manipulem por controle remoto. Cercear esse direito é praticar censura, punir
as pessoas que desobedecem essas ordens é praticar inquisição.
Quando digo para que você não proíba palestrantes e livros, não quero dizer
que necessariamente você tenha que concordar com cem por cento do que diz
ou escreve os mesmos. Não é nada disto, é apenas para que não cometa
a canalhice de praticar qualquer tipo de inquisição ou“índex librorum
prohibitorum”, conforme é feito por muitos no meio espírita, imitando os mais
degradantes exemplos da igreja católica. A inteligência dos outros merece
respeito.
Vincule-se sempre às pessoas sensatas, racionais e que não praticam esse
tipo de imoralidade “espírita”.
Se você vai fazer um evento para o grande público, sempre que possível evite
realizá-lo no centro espírita, local onde todo mundo da cidade sabe que é casa
espírita, por causa das restrições e preconceitos que muita gente tem em
entrar em centro espírita, principalmente por motivos religiosos.
Escolha sempre um ambiente neutro. Eu fiz muito isto, em Belém, e por este
motivo tive vários católicos e evangélicos assistindo, que gerou inúmeras
amizades que conservo até hoje. Muitos viraram espíritas, outros permanecem
nas suas religiões, mas mantém respeito pela doutrina. Há também os que
ficaram espíritas, se decepcionaram com comportamentos de alguns dirigentes
de centros, retornaram às suas religiões de origem, mas mantém respeito pelo
Espiritismo.
Só este detalhe dos que ficaram espíritas e retornaram às suas religiões
justificaria um artigo meu. Ou melhor, um artigo enorme. Não é por acaso e
nem sem motivo algum que eu falo tanto sobre este movimento espírita.
Eu sei que na sua cidade tem espíritas xiitas, ou seja, daqueles que se acham
donos do movimento, adeptos da triste mania de proibir expositores, isto é
coisa que existe em tudo quanto é lugar, mas tenha a certeza de que tem,
também, centros espíritas cujos dirigentes não concordam com a vergonhosa
prática de cercear o direito de expressão de ninguém, posto que levam a sério
a MORALIDADE que o espírita deve ter na prática e não apenas em teoria.
Então faça parceria com esses centros espíritas que você conseguirá realizar
coisas maravilhosas. Os donos do espiritismo local vão ficar danados da vida,
porque se acharão contrariados, e você, por conta disto, sofrerá uma pressão
enorme. Mas não se intimide, vá firme no seu ideal porque quem está certo é
você, que não está cometendo a imoralidade que eles cometem. O
compromisso maior tem que ser com o Espiritismo e não com o movimento.
Com um bom grupo participando da despesa, que já será pequena, tudo será
dividido e fica leve pra todo mundo.
Há expositores que são aposentados ou que trabalham por conta própria, não
vinculados a empresas que o prendam no horário comercial, de segunda a
sexta, e se dispõem até a passar uma semana ou mais em viagens. Há vários
casos assim.
Esses aceitam convites para passar uma semana, ou mais, nas diversas
regiões, o que fica melhor ainda, porque a despesa com a passagem aérea fica
mais diluída ainda.
Em casos como este, é bom fazer uma programação não apenas na sua
cidade, mas também em parceria com companheiros de cidades vizinhas. Fica
uma beleza.
Já que eu não costumo ficar medindo palavras para dizer as coisas, uma vez
que devemos ser sempre sinceros e HONESTOS para com as pessoas, vou
contar casos ocorridos aqui, deveras lamentáveis, neste quesito de passagens
aéreas.
Conforme todos sabem, expositores com Divaldo Franco e José Raul Teixeira
sempre tiveram as suas agendas preenchidas o ano inteiro, quase todos os
finais de semana.
Só que, como é do conhecimento de todos, espíritas adoram coisas baratinhas
e sempre procura pelo MAIS BARATO, sem análises mais profundas e sem
medirem conseqüências.
Nesta onda, sabem o que aconteciam?
Reservavam passagens para o Divaldo às 3 horas da manhã, obrigando-o a
acordar à 1 hora, para estar em tempo no aeroporto, viajando a madrugada
inteira, sem dormir, para estar em condição de fazer uma palestra logo no dia
seguinte.
E ainda tinha outra coisa: Não se preocupavam com o fato do vôo ter escalas,
porque o que importava era apenas ser o MAIS BARATO.
Havia vôos que saía de Salvador, com conexão em Brasília, em São Paulo, Rio
de Janeiro, etc... quando o passageiro tem que descer do avião e ficar sentado
no aeroporto, esperando o outro vôo que as vezes parte uma, duas ou mais
horas depois, sem contar com os atrasos que normalmente acontecem nos
aeroportos brasileiros.
É bom lembrar que nesses períodos o ser humano pode ter fome e
necessidade de fazer algum lanche ou almoço.
Detalhe: Lanches e almoços em aeroportos têm poucas opções e são
caríssimos.
Agora imagine Divaldo, por exemplo, um homem com mais de 80 anos de
idade, o sacrifício que faz para atender aos convites que recebe.
O pior é que quando o expositor faz qualquer observação com respeito a esse
tipo de coisa, ainda há quem o ache metido a besta, exigente e que não tem
humildade.
Divaldo hoje não aceita mais que as pessoas que o convidem marquem as
passagens; é a sua equipe que marca a passagem, a não ser aqueles amigos
que tradicionalmente o convidam, que sabem destas coisas e que, por isto,
levam em consideração esses aspectos e não abrem mão do bom senso.
Portanto, é importante observar este detalhe. Muitas vezes por uma diferença
de 10 ou 50 reais alguns fazem coisas sem pensar e as conseqüências não
são muito boas.
Outro detalhe:
Há cidades onde o aeroporto é longe demais do centro ou da localidade onde o
expositor mora e que também tem trânsito complicadíssimo, como é o caso de
São Paulo.
Eu, particularmente, já perdi vôos, saindo de casa com mais de 2 horas e meia
de antecedência, que seria tempo suficiente em qualquer outra cidade, pois
São Paulo é cidade onde há congestionamento até de madrugada. Então, por
causa disto, hoje saio sempre com 3 horas e meia, para não correr risco. E tem
gente que mora muito mais longe do aeroporto do que eu, que tem que sair
com mais antecedência ainda.
Isto quer dizer o seguinte: Se alguém marcar uma passagem para as 7 da
manhã, o convidado tem que acordar as 2 da manhã, devendo sair de casa às
2 e meia mais ou menos, para não ter problema.
Então o ideal é sempre marcar passagens para depois das 10 da manhã, que
fica melhor.
Quanto a hospedagem
Já que você pretende sempre levar gente de fora para a sua cidade, junte o
grupo e procure um hotel para fazer um convênio. Todo hotel gosta da idéia de
ter exclusividade na hospedagem de pessoas que sempre serão levadas à sua
cidade e geralmente dão descontos.
Há casos de hotéis que tem donos ou gerentes espíritas ou simpatizantes.
Alguns cedem a hospedagem de graça, condicionando a você fazer a sua
propaganda nos folders, cartazes e impressos que promovem o evento. Isto é
muito comum.
Nenhum espírita faz questão de luxo e dos famosos 5 estrelas, mas também
botar a pessoa naqueles hotéis que ainda tem pinico embaixo da cama é o fim
da picada. Se o conforto da sua casa não é assim, se na casa do próprio
expositor não é assim, por que apelar tanto?
Muita gente já hospedou Divaldo em verdadeiras espeluncas, cheios de
mosquitos tipo pernilongo, muriçocas ou carapanãs, sem ao menos ter
chuveiro quente para tomar banho. Partem do princípio que, pelo fato de serem
espíritas, devem suportar todas as provações que a gente lhes impõe. Poxa, já
não bastam as que ocorrem em suas vidas?
Outra coisa: O detalhe da internet. Hoje todo hotel que tem o mínimo de bom
senso, disponibiliza internet que é um recurso que muita gente precisa estar
utilizando sempre, e não é apenas por brincadeira e sim por necessidade de
trabalho. Portanto, é fundamental observar também este detalhe.
As despesas do expositor
Conforme todo mundo sabe, o expositor espírita não cobra para fazer palestra
espírita, por razões óbvias. Ele viaja sempre em missão, pela doutrina.
Por isto, é de bom alvitre que aqueles que o convidam analisem bem as suas
despesas no total, para evitar que alguns tenham que dizer não quando
convidados.
Vou explicar o porquê:
Para um deslocamento de avião, a pessoa sai de casa até o aeroporto e tem
uma despesa na ida e na volta desse trajeto, que só pode ser de taxi, devido a
bagagem que leva. Vou citar como exemplo o caso de São Paulo, onde um taxi
da região central até o aeroporto de Guarulhos custa na faixa dos 100 reais. Há
bairros onde custa mais de 150 reais. Imagine uma despesa desta na ida e na
volta.
No Rio de Janeiro, o deslocamento até o Galeão também não é barata. Em
Salvador também o aeroporto é muito longe.
Se for no seu carro, quando tem, precisará deixar no estacionamento que hoje,
com a privatização, tem um valor alto, mais do que era antes.
Há também os casos em que os anfitriões esquecem da sua alimentação e ele
tem que bancar, na cidade, porque fica sem jeito de falar.
Quanto a alimentação
A tal mesa branca é algo que muitos espíritas adoram manter. Sugiro que
evitem aquelas toalhas necessariamente brancas que colocam nas mesas,
primeiro porque sujam mais, segundo porque mantém aquela idéia do
“espiritismo mesa branca”, terceiro porque prejudica as filmagens. Substitua
por qualquer outra cor: beje, azul, cinza,verde, rosa... qualquer cor, menos
branco.
Que faça o mesmo com a tal parede branca, que sempre fica no fundo do
palco. Pintem de qualquer cor, menos branco, posto que o branco prejudica
demais as filmagens e já que hoje todo mundo filma e essas filmagens são
importantíssimas para a divulgação da doutrina, vamos dar um pouco mais de
importância a elas.
Filmagens do evento
É outra coisa importantíssima a ser considerada. Informo aos meus amigos que
dispomos de um servidor gigantesco de televisão por internet que tem sido
disponibilizado para grandes centros espíritas e sites que se dispõem a
transmitir coisas espíritas.
Oferecemos isto a custo zero, embora não saia de graça pra gente.
Várias são as iniciativas que estão sendo transmitidas pelo nosso provedor:
Site Amigo Espírita: 5 canais que oferecemos ao dedicado José
Aparecido, grande coordenador do site.
TV Alvorada Espírita e Rádio Alvorada, do nosso querido André Luiz
Ruiz.
Instituto de Cultura Espírita de Florianópolis, que toda quarta-feira leva ao
ar o notável Dr. Ricardo de Bernardi, ao vivo.
Rádio Espírita, dirigida pelo querido Lirálcio Ricci.
Agora, recentemente, entrou no ar a TV Irradiação, pelo maravilhoso
centro Irradiação Espírita Cristã de Goiânia.
Se você pretende transmitir o seu evento, não precisa pagar nada para
ninguém, fale conosco que ofereceremos de graça para o seu evento, embora
não sejamos adeptos da mania de que tudo tem que ser de graça no meio
espírita, ainda mais coisas que não se consegue de graça.
Providencie uma BOA INTERNET para o seu local, porque hoje a nossa
qualidade é de fazer as pessoas vêem esses eventos como PROGRAMA DE
TELEVISÃO e não como Web TV, com aquela telinha pequena horrorosa que
nem todo mundo consegue ver direito. Agora pode ser visto em tela grande da
TV, com qualidade. Dê prioridade a isto.
Imprensa local
Tem gente que isola o expositor, quando vai à cidade. Quando o leva para
almoçar, jantar ou comer uma pizza o fazem sem falar com ninguém.
Pelo contrário, diga para as pessoas que estão na platéia que depois do evento
a turma irá para a Pizzaria Tal ou para o Restaurante Tal, já que muita gente
gostaria de estar junto com o grupo a fim de conversar mais, contar casos e
aumentar a alegria do dia.
Muitas vezes o evento termina por volta das 21:30h mas a “festa” continua até
meia noite ou mais, de forma bem descontraída em algum lugar da cidade
onde muita gente se diverte e fica muito feliz na companhia de amigos
queridos.
As vezes tem encontros dançantes, Karaokê e coisas assim, que fazem um
bem enorme.
Certa ocasião fizemos um evento em Porto Alegre, onde, entre os expositores,
estava eu e o ator Paulo Figueiredo, além de outros. Foi combinado que o
almoço seria numa grande churrascaria e foi anunciado. Todo mundo foi pra lá
e lotou a churrascaria.
Aí a gente começou a contar piadas, arrumaram um violão para o Paulo e eu
comecei a cantar.
Resultado: A turma ficou lá até depois das 17 horas e o dono adorou, tanto que
queria contratar a gente.
É importante lembrar sempre que as pessoas que freqüentam centros espíritas
são gente, que gostam de se divertir, gostam de estar junto de pessoas que
elas gostam, de dar gargalhadas, falar besteiras e viver a vida.
Não fiquem com a conversa de que as pessoas têm que voltar para as suas
casas, porque a maioria vai pra casa para fazer coisa nenhuma, ou seja, para
ver televisão, na mesmice de todo dia.
Até os mais velhos adoram esses encontros depois das palestras e, por incrível
que pareça, ficam até mais tarde porque raramente têm essas oportunidades.
Muita gente gostaria muito de fazer perguntas, após uma palestra, a fim de
esclarecer dúvidas, solicitando que o expositor se estenda um pouco mais em
determinado tópico que colocou na sua palestra.
Aí muitos dirigentes espíritas, utilizando-se do famigerado “devido ao adiantar
da hora” acham que tem que encerrar o evento, porque as pessoas precisam
voltar para casa.
Isto é um absurdo, usado em nome da disciplina e da organização. É cercear
às pessoas o direito de se informar.
Por que as pessoas têm que voltar para casa às 9 e meia da noite, numa
sexta-feira ou num sábado?
Pra ver televisão?
Para a mesmice de sempre?
Ah, mas algumas pessoas têm que pegar ônibus e moram longe!
Ora, então dêem um aviso:
Quem tiver que tomar ônibus e alguma urgência para chegar em casa, pode
sair ao final da exposição, mas quem desejar ficar pode ficar, porque vamos
continuar a fazer perguntas ao expositor.
Pronto, qual é o problema?
Vou contar uma história:
Cheguei numa determinada cidade, maravilhosa inclusive, fui muito bem
recebido pela direção da casa, para falar para um público de mais de 400
pessoas.
Logo que sentamos à mesa, eu disse para os dois diretores, que estavam
sentados ao meu lado, que eu gostava muito de, depois da palestra, me
colocar à disposição do público, para perguntas, já que os assuntos que são
temas das minhas palestras são considerados polêmicos por alguns.
Alamar, achamos que aqui não vai dar pra fazer, porque o nosso público, já
começa a olhar para o relógio quando faltam 5 minutos para as 21 horas, que é
o nosso horário habitual de encerrar, quando aplicamos o passe coletivo.
Sugerimos que você encerre a palestra por volta de 20:55. Tem muita gente
que precisa tomar ônibus, e quando chega 21 horas não fica mais ninguém.
Você entende, né?
Ok, tudo bem.
Quando chegou às 20:55, eu disse assim para o público:
Bom, gente, eu vou ter que parar por aqui, em obediência às normas da casa.
O fulano e a fulana me disseram que vocês precisam voltar para casa logo. Eu
sempre gosto de me colocar a disposição do público para perguntas e
respostas, após a palestra, porque sempre ficam algumas dúvidas e alguns
pontos que as pessoas gostariam que fossem melhores esclarecidos. Se vocês
quisessem, eu ficaria aqui até meia noite, se necessário fosse, mas quem
desejasse voltar para casa, que pudesse sair, sem problemas.
Desejo uma boa novela para todos.
Todo mundo pediu para fazer o perguntas e respostas.
De um auditório de mais de 400 pessoas, não saiu ninguém. Imaginei que
fôssemos passar no máximo uma meia hora depois e que lá para as 21:30,
mais ou menos, conforme o que disseram os dois diretores da casa, não teria
mais ninguém.
Resultado: As 23:30h o centro ainda estava lotado. Só tomamos a iniciativa de
encerrar, porque o último ônibus passaria por volta da meia noite.
Conclusão: Não é que o palestrante da noite seja excepcional ou maravilhoso,
nada disto; é que as pessoas têm sede de perguntar, tem sede de esclarecer
as suas dúvidas. Os dirigentes espíritas que limitam demais e, em nome da
“disciplina”, se escravizam aos ponteiros do relógio.
Uma das coisas mais chatas que existe no meio espírita é o famoso “devido
ao adiantar da hora”.
Essa praga do “devido ao adiantar da hora” não deixa nem os espíritos amigos
conversarem nas mediúnicas, que são restritas demais.
Isto é importante.
Muitas vezes uma pessoa, de uma cidade qualquer, gosta de um determinado
expositor, porque viu uma palestra sua na internet, viu pronunciamentos dele
por email ou por um meio qualquer.
Anota o seu e-Mail, MSN, Facebook, telefone, skype... e passa a manter
contato com ele, manifestando o desejo de tê-lo fazendo palestras na sua
cidade.
Mas essa pessoa é apenas um freqüentador e trabalhador do centro, não
conhecendo outras pessoas que também, talvez, gostariam de ter a mesma
coisa.
Neste caso, o que deve fazer:
Procurar manter contatos com o expositor e pedir para que ele lhe informe
nomes, telefones e emails de outras pessoas que também gostem dele na
mesma cidade, a fim de consultá-las sobre a possibilidade de juntar um grupo
para promover um evento com ele.
Isto vem funcionando muito bem em diversas cidades, pois que orientamos as
pessoas a fazerem assim. Hoje tem muito mais gente realizando eventos do
que há algum tempo atrás.
Aí, o que vai acontecer?
A pessoa, com a qual você vai tomar a iniciativa de manter o contato, vai dizer:
Muito obrigado, Fulano, por você me ter telefonado. Eu também gosto muito da
Heloísa Pires e gostaria de trazê-la aqui na nossa cidade, mas pensei que eu
fosse o único. Vamos nos reunir, sim, estou disposto a colaborar na realização
do evento.
Pronto, a coisa funciona que é uma beleza.
Há casos de você encontrar alguém que diga: Deixe a passagem comigo, que
eu banco.
Conclusão
Tem mais coisas a falar sobre eventos espíritas, mas por enquanto, já que está
ficando grande demais, fico por aqui.
O fundamental para o sucesso da divulgação espírita, como queria Kardec, é
fazer sem se deixar algemar pelos supostos donos do espiritismo na região, já
que eles são um atraso na divulgação da doutrina, vivem com o freio de mão
puxado o tempo todo, nunca conseguem ver boas intenções em ninguém, se
acham os únicos conhecedores do Espiritismo e são extremamente maldosos
com as suas manias deploráveis de censurar, boicotar e sabotar confrades.
Ficar distante desse tipo de gente é uma forma de caridade para com a
Doutrina Espírita.
Sigamos Allan Kardec que, quando resolveu fazer as suas viagens para
divulgar a doutrina por toda a Europa, teve que contrariar o igrejismo do
pessoal da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, que ele mesmo criara,
mas que resolveram fazer o Espiritismo diferente daquilo que ele propôs. Foi ali
que começou toda essa onda que muitos espíritas adotaram, que contraria
totalmente o codificador.
Ele saiu pela Europa, vendendo livros e vendendo até fotografias dele, sem
medo da língua dos outros, para bancar com as despesas da divulgação da
doutrina.
Baixaram a língua nele: Disseram que ele estava ficando rico à custa da
doutrina, do mesmo jeito que fazem nos dias de hoje, disseram que ele estava
querendo auto promoção, inventaram que ele possuía tapetes persas em casa,
carruagem com 4 cavalos, etc... exatamente a mesma canalhice que muitos
espíritas fazem nos dias de hoje quando querem apagar a imagem de alguém.
Não dê bola pra esse tipo de gente, que já tem lugar garantido nas profundezas
do inferno... Vixi, peguei pesado agora. Ou do Umbral mesmo, como queira.
E vamos em frente.
Abração.