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PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA
Considerando o disposto nos artigos 44, 116, inciso X, 117, incisos I e II, 138 e 139
da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, com a redação dada pela Lei nº 9.527, de 10 de
dezembro de 1997;
CAPÍTULO I
III – economizar tempo e reduzir custo de deslocamento dos servidores até o local de
trabalho;
CAPÍTULO II
a) com deficiência;
c) gestantes e lactantes;
III – a quantidade de servidores em teletrabalho, por unidade, não poderá ser superior
a 50% de sua lotação, salvo casos excepcionais autorizados pelo gestor da unidade macro e
indicação devidamente motivada, nos termos do caput, atestando o pleno funcionamento da
unidade;
§1º O regime previsto neste ato não deve obstruir o convívio social e laboral, a
cooperação, a integração e a participação do servidor em regime de teletrabalho, incluída a pessoa
com deficiência, nem embaraçar o direito ao tempo livre.
§7º A designação para o teletrabalho não poderá ser superior a 30 (trinta) dias
corridos, sem prejuízo da utilização de designações consecutivas para cumprimento das atividades
que, por sua natureza, excedam o referido período.
§11. O servidor beneficiado por horário especial previsto no art. 98 da Lei 8.112, de
11 de dezembro de 1990, ou em legislação específica poderá optar pelo teletrabalho, caso em que
ficará vinculado às metas e às obrigações da citada norma, obedecido o disposto no art. 4º.
§3º O plano de trabalho a que se refere o caput deste artigo deverá contemplar:
§1º Não caberá pagamento de adicional por prestação de serviço extraordinário para
o alcance das metas previamente estipuladas.
§2º Fica vedado o contato do servidor com partes ou advogados, vinculados, direta
ou indiretamente, aos dados acessados pelo servidor ou àqueles disponíveis à sua unidade de
trabalho.
§3º Na hipótese descrita no art. 5º, inciso II, alínea “e”, serão afastadas as exigências
previstas no art. 5º, §2º, art. 6º, §3º, inciso III, art. 7º, §4º, e art. 9º, incisos I e III.
CAPÍTULO III
DO ACOMPANHAMENTO E CAPACITAÇÃO
CAPÍTULO IV
Parágrafo único. O serviço a que se refere o caput deste artigo será restrito ao acesso
e ao funcionamento dos sistemas institucionais, observado o horário de expediente regular da
unidade macro de lotação do servidor.
Art. 15. O servidor pode, a qualquer tempo, solicitar o seu desligamento do regime
de teletrabalho.
Art. 16. O gestor da unidade pode, a qualquer tempo, cancelar o regime de
teletrabalho para um ou mais servidores, justificadamente.
Art. 17. Na hipótese de adoção do teletrabalho pelos ramos do MPU, estes deverão
instituir Comissão de Gestão do Teletrabalho com os objetivos, entre outros, de:
II – apresentar relatórios anuais à direção de cada ramo, com descrição dos resultados
auferidos e dados sobre o cumprimento dos objetivos descritos no art. 3º desta Portaria;
Parágrafo único. A Comissão de que trata o caput deste artigo deverá ser composta,
no mínimo, por 1 (um) representante das unidades participantes do teletrabalho, 1 (um) servidor da
unidade de saúde, 1 (um) servidor da área de gestão de pessoas e 1 (um) representante da entidade
sindical ou, na ausência desta, da associação de servidores.
Art. 19. Os ramos do MPU deverão a cada dois anos fazer avaliação técnica sobre o
proveito da adoção do teletrabalho para a Administração, quanto à conveniência de continuidade de
adoção deste regime de trabalho, com justificativa a ser encaminhada à Secretaria Geral do MPU,
para compilação e envio ao Conselho Nacional do Ministério Público, em atendimento ao disposto
na Resolução nº 157, de 31 de janeiro de 2017.
Art. 20. Os ramos do MPU deverão avaliar o teletrabalho, após o prazo máximo de 1
(um) ano da implementação, com o objetivo de analisar e aperfeiçoar as práticas adotadas.
Art. 22. Para fins do art. 76-A da Lei nº 8.112, de 11 de fevereiro de 1990, durante a
designação para o teletrabalho, quando não compreendidas nas metas de desempenho, as atividades
deverão ser objeto de compensação de horário, conforme regulamentação própria.
Art. 23. As disposições desta Portaria são aplicáveis, no que couber, à Escola
Superior do Ministério Público da União.
Art. 24. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as
disposições em contrário.
Este texto não substitui o publicado no BSMPU, Brasília, DF, p. 1, abr. 2017.