- Henry Cabot Lodge on the League of Nations, 12 August 1919
Após o engajamento no final da Primeira Guerra mundial, Wilson cria os 14
pontos para a Paz, que fundamentaria a criação da Liga das nações e também o seu ingresso. Entretanto, como o artigo aponta, Wilson tinham forte oposição no senado, sobretudo de Henry Cabot, considerado por muitos inimigo de Wilson. Tal oposição fez com que os Estados Unidos ficassem fora da Liga, o que demonstra a força de sua oposição. No final da primeira guerra fica explícita a posição de Wilson, ou seja, a inclinação ao multilateralismo como ponto central da manutenção da paz mundial. Em contraposição, Henry destaca que o maior bem dos Estados Unidos é a sua independência politica do resto do mundo. Ressaltando que há um desejo altruísta em corroborar para a paz com a Liga das Nações, mas que esse altruísmo poderia destruir a estabilidade do país. Além disso, Henry para a defesa de seu argumento coloca os Estados Unidos como o cerne para a estabilidade mundial, mas defende que o compartilhamento de responsabilidades dentro da Liga impossibilitaria a sua atuação tal como ela deveria ser. Nesse sentido, Henry pressupõe que caso houvesse um fracasso a culpa seria de seu país e por isso evidência um ideário patriótico. Enfaticamente deixa claro que para ele o internacionalismo é repulsivo, para ele os Estados Unidos são o coração do mundo e seu argumento prepondera no que seria o mundo sem o seu coração trabalhando como supostamente deveria trabalhar. Por fim, Henry acredita que exista o anseio e ideais nobres com a Liga, porém declara a não existência de esperança, mas sim um possível fracasso dela. E que os Estados Unidos tem que alcançar a sua excelência para que possa transcender seus “cuidados” ao mundo. Como exemplo, e para concluir o artigo, Henry destaca o sucesso em afastar o perigo alemão no oriente e que somente conseguiria fazer o mesmo no ocidente caso permanecesse forte e independente.