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MINISTERIO DA EDUCAGAO. f INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAGAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE SAO PAULO. RESOLUCAO N.° 147/2016, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2016 Aprova a Organizagdo Didatica do Instituto Federal de Educagio, Ciencia e Tecnologia de Sao Paulo — Cursos Superiores O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAGAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE SAO PAULO, no uso de suas atribuigdes regulamentares, considerando a decisao do Conselho Superior, na reuniao do dia 06 de dezembro de 2016, RESOLVE: Art. 1.° - Aprovar & Organizagdo Didatica do Instituto Federal de Educagao, Ciéncia e Tecnologia de S40 Paulo — Cursos Superiores, na forma do anexo. Art. 2.° - Esta Resolugao entra em vigor a partir desta data. Willies Reitor em Exercicio MINISTERIO DA EDUCAGAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE SAO PAULO Organizacao Didatica dos Cursos superiores de Graduacao do IFSP 2016 MINISTERIO DA EDUCACAO ‘ INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE SAO PAULO SUMARIO TITULO | * 5 DAS DIRETRIZES GERAIS 5 CAPITULO | 5 DA NATUREZA E FINALIDADES. 5 CAPITULO II : DA ORGANIZAGAO DIDATICA zi TITULO II 7 DOS CURSOS SUPERIORES DE GRADUAGAO. 7 capiTULOI 12 DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA. 12 CAPITULO II f 13 DOS CURSOS DE BACHARELADO- 13 ‘CAPITULO IV 14 DA FORMACAO INICIAL DO MAGISTERIO DA EDUCAGAO BASICA EM NIVEL SUPERIOR. 14 TITULO II 2 18 DO INGRESSO. 18 CAPITULO! 2 DA TRANSFERENCIA ESPECIAL. 22 CAPITULO HI 24 DA TRANSFERENCIA DE ESTUDANTES DE INSTITUICOES ESTRANGEIRAS 24 TITULO IV 25 DA GESTAO ACADEMIA 25 CAPITULO! 25 DOS REGISTROS ACADEMICO-ADMINISTRATIVOS 25 CAPITULO II aT DA MATRICULA. 27 *SECAO | - DA MATRICULA INICIAL 27 SEGAO Il- DA REMATRICULA. 28 ‘SEGAO III - DA MATRICULA EM COMPONENTES CURRICULARES 28 SEGAO IV - DA MATRICULA DO ESTUDANTE ESPECIAL. 30 SECAO V - DO TRANCAMENTO DE MATRICULA 30 ‘SEGAO VI - DO CANCELAMENTO DE MATRICULA EM COMPONENTE CURRICULAR. 32 ‘SECAO VII - DO CANCELAMENTO DE MATRICULA NO CURSO. CAPITULO II DA TRANSFERENCIA 33 34 - MINISTERIO DA EDUCACAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAGAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE SAO PAULO SECAO | -DA TRANSFERENCIA DE TURNO (TRANSFERENCIA INTERNA) 34 ‘SECAO Il DA TRANSFERENCIA DO IFSP PARA OUTRA INSTITUICAO 35 CAPITULO IV 35 ‘DA MOBILIDADE DE ESTUDANTES “ 35 SECAO | - DO INTERCAMBIO DE ESTUDANTES DO IFSP. 36 SECAO Il - DO INTERCAMBIO DE ESTUDANTES DE OUTRAS INSTITUICOES. 37 CAPITULO V 38 DO ABONO DE FALTAS E DO REGIME DE EXERCICIOS DOMICILIARES. 38 SEGAO | DO ABONO DE FALTAS. 38 ‘SECAO Il. REGIME DE EXERCICIOS DOMICILIARES 39 CAPITULO VI 41 DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS 3 Al ‘CAPITULO VI 44 DAS DEPENDENCIAS 44 CAPITULO will Z 45 DOS CERTIFICADOS E DIPLOMAS 45 CAPITULO x 47 DAS SOLENIDADES DE CONCLUSAO DE CURSO a7 SEGAO | - DA SOLENIDADE DE OUTORGA DE GRAU EXTEMPORANEA 48 TITULO V. +50 DO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO 50 CAPITULO | 50 DO ACOMPANHAMENTO DA FREQUENCIA E DESENVOLVIMENTO ACADEMICO DOS ESTUDANTES 50 CAPITULO I 51 DOS PROCESSOS REGULATORIOS E AVALIATIVOS DA OFERTA DE CURSOS SUPEIORES DE GRADUACAO 51 CAPITULO IIL 52 DA AVALIAGAO DA APRENDIZAGEM E DO REGISTRO ACADEMICO DOCENTE 52. SECAO | - DA AVALIACAO DA APRENDIZAGEM 52 SECAO II DO REGISTRO ACADEMICO DOCENTE S 54 SECAO Il - DOS CRITERIOS DE APROVAGAO E REPROVAGAO 56 SECAO IV - DA REVISAO DOS PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS 57 CAPITULO IV 58 DA PRATICA PROFISSIONAL 58 ‘SECAO | - 0 DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS INTEGRADORES 59 SECAO II -DO,ESTAGIO SUPERVISIONADO 60 ‘SEGAO Ill - DAS ATIVIDADES TEORICO-PRATICAS DE APROFUNDAMENTO 81 wr MINISTERIO DA EDUCAGAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE SAO PAULO CAPITULO V. DO TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO TITULO VI. DA ORGANIZAGAO CURRICULAR E ACADEMICA CAPITULO I DA JORNADA ACADEMICA CAPITULO I DO CALENDARIO ACADEMICO. CAPITULO Il DO REGIME ACADEMICO CAPITULO IV DO CURRICULO. DA ESTRUTURA CURRICULAR. TITULO Vil DAS DISPOSIGOES GERAIS E FINAIS MINISTERIO DA EDUCACAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE SAO PAULO. ORGANIZAGAO DIDATICA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE SAO PAULO (Aprovada pela Resolucao N° 147/2016- CONSUPI/IFSP, de 06/12/2016.) TITULO| DAS DIRETRIZES GERAIS CAPITULO! DA NATUREZA E FINALIDADES Art. 1. O INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE SAO PAULO (IFSP), constituido mediante transformagao do Centro Federal de Educagdo Tecnolégica de S80 Paulo, nos termos da Lei n®.-11.892, de 29 de dezembro de 2008, possui natureza juridica de autarquia, vinculada ao Ministério da Educagéo (MEC), detentora de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didatico-pedagégica e disciplinar, ¢ para o desenvolvimento de seu Estatuto e 0 Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). § 1°. O IFSP ¢ instituigao de educagao superior, basica e profissional, pluricurricular e multicampus, especializada na oferta de educagao profissional € tecnolégica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugagao de conhecimentos técnicos, tecnolégicos e das humanidades. § 2°. O IFSP rege-se pelos atos normatives mencionados no caput deste artigo, por seus regulamentos internos e pela legislagao em vigor § 3°. O IFSP tem por finalidade ofertar educaco profissional e tecnolégica, em todos os seus niveis ¢ modalidades, formando e qualificando o estudante de forma ética, responsavel, auténoma e criativa para que, no exercicio de sua cidadania, corresponda aos novos desafios. socioambientais, . pessoais € profissionais, para atuagao nos diversos setores da economia, com énfase no ye MINISTERIO DA EDUCACAO : INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAGAO, CIENCIA F TECNOLOGIA DE SAO PAULO desenvolvimento socioeconémico local, regional e nacional, preparando-o para desafios politicos e culturais. § 4°. O IFSP, para atender ao compromisso social assumido e em respeito as. disposigdes legais vigentes, concede atendimento educacional especializado para Pessoas com Necessidades Especificas, atendendo ao principio da igualdade, como meio de garantir 0 acesso e a permanéncia desses estudantes na Instituigao. Art. 2. O IFSP desenvolverd o ensino, a pesquisa e a extenso como atividades indissociéveis, sendo elas articuladoras da formacao académico-profissional com a educagao integrada e propulsoras de relacdes sociais mais aproximadas @ justas, adotando uma politica que materialize agbes pautadas na viséo da totalidade do conhecimento, contribuindo para o desenvolvimento local, regional € nacional por meio da (re)construgao € da ressignificago de conhecimentos cientificos e tecnolégicos Art. 3. O IFSP podera desenvolver e oferecer cursos a distancia, observando a legislagao vigente, a capacidade técnica e tecnolégica e a presenga de corpo docente e técnico-administrativo de suporte no campus ofertante. Art. 4. A Educagao a Distancia (EaD), no Instituto Federal de Sao Paulo, caracteriza-se como modalidade educacional na qual a mediagao didatico- pedagégica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilizagao de meios € tecnologias de informacaéo e comunicagdo, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos Y diversos, conférme legislacao vigente. MINISTERIO DA EDUCACAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE SAO PAULO CAPITULO I DA ORGANIZACAO DIDATICA Art. §. Esta Organizagao Didatica esta em consondncia com a Lei de Diretrizes e Bases da Educagao Nacional n°, 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB) ‘Suas regulamentagées, os Pareceres, as Diretrizes Curriculares Nacionais e 0 PDI regerdo os procedimentos didatico-pedagégicos de todos os cémpus do IFSP. Paragrafo unico. Cursos criados.a partir de projetos experimentais, de convénios ou de acordos de cooperacao poderao ter Regulamentacao Propria, a ser aprovada pelas instancias competentes TITULO HI DOS CURSOS SUPERIORES DE GRADUAGAO Art. 6. © Ensino Superior de Graduagao, no Instituto Federal de Sao Paulo,.6 desenvolvido pela oferta dos seguintes graus: |. Tecnologia: curso superior de nivel tecnolégico, integrado as diferentes formas de educago, ao trabalho, a ciéncia e a tecnologia, que tem como objetivo garantir aos cidadéos 0 direito a aquisicao de competéncias profissionais que os tornem aptos para a insergao em setores profissionais, sendo voltado para a realidade tecnolégica do mundo do trabalho; W Bachai lado: curso superior generalista, de formacdo cientifica ou humanistica, que confere ao diplomado competéncias em determinado campo do saber para o exercicio de atividade profissional, académica ou cultural, com o grau de bacharel; (YY MINISTERIO DA EDUCACAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE SAO PAULO ll Licenciatura: destinada a preparagao e ao desenvolvimento de profissionais para as fungdes de magistério na educagao basica, em suas etapas e modalidades; e em outras areas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagégicos; IV. Formagao pedagégica para graduados nao licenciados: destinada a profissionais bacharéis ou tecndlogos que pretendam se dedicar ao magistério, conferindo ao diplomado competéncias para atuar como professor’na educagao basica nos componentes curriculares de sua area de formagao; V. . Segunda licenciatura: destinada a profissionais portadores de diplomas de licenciatura, independentemente da area de formacao Art. 7. O planejamento e a organizacao curricular dos cursos superiores de graduagao, licenciatura, segunda licenciatura, formagao pedagogica e bacharelado observarao as determinagées legais previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educacao Nacional, nas. Direttizes Curriculares Nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educagao e no Projeto Politico- Pedagégico Institucional Paragrafo Unico. Os projetos pedagégicos dos cursos deverao verificar, além de outras regulamentagoes pertinentes, a |. Regulamentagao do Sistema Nacional de Avaliagéo da Educacéo Superior (SINAES); Il. Regulamentagao das fungdes de regulagao, supervisdo e avaliagéo de instituigses de educagdo superior e cursos superiores de graduagao e sequenciais no sistema federal de ensino; Ill, Regulamentagao dos procedimentos de regulagdo e avaliagao da educagao superior na modalidade a distancia; ae IV. Regulamentagao do e-MEC, sistema eletronico de fluxo de trabalho e' gerenciamento de informagées relativas aos processos de regulagao, rt 8 MINISTERIO DA EDUCACAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAGAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE SAO PAULO. VL Vil vil avaliagao e supervisao da educacao superior no sistema federal de educagao; Regulamentagao dos indicadores de qualidade © do banco de avaliadores (Basis); Regulamentagao do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) Regulamentagao da oferta de componentes curriculares na modalidade nos cursos superiores; Regulamentagao das Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduacao; Regulamentacao da educagao a distancia, em especial, para cursos de graduacao; Lei n° 11.982, de 29 de dezembro de 2008, de criacao dos Institutos Federais de Educacao, Ciéncia e Tecnologia Art. 8. Os Projetos Pedagégicos de Cursos e Programas na modalidade a distancia; deverdo, conforme legislago vigente prever atendimento apropriado a estudantes portadores de necessidades especiais; explicitar a concepgao pedagégica dos cursos e programas a distancia, com apresentacao: a) b) °) a) dos respectivos curriculos; do numero de vagas proposto; do sistema de avaliagao do estudante, prevendo avaliagdes presenciais e avaliagdes a distancia; da descrigao das atividades presenciais obrigatérias, tais como estagios curriculares, defesa presencial de trabalho de conclusao de curso e das atividades em laboratorios cientificos, MINISTERIO DA EDUCACAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE SAO PAULO bem como do sistema de controle de frequéncia dos estudantes nessas atividades, quando for o caso. Art. 9. O Projeto Pedagégico dos Cursos a Distancia devera explicitar as estratégias © recursos metodolégicos e educacionais e das Tecnologias de Informagao e Comunicagao (TICs) que serao utilizados no desenvolvimento das atividades pedagégicas e de interagao entre estudantes e professores-tutores Art. 10. Sao formas de ingresso nos Cursos Superiores de Graduagao do IFSP: 1. processo de seleco, aberto ao piiblico; II processos para reopgao de curso II processos para transferéncia extema IV. processes para reingresso. V. _ processos para portador de diploma de graduacao, VI. convénio cultural com outros paises; VII. acesso na forma de estudante especial Art. 11. 0 processo de seleeao, aberto’ao piiblico, para ingresso nos cursos superiores de graduagao, no primeiro periodo, dar-se-4 mediante processo seletivo, com-critérios e formas estabelecidos em edital especifico, respeitando as definigdes de oferta do PPC § 1°. No Edital do Processo Seletivo, publicar-se-4o as etapas de inscrigao, 0 numero de vagas, por curso e turno, e os requisitos de acesso. § 2°. O processo de selego para o primeiro periodo do curso podera ser realizado por meio do Sistema de Selecao Unificada (Sisu); as eventuais vagas remanescentes poderao ser preenchidas por meio da realizagéo de processo seletivo desenvolvido pela propria Instituigao, com critérios definidos por meio de Edital ur 10 MINISTERIO DA EDUCACAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE SAO PAULO. Art. 12. As vagas a serem destinadas para ingresso por reop¢ao de curso, por transferéncia interna, transferéncia externa, reingresso e para portador de diploma de graduacao sao provenientes de: evasdo; |, transferéncia para outra instituigao; Il transferéncia interna; IV. reopgao de curso; V. cancelamento de matricula. Art. 13. O numero de vagas destinado as formas de ingresso previstas no caput do artigo anterior sera definido pelo Colegiado do Curso. Essas vagas serao preenchidas seguindo a ordem abaixo: |. reopgao de curso; Il. transferéncia interna; I transferéncia externa: IV. reingresso; V. _ ingresso de portador de diploma de graduagao. Art. 14. Sera permitido 0 acesso de estudante na forma de estudante especial O ingresso ocorrera conforme processo seletivo, com critérios e formas estabelecidos em edital especifico. MINISTERIO DA EDUCACAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE SAO PAULO CAPITULO! DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA Art. 15. Os cursos superiores de tecnologia ou de graduacao tecnolégica, destinados aos portadores de certificado de conclusao do Ensino Médio, serao planejados de modo a conduzir 0 discente a uma habilitagdo profissional de nivel superior de graduacao. Paragrafo ui modalidades presencial ou a distancia 0. Os cursos superiores de tecnologia poderao ser ofertados nas Art. 16. De forma a contemplar as especificidades dos cursos superiores de tecnologia, 0s projetos pedagdgicos dos cursos deverdo verificar, adicionalmente ao que dispde o Art. 7 |. Regulamentagao para a Educagao Profissional Tecnolégica de Graduacéo; ll, Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organizagao e o funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia: Il Regulamentagao do Catalogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (CNCST) Art. 17. Os cursos superiores de tecnologia estarao organizados por eixos tecnolégicos, de acordo com as cargas horarias minimas e 0 perfil profissional de conclusao estabelecido no Catalogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, mantido pelo Ministério da Educagao Paragrafo unico. A carga horaria minima a que se refere o caput deste artigo devera ser adequada a orientago legal, de acordo com as instrugdes do IFSP. Art. 18. A estrutura curricular dos cursos superiores de tecnologia sera constituida por componentes curriculares e distribuida em semestres ou anos, conforme PPC. yr MINISTERIO DA EDUCACAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE SAO PAULO Paragrafo Unico. Poderd ser prevista a certificagao intermediaria no Projeto Pedagégico de Curso, devendo ser elencadas as habilitagdes adquiridas nessa etapa Art. 19. Os cursos superiores de tecnologia estarao organizados em.uma base de conhecimentos cientificos e tecnolégicos a serem desenvolvidos no decorrer do curso, privilegiando a integragao disciplinar. Art. 20. Em todos os cursos superiores de tecnologia, devera ser prevista, como eletiva ou optativa, conforme o PPC, a disciplina de Lingua Brasileira de Sinais (Libras). CAPITULO II DOS CURSOS DE BACHARELADO Art. 21. Os cursos de bacharelado sao destinados aos portadores de certificado de conclusao do Ensino Médio. Serao planejados de modo a conduzir o discente a uma habilitagao profissional de nivel superior de graduacao. Paragrafo unico. Os cursos dessa modalidade poderao ser ofertados de forma presencial, ou a distancia. Art. 22. De forma a contemplar as especificidades dos cursos de bacharelado, 0 projetos pedagdgicos dos cursos deverao verificar, adicionalmente ao que dispde o artigo 7 |. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduagao; Il, Regulamentagéo sobre a carga horaria minima dos cursos de graduagao, bacharelados Ill. Regulamentagao sobre os procedimentos relativos a integralizacao e ae duragao dos cursos de graduagao, bacharelados. MINISTERIO DA EDUCACAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE SAO PAULO Art. 23. A estrutura curricular dos cursos superiores de bacharelado sera constituida por componentes curriculares € distribuida em semestres ou anos, conforme PPC. § 1°..Os componentes curriculares que compéem a estrutura curricular deveréo estar articulados, fundamentados numa visdo interdisciplinar e orientados pelos perfis profissionais de concluso, ensejando ao educando a formagao de uma base de conhecimentos cientificos e tecnolégicos, bem tomo a aplicagao de conhecimentos teérico-préticos especificos de uma area _profissional, contribuindo para uma sélida formagao técnico-cientifica e humanista § 2°. Os cursos estardo estruturados com duracéo minima determinada pela legislacao vigente § 3°. A carga horaria minima devera ser adequada a orientacdo legal, de acordo com as instrugdes do IFSP Art. 24. Em todos os cursos devera ser prevista, como eletiva ou optativa, conforme PPC, a disciplina de Lingua Brasileira de Sinais (Libras) CAPITULO IV DA FORMACAO INICIAL EM NIVEL SUPERIOR DE PROFISSIONAIS DO MAGISTERIO PARA A EDUCACAO BASICA Art. 25. Os cursos de formagao inicial em nivel superior de profissionais do magistério para a educagao basica compreendem: 1. cursos de graduacao de licenciatura; Il. cursos de segunda licenciatura; Ill cursos de formagao pedagégica para graduados nao licenciados. ERIO DA EDUCACAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE SAO PAULO § 1%. Os cursos de graduagao em licenciatura serao ofertados, preferencialmente, de forma presencial, com elevado padrao académico, cientifico e tecnologico e cultural § 2°. Deverao garantir, nos curriculos, conteudos especificos da respectiva area de conhecimento e/ou interdisciplinar, seus fundamentos e metodologias, bem como contetidos relacionados aos fundamentos da educagao, formagao na area de politicas ptiblicas e gestéo da educagao, seus fundamentos e metodologias, direitos humanos, diversidades étnico-racial, de género, sexual, religiosa, de faixa geracional, Lingua Brasileira de Sinais (Libras), educagéo especial & direitos educacionais de adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas § 3°. Em todos os cursos de licenciatura, deverd ser prevista, como obrigatoria, a disciplina de Lingua Brasileira de Sinais (Libras) § 4°. A carga hordria minima devera ser adequada a orientagao legal, de acordo com as instrugées do IFSP. Art. 26. De forma a contemplar as especificidades dos cursos listados no Art. 25 08 projetos pedagdgicos dos cursos deverao verificar, além do disposto no Art 7 |. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formagdo Inicial em nivel superior do Magistério da Educagao Basica; Il Regulamentagoes especificas para cada curso de licenciatura; lll. Politica Nacional de Formagao dos Profissionais do Magistério da Educagao Basica. Art. 27. A estrutura curricular dos cursos superiores de licenciatura sera constituida por Componentes Curriculares e distribuida em semestres ou anos conforme PPC, € sera composta pelos seguintes niicieos: Ww Mi MINISTERIO DA EDUCACAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA FE TECNOLOGIA DE SAO PAULO |. Niicleo de estudos de formagao geral, das areas especificas e interdisciplinares, e do campo educacional, seus fundamentos e metodologias, e das diversas realidades educacionais; I. Nicleo de aprofundamento e diversificagao de estudos das areas de atuagéo profissional, incluindo os contetidos especificos € pedagégicos, priorizadas pelo projeto pedagdgico das instituicdes, em sintonia com os sistemas de ensino; Ill, Nucleo de estudos integradores para enriquecimento curricular § 1°. Os cursos de Licenciatura estardo estruturados com duracéo minima determinada pela legislaco vigente § 2°, O estagio curricular supervisionado € componente obrigatério da organizagao curricular das licenciaturas, sendo uma atividade espectfica intrinsecamente articulada com a pratica e com as demais atividades de trabalho académico Art. 28. Quanto a carga horaria dos cursos de Licenciatura, deveréo ser observadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formagdo inicial em nivel ‘superior e para a formagao continuada, conforme regulamentagao vigente. Art. 29. Os cursos de seglinda licenciatura teréo carga horaria minima variavel, dentro dos dispositivos legais e dependendo da equivaléncia entre a formagao original e a nova licenciatura: § 1°. Deve-se prever a carga horaria do estagio curricular supervisionado. § 2°. Durante o processo formativo, devera ser garantida efetiva e concomitante relagao entre teoria e pratica, ambas fomecendo elementos basicos para o desenvolvimento dos conhecimentos ¢ habilidades necessarios a docéncia § 3°. Os cursos descritos no caput deste artigo deverao ser ofertados a portadores de diplomas de cursos de graduagao em_ licenciatura, independentemente da area de formagao. wr - 16 MINISTERIO DA EDUCACAO : INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAGAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE SAO PAULO § 4°. Cabe a instituigao de educagao superior ofertante do curso verificar a compatibilidade entre a formaco do candidato e a habilitagao pretendida. § 5°. O estagio curricular supervisionado 6 componente obrigatério da organizago curricular das licenciaturas, sendo uma atividade especifica intrinsecamente articulada com a pratica e com as demais atividades de trabalho académico. 7 Art. 30. Os cursos de formagao pedagégica para graduados néo licenciados, de carater emergencial e provisério, ofertados a portadores de diplomas de curso superior formados em cursos relacionados a habilitagao pretendida, com sélida base de conhecimentos na area estudada, teréo carga horaria minima estabelecida pelas diretrizes em vigor, dependendo da equivaléncia entre o curso de origem e a formagao pedagégica pretendida § 1°. O estagio curricular supervisionado € componente obrigatério da organizacao curricular dos cursos de formagao pedagdgica, sendo uma atividade especifica intrinsecamente articulada com a pratica e com as demais atividades de trabalho académico § 2°. O desenvolvimento dos cursos de formacao pedagégica para graduados sera avaliado periodicamente pelo Ministério da Educagao, em articulacdo com ‘os sistemas de ensino e com os foruns estaduais permanentes de apoio a formacao docente, definindo prazo para sua extingéo em cada estado da federacao. STERIO DA EDUCAGAO ee INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE SAO PAULO TITULO Ill DO INGRESSO Art. 31. O ingresso no IFSP visa atender a todos os grupos que busquem a instituigo, independentemente de origem socioeconémica, conviegao politica, género, orientacao sexual, op¢do religiosa, etnia ou qualquer outro aspecto que possa caracterizar a preferéncia de um grupo em detrimento de outros Art. 32. Com 0 objetivo de manter o equilibrio entre os distintos segmentos socioeconémicos que procuram matricular-se nas ofertas educacionais do IFSP e, também, com o intuito de contribuir para o fortalecimento da.escola publica de educagao basica, a instituigao reservara, em todos os curos superiores de graduago abertos 4 comunidade, no minimo, 50% das vagas para estudantes que cursaram integralmente o Ensino Fundamental e Médio na rede publica de ensino. Paragrafo unico. Entendem-se como rede pibblica as instituigdes de ensino criadas ou incorporadas, mantidas e administradas pelo Poder Publico Art. 33. O IFSP poderd ofertar turmas especiais ou reservar até 50% das vagas em cursos de formagao de professores e gestores educacionais para professores ou gestores de escolas da rede publica de ensino. Art. 34. O ingresso dos estudantes nos cursos ofertados pelo IFSP sera realizado por meio de processo seletivo de cardter classificatorio, para ingresso em qualquer periodo letivo, respeitada a legislacao especifica, podendo, no entanto, haver interrupgao na oferta, de acordo com a demanda e as condigées ‘operacionais da instituigao. § 1°. Em quaisquer das situagdes previstas para o ingresso de estudantes, devera ser publicado e divulgado edital de processo seletivo, constando as 18 en

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