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EQUIPAMENTODESONDAGEMAPERCUSSÃODOTIPOSPT
(b) Foto
F t do
d amostrador
t d bi bipartido
tid
Figura 2.2 Amostrador padrão "Raymond" (NBR 6484/80)
2.1 – Padrões de Ensaios
A normalização do ensaio SPT foi realizada em 1958 pela ASTM (American Society
for Testing and Materials), sendo comum em todo o mundo o uso de procedimentos não
padronizados e equipamentos diferentes do padrão internacional. Atualmente existem diversas
normas nacionais com características distintas e um padrão internacional considerado como
referência (International Reference Test Procedure - IRTP / ISSMFE). Na América do Sul a
normalização Norte Americana ASTM D 1586-67 é utilizada com freqüência, tendo o Brasil
Normalização Específica NBR-6484/1980.
Em abordagem recente, Ranzini (1988) sugeriu procedimentos adicionais ao ensaio,
com a medição de torque após a execução do SPT. A introdução deste procedimento em
serviços de sondagem e o estabelecimento de regras básicas de interpretação vem sendo
objeto de estudos em São Paulo (e.g. Decourt e Quaresma Filho, 1994).
2.2 - Fatores
ores determinantes na medida de SPT
Existem
xistem diferentes técnicas de perfuração, equipamento e procedimento de eensaio nos
diferentes países, resultantes de fatores locais e grau de desenvolvimento tecnológico do setor.
Isto resulta
lta em desuniformidade de significância dos resultados obtidos. As principais
diferençass se referem ao método de perfuração, fluído estabilizante, diâmetro do furo,
mecanismo
mo de levantamento e liberação de queda do martelo, rigidez das hastes, geo
geometria do
amostrador marcante das
or e método de cravação. Além desses fatores tem-se a influência mar
características
ticas e condições do solo nas medidas de SPT. Uma revisão completa sob
sobre o atual
estado do
o conhecimento pode ser encontrada em Skempton (1986) e Clayton (1993) e
considerações sobre a realidade sul americana em Milititsky & Schnaid (1995).
Na prática de engenharia existe voz corrente sobre as questões relativas a "ensaios
bem ou mal feitos", empresas idôneas (fraudes), má prática, vícios executivos, entre outros.
Os itens à seguir referidos tratam somente dos aspectos que influenciam os resultados de
ensaios realizados segundo recomendações de normas e da boa prática de engenharia. Serão
indicados os fatores que explicam porque no mesmo local, duas sondagens realizadas dentro
da técnica recomendada podem resultar em valores desiguais, considerando-se por exemplo:
técnica de escavação, equipamento e procedimento de ensaio.
Destes fatores certamente os relacionados com a técnica de escavação são os mais
importantes, podendo-se destacar o método de estabilização: [a] perfuração revestida e não
preenchida totalmente com água; [b] uso de bentonita; [c] revestimento cravado além do
limite de cravação; [d] ensaio executado dentro da região revestida. Existem inúmeras
publicações com o registro quantitativo da variação de desempenho do ensaio devido aos
procedimentos utilizados, incluindo técnica de escavação (Sutherland, 1963; Begemann & De
Leuw, 1979; Skempton, 1986; Mallard, 1983), o que reforça a necessidade de utilização de
procedimentos padronizados.
Apresenta-se na Tabela 2.1 uma compilação de todos os fatores conhecidos que
afetam a penetração em solos granulares e seus efeitos.
O ensaio de SPT tem sido usado para inúmeras aplicações, desde amostragem para
identificação de ocorrência dos diferentes horizontes, previsão da tensão admissível de
fundações diretas em solos granulares, até correlações com outras propriedades geotécnicas.
A origem das correlações, de natureza empírica, é obtida em geral em condição particular e
específica, com a expressa limitação por parte dos autores, mas acabam sendo extrapoladas na
prática muitas vezes de forma não apropriada. Alem disto, resultados de ensaios SPT
realizados em um mesmo local podem apresentar dispersão significativa. Um exemplo típico
de ensaios SPT realizados na região Porto Alegre, RS é apresentado na Figura 2.5, onde o
número de golpes NSPT é plotado contra a profundidade.
A variação observada nos perfis é representativa da própria variabilidade das
condições do subsolo, sendo necessário para cada projeto avaliar as implicações da adoção de
perfis mínimos ou médios de resistência.
Nota: N1 valor de NSPT corrigido para uma tensão de referência de 100 kPa ; N60 valor de
NSPT corrigido para 60% da energia teórica de queda livre
(N1)60 valor de NSPT corrigido para energia e nível de tensões
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As principais implicações decorrentes do uso e interpretação do SPT são listadas a seguir:
1) O ensaio de SPT constitui-se no mais utilizado na prática corrente da geotecnia,
especialmente em fundações e a tendência observada deve ser mantida no futuro próximo,
devido à simplicidade, economia e experiência acumulada.
2) O avanço do conhecimento já atingido deve ser necessariamente incorporado à prática de
engenharia. Para tanto é mandatório o uso de metodologia e equipamento padronizados, com
a avaliação da energia transmitida ao amostrador.
3) O treinamento de pessoal e a supervisão na realização do ensaio constitui-se em desafio,
mesmo com acréscimo de custo, para que os resultados sejam representativos e confiáveis.
4) Uma vez atendidas as recomendações anteriores, pode-se aplicar as metodologias
apresentadas
das no presente trabalho para estimativa de parâmetros de comportamento dos solos
e previsão
o de desempenho de fundações, resguardando as limitações apresentadas.
5) Do ponto
nto de vista da prática de engenharia de fundações, os valores médios de penetração
p
podem servir
rvir de indicação qualitativa à previsão de problemas; por exemplo, NSPT ssuperiores
a 30 indicam
cam em geral solos resistentes e estáveis sem necessidade de estudos geotécnicos
ge
mais elaborados
borados para a solução de casos correntes. Solos com
m NSPT inferiores a 5 são
compressíveis
íveis e poucos resistentes, e não devem ter a solução produzida com bbase única
nestes ensaios.
aios. Nspt entre (0-5) não são representativos.
Laboratório de Geologia – Professor Douglas Constancio
1ª Questão:
Dado os valores referentes ao número de golpes para a cravação de um
barrilete amostrador padrão de metro a metro em uma sondagem a percussão,
como mostra a tabela abaixo. Calcular os valores de SPT – Standard Penetration
Test e posteriormente construir o gráfico de resistência à penetração, conforme
estabelecido por norma.
7,00 4 7 8
8,00 4 6 9
9,00 8 10 12
10,00 8 12 15
11,00 9 16 22
12,00 10 18 25
13,00 10 28 16
14,00 18 25 26
15,00 10 29 35/05
16,00 18 26 40/02
17,00 20 38/01 -
2ª Questão:
Classificar o solo de acordo com a com a sua consistência e a sua
compacidade para a sondagem abaixo:
Prof.
-m- SPT. Descrição do Material N.A.
1,00 2 Argila Silto Arenosa, Vermelha Clara,
Utilizar: Tabela – Segundo Vitor F.B. Mello – Mecânica dos Solos – USP –
São Carlos
4ª Questão:
O que significa o termo: SPT – Standard Penetration Test ?
Laboratório de Geologia – Professor Douglas Constancio
1ª Questão:
Qual a finalidade da sondagem rotativa?
2ª Questão:
Qual o objetivo da sondagem rotativa?
3ª Questão:
Dada a manobra de sondagem rotativa abaixo, pede-se calcular a
porcentagem de recuperação R.Q.D. e classificar a qualidade da perfuração e do
maciço rochoso.
Obs: - medidas em cm
- situação sem escala
25
2,00 m = L = comprimento da manobra
12
15
6
5
11
45
22
21