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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

Estado
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ESTADO

Órgãos do Estado nas relações internacionais:


• Chefe de Estado/de Governo;
• Ministro das Relações Exteriores;
• MRE – Itamaraty;
• Congresso Nacional;
• Ministério da Justiça;
• Supremo Tribunal Federal;
• Superior Tribunal de Justiça.

Princípios do Estado brasileiro nas relações exteriores

“Uma sociedade fraterna, (...) comprometida, na ordem interna e internacio-


nal, com a solução pacífica das controvérsias.” (Preâmbulo da Constituição Bra-
sileira de 1988).
O art. 4º da CF/1988 trata da:
• Independência nacional;
• Prevalência dos direitos humanos;
• Autodeterminação dos povos (construção do muro de Israel);
• Não intervenção;
• Igualdade entre os Estados;
• Defesa da paz;
• Solução pacífica dos conflitos;
• Repúdio ao terrorismo e ao racismo;
• Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
• Concessão de asilo político

Segundo o art. 84, é competência privativa do chefe de Estado:


• Nomear e exonerar os ministros de Estado;
• Manter relações com Estados estrangeiros e acreditar representantes
diplomáticos;
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• Celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do CN;


• Declarar guerra, (…) autorizado pelo CN ou referendado por ele (…);
• Celebrar a paz, autorizado ou com referendo do CN;
• Permitir (…) que forças estrangeiras transitem ou permaneçam temporaria-
mente no território nacional.

De acordo com o art. 49, é competência privativa do Congresso Nacional:


• Resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais
que acarretem encargos ou compromisso gravosos ao patrimônio nacional;
• Autorizar o presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a
permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele
permaneçam temporariamente (…).

Segundo o art. 52, é competência privativa do Senado Federal:


• Aprovar a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente;
• Autorizar operações externas de natureza financeira dos entes da Federação;
• Dispor sobre os limites globais e condições para operação de crédito
externo e interno dos entes da Federação.

Ao Supremo Tribunal Federal cabe:


• Processar e julgar, originariamente: a extradição solicitada por Estado
estrangeiro;
• Julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou
última instância, quando a decisão recorrida: declarar a inconstitucionali-
dade de tratado ou lei federal.

Aos juízes federais compete processar e julgar (art. 109):


• Causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro
ou organismo internacional;
• Os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando ini-
ciada a execução no país, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no
estrangeiro, ou reciprocamente.
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Compete ao STJ (art. 105):


• Processar e julgar, originariamente: homologação de sentença estrangeira
e concessão de exequatur a cartas rogatórias;
• Julgar, em recurso especial, quando a decisão recorrida contrariar tratado
ou lei federal, ou negar-lhes vigência.

Funções do Ministério de Relações Exteriores:


• Executar política externa;
• Recolher informações;
• Dar diretrizes à política externa;
• Representar o Brasil;
• Negociar e celebrar tratados;
• Organizar missões especiais e conferências;
• Proteger interesses no exterior.

Diplomata histórico:
• Barão do Rio Branco (1845-1912):
–– Cônsul-geral do Brasil em Liverpool (Inglaterra);
–– Superintendente geral do serviço de emigração para o Brasil, na Alemanha;
–– Ministro das Relações Exteriores (1902-1912).

Diplomacia

São duas funções: diplomata e cônsul. Diplomata tem funções ligadas ao


Estado. Cônsul tem ações ligadas ao comércio.
Diplomata:
a) Grécia – “diploma”;
b) 1446 – missão diplomática permanente;
c) 1450 – Embaixada em Milão.

Cônsul:
a) Grécia: “prostates” e “proxenos”;
b) Roma: “recuperatores” e “patronato”;
c) Idade Média: corporações de ofício.
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Estabelecimento de relações diplomáticas e consulares:


• Direito de legação (enviar e receber representantes diplomáticos);
• Consentimento mútuo (reciprocidade);
• Per in parem non habet jurisditia (entre iguais não há jurisdição);
• Reciprocidade:
–– relações diplomáticas: “credere”
-- Estado acreditante (envia) → Estado acreditado (recebe)
–– relações consulares: Estado receptor.

Codificação:
• Convenção de Viena sobre Imunidades Diplomáticas (1961);
• Convenção de Viena sobre Imunidades Consulares (1963);
• Convenção Geral sobre Privilégios e Imunidades das Nações Unidas de 1945;
• Convenção para Punição de Crimes Contra Pessoas Protegidas Interna-
cionalmente de 1973.

Missões diplomáticas:
• Missões permanentes:
–– embaixadas;
–– missões em organismos internacionais.
• Missões temporárias:
–– bilaterais;
–– multilaterais (conferências).

Composição de embaixada:
• Pessoal diplomático;
• Pessoal técnico e administrativo;
• Pessoal de serviço;
• Criados particulares.
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Missão permanente:
• Agréement (autorização para início de funções);
• Cartas credenciais;
• Múltipla acreditação (art. 5º);
• Múltipla representação (art. 6º);
• Funções (art. 3º).

Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pela professora Blenda.

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