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• Desde a criação dos primeiros modelos de

projecção que houve uma necessidade em


deixar um lugar próprio para a difusão do
som. As experiências iniciais que remontam
aos finais do Século XIX utilizavam uma
técnica que faria escola durante bastante
tempo.
• Foi desenvolvido por três inventores
alemães, Josef Engl, Hans Vogt, e Josef
Massole que o patentearam como
"processo Tri Ergon". Em 1922, o Tri-
Ergon anunciou o desenvolvimento de
uma lâmpada de incandescência
moduladora de luz para gravação da
densidade variável de som.

• O processo Tri-Ergon utiliza uma


tecnologia conhecida como densidade
variável, o que difere de um processo
mais tarde conhecido como área
variável. O processo Tri-Ergon tinha um
mecanismo de volante patenteado
numa roda dentada que impedia as
variações de velocidade do filme.
• Após o crash da bolsa em 1929 e do
ataque da Grande Depressão, o
desenvolvimento técnico teve poucas
mudanças no começo dos anos trinta.

• Em 1933, foi lançado o filme King Kong


pela RKO e fez história no cinema
sonoro. Murray Spivak , que fez o
design do som para o filme, foi a
primeira pessoa a manipular o som de
uma forma criativa. Spivak usou o som
de um rugido de leão, abrandou uma
oitava, misturado com o som na altura
da unidade.
• Em 1940, o filme ”Fantasia” de Walt
Disney, foi o primeiro a ser lançado
num formato chamado Fantasound
multicanal. Algumas inovações
importantes são as seguintes:

• O clique na faixa
• sistema de dispersão alinhado do
altifalante de corno - enviesado
• o pan-pot
• -Faixa de controle de nível de
expansão
• overdubbing de peças orquestrais
• multitrack gravação simultânea
• e o desenvolvimento de um sistema
surround multicanal.
• Os anos 50 foram uma época de
grande inovação no cinema e nos
formatos de imagem;

• A 30 de Setembro de 1952, o filme


“Isto é Cinerama” estreou como o
primeiro filme Cinerama.

• O som foi tratado por uma peça


completa de 35 milímetros com
revestimento de película
magnética executado em interlock
com três projectores para os 75
pés de comprimento.
• O sistema Dolby, profissional original foi introduzido
em 1965, e é utilizado nas faixas sonoras Dolby. A
primeira tecnologia Dolby foi o tipo Dolby-A de
redução de ruído. Este sistema foi projectado para
uso em estúdios de gravação profissional para fazer
gravações silenciosas em mastertape. No inicio e
meados dos anos 70 a sua utilização foi estendida
para os estúdios de gravação de filmes e para
lançamentos de filmes afim de fazerem filmes com
uma melhor qualidade de som.
• Em 1971, foi o ano do lançamento do
filme de Stanley Kubrick, A Laranja
Mecânica. Foi o primeiro filme a usar a
redução de ruídos Dolby em todas as
gerações magnéticas até à impressão
magnética mestra. A versão
final, entretanto, foi mono academia.

• Em 1972, a X Dolby foi definida como a


curva padrão de equalização para as
salas de cinema e estúdios de gravação
pela “Internacional Standards
Organization” ( ISO 1969) para
substituir a Curva da Academia dos
anos 30.
• Return of the Jedi, em 1983, foi o primeiro filme a ser
lançado em concordância com o novo " Selo de
Aprovação Lucasfilm". O sistema de reprodução de som
THX para salas de cinema surgiu de uma ideia de instalar
um sistema de monitorização de estado-da-arte, para a
nova fase de re-gravação Lucasfilm.
• A resposta de frequência do sistema foi estendida até
abaixo de 40Hz, um terço abaixo da oitava banda, era
uma oitava melhor do que a dos sistemas de altifalante
das salas. A resposta dos agudos também foi estendida
na oitava acima de 8kHz. Não foram só os crossover e
sistema de som comercializados, mas também uma
inspecção completa de pacotes de salas que seria
marcado sob a marca do Sistema THX.
• Em 1990, a Kodak introduziu o Digital Cinema Sound (CDS) com a
estreia de Dick Tracy;

• O sistema CDS utilizava uma tecnologia Delta Moduation de


compressão de dados, com uma redução de 4:1. CDS era um
sistema 5.1 com um surround esquerdo, surround direito, e canal
de efeitos de baixa frequência e estava disponível em ambos os
formatos de 35 milímetros e 70 milímetros;

• CDS era uma tecnologia óptica com uma matriz de pixels no lugar
da faixa sonora analógica. Ao contrário dos seus sucessores, o
CDS não tinha backup analógico. E falhou em várias exibições o
que parecia marcar o seu destino.
• O entendimento do som como linguagem deve ser um objectivo dos
realizadores e profissionais da área do audiovisual, para que se possa
ter a compreensão simbólica do som nas próximas décadas;

• A comunicação audiovisual, no futuro, será dada pelos sistemas de


som que simulam a percepção humana, com o sistema 5.1;

• Se a ignorância continuar, não seremos capazes de interpretar sons, o


que significa a mesma coisa que taparmos os nossos ouvidos, pois a
comunicação dá-se em 3 instâncias: escrita, auditiva e imagética, o
que pressupõe que ficaremos sem um dos três pilares da
comunicação.
Instituto Politécnico de Santarém
Escola Superior de Educação de Santarém
Educação e Comunicação Multimédia
Historia dos Media

A Captação de Som no Cinema

Ricardo Caseiro Nº090236006 Vanessa Santiago Nº090236032

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