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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
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com deficiência mental levando em conta sua realidade e a situação sócio cultural
brasileira.
O objetivo é demonstrar, aos professores de educação especial e também
aos do ensino regular, mas que têm alunos incluídos, que existem metodologias
bastante variadas e recursos pedagógicos de grande eficácia que contribuem para o
aprendizado de pessoas com deficiência intelectual.
A problemática discutida nesta pesquisa: Quais os fatores que interferem
significativamente na aprendizagem? Já que há falta de recursos pedagógicos e
despreparo por parte do corpo docente para o desenvolvimento pleno do trabalho.
Para realizar um trabalho consciente e qualitativo com as pessoas com
deficiência mental é necessário o conhecimento teórico que efetua a prática, pois
estes necessitam de um atendimento mais especializado, para realização de um
trabalho de forma correta adequada, onde se estará favorecendo o desenvolvimento
integral dessas crianças, de maneira positiva.
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Princípio da Normalização: este, com o objetivo de proporcionar ao indivíduo
uma vida mais simples, mais humana e a mais normal possível. (BAGATINI, 1987).
Através destes princípios a Educação Especial quer proporcionar ao indivíduo
que apresenta algum tipo de deficiência ao não isolamento do mundo do convívio
social.
Ainda de acordo com Bagatini (1987) a integração compreende um valor
constitucional que em si deve consubstanciar a aceitação da diferença humana.
Mais esse valor constitucional deverá respeitar a diversidade cultural e social e em
paralelo, a unidade da pessoa humana.
O fator de integração é de fundamental importância que alarguem as
oportunidades educacionais e sociais.
A interação social e escolar é fator preponderante para acelerar o
desenvolvimento das estruturas da inteligência, havendo, portanto, a necessidade
de se estudar o que ocorre nas salas de aula, em especial as relações entre
professores e alunos.
Para Pontecorvo (2005, p.2) “A interação social caracteriza a atividade social
conjunta dos sujeitos (adulto-criança, professor-aluno (os), alunos entre si)”.
Apesar de professores e alunos desempenharem papéis diferenciados, cabe
ao professor tomar a maior parte das iniciativas, legitimando, assim, a sua
autoridade na tomada de decisões.
2.1.1Sistemas de Classificação
Vários sistemas de classificação vêm sendo apresentados a partir do
momento em que os trabalhos sobre retardo mental foram estruturados seguindo
delineamentos mais formais. Muitos desses sistemas não se usam mais, devido às
suas inadequações ao processo científico registrado no campo e, também, por
causa da impregnação de carga semântica negativa imposta às palavras utilizadas
para designar as diferentes categorias.
Quadro 1: Categoria do Retardo
Categoria do retardo Q.I. Desvio Padrão
Limítrofe 84-70 101 a 200
Leve 69-55 201 a 300
Moderado 54-50 301 a 400
Severo 39-25 401 a 500
Profundo 24 a menos 501 a mais
Fonte: Heber Apud Grossman (1973, p.18).
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que podem ser capazes de adquirir hábitos de autonomia e, inclusive, podem
realizar certas atitudes bem elaboradas. Quando adultos podem frequentar lugares
ocupacionais, mesmo que sempre estejam necessitando de supervisão. Na
categoria severa: Fundamentalmente necessitam que se trabalhe para instaurar
alguns hábitos de autonomia, já que há probabilidade de adquiri-los. Sua capacidade
de comunicação é muito primária. Podem aprender de uma forma linear, são
crianças que necessitam revisões constantes. Na categoria Profundo: São pessoas
com uma incapacidade total de autonomia. Os que têm um coeficiente intelectual
inferior a 10, inclusive aquelas que vivem num nível vegetativo.
No Quadro 2: Quanto ao critério do comportamento adaptativo, o sistema da
AAMD propõe:
Categoria do retardo Desvio Padrão
Leve 101 a 225
Moderado 226 a 350
Severo 351 a 475
Profundo 476 a mais
Relativamente aos Q.I.
sistemasLimítrofe
de classificação, 70 a 85
tanto do ponto de vista
Educável
intelectual quanto do 50 a 70
adaptativo, consideram-se
Treinável 25 a 50
as categorias amplamente
Dependente
utilizadas no nosso meio, 0 a 25
especialmente
Fonte: GROSSMAN, no âmbito
1973, p.18
educacional, abaixo
discriminadas com os
correspondentes valores de
Nota-se que há certa correspondência
Q.I.:Categoria do retardo
entre estas categorias e as
apresentadas pelo modelo comportamental da AAMD, apesar de não haver entre os
autores e os usuários pleno acordo quanto aos limites das classes de Q.I. Alguns
autores comparam o “treinável” com o “moderado” e o “severo”, conjuntamente;
outros apresentam uma categoria adicional, a do sub treinável, para determinar este
último nível citado de classificação da AAMD, identificando a categoria de “treinável”
apenas com a de moderado”.
Na Deficiência Mental Grau Leve os pacientes podem alcançar níveis
escolares até, aproximadamente, a sexta série do primeiro grau, embora em um
ritmo mais lento que o normal. No segundo grau, entretanto, apresentarão grande
dificuldade, necessitando de uma aprendizagem especializada. As pessoas com
deficiência mental em grau moderado também podem se beneficiar dos programas
de treinamento para a aquisição de habilidades. Elas chegam a falar e aprendem a
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comunicar-se adequadamente, ainda que seja difícil expressarem-se com palavras
formulações verbais corretas. Normalmente o vocabulário é limitado, mas, em
determinadas ocasiões, principalmente quando o ambiente for suficientemente
acolhedor e carinhoso, conseguem ampliar sua habilidade de expressão até
condições realmente surpreendentes. Muito pouco se pode esperar de positivo na
evolução da deficiência mental grave, mas os pacientes conseguem, de certa forma,
desenvolver atitudes mínimas de autoproteção frente aos perigos mais comuns e,
como sempre, podem se beneficiar de um ambiente propício. Eles podem ainda
realizar alguns trabalhos mecânicos e manuais simples, porém, sempre sob
supervisão direta. As pessoas com deficiência mental profunda podem apresentar
algum tipo de malformação encefálica ou facial. Normalmente, a origem desses
déficits é orgânica e sua etiologia nem sempre é conhecida. As necessidades
intensivas de cuidados especiais persistem durante toda a vida adulta. Em poucos
casos esses pacientes são capazes de desenvolver algum aspecto muito primitivo
da linguagem e conseguir, mesmo precariamente, um grau mínimo de autodefesa.
1Lei nº 8.490, de 19 de novembro de 1992. Diário Oficial da União. 19/11/1992, ano XXXX, nº 222,
pp. 16.061-4
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quais se identifica quem cumpriu ou não as exigências para a conclusão desses
níveis e o perigo é que a idade venha a ser o indicador adotado.
A qualificação do professor para assegurar a operacionalização do ensino de
alunos com deficiência suscita muitas questões, devidas igualmente à imprecisão do
texto legal. Acreditamos que mais urgente que a especialização é a formação inicial
e continuada de professores para atender às necessidades educacionais de todos
os alunos, no ensino regular, como proposto pela inclusão escolar.
Castro (1997, p. 120) em seu Mestrado sobre a implantação da inclusão
escolar na rede municipal de ensino de Natal/ Rio Grande do Norte/Brasil, o
professores têm evidenciado dificuldades para trabalhar com os alunos em geral,
não apenas com aqueles com deficiência, dadas as precárias condições de trabalho
e de formação docente.
A pesquisadora constatou que as professoras necessitam de mais
conhecimentos do que já possuem para desenvolver uma prática de ensino que
considere as diferenças em sala de aula, e não uma capacitação especializada nas
deficiências, como propõem a lei e as políticas educacionais brasileiras.
Em abril de 2001, foi colocado em discussão na Câmara do Ensino Básico
do Conselho Nacional de Educação um documento que trata das Diretrizes
Curriculares da Educação Especial.
O que mais surpreende, neste documento é que, a respeito da ampla
discussão entre os educadores, legisladores, pais e pessoas com deficiência, o
conceito de inclusão escolar não avançou, do ponto de vista das suas aplicações na
mesma medida em que vem sendo esclarecido, do ponto de vista teórico.
A literatura clássica e a história do homem refletem esse pensar
discriminatório, pois é mais fácil prestar atenção aos impedimentos e às aparências
do que aos potenciais e capacidades de tais pessoas.
Nos últimos anos, ações isoladas de educadores e de pais têm promovido e
implementado a inclusão, nas escolas, de pessoas com algum tipo de deficiência ou
necessidade especial, visando resgatar o respeito humano e a dignidade, no sentido
de possibilitar o pleno desenvolvimento e o acesso a todos os recursos da
sociedade por parte desse segmento.
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Educação especial é uma modalidade de educação formal, que não se
diferencia do ensino regular na sua essência, ou seja, nos seus objetivos, nas suas
finalidades, nos seus conteúdos, mas sim nos recursos metodológicos que precisam
ser acrescidos, para que as diferenças das crianças sejam adequadamente
trabalhadas sem, no entanto, transformá-las em desiguais. Embora, em suas linhas
gerais, possua os mesmos objetivos da educação comum, utiliza metodologias
especiais, alternativas de atendimento diferenciado, recursos humanos
especializados, necessitando, portanto, de fundamentos que norteiem suas
orientações específicas acerca dos portadores de necessidades educativas
especiais, com vistas a proporcionar-lhes condições que favoreçam sua integração à
sociedade.
A Convenção sobre os Direitos da Criança (1989) explicita em seu quinto
princípio, os direitos dos portadores de necessidades educativas especiais, levando
os educandos em geral a assumirem, conscientemente, a responsabilidade de
valorizá-los como indivíduos e como seres sociais em seu artigo 23:
1. Os Estados Partes reconhecem que a criança portadora de deficiências
físicas ou mentais deverá desfrutar de uma vida plena e decente em
condições que garantam sua dignidade, favoreçam sua autonomia e
facilitem sua participação ativa na comunidade. 2. As Estadas Partes
reconhecem o direito da criança deficiente de receber cuidados especiais e,
de acordo com os recursos disponíveis e sempre que a criança ou seus
responsáveis reúnam as condições requeridas, estimularão e assegurarão a
prestação da assistência solicitada que seja adequada ao estado da criança
e às circunstâncias de seus pais ou das pessoas encarregadas de seus
cuidados. 3. Atendendo às necessidades especiais da criança deficiente, a
assistência prestada, conforme disposto no parágrafo 2 do presente Artigo,
será gratuita sempre que possível, levando-se em consideração a situação
econômica dos pais ou das pessoas que cuidam da criança, e visará a
assegurar à criança deficiente o acesso efetivo à educação, à capacitação,
aos serviços de saúde, aos serviços de reabilitação, à preparação para o
emprego e às oportunidades de lazer, de maneira que a criança atinja a
mais completa integração social possível e o maior desenvolvimento
individual factível, inclusive seu desenvolvimento cultural e espiritual. 4. Os
Estados Partes promoverão, com espírito de cooperação internacional, um
intercâmbio adequado de informações nos campos da assistência médica
preventiva e do tratamento médico, psicológico e funcional das crianças
deficientes, inclusive a divulgação de informações a respeito dos métodos
de reabilitação e dos serviços de ensino e formação profissional, bem como
o acesso a essa informação, a fim de que os Estados Partes possam
aprimorar sua capacidade e seus conhecimentos e ampliar sua experiência
nesses campos .
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2.3 AS CONSIDERAÇÕES NA ALFABETIZAÇÃO
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na exploração dos espaços.
Segundo Wallon (1975), também, nesse estágio, ocorre o desenvolvimento
da função simbólica e da linguagem. O termo projetivo refere-se ao fato da ação do
pensamento precisar dos gestos para se exteriorizar. O ato mental “projeta-se” em
atos motores.
3. Personalismo ocorre dos três aos seis anos. Nesse estágio
desenvolve-se a construção da consciência de si mediante as interações sociais,
reorientando o interesse das crianças pelas pessoas;
4. Categorial, os progressos intelectuais dirigem o interesse da criança
para as coisas, para o conhecimento e conquista do mundo exterior;
5. Predominância funcional ocorre nova definição dos contornos da
personalidade, desestruturados devido às modificações corporais resultantes da
ação hormonal. Questões pessoais, morais e existenciais são trazidas à tona.
6. Na sucessão de estágios há uma alternância entre as formas de
atividades e de interesses da criança, denominada de “alternância funcional”, onde
cada fase predominante (de dominância, afetividade, cognição), incorpora as
conquistas realizadas pela outra fase, construindo-se reciprocamente, num
permanente processo de integração e diferenciação.
Wallon (1995) deixou uma nova concepção da motricidade, da emotividade,
da inteligência humana e, sobretudo, uma maneira original de pensar a Psicologia
infantil e reformular os seus problemas.
Sendo assim a escola dentro das perspectivas de Wallon deve assumir uma
postura que atenda às necessidades afetivas da criança, uma escola que integre
razão e emoção numa lógica que saiba perceber e incorporar as pulsões vitais da
criança no processo de ensino-aprendizagem.
3 METODOLOGIA
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É uma aluna atenciosa, respondeu as questões de identidade pessoal em
tom baixo, com respostas curtas e objetivas, nas frases curtas repete corretamente,
nas frases longas omite palavras, não sabe informar o dia do seu aniversário.
Na área cognitiva, apresentou um desempenho abaixo do esperado para
sua faixa etária. Seu nível de compreensão mostrou-se aquém do esperado. Seu
vocabulário reflete o ambiente familiar. Sua lógica mostrou-se baseado no concreto,
não observa detalhes, apresentou dificuldades em realizar atividades de sequência
lógica. Aluna necessita de atividades bem diversificadas para melhorar seu nível de
retenção, necessita também de muito estímulo precisa ter oportunidade de perceber
seu próprio potencial e acreditar em si mesma para poder desenvolver-se
psicossocial e emocionalmente de forma adequada. E o que mais prejudica o seu
desenvolvimento na aprendizagem é o excesso de faltas da aluna.
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portanto precisam ser enquadrados em diferentes programas que tem o objetivo de
atender diferentes interesses educacionais e econômicos.
CONCLUSÃO
Ao termino da elaboração deste trabalho constata-se através de pesquisa
que o tema deu-se em função de se lidar com os indivíduos com algum tipo
deficiência e de comunidades sem recursos financeiros em busca de conhecimento
e solução para que os mesmo saibam conviver melhor entre elas.
É preciso ressaltar que a escola e a família precisam trabalhar juntos com
intuito de promover uma educação igualitária fundamentada com bons princípios de
igualdade e equidade mediante a deficiência de uns, outros podem aprender lições
como: paciência, gratidão, fé e bondade para com os outros. As barreiras tanto de
natureza arquitetônica, quanto emocional não devem ser um empecilho para o
conhecimento dos deficientes, nem para sua integração nas mais variadas
atividades.
Por isso faz-se necessário uma aproximação voltada mais para o lado
efetivo, que de fato é um trabalho para toda uma sociedade um trabalho essencial
para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, na qual as diferenças
sejam consideradas e respeitadas.
É necessário que se compreenda a indispensável interlocução entre escola
regular e escola especial, de forma que seja construída uma prática cooperativa e
global, possibilitando organizar serviços de apoio mútuo. Essa interlocução é
primordial nos momentos de transição de um modelo educacional para outro, se
concretizando mediante a sua inclusão em eventos de planejamento, avaliação e
monitoramento da ação pedagógica de ambas as modalidades de ensino. Outra
grande contribuição ficará a cargo de professores e gestores educacionais,
assumindo o compromisso na melhoria da qualidade dos serviços oferecidos aos
alunos deficientes e/ou que apresentem alguma necessidade especial momentânea.
É chegada a hora da metamorfose educacional, onde os conflitos e resistências
sejam superados e, que se perceba a dimensão de saberes que a diversidade tem a
oferecer.
A cada nova fonte pesquisada a curiosidade aguçava-se, tamanha é a gama
de informações novas que se adquire com registro passo a passo, sobre como
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proceder e agir com crianças e adultos portadores de necessidades educacionais
especiais.
A partir de agora, com certeza, tem-se um vasto conhecimento sobre NEE, o
que muito vai ajudar nas salas de aula, no convívio com os alunos.
REFERÊNCIAS
CASTRO, Maria Antonieta Brito de. Inclusão escolar: das intenções à prática. Um
estudo da implantação da Proposta de Ensino Especial da rede municipal de
ensino de Natal/RN. Campinas, SP: Faculdade de Educação, UNICAMP, 1997.
MAGNOLI, Demetrio. História da Paz. São Paulo: Editora Contexto, 2008. 448p.
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