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Aula 00
00000000000 - DEMO
Aula 00
APRESENTA‚ÌO DO CURSO
LEI N. 5.194/1966 (PARTE I)
1 Ð APRESENTA‚ÌO DO CURSO
Oi, amigo (a)! Tudo bem?
Seja muito bem-vindo ao EstratŽgia Concursos!
Meu nome Ž Tiago Elias Zanolla, Engenheiro de Produ•‹o de forma•‹o. Estou
envolvido com concursos pœblicos desde 2009, ano em que prestei meus primeiros
concursos.
Atualmente, resido em Cascavel e, desde 2011, sou servidor do Tribunal de Justi•a do
Estado do Paran‡, exercendo o cargo de TŽcnico Judici‡rio Cumpridor de Mandados.
Atuo como professor em diversos preparat—rios pelo pa’s, ministrando cursos de
legisla•›es espec’ficas de Tribunais (Estaduais e Federais) e de demais —rg‹os, como,
por exemplo, MPU, DPEÕs, SEFAZ-GO, SEFAZ-SP, CREAs, Autarquias Estatuais etc. Voc•
pode conhece-los no link abaixo: http://bit.ly/cursos-zanolla
Juntando tudo isso, em parceria com o EstratŽgia Concursos, que Ž refer•ncia nacional
em concursos pœblicos, trazemos a voc• a experi•ncia como servidor pœblico, como
professor e como concurseiro. Essa Ž uma grande vantagem, pois sempre poderei lhes
passar a melhor vis‹o, incrementando as aulas e as respostas ˆs dœvidas com poss’veis
dicas sobre as provas, as bancas, o modo de agir em dias de provas, como se preparar
para elas etc.
Proftiagozanolla
proftiagozanolla
Eu serei respons‡vel pelas aulas em pdf e pelos v’deos. Antes de come•ar a aula,
gostaria de apresentar alguns aspectos importantes sobre o nosso curso
1.1! CONTEòDOS
ƒ um privilŽgio poder estar aqui com voc•s e trabalhar a parte espec’fica do conteœdo
para Oficial de Intelig•ncia
Eis aqui que reside nosso problema. H‡ dezenas de leis e mais de 600 Resolu•›es do
Confea. Se fossemos levar ao pŽ da letra, tudo isso Ž legisla•‹o profissional pertinente.
Obviamente, n‹o vamos estudar todos eles. O CESPE tem o costume (ou pregui•a) de
colocar a cobran•a desse conteœdo da forma como veio no edital. N—s esmiu•amos
v‡rios editais em que esse assunto j‡ foi cobrado e analisamos as quest›es respectivas.
Com isso, conseguimos filtrar aquilo que a banca tem costume de cobrar.
AlŽm disso, em atendimento o princ’pio da precau•‹o, vamos trazer alguns normativos
adicionais, diretamente ligados a Engenharia Civil.
Acredito que com isso cercaremos bem a cobran•a na sua prova.
Apresenta•‹o do curso.
Aula 0 25/06
Legisla•‹o profissional pertinente - PARTE I
1.4! TEORIA
Todo nosso conteœdo Ž atualizado atŽ a data do edital. Seu professor teve um trabalho
imenso ao garimpar a rede em busca da norma atualizada. Isso ocorre porque,
algumas vezes, mesmo nos —rg‹os oficiais ou no pr—prio —rg‹o a qual o concurso se
refere, o texto do normativo pode estar desatualizado (e n‹o foram poucas as vezes
em que isso aconteceu).
Outro ponto que merece destaque Ž sobre a doutrina e jurisprud•ncia. Eu adoraria
discuti-las, mas isso, alŽm de demandar um curso completo de direito (e v‡rios meses),
mais atrapalharia do que ajudaria na hora da prova. As discuss›es doutrin‡rias
aprofundadas voc• encontrar‡ nos cursos espec’ficos, os quais s‹o, igualmente,
oferecidos aqui no EstratŽgia. De todo foram, trataremos da doutrina e da
jurisprud•ncia na medida necess‡ria para fins de prova.
Tudo isso ocorre porque quando se pede legisla•‹o espec’fica em concursos, pelo fato
de serem normas restritas ao —rg‹o, principalmente no que tange a legisla•›es de
tribunais, a cobran•a em provas tem-se restringido ao texto de lei e a sua
interpreta•‹o. E o nosso conteœdo (e banca) se enquadra bastante nessa
modalidade.
Pensando nisso, ao escrevermos o presente material, contemplamos, de forma
compilada, os pontos mais importantes, sem que ocorra, contudo, a limita•‹o ao texto
de lei. De forma paciente e prazerosa, comentaremos os princ’pios basilares da norma
e os artigos nele contidos com maior probabilidade de serem cobrados em eventuais
quest›es de prova.
Alinhado a isso, Ž imprescind’vel a leitura da lei seca, por isso, apresentaremos os itens
do normativo e explicaremos/esquematizando o que Ž mais importante. Geralmente,
transformamos verso (a lei) em prosa (par‡grafos). Essa Ž uma maneira excelente de
tornar o estudo agrad‡vel e eficiente.
Existem tambŽm assuntos que n‹o valem o
aprofundamento. Nesses t—picos, passaremos de
maneira mais r‡pida, para que possamos nos
aprofundar nos assuntos mais importantes e com maior
probabilidade de cair na prova.
O motivo Ž muito simples: quando falamos em provas de concurso, todo aluno deve
ter em mente que o seu objetivo Ž aprender a resolver quest›es da forma como elas
s‹o elaboradas e cobradas pelas bancas.
1.6! VIDEOAULAS
1.7! SUPORTE
Nosso estudo n‹o se limita apenas ˆ apresenta•‹o das aulas ao longo do curso. ƒ
natural surgirem dœvidas. Por isso, estarei sempre ˆ disposi•‹o para responder aos seus
questionamentos por meio do f—rum de dœvidas.
Acreditamos que a nossa metodologia seja o ideal para o nosso objetivo: Fazer voc•
acertar as quest›es de prova. Temos certeza que estamos no caminho certo quando
recebemos avalia•›es dos cursos como as abaixo:
==0==
Outro ponto que nos motiva a escrever o curso s‹o os resultados obtidos de nossos
alunos que estudaram pelo nosso material para o CREA-MS:
Par‡grafo œnico. As qualifica•›es de que trata este artigo poder‹o ser acompanhadas de
designa•›es outras referentes a cursos de especializa•‹o, aperfei•oamento e p—s-gradua•‹o.
Pessoa Pessoa
ATIVIDADE F’sica Jur’dica
pode? pode?
Tem mais algumas regrinhas peculiares que vale uma leitura r‡pida.
Art. 10. Cabe ˆs Congrega•›es das escolas e faculdades de engenharia, arquitetura e agronomia
indicar, ao Conselho Federal, em fun•‹o dos t’tulos apreciados atravŽs da forma•‹o profissional,
em termos genŽricos, as caracter’sticas dos profissionais por ela diplomados.
Art. 11. O Conselho Federal organizar‡ e manter‡ atualizada a rela•‹o dos t’tulos concedidos
pelas escolas e faculdades, bem como seus cursos e curr’culos, com a indica•‹o das suas
caracter’sticas.
Art. 12. Na Uni‹o, nos Estados e nos Munic’pios, nas entidades aut‡rquicas, paraestatais e de
economia mista, os cargos e fun•›es que exijam conhecimentos de engenharia, arquitetura e
agronomia, relacionados conforme o disposto na al’nea " g ", somente poder‹o ser exercidos por
profissionais habilitados de acordo com esta lei.
Art. 13. Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho de engenharia, de
arquitetura e de agronomia, quer pœblico, quer particular, somente poder‹o ser submetidos ao
julgamento das autoridades competentes e s— ter‹o valor jur’dico quando seus autores forem
profissionais habilitados de acordo com esta lei.
Art. 14. Nos trabalhos gr‡ficos, especifica•›es, or•amentos, pareceres, laudos e atos judiciais ou
administrativos, Ž obrigat—ria alŽm da assinatura, precedida do nome da empresa, sociedade,
institui•‹o ou firma a que interessarem, a men•‹o expl’cita do t’tulo do profissional que os
subscrever e do nœmero da carteira.
Par‡grafo œnico. A prote•‹o concedida ao autor poder‡ aplicar-se ˆs pessoas jur’dicas nos casos
previstos nesta Lei.
Direitos Autorais
Os direitos de autoria de um plano ou projeto de engenharia, arquitetura ou
agronomia, respeitadas as rela•›es contratuais expressas entre o autor e outros
interessados, s‹o do profissional que os elaborar (Art. 17).
No caso de pr•mios ou distin•›es honor’ficas concedidas a projetos, planos, obras ou
servi•os tŽcnicos, cabem ao profissional que os tenha elaborado.
Coautoria
N‹o podemos confundir coautor com colaborador. O primeiro tem participa•‹o na
produ•‹o e recebe, portanto, prote•‹o jur’dica pela sua colabora•‹o, pois criou
conjuntamente. O colaborador, por sua vez, apenas d‡ suporte a cria•‹o, sem
contribuir para esta.
Lei n. 9.610/98
Art. 15. A coautoria da obra Ž atribu’da ˆqueles em cujo nome, pseud™nimo ou sinal convencional
for utilizada.
¤ 1¼ N‹o se considera coautor quem simplesmente auxiliou o autor na produ•‹o da obra liter‡ria,
art’stica ou cient’fica, revendo-a, atualizando-a, bem como fiscalizando ou dirigindo sua edi•‹o
ou apresenta•‹o por qualquer meio.
¤ 2¼ Ao coautor, cuja contribui•‹o possa ser utilizada separadamente, s‹o asseguradas todas as
faculdades inerentes ˆ sua cria•‹o como obra individual, vedada, porŽm, a utiliza•‹o que possa
acarretar preju’zo ˆ explora•‹o da obra comum.
Nesse diapas‹o, a Lei n. 5.194 considera que quando a concep•‹o geral que
caracteriza um plano ou, projeto for elaborada em conjunto por profissionais
legalmente habilitados, todos ser‹o considerados coautores do projeto, com os direitos
e deveres correspondentes.
Inclusive, dever‹o ser mencionados explicitamente como autores da parte que lhes
tiver sido confiada
Art. 20. Os profissionais ou organiza•›es de tŽcnicos especializados que colaborarem numa parte
do projeto, dever‹o ser mencionados explicitamente como autores da parte que lhes tiver
sido confiada, tornando-se mister que todos os documentos, como plantas, desenhos, c‡lculos,
pareceres, relat—rios, an‡lises, normas, especifica•›es e outros documentos relativos ao projeto,
sejam por eles assinados.
Art. 21. Sempre que o autor do projeto convocar, para o desempenho do seu encargo, o concurso
de profissionais da organiza•‹o de profissionais, especializados e legalmente habilitados, ser‹o
estes havidos como correspons‡veis na parte que lhes diga respeito.
Altera•›es de projeto
As altera•›es do projeto ou plano original s— poder‹o ser feitas pelo profissional que o
tenha elaborado. Estando impedido ou recusando-se o autor do projeto ou plano
original a prestar sua colabora•‹o profissional, comprovada a solicita•‹o, as
altera•›es ou modifica•›es deles poder‹o ser feitas por outro profissional habilitado, a
quem caber‡ a responsabilidade pelo projeto ou plano modificado.
Nesse caso, observar-se-‡ o disposto no par‡grafo œnico do art. 20:
Art. 20 Par‡grafo œnico. A responsabilidade tŽcnica pela amplia•‹o, prosseguimento ou
conclus‹o de qualquer empreendimento de engenharia, arquitetura ou agronomia caber‡ ao
profissional ou entidade registrada que aceitar esse encargo, sendo-lhe, tambŽm, atribu’da a
responsabilidade das obras, devendo o Conselho Federal dotar resolu•‹o quanto ˆs
responsabilidades das partes j‡ executadas ou conclu’das por outros profissionais.
Acompanhamento da Obra
Ao autor do projeto ou a seus prepostos Ž assegurado o direito de acompanhar a
execu•‹o da obra, de modo a garantir a sua realiza•‹o de acordo com as condi•›es,
especifica•›es e demais pormenores tŽcnicos nele estabelecidos (Art. 22).
Ter‹o o mesmo direito assegurado, ao autor do projeto, na parte que lhes diga respeito,
os profissionais especializados que participarem, como correspons‡veis, na sua
elabora•‹o.
Registro de Autoria
Os Conselhos Regionais criar‹o registros de autoria de planos e projetos, para
salvaguarda dos direitos autorais dos profissionais que o desejarem. Esse banco de
dados existe.
Conforme a Resolu•‹o n. 1.029/2010:
Art. 1o Os autores de estudos; anteprojetos; projetos; esbo•os; obras pl‡sticas e outras formas de
express‹o e representa•‹o visual, concernentes à Engenharia, Arquitetura, Agronomia e demais
profiss›es afins, poder‹o efetuar o seu registro no Confea, para efeito de seguran•a de seus
direitos.
Art. 2o O Confea poder‡́ recusar o registro de obras intelectuais mencionadas no art. 1o da
presente Resolu•‹o se, por sua natureza, comportarem registro em outro —rg‹o com que t•m
maior afinidade.
Da Composi•‹o e organiza•‹o
O Conselho Federal ser‡ constitu’do por 18 membros, brasileiros, diplomados em
Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, habilitados de acordo com esta lei, obedecida
a seguinte composi•‹o:
15 (quinze) representantes de grupos profissionais, sendo:
¥ 09 engenheiros representantes de modalidades de engenharia
estabelecida em termos genŽricos pelo Conselho Federal, no m’nimo de 3
(tr•s) modalidades, de maneira a corresponderem ˆs forma•›es tŽcnicas
constantes dos registros nele existentes;
¥ 03 Arquitetos e
¥ 03 engenheiros-agr™nomos;
1 (um) representante das escolas de engenharia,
1 (um) representante das escolas de arquitetura; e
1 (um) representante das escolas de agronomia.
OBS: Apesar de estar em vigor na Lei em comento, os arquitetos n‹o s‹o mais membros
do Conselho Federal. Na pr‡tica, ocupam os lugares previstos aos arquitetos
profissionais de outras modalidades1.
1
Composi•‹o: http://transparencia.confea.org.br/colegiados/plenario/plenario-2017-composicao/
Bem pessoal, finalizamos aqui nossa aula demonstrativa. Ela Ž curtinha mesmo. ƒ s—
para voc• saber se vai gostar de mim, J! Vamos fazer algumas quest›es agora.
MINHAS ANOTA‚ÍES
3 - QUESTÍES PROPOSTAS
As altera•›es ou modifica•›es do projeto ou plano original poder‹o ser feitas por outro
profissional habilitado somente em caso de impedimento ou recusa do autor a prestar
sua colabora•‹o profissional, comprovada a solicita•‹o.
GABARITOS
01 02 03 04 05 06 07
C E E E E E C
08 09 10 11 12 13 14
E E E E C E C
15 16 17 18 19 20 21
C E C E C C C
22 23 24 25 26 27 28
C C E A C C C
29 30
C E
4 - QUESTÍES COMENTADAS
! (FUNDATEC Ð 2012 Ð CREA-RR) - ADAPTADO
Embasado no que disp›e a Lei n¼ 5.194/1966, julgue certo ou errado.
As profiss›es de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agr™nomo s‹o caracterizadas
pelas realiza•›es de interesse social e humano que importem na realiza•‹o
desenvolvimento industrial e agropecu‡rio.
Coment‡rios
A quest‹o Ž fundamentada no artigo primeiro da lei n.¼ 5.194:
Art. 1¼ As profiss›es de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agr™nomo s‹o caracterizadas pelas
realiza•›es de interesse social e humano que importem na realiza•‹o dos seguintes
empreendimentos:
a) aproveitamento e utiliza•‹o de recursos naturais;
c) edifica•›es, servi•os e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos tŽcnicos e
art’sticos;
d) instala•›es e meios de acesso a costas, cursos e massas de ‡gua e extens›es terrestres;
c) edifica•›es, servi•os e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos tŽcnicos e
art’sticos;
A partir da al’nea ÒaÓ, vemos que a assertiva seria correta se tratasse de recursos
naturais, assim, a mesma est‡ errada.
GABARITO: ERRADO
GABARITO: ERRADA
GABARITO: ERRADO
GABARITO: ERRADO
GABARITO: ERRADO
GABARITO: ERRADO
GABARITO: CERTO
GABARITO: ERRADA.
GABARITO: CERTO
GABARITO: CERTO
Coment‡rios
Art. 29. ¤ 2¼ O presidente do Conselho Federal ser‡ eleito, por maioria absoluta, dentre os seus
membros.
GABARITO: ERRADO
GABARITO: CERTO
GABARITO: ERRADO
Art. 29. ¤ 3¼ A vaga do representante nomeado presidente do Conselho ser‡ preenchida por seu
suplente.
GABARITO: CERTO
GABARITO: CERTO
GABARITO: CERTO
Pessoa Pessoa
ATIVIDADE F’sica Jur’dica
pode? pode?
GABARITO: Letra A
GABARITO: CERTO
GABARITO: CERTO
GABARITO: CERTO
GABARITO: CERTO
GABARITO: ERRADO
5 - CONSIDERA‚ÍES FINAIS
Finalizamos aqui a nossa aula demonstrativa. Espero que tenham gostado e
compreendido nossa proposta de curso.
Saiba que ao optar pelos EstratŽgia Concursos estar‡ fazendo a escolha certa. Isso
ser‡ percept’vel no decorrer do curso, a medida em que formos desenvolvendo os
assuntos.
Quaisquer dœvidas, sugest›es ou cr’ticas entrem em contato conosco. Estou dispon’vel
no f—rum no Curso, por e-mail ou pelo Facebook.
zanolla.estrategia@gmail.com
https://www.facebook.com/ProfTiagoZanolla/