RESPOSTA DA QUESTÃO:
Oficial: só perde patente (posto) por decisão judicial no Tribunal Militar, por força do
art. 142, VI e VII da CF).
a) Eficácia limitada
b) Eficácia contida.
c) Eficácia plena.
d) Eficácia direta.
RESPOSTA DA QUESTÃO: O art. 5º, XIII, é norma de eficácia contida. Isso porque,
desde a promulgação da CF/88, todos já podem exercer qualquer trabalho, ofício ou
profissão.
Entretanto, é possível que a lei estabeleça restrições ao exercício profissional. O
gabarito é a letra B.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A classificação de José Afonso da Silva é uma classificação tricotômica. Para o autor,
existem: i) normas de eficácia plena (aplicabilidade direta, imediata e integral); ii)
normas de eficácia contida (aplicabilidade direta, imediata e possivelmente não
integral) e; iii) normas de eficácia limitada (aplicabilidade indireta, mediata e
reduzida). Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
E. As normas programáticas são aquelas que traçam diretrizes para o futuro.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Errada. As normas constitucionais que estabelecem diretrizes para as políticas
públicas são normas de eficácia limitada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
RESPOSTA DA QUESTÃO: correta. Era um pouco difícil acertar essa questão, pois o
candidato precisaria conhecer o que diz o art. 37, IX, o qual reproduzo abaixo:
―IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender
a necessidade temporária de excepcional interesse publico.‖
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O princípio da unidade determina que a Constituição seja interpretada como um
todo único, de modo sistemático (como um sistema). Desse princípio decorre a
noção de que não há antinomias reais entre as normas constitucionais. O que
existem são apenas antinomias aparentes. Em virtude do princípio da unidade, pode-
se afirmar que as normas constitucionais têm a mesma hierarquia e, ainda, que as
normas constitucionais originárias nãopodem ser declaradas inconstitucionais.
Questão correta.
a) Da Máxima Efetividade.
b) Da Unidade da Constituição.
c) Do Efeito Integrador.
d) Da Harmonização.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Segundo o princípio da unidade da Constituição, a Carta Magna deve ser interpretada
como um todo único. Assim, não há antinomias reais no texto da Constituição, mas
apenas antinomias aparentes. O gabarito é a letra B.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O princípio da interpretação conforme com a Constituição deve ser aplicado diante de
normas plurissignificativas (que tenham mais de uma interpretação possível).
Segundo esse princípio, o intérprete deve optar pela interpretação que mais seja
compatível com a Constituição. Gabarito: B
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Letra A: correta. A ponderação ou harmonização é princípio interpretativo que visa
solucionar conflitos entre bens jurídicos, evitando o sacrifício total de uns em relação
aos outros.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
De fato, com base no princípio da razoabilidade ou da proporcionalidade, o Poder
Judiciário pode invalidar atos legislativos (pela declaração de sua
inconstitucionalidade) ou atos administrativos. Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Letra A: errada. Pelo princípio do efeito integrador, o intérprete deve dar preferência
às determinações que favoreçam a integração política e social e o reforço da unidade
política. Não há que se falar em ―preferência aos direitos coletivos‖.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O princípio da justeza (ou da conformidade funcional) prevê que o órgão encarregado
da interpretação constitucional não poderá chegar a uma conclusão que perturbe o
esquema organizatório-funcional nela estabelecido. Assim, o intérprete não
poderá modificar o sistema de repartição de competências e divisão das funções
constitucionais. A resposta, portanto, é a letra A.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O enunciado reproduz a literalidade do parágrafo único do art. 4o da Constituição.
Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A dignidade da pessoa humana é fundamento da República Federativa do
Brasil (e não um princípio das relações internacionais!). Errada.
a) soberania.
b) democracia.
c) participação.
d) dignidade.
e) República.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A ratificação popular de projetos de lei aprovados pelo Poder Legislativo é o que se
chama de referendo. Trata-se de um instituto da democracia semidireta ou
participativa. Busca-se, por meio do referendo, a realização do princípio fundamental
da democracia. A resposta é a letra B.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Segundo o art. 5º, IV, CF/88, “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado
o anonimato”. Questão errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
De fato, a inalienabilidade dos direitos fundamentais caracteriza-se pela
impossibilidade de estes serem transferidos ou negociados, ou mesmo abolidos por
vontade de seu titular. Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É isso mesmo. Os brasileiros e os estrangeiros (residentes ou não) são titulares de
direitos fundamentais. Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Errada. A compensação por erros do passado e a promoção da diversidade são
argumentos favoráveis às ações afirmativas.
Q23 - As entidades associativas, ainda que expressamente autorizadas, não
têm legitimidade para representar seus filiados judicialmente.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Errada. Segundo o art. 5º, XXI, CF/88, as entidades associativas, quando
expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados
judicial e extrajudicialmente.
RESPOSTA DA QUESTÃO: Correta. Segundo o art. 5º, XXIX, a lei assegurará aos
autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem
como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de
empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o
desenvolvimento tecnológico e econômico do País.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Errada. Segundo o art. 5º, V, “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao
agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem”.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Errada. Segundo o art. 5º, XII, “é inviolável o sigilo da correspondência e das
comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no
último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para
fins de investigação criminal ou instrução processual penal”.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Trata-se da literalidade do inciso IX do art. 5º da CF/88. Por meio desse dispositivo, a
Carta Magna veda a censura. Entretanto, a liberdade de expressão, como qualquer
direito fundamental, é relativa, estando limitada por outros direitos protegidos pela
Carta Magna. É o caso da inviolabilidade da privacidade e da intimidade do indivíduo,
por exemplo. Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Essa é uma questão muito interessante, pois o aluno deveria saber o conceito de
reserva legal qualificada e, além disso, compreender o conteúdo do dispositivo que
trata da liberdade profissional.
Segundo o art. 5º, XIII, ―é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão,
atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.”
Trata-se, sem dúvida, de hipótese de reserva legal qualificada. Além de exigir lei
formal para dispor sobre a matéria, a CF já define, previamente, o conteúdo da
lei e a finalidade do ato.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
No caso de informações divulgadas por jornalista, a Constituição resguarda o sigilo da
fonte (art. 5º, XIV, CF). Não pode o Poder Judiciário determinar que esta seja
revelada. Questão incorreta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Correta. É o que dispõe o art. 5º, XVIII c/c XIX, da Constituição Federal.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Correta. De fato, o conceito de casa é, segundo o STF, abrangente, estendendo-se a
qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão
ou atividade.
Q32 - Pertence aos autores o direito exclusivo de utilização, publicação ou
reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei
fixar.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A desapropriação para fins de reforma agrária obedece ao disposto no art.
184 da Carta Magna:
Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma
agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e
justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do
valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua
emissão, e cuja utilização será definida em lei.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Reza o inciso XXVI do art. 5º da Constituição Federal que a pequena propriedade
rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de
penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva.
Questão incorreta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É o que dispõe o inciso XXV do art. 5º da Constituição, que trata darequisição
administrativa. Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Letra A: correta. É o que dispõe o art. 5º, IX, CF/88. É livre a expressão da atividade
intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente
de censura ou licença.
Letra C: errada. Segundo o art. 5º, XXI, “as entidades associativas, quando
expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados
judicial ou extrajudicialmente”.
Letra E: errada. A desapropriação por utilidade pública deverá ocorrer mediante justa
e prévia indenização em dinheiro.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Errada. A criação de associações e de cooperativas independe de autorização.
Q38 - Qualquer pessoa é parte legítima para propor ação popular que vise a
anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de
custas judiciais e do ônus da sucumbência.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Está incorreta. Os legitimados à propositura da ação popular são os cidadãos, não
qualquer pessoa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A lei nova não alcança os efeitos futuros de contratos celebrados antes da sua
vigência, sob pena de violação ao ato jurídico perfeito. O STF adotou esse
entendimento no âmbito do RE nº 205.999, no qual considerou que as normas do
Código de Defesa do Consumidor não seriam aplicadas aos contratos que tivessem
sido celebrados antes da sua entrada em vigor. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O STF apreciou caso concreto em que o TCU havia considerado ilegal o pagamento de
pensão oriunda de decisão judicial transitada em julgada. A Corte entendeu que o
TCU não poderia determinar a exclusão do benefício ―ilegal‖, sob pena de violação à
coisa julgada. Errada.
Q42 - A Constituição da República, em seu Art. 5º, XXXV prevê que ―a lei não
excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito‖,
consagrando o princípio da
inafastabilidade do controle jurisdicional. Nesse contexto, é correto afirmar
que o Poder Judiciário
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O ordenamento jurídico brasileiro exige o esgotamento da via administrativa
como requisito para acesso ao Poder Judiciário em três situações: i) habeas data; ii)
controvérsias desportivas e; iii) reclamação contra o descumprimento de Súmula
Vinculante pela Administração Pública. A resposta, portanto, é a letra A.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Segundo a Súmula 625 do STF, ―controvérsia sobre matéria de direito não impede
concessão de mandado de segurança‖.
a) Não pode ser impetrado preventivamente, uma vez que não se admite impetração
contra lei em tese, devendo haver a efetiva violação do direito.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Letra A: errada. O mandado de segurança pode ser preventivo, quando visa
proteger ameaça de lesão a um direito líquido e certo.
Letra C: errada. O direito a ser protegido por mandado de segurança não precisa,
necessariamente, estar no texto constitucional.
Letra D: errada. O habeas corpus é que dispensa formalidades para sua impetração.
Letra E: errada. Não há dilação probatória no mandado de segurança. No mandado
de segurança, as provas são pré-constituídas.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Em regra, não cabe mandado de segurança contra lei em tese. Isso só é possível
quando a referida lei produzir efeitos concretos. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
No mandado de segurança coletivo, o impetrante atua como substituto processual.
Por esse motivo, o STF entende desnecessária a autorização expressa ou mesmo a
apresentação da relação nominal dos associados.
a) Não será concedido mandado de segurança para proteger direito líquido e certo
amparado por habeas corpus, habeas data ou ação para a qual se preveja a
possibilidade de concessão de medida liminar.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Letra A: errada. O mandado de segurança é concedido justamente para proteger
direito líquido e certo não amparado por habeas corpus e habeas data.
Letra B: errada. Não cabe mandado de segurança contra atos de gestão comercial
praticados pelos administradores de empresas públicas e sociedades de economia
mista (art. 1º, § 2º, da Lei nº 12.016/2009).
Letra E: errada. A fixação de prazo decadencial pode ser feita por lei ordinária.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
De fato, o habeas corpus não pode ser utilizado como substitutivo de um recurso
com efeito suspensivo em matéria penal. Correto.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Não é cabível habeas corpus em relações a punições disciplinas militares. Errada.
Q51 - Everaldo pretende obter o acesso de dados pessoais que estão sob a
guarda do Ministério da Justiça. Não possuindo haveres apresenta o seu
requerimento perante a
representação do referido órgão que é localizada no Estado onde é
domiciliado. Após os trâmites burocráticos recebe, por carta subscrita pelo
próprio Ministro da Justiça, resposta ao seu requerimento, tendo a
Administração indeferido o acesso aos dados postulados. Observada tal
narrativa, cabe a Everaldo impetrar Habeas Data de competência do Superior
Tribunal de Justiça.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Segundo o art. 5º, LXXII, ―a‖, conceder-se-á habeas data para assegurar o
conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de
registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.
Cabe destacar que, para que seja impetrado o habeas data, deverá haver o prévio
esgotamento da via administrativa.
Q51 - O habeas data pode ser empregado por qualquer cidadão para a
obtenção de dados relativos à remuneração de servidores públicos,
consoante admite a Lei n. 12.527/11, que
regula o acesso a informações.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O habeas data pode ser impetrado para garantir o conhecimento de informações
relativas à pessoa do impetrante (e não informações de terceiros!). Questão
incorreta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
De fato, o mandado de injunção é concedido sempre que a falta de norma
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e
das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Dessa forma,
o mandado de injunção é concedido diante de omissão legislativa, não sendo
cabível quando há concretização deficiente pelo legislativa. Questão incorreta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É isso mesmo! A legitimação passiva do mandado de injunção é da pessoa estatal que
tem o dever jurídico de editar o ato normativo. Questão correta.
Q55 - Os tratados sobre direitos humanos que não são aprovados pelo rito de
Emenda Constitucional (rito especial) possuem status supralegal, situando-
se abaixo da Constituição e acima da legislação interna. Assim, as normas
legais com eles conflitantes sofrem um efeito paralisante quando de sua
entrada em vigor.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Exatamente isso, as normas não são revogadas, mas sofrem um efeito paralisante.
Correta.
Q56 - A Constituição Federal dispõe acerca dos direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais, como o direito social. A esse respeito, assinale a alternativa
que indica um direito social.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Letra A: incorreta. O tempo mínimo de aviso prévio é de trinta dias, e não trinta e
três (art. 7o, XXI, CF).
Letra B: incorreta. A licença à gestante tem duração prevista na Constituição de 120
dias (art. 7o, XVIII, CF).
Letra E: correta. É o que prevê o art. 7o, XXV, da Constituição. O gabarito é a letra E.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Os direitos sociais, assim como os demais direitos fundamentais, sujeita-se à regra da
autoaplicabilidade das normas definidoras dos direitos e das garantias
fundamentais (art. 5o, § 1o, CF).
a) 30 empregados.
b) 50 empregados.
c) 100 empregados.
d) 200 empregados.
e) 500 empregados.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A questão cobra o conhecimento do art. 11 da Constituição, segundo o qual ―nas
empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um
representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento
direto com os empregadores‖. O gabarito é a letra D.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Segundo o art. 6º, CF/88. Questão Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Letra A: correta. Segundo o art. 8º, I, CF/88, a lei não pode exigir autorização estatal
para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente. Além disso,
cabe destacar que é vedada a interferência e a intervenção estatal na organização
sindical.
Letra B: errada. Segundo o art. 8º, II, CF/88, “é vedada a criação de mais de uma
organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou
econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou
empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município‖.
É o princípio da unicidade sindical.
Letra C: correta. O sindicato tem competência para a defesa dos direitos e interesses
coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais e administrativas
(art. 8º, III, CF/88).
Letra D: correta. Segundo o art. 8º, V, CF/88, “ninguém será obrigado a filiar-se ou a
manter-se filiado”. Por sua vez, o art. 8º, VII, CF/88, prevê que “o aposentado filiado
tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais‖.
III. É direito dos trabalhadores urbanos e rurais a ação, quanto aos créditos
resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os
trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de um ano após a extinção do contrato de
trabalho. Assinale:
O item II está correto. Trata-se de direito assegurado aos domésticos pelo art. 7o,
XIII, c/c parágrafo único, da CF/88.
O item III está incorreto. O art. 7o, XXIX, da CF, garante aos trabalhadores rurais e
urbanos o direito à ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho,
com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o
limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.
O gabarito é a letra D.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Incorreta. O inciso LII do art. 5o da Constituição Federal prevê que não será
concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Segundo o art. 12, I, ―b‖, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai
brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República
Federativa do Brasil. Errada
RESPOSTA DA QUESTÃO:
São brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na
República Federativa há mais de 15 anos ininterruptos e sem condenação penal,
desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O art. 12, I, ―a‖, da Constituição Federal dispõe que são brasileiros natos os
nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros,
desde que estes não estejam a serviço de seu país.
Diante disso, uma vez que nenhum dos pais estrangeiros estava a serviço do
seu país (Peter estava de férias e Marie visitava um primo), Gustavisson é
brasileiro. O gabarito é a letra A.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Ernesto é filho de brasileiros, embora nascido no Uruguai. A Constituição permite,
todavia, que ele obtenha a condição de brasileiro nato, desde que venha a residir na
República Federativa do Brasil e opte, em qualquer tempo, depois de atingida a
maioridade, pela nacionalidade brasileira (art. 12, I, ―c‖, CF). O gabarito é a letra A.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Segundo o art. 12, I, CF/88, ―são brasileiros natos os nascidos na República
Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a
serviço de seus pais‖. Peter nasceu no Brasil, mas seus pais estavam aqui a serviço
do governo austríaco. Logo, Peter não será brasileiro nato. O gabarito é a letra D.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que
de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço do seu país. Correto.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Se houver reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira, não será
declarada a perda da nacionalidade brasileira. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Letra A: correta. De fato, a CF/88, ao atribuir nacionalidade, utilizou em conjunto os
critérios jus sanguinis e jus soli.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
No caso de improbidade administrativa, haverá suspensão dos direitos políticos.
Além disso, a improbidade administrativa tem como consequência a perda da
função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao Erário. Questão
Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Os estrangeiros e os conscritos são inalistáveis. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O alistamento eleitoral e o voto também são facultativos para analfabetos. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A idade mínima para que alguém possa ser eleito Deputado Federal é de 21 anos (e
não 30 anos!).
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A filiação partidária é uma condição de elegibilidade. No entanto, não se exige que o
partido político tenha representação no Congresso Nacional.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Letra A: correta. De fato, Eustaquinho não poderá concorrer a qualquer cargo eletivo
no âmbito do território de jurisdição do seu pai. Isso decorre do art. 14, § 7º, CF/88,
segundo o qual ―são inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge
e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do
Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal,
de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao
pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.” É o que se
chama de inelegibilidade reflexa.
Letra E: errada. Eustaquinho não poderá concorrer aos cargos de Deputado Federal e
Senador para o estado do qual seu pai é Governador. Além disso, não poderá se
candidatar para Presidente, Vice-Presidente e Senador, cargos que têm como
requisito a idade mínima de 35 anos.
Dessa forma, existem vários óbices a que ele concorra para cargos eletivos federais.
O gabarito é a letra A.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
a) José da Silva Junior, filho de José da Silva, que terá 18 anos completos na época
da eleição, poderá se candidatar ao cargo de deputado estadual de ―Y‖, desde que
José da Silva tenha se desincompatibilizado seis meses antes do pleito.
c) José da Silva poderá concorrer ao cargo de governador do estado ―Z‖, não sendo
necessário que renuncie ao mandato até seis meses antes do pleito.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
letra A está incorreta. Não há qualquer óbice a que o filho do Prefeito do Município X
se candidate a Deputado Estadual, uma vez que a inelegibilidade reflexa alcança
apenas os cargos que estão no território de jurisdição do titular. Assim, o filho
do Prefeito do Município X não poderia se candidatar a vereador por esse mesmo
Município. Até aqui tudo bem! O problema é que José da Silva Junior tem apenas 18
anos, e a idade mínima para elegibilidade ao cargo de deputado estadual é de 21
anos (art. 14, § 3º, VI, ―c‖, CF).
A letra C está incorreta. É necessário que José da Silva renuncie ao mandato até seis
meses antes do pleito, por determinação do art. 14, §6º, da Constituição Federal. É
que, para concorrerem a outros cargos, os Chefes do Poder Executivo devem
renunciar aos seus mandatos até 6 meses antes do pleito.
A letra D está correta. O sobrinho é parente de 3º grau e, portanto, não é atingido
pela inelegibilidade reflexa, que alcança até o 2º grau. Logo, Pedro Costa poderá,
sim, candidtar-se a Vereador do Município X.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O mandato eletivo pode ser impugnado no prazo de 15 dias contados da
diplomação (e não da posse!). Errado.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A Emenda Constitucional nº 52 acabou com a “verticalização” no âmbito das
coligações partidárias. Questão errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
De acordo com o art. 18°, § 4º, da Constituição, a criação, a incorporação, a fusão e
o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período
determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia,
mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos
Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Segundo o art. 18°, § 3º, da Carta Magna, os Estados podem incorporar-se entre si,
subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos
Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente
interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei
complementar. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Segundo o art. 1º, CF/88, a República Federativa do Brasil é formada pela união
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Letra A: errada. A Constituição Federal estabelece uma repartição de
competências entre os entes federativos. É na CF/88 que se deve buscar as
matérias passíveis de regulamentação por cada ente federativo. Assim, nas matérias
de competência dos Municípios, os Estados não deverão intervir.
Não há que se falar, portanto, que a Constituição Estadual irá uniformar a legislação
dos Municípios situados em seu território.
Letra D: errada. Essa é uma questão bastante aprofundada. A Lei Orgânica Municipal
trata das temáticas afetas à competência legislativa municipal. No entanto, não
se pode dizer que ela versa sobre ―toda e qualquer temática afeta à competência
legislativa municipal”. Isso porque existem matérias que são da iniciativa
privativa do Prefeito e, que, portanto, não podem ser exaustivamente tratadas na
Lei Orgânica Municipal, sob pena de usurpação da competência do Chefe do
Poder Executivo Municipal e de violação ao princípio da separação de
poderes.
O gabarito é a letra B.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
Q90 - Os recursos minerais, inclusive os do subsolo, são considerados bens
da
União.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Nem todas as terras devolutas são bens da União. São bens da União as terras
devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e
construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação
ambiental. Por outro lado, são bens dos Estados as terras devolutas que não forem
da União. A letra A é o gabarito.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É de competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito (art. 23,
XII, CF). As alternativas A, B e C apresentam competências exclusivas da União. Gab:
D
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Segundo o art. 24, § 3º, CF/88. Questão Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O Direito Civil é responsável por tratar da aquisição de bens imóveis. Como legislar
sobre essa matéria é de competência privativa da União, a norma da Constituição
Estadual é inválida. O gabarito é a letra A.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A União tem competência privativa para legislar sobre direito penal, inclusive sobre
crimes de responsabilidade. Nesse sentido, a Súmula Vinculante nº 46 estabelece
que ―a definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas
normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União.”
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A letra A está incorreta. É competência da União elaborar e executar planos
nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico,
social e cultural (art. 21, IX, CF).
A letra B está correta. É o que prevê o art. 23, III, da Constituição.
A letra C está incorreta. Decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a
intervenção federal é competência da União (art. 21, V, CF).
A letra D está incorreta. Compete à União explorar, diretamente ou mediante
autorização, concessão ou permissão os serviços de radiodifusão sonora, e de
sons e imagens (art. 21, XII, ―a‖, CF).
A letra E está incorreta. É competência da União exercer a classificação, para efeito
indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão (art. 21, XVI,
CF).
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O art. 30, inciso II, da CF/88, prevê que compete aos Municípios suplementar a
legislação federal e a estadual no que couber. Essa competência se estende,
inclusive, às matérias de competência legislativa concorrente. Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Art. 25, § 3º. Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A letra A está correta. Compete à União manter o serviço postal e o correio aéreo
nacional (art. 21, X, CF).
A letra C está correta. Compete à União organizar e manter a polícia civil, a polícia
militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar
assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por
meio de fundo próprio (art. 21, XIV, CF).
A letra D está incorreta. Trata-se de competência dos Municípios (art. 30, VIII, CF).
O gabarito é a letra E.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A Constituição prevê, em seu art. 24, § 3º, que inexistindo lei federal sobre normas
gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a
suas peculiaridades.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Segundo o art. 22, VII, compete privativamente à União legislar sobre política de
crédito.
Q101 - É vedado aos Municípios legislar sobre saúde, ainda que de forma
suplementar.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Os Municípios detêm a competência para suplementar a legislação federal e estadual,
no que couber. Errada
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Segundo o art. 37, VI, CF/88, é garantido ao servidor público o direito à livre
associação sindical.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
As sanções aplicadas em decorrência da improbidade administrativa não dependem
de ação penal.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
Q106 – A CF88 permite acumular, dentre outros, dois cargos de natureza técnica
ou científica, desde que haja compatibilidade de horários e seja observado o teto
remuneratório constitucional.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A acumulação de cargos públicos, havendo compatibilidade de horários, é
admitida nas hipóteses do art. 37, XVI, CF/88:
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
a) lei específica de cada poder definindo o percentual aplicável aos seus servidores.
b) lei geral determinando um único índice de reajuste para a totalidade dos
servidores.
c) lei para cada carreira do serviço público sujeito o índice à negociação livre.
d) lei para cada Poder do Estado e o índice será fixado em reunião paritária.
e) índice geral fixado em resolução do Supremo Tribunal Federal, consultados os
demais Poderes.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A revisão anual da remuneração e dos subsídios dos servidores deverá ser realizada
por lei geral, sempre na mesma data e sem distinção de índices (art. 37, X, CF). O
gabarito é a letra B.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Cuidado, trata-se de matéria a ser definida em lei ordinária. Questão Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Pode haver acumulação de dois cargos de professor, desde que haja compatibilidade
de horários. No entanto, a remuneração terá como limite o subsídio pago ao
Governador.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
a) duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
horas semanais.
b) adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas na
forma de lei complementar.
c) proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos
termos da lei.
d) salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos
termos da lei.
e) remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinqüenta
por cento) à do normal.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Os servidores públicos não fazem jus a adicional de remuneração para as atividades
penosas, insalubres ou perigosas. Esses adicionais são aplicáveis aos trabalhadores
da iniciativa privada, com regulamentação em lei ordinária. A resposta é a letra B.
Q113 - É possível a acumulação remunerada de cargo técnico com outro
privativo de profissional de saúde.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Não é autorizada a acumulação de um cargo técnico com outro privativo de
profissional de saúde. Os casos em que se admite a acumulação remunerada de
cargos públicos, desde que haja compatibilidade de horários, são os seguintes: i) dois
cargos de professor; ii) um cargo de professor com outro técnico ou científico; e iii)
a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O RGPS se aplica àqueles servidores ocupantes, exclusivamente, de cargo em
comissão e, ainda, aos temporários e aos empregados públicos. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É o contrato de gestão, instrumento destinado a conferir maior autonomia aos órgãos
e entidades da administração direta e indireta (art. 37, § 8o, CF).
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É o que determina o art. 86, § 1o, I, da Constituição. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A letra A está incorreta. O quorum necessário para a admissão da acusação contra o
Presidente da República é de dois terços, e não de um terço da Câmara dos
Deputados (art. 86, ―caput‖, CF).
A letra B está correta. É o que prevê o § 1O do art. 86 da Constituição.
A letra C está correta. É o que dispõe o § 2O do art. 86 da Constituição.
A letra D está correta. Trata-se da literalidade do § 3O do art. 86 da Constituição.
A letra E está correta. É o que versa o § 4O do art. 86 da Constituição.
O gabarito é a letra A.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O STF considera que deve ser reconhecida a autonomia dos entes federativos
para disciplinar os procedimentos no caso de “dupla vacância, não se
aplicando o princípio da simetria para solucionar essa questão. Nesse sentido,
entende a Corte que ―a vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito
põem-se no âmbito da autonomia política local, em caso de dupla vacância‖. Questão
correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Letra A: errada. O Presidente da República irá escolher 1/3 (um terço) dos
Ministros do TCU. Os outros 2/3 (dois terços) são escolhidos pelo Congresso
Nacional.
Letra B: correta. Segundo o art. 84, V, CF/88, compete ao Presidente da República
vetar projetos de lei, total ou parcialmente.
Letra C: correta. É competência do Presidente da República dispor, mediante decreto,
sobre a extinção de cargos públicos vagos (art. 84, VI, ―b‖). Essa é uma das situações
em que se utiliza o decreto autônomo.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Letra A: errada. Declarar a guerra e celebrar a paz são competências do Presidente
na condição de Chefe de Estado.
Letra B: errada. Presidir o Conselho de Defesa Nacional é atribuição que está
relacionada à atuação do Presidente como Chefe de Estado.
Letra C: correta. O envio ao Congresso Nacional do plano plurianual é típica função de
Chefe de Governo.
Letra D: errada. Manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus
representantes diplomáticos é típica função de Chefe de Estado.
Letra E: errada. A celebração de tratados é atribuição típica de Chefe de Estado.
O gabarito é a letra C.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O Presidente da República, na vigência do mandato, somente poderá ser
responsabilizado por atos relacionados ao exercício da função. Na situação
apresentada pela questão, o Presidente da República praticou, inequivocamente, um
ato relacionado ao exercício da função, ao dar socos e pontapés no repórter. Por isso,
ele poderá ser responsabilizado e, considerando que trata-se de crime comum, a
competência para processar e julgar o Presidente será do STF.
Letra A: errada. Não é necessário aguardar o final do mandato para que o Presidente
possa ser processado, uma vez que se trata de ato relacionado ao exercício da
função.
Letra B: errada. O Presidente somente poderá ser processado e julgado após
autorização da Câmara dos Deputados.
Letra C: correta. Nos crimes comuns, o Presidente da República é processado e
julgado pelo STF.
Letra D: errada. Crimes de responsabilidade são uma espécie de transgressão
funcional do Presidente. No caso apresentado, trata-se de crime comum do
Presidente.
Letra E: errada. O Presidente da República tem imunidade penal relativa, uma vez
que, na vigência do mandato, somente pode ser responsabilizado por atos
relacionados ao exercício da função.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Nos crimes de responsabilizado, o Presidente ficará suspenso da função após a
instauração do processo pelo Senado Federal. Já nos crimes comuns, o
Presidente fica suspensão desde o recebimento da denúncia ou queixa-crime
pelo STF. Em qualquer desses casos, se o julgamento não estiver concluído em 180
dias, cessará o afastamento do Presidente
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Não é cabível prisão cautelar do Presidente. Ele só estará sujeito à prisão por
sentença condenatória. Questão errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Se a vacância dos cargos de Presidente da República ocorrer nos dois primeiros
anos do mandato, serão realizadas eleições diretas 90 dias após a última vaga.
Por outro lado, caso a vacância ocorra nos dois últimos anos do mandato (como é o
caso da questão!), ocorrerão eleições indiretas, pelo Congresso Nacional, 30 dias
após a última vaga. A resposta, portanto, é a letra D.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Trata-se de competência do SF. Questão Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
CUIDADO! essa é a literalidade do Art. 81, Caput. Questão C.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O poder regulamentar confere ao Chefe do Poder Executivo a competência para
assegurar a fiel execução das leis. Questão errada.
a) sancionar leis.
b) vetar projetos de lei.
c) organizar a administração.
d) celebrar convenções.
e) expedir regulamentos.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Compete ao Presidente da República expedir decretos e regulamentos para a fiel
execução das leis. Assim, na situação mencionada, pode-se dizer que a lei depende
de regulamentação para que seja aplicada; em outras palavras, caberá ao Presidente
expedir regulamento para a sua fiel execução. A resposta é a letra E.
Assinale:
a) se somente as atribuições I e II estiverem corretas.
b) se somente as atribuições II e IV estiverem corretas.
c) se somente as atribuições III e IV estiverem corretas.
d) se somente as atribuições II, III e IV estiverem corretas.
e) se todas as atribuições estiverem corretas.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A primeira assertiva está correta. Trata-se de competência dos Ministros de Estado
(art. 87, II).
A segunda assertiva está correta. Trata-se de competência dos Ministros de Estado
(art. 87, I).
A terceira assertiva está correta. Mais uma competência dos Ministros (art. 87, III).
A quarta assertiva está correta. Outra competência dos Ministros (art. 87, I).
RESPOSTA DA QUESTÃO:
As competências privativas da Câmara dos Deputados estão relacionadas no art. 51,
CF/88. São matérias sobre as quais a Câmara dos Deputados disporá mediante
resolução, independentemente de sanção presidencial. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Segundo o art. 51, II, CF/88, compete privativamente à Câmara dos Deputados
proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não
apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da
sessão legislativa. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É competência privativa do Senado Federal aprovar previamente, por voto secreto,
após arguição pública, a escolha de Governador de Território (art. 52, III, alínea ―c‖).
Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É competência privativa do Senado Federal aprovar previamente, por voto secreto,
após arguição pública, a escolha de Presidente e diretores do banco central (art. 52,
III, alínea ―d‖). Errada.
Q135 - O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do
Distrito Federal eleitos segundo o princípio proporcional.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Princípio majoritário. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Imunidade material. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
As imunidades parlamentares ficarão suspensas caso o parlamentar se licencie para o
exercício de outro cargo fora do Parlamento. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A imunidade material dos congressistas não se limita à circunscrição do Congresso
Nacional. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A CF/88 autoriza a prisão dos parlamentares somente depois de sentença penal
condenatória ou em caso de flagrante de crime inafiançável. Havendo a prisão
do parlamentar, os autos serão remetidos dentro de 24 (vinte e quatro) horas à Casa
respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.
Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O partido político, para que possa propor a sustação do andamento da ação deve ter
representação na Casa Legislativa. Portanto, não é qualquer partido político que
poderá ter a iniciativa de sustar o andamento da ação. Errada.
Q141 - Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre
informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem
sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É exatamente o que prevê o art. 53, § 6º, CF/88. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
De acordo com o art. 53, § 3o, da Constituição, recebida a denúncia contra o Senador
ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal
dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela
representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final,
sustar o andamento da ação. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO: A Carta Magna prevê, em seu art. 53, § 7o, que a
incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e ainda
que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva.
Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Letra A: errada. O art. 55, III, da CF/88, prevê que perderá o mandato o Deputado
ou Senador que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das
sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta
autorizada.
Letras B e C: corretas. O art. 54 da Carta Magna determina que os Deputados e
Senadores não poderão:
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Letra A: errada. É da competência exclusiva do Congresso Nacional resolver
definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem
encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional (art. 49, I, CF).
Letra B: errada. Essa autorização só é necessária quando a ausência exceder a
quinze dias (art. 49, III, CF).
Letra C: correta. É o que dispõe o art. 49, IV, da Constituição.
Letra D: errada. Compete exclusivamente ao Congresso Nacional autorizar o
Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que
forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam
temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar (art. 49, II,
CF).
O gabarito é a letra C.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
As CPI`s têm poderes para determinar a quebra do sigilo telefônico. O que elas
não podem determinar é a interceptação telefônica, medida reservada
exclusivamente ao Poder Judiciário.
Q147 – A CPI por tratar-se de comissão temporária, não é preciso observar-se,
tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos
parlamentares que participam da respectiva Casa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Segundo o art. 58, § 1º, CF/88, “na constituição das Mesas e de cada Comissão, é
assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou
dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa”. Essa regra da
―representação proporcional‖ também vale para as CPI`s.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A CPI não pode determinar a quebra do sigilo judicial. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta – princípio da colegialidade.
Comentárias:
Essa competência é privativa do Congresso Nacional.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Letra A: correta. Segundo o art. 49, IX, é competência do Congresso Nacional julgar
anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os
relatórios sobre a execução dos planos de governo.
Letra B: errada. É competência do Presidente da República decretar o estado de
sítio.
Letra C: correta. Segundo o art. 49, XV, é competência do Congresso Nacional
autorizar referendo e convocar plebiscito.
Letra D: correta. Segundo o art. 49, I, é competência do Congresso Nacional resolver
definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem
encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.
Letra E: correta. Segundo o art. 49, XIII, é competência do Congresso Nacional
escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
As letras A, C, D e E preveem competências do Congresso Nacional a serem exercidas
mediante lei, com a sanção do Presidente da República (art. 48, CF).
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O Senado tem competência para aprovar previamente, por voto secreto, a
escolha de Magistrados, nos casos estabelecidos na Constituição, Ministros do
Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República, Governador de
Território, Presidente e diretores do Banco Central, Procurador Geral da República e
titulares de outros cargos que a lei determinar (art. 52, III, CF/88). Correta.
Q155 - Compete privativamente à Câmara dos Deputados autorizar, por dois
terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o
Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Os Tribunais de Contas não julgam as contas do Chefe do Poder Executivo. Eles
apenas apreciam as contas do Chefe do Poder Executivo, mediante parecer prévio. O
julgamento dessas contas cabe ao Poder Legislativo. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A Súmula nº 347/STF dispõe que o Tribunal de Contas, no exercício de suas
atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder
Público. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Letra A: correta. As decisões do TCU de que resulte imputação de débito ou multa
terão eficácia de título executivo extrajudicial.
Letra B: errada. O TCU pode impor sanções aos responsáveis, em caso de ilegalidade
de despesa ou irregularidade de contas. Todavia, essas sanções não são equiparadas
à prisão civil.
Letra C: errada. O TCU não tem competência para determinar a quebra de sigilo
bancário e sigilo telefônico.
Letra D: errada. A sustação de contratos administrativos não é feita diretamente
pelo TCU, mas sim pelo Congresso Nacional.
Letra E: errada. O TCU não precisa de autorização do Ministério Público para realizar
auditorias.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esse finalidade é a do controle interno.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Letra A: correta. A CF/88 não pode ser emendada na vigência de intervenção federal,
estado de defesa e estado de sítio. Essas são limitações circunstanciais ao Poder
Constituinte Derivado.
Letra B: correta. Pelo princípio da irrepetibilidade, a proposta de emenda rejeitada ou
havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão
legislativa.
Letra C: correta. A CF/88 pode ser emenda mediante proposta de mais da metade
das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada
uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
Letra D: errada. É possível que emenda constitucional seja tendente a abolir o voto
obrigatório. É cláusula pétrea o voto direto, secreto, universal e periódico.
O gabarito é a letra D.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É vedada a edição de medidas provisórias sobre direito penal, direito processual penal
e direito processual civil (art. 62, § 1º, I, ―b‖). Errada.
Q163 - O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) tem iniciativa privativa para
presentar projeto de lei complementar sobre o Estatuto da Magistratura.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Essa iniciativa é do STF. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Não se inclui decretos presidenciais. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
As medidas provisórias devem ser submetidas pelo Presidente à Câmara dos
Deputados, que é a Casa Legislativa que irá apreciá-las em primeiro lugar. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O projeto deve ser apresentado à Câmara, casa do povo.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
As leis que disponham sobre ―criação de cargos, funções ou empregos públicos na
administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração‖ são de
iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo (art. 61, § 1º, I, ―a‖).
Portanto, na situação apresentada, a lei é inconstitucional, uma vez que foi
usurpada a iniciativa legislativa do Governador. Cabe destacar que a sanção ao
projeto de lei não irá convalidar a nulidade ocorrida no processo legislativo.
A resposta, portanto, é a letra B.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
As leis delegadas são elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a
delegação ao Congresso Nacional (art. 68, caput, CF).
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Segundo o art. 59, CF/88, o processo legislativo compreende a elaboração de: i)
emendas à Constituição; ii) leis complementares; iii) leis ordinárias; iv) leis
delegadas; v) medidas provisórias; vi) decretos legislativos e; vii) resoluções. Não
estão compreendidos no processo legislativo a elaboração de decretos executivos. A
resposta é, portanto, a letra D.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
No âmbito da União, é do Presidente da República a iniciativa de leis que disponham
sobre o regime jurídico dos servidores públicos federais, bem como regras sobre
aposentadoria. Pelo princípio da simetria, a iniciativa de leis que tratem dessa
matéria, em âmbito estadual, será do Governador. Portanto, no caso apresentado,
em que um Deputado apresenta projeto de lei tratando sobre aposentadoria de
servidores públicos estaduais, percebe-se que houve vício de iniciativa. Destaque-
se que, mesmo que haja posterior sanção da lei pelo Governador, esse ato não irá
convalidar o vício de iniciativa. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Não pode na mesma Sessão Legislativa. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
De fato, inexiste sanção presidencial no processo de reforma à Constituição. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
a) sofrer rejeição total das emendas e ser remetido para sanção presidencial.
b) passar por novas emendas e ser devolvido à Câmara dos Deputados.
c) ser emendado, aprovado e remetido à sanção presidencial.
d) não sofrer emendas porque a Câmara dos Deputados é soberana em tema de lei
ordinária.
e) tramitar por procedimento sumário, sem ir a plenário.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Se o projeto de lei começou a tramitar no Senado Federal, será este órgão
considerado a Casa Iniciadora. A Câmara dos Deputados será, então, a Casa
Revisora. Após o projeto ter sido aprovado com emendas na Casa Revisora, ele
retorna à Casa Iniciadora para que as emendas sejam apreciadas.
A Casa Iniciadora pode, então, aprovar as emendas ou rejeitá-las, enviando o projeto
de lei para sanção presidencial. Perceba que a Casa Iniciadora possui predominância
no processo legislativo, uma vez que terá a prerrogativa de rejeitar totalmente as
emendas feitas na Casa Revisora. A resposta é a letra A.
Q177 - O Presidente da República encaminhou ao Senado Federal projeto de
Lei Ordinária para provimento de cargos de servidores da União. Após os
debates, o projeto foi provado pelo plenário do Senado Federal e, em
seguida, encaminhado para a Câmara dos Deputados que, em apenas um
turno de discussão e votação, o aprovou e o enviou ao Presidente da
República, que o sancionou. A discussão e a votação do projeto deveriam ter
se iniciado na Câmara dos Deputados, havendo, por isso, vício formal no
processo legislativo.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Os projetos de lei apresentados pelo Presidente da República deverão iniciar sua
tramitação pela Câmara dos Deputados, que atuará, então, como Casa Iniciadora. Por
ter começado a tramitar pelo Senado Federal, conclui-se que houve vício no processo
legislativo.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
No processo legislativo ordinário, não há tempo prefixado para deliberação pelas
Casas Legislativas. Somente irá existir prazo para deliberação quando o Presidente da
República houver formulado pedido de apreciação sob regime de urgência. É o
processo legislativo sumário. Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão muito interessante! As Súmulas Vinculantes, elaboradas pelo STF, vinculam
toda a Administração Pública. No entanto, elas não impedem o exercício da função
legislativa. O Presidente da República, quando edita medidas provisórias, está
exercitando função atípica legislativa e, portanto, pode contrariar Súmula Vinculante.
A resposta é a letra D.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É vedada a edição de medida provisória sobre partidos políticos e direito eleitoral (art.
62, §1º, I, ―a‖). A resposta é a letra D.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É amplamente admitida a edição de medida provisória em matéria tributária.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Admite-se a edição de medida provisória que institua ou majore tributos. A resposta é
a letra E.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
A sequência correta é:
a) F – V – F;
b) V – F – V;
c) V – V – V;
d) F – F – F;
e) V – F – F.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A primeira assertiva está errada. A alteração de redação, pelo Senado Federal, de
proposta de emenda constitucional aprovada na Câmara dos Deputados não
implicará, necessariamente, no seu retorno à Casa de origem.
Somente é obrigatório o retorno da proposta de emenda à Constituição à Casa
Legislativa de origem quando ocorrer modificação substancial de seu texto. Se
a modificação do texto não resultar em alteração substancial do seu sentido, a
proposta de emenda constitucional não precisa voltar à Casa iniciadora.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O Poder Constituinte Derivado Decorrente é o poder atribuído aos Estados para que
elaborem suas Constituições Estaduais.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Letra A: errada. A CF/88 não pode ser emendada na vigência de intervenção
federal, estado de defesa ou estado de sítio. Essas são limitações circunstanciais ao
poder de reforma (e não limitações temporais!). Cabe destacar que a CF/88 poderá
ser emenda durante o recesso parlamentar.
Letra B: errada. Também existem limitações implícitas ao poder de reforma.
Letra C: errada. O presidencialismo não é uma cláusula pétrea.
Letra D: errada. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por
prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
Letra E: correta. São cláusulas pétreas: i) forma federativa de Estado; ii) voto
direto, secreto, universal e periódico; iii) separação de poderes e; iv) os direitos
e garantias individuais.
O gabarito é a letra E.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Para resolver essa questão, era necessário identificar, dentre as opções apresentadas,
qual delas viola cláusula pétrea. Segundo o art. 60, § 4º, CF/88, são cláusulas
pétreas: i) forma federativa de Estado; ii) voto direto, secreto, universal e periódico;
iii) separação de poderes e; iv) os direitos e garantias individuais.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A doutrina considera que há cláusulas pétreas implícitas. São elas: i) titularidade
do Poder Constituinte Originário; ii) titularidade do Poder Constituinte Derivado e; iii)
procedimentos de reforma constitucional. A questão está correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O entendimento do STF é o de que os procedimentos de reforma constitucional são
uma cláusula pétrea implícita. Portanto, não é possível que emenda constitucional os
altere, estabelecendo, por exemplo, a convocação de uma assembleia constituinte
revisora. Questão incorreta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Letra A: errada. A Constituição não pode ser emendada na vigência de intervenção
federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. Esses são os limites
circunstanciais ao poder de reforma, os quais não foram violados na situação
apresentada.
Letra B: errada. Não houve violação aos limites materiais e circunstanciais ao poder
de reforma. A violação aos limites materiais ocorreria se a proposta de emenda
constitucional desrespeitasse cláusula pétrea.
Letra C: errada. Não houve vício de iniciativa na apresentação de proposta de
emenda constitucional. Segundo o art. 60, I, a Constituição poderá ser emendada
mediante proposta de 1/3 (um terço), no mínimo, dos membros da Câmara dos
Deputados ou do Senado Federal. Na situação apresentada, esse quórum foi
respeitado. De um total de 81 Senadores, 28 subscreveram a proposta de emenda
constitucional.
Letra D: correta. A proposta de emenda constitucional deve ser promulgada pelas
Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Na situação
apresentada, a proposta de emenda constitucional foi promulgada apenas pela Mesa
do Senado Federal. Houve, portanto, violação a um limite formal (procedimental) ao
poder de reforma.
Letra E: errada. Não houve qualquer violação aos limites materiais implícitos ao
poder de reforma. Cabe destacar que a doutrina que são os seguintes os limites
implícitos:
- titularidade do Poder Constituinte Originário;
- titularidade do Poder Constituinte Derivado;
- procedimentos de reforma constitucional.
O gabarito, portanto, é a letra D.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Os juízes federais tem competência para processar e julgar os crimes cometidos a
bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar.
Questão errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Essa é a regra do “quinto constitucional”, que reserva 1/5 das vagas dos TJ`s,
TRF`s, TRT`s e TST a membros do Ministério Público e da advocacia.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A letra A está incorreta. O inciso II do parágrafo único do art. 95 da CF/88 veda aos
juízes receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo.
A letra B está incorreta. A vedação se dá até que decorram três anos do afastamento
do cargo, não dois (art. 95, parágrafo único, V, CF).
A letra C está correta. De fato, aos juízes é vedado dedicar-se à atividade político-
partidária (art. 95, parágrafo único, III, CF).
A letra D está incorreta. A Carta Magna faz uma ressalva: permite o exercício de uma
função de magistério (art. 95, parágrafo único, I, CF).
O gabarito é a letra C.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A aposentadoria dos magistrados seguirá o regime jurídico aplicável aos servidores
públicos em geral. É o que dispõe o art. 93, VI, CF/88. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Se a propostas orçamentária do Poder Judiciário for encaminhada em desacordo com
os limites estipulados na Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Poder Executivo
procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta
orçamentária anual. Questão errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O CNJ é responsável pelo controle interno do Poder Judiciário. O art. 103-B, § 4o, da
CF/88, prevê que compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e
financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes.
Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Não há necessidade de que haja demonstração de inércia justificada, impedimento ou
suspeição das autoridades responsáveis. O CNJ poderá, independentemente disso,
avocar processos disciplinares em curso. Questão errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Na situação apresentada, está ocorrendo um conflito de competência entre um
Tribunal de Justiça e um Tribunal Regional Federal. Esse conflito deverá ser
dirimido pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). Isso porque o art. 105, I, ―d‖,
estabelece que compete ao STJ processar e julgar, originariamente, os conflitos de
competência entre quaisquer tribunais, ressalvados os conflitos de competência
envolvendo Tribunais Superiores. O gabarito é a letra C.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O mandado de segurança contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da
Marinha, do Exército e da Aeronáutico é processado e julgado pelo Superior
Tribunal de Justiça (STJ). Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Competência do STF, cuidado! Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Na situação apresentada pela questão, o Tribunal de Justiça do Estado W deu
interpretação uma lei federal diversa de interpretação dada pelo Tribunal de Justiça
do Estado X. Logo, caberá recurso especial para o STJ, com fundamento no art.
105, III, ―d‖.
Segundo esse dispositivo, cabe ao STJ, julgar, em recurso especial, as causas
decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos
tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida
der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro
tribunal. Portanto, a resposta é a letra C.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
As causas entre entidades da administração indireta de Estados diversos são
julgadas pelo STF. Destaque-se que o STF atua na resolução dos conflitos
federativos em geral. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Basta lei ordinária. Questão errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Segundo o art. 144, §10, I, a segurança viária ―compreende a educação, engenharia
e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem
ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente‖.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Súmula 429/STF. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Gabarito: E (CF, Art. 5º, LXXVI)
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É o que dispõe o §9º do art. 14 da CF/88:
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Oficial: só perde patente (posto) por decisão judicial no Tribunal Militar, por força do
art. 142, VI e VII da CF).
Praça: pode perder patente (graduação) por mero processo administrativo. (súmula
673, stf). Súmula 673 STF - ―O art. 125, § 4º, da Constituição, não impede a perda
da graduação de militar mediante procedimento administrativo.‖
Art.125 §4, CF/88: Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares
dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos
disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil,
cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos
oficiais e da graduação das praças.
Súmula 673 STF - ―O art. 125, § 4º, da Constituição, não impede a perda da
graduação de militar mediante procedimento administrativo.‖
Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Os atos administrativos se sujeitam ao controle pelo Poder Judiciário, afinal, entre nós
vigora o princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
RESPOSTA DA QUESTÃO: As ações da Administração Pública podem ter como
destinatários os administrados – isto é, a sociedade ou os sujeitos que não pertencem
à Administração formal – ou os próprios órgãos e entes administrativos. Quando a
Administração se relaciona com os administrados, teremos a chamada administração
extroversa, pois nela existem ações externas, isto é, que incidem para fora do núcleo
estatal. Trata-se das atividades finalísticas atribuídas pela Constituição a cada ente da
federação (União, Estados, DF e Municípios).
Por exemplo, há administração extroversa quando um órgão de fiscalização estatal
interdita um estabelecimento comercial. No caso, a relação é extroversa porque se dá
entre a Administração (órgão de fiscalização) e uma pessoa externa ao Poder Público,
o estabelecimento comercial privado. Outro exemplo de administração extroversa
seria na prestação de serviços públicos, como quando um cidadão é atendido no
posto de saúde público. No caso, a relação é entre a Administração (posto de saúde)
e uma
pessoa externa ao órgão estatal, o cidadão.
Por outro lado, quando a Administração se relaciona entre si, ou seja, entre os entes
políticos (União, Estados, DF e Municípios), entre esses e os órgãos da Administração
Direta ou entre os órgãos em si, teremos a chamada administração introversa, pois,
nesse caso, as ações ocorrem dentro o núcleo estatal. A administração introversa é
considerada instrumental em relação à extroversa, vale dizer, as relações internas
servem de instrumento para a efetivação das relações externas, estas, de cunho
finalístico. De fato, toda a organização administrativa interna do Estado serve para
que ele possa implementar as políticas públicas em prol da sociedade.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A Administração não pratica atos de governo; pratica tão-somente, atos de execução,
os chamados atos administrativos, que têm como fim a realização de serviços para
satisfazer, de forma concreta e imediata, as necessidades coletivas.
Gabarito: Errado
Q5 – Assinale, entre os atos abaixo, aquele que não pode ser considerado
como de manifestação da atividade finalística da Administração Pública, em
seu sentido material.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Quando se refere a ―manifestação da atividade finalística da Administração Pública,
em seu sentido material‖, vê-se que a banca faz alusão ao conceito de Administração
Pública em seu sentido objetivo, material ou funcional. Ou seja, aquele que considera
a natureza das atividades
exercidas (o que), as quais podem ser atividades de: polícia administrativa, serviço
público, fomento e intervenção. Vamos ver então qual ato, dentre os mencionados
nas alternativas, não se enquadra em nenhuma dessas categorias de atividade:
(a) A concessão para exploração de serviço público de transporte coletivo urbano é
atividade de serviço público, pois é ato que tem por fim satisfazer necessidades
coletivas, no caso, executado por particulares delegatários.
a) funcional.
b) institucional.
c) operacional.
d) conceitual.
e) interpessoal.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Segundo a doutrina de Helly Lopes Meireles, Administração Pública:
RESPOSTA DA QUESTÃO:
As atividades de administração pública em sentido material exercidas por particulares
sob regime de direito público, a exemplo da prestação de serviços públicos mediante
contratos de concessão ou de permissão.
Gabarito: Certo
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O costume e a praxe administrativa, assim como a jurisprudência, são fontes
inorganizadas, vale dizer, não escritas, do Direito Administrativo. Diferem da lei e da
doutrina, que são fontes escritas. Registre-se que as fontes não escritas (costume,
praxe e jurisprudência) são também chamadas de fontes substanciais ou materiais,
uma vez que são fontes do direito por sua própria natureza, ou seja, não precisam de
nenhuma formalidade para que cumpram esse papel. Ao contrário, as fontes escritas
(lei e doutrina) são também chamadas de fontes formais, eis que precisam ser
formalizadas, publicadas para se tornarem fontes do direito.
Gabarito: Certo
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Os costumes sociais de fato podem ser considerados fonte de direito administrativo.
Todavia, são classificados como fonte indireta ou secundária, da mesma forma que a
doutrina e a jurisprudência, eis que apenas interpretam ou ajudam na elaboração de
novas normas. Como fonte direta, isto é, que inova no ordenamento jurídico, criando
direito novo, considera-se apenas a lei. Alguns doutrinadores também entendem que
as decisões judiciais vinculantes e aquelas com eficácia erga omnes também seriam
fontes diretas. Gabarito: Errado
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Não são fontes formais. O costume e a praxe administrativa são fontes inorganizadas
do direito administrativo, que só indiretamente influenciam na produção do direito
positivo. Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A jurisprudência, ou seja, o conjunto de decisões num, mesmo sentido, proferidas
quando da aplicação de certos preceitos jurídicos na solução de casos iguais, é
importante fonte
não escrita de direito administrativo. Todavia, ao contrário do que ocorre nos Estados
Unidos ou na Inglaterra, não possui, entre nós, caráter vinculante, a exceção de
determinados institutos jurídicos específicos, tais como as decisões do STF nas ações
de controle concentrado de constitucionalidade e as súmulas vinculantes.
Em relação aos costumes, recorre-se à lição de Hely Lopes Meirelles (2008, p. 48):
―no direito administrativo brasileiro, o costume exerce ainda influência em razão da
deficiência da legislação. A prática administrativa vem suprindo o texto escrito e,
sedimentada na consciência dos administradores e administrados, a praxe burocrática
passa a suprir a lei, ou atua como elemento informativo da doutrina‖.
Gabarito: Certo
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Ao contrário dos particulares, que podem fazer qualquer coisa desde que não haja lei
que os proíba, o Poder Público, em homenagem aos princípios da legalidade e da
indisponibilidade do interesse público, só pode fazer aquilo que a lei permite. Esse é
um dos pilares do regime jurídico-administrativo.
Portanto, ainda que o acordo judicial seja benéfico, não se tolera que o Poder Público
o celebre sem que exista expressa autorização legislativa. Questão correta.
Q14 A aprovação, pelo Poder Legislativo, de lei que conceda pensão vitalícia
à viúva de ex-combatente, embora constitua formalmente ato legislativo,
caracteriza materialmente o exercício de função administrativa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
De forma simples, a diferença entre lei e ato administrativo é que este provoca
efeitos concretos e, aquela, efeitos gerais e abstratos. Dessa distinção podemos
extrair o conceito de lei em sentido formal e lei em sentido material.
Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Embora a jurisprudência, em regra, seja considerada fonte secundária de Direito
Administrativo alguns autores entendem que as decisões judiciais com efeitos
vinculantes ou com eficácia contra todos (erga omnes) não podem ser consideradas
meras fontes secundárias, e sim fontes principais, eis que alteram diretamente o
ordenamento jurídico positivo, estabelecendo condutas de observância obrigatória
para a Administração Pública e para o próprio Poder Judiciário. Nesta questão, a
banca demonstra partilhar desse entendimento. Questão errada.
a) controle administrativo
b) contencioso administrativo
c) jurisdição graciosa
d) recursos administrativos com efeito suspensivo
e) preclusão administrativa
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Perceba que a questão, de forma muito apropriada, destaca que a CF impede a
―adoção plena‖ do contencioso administrativo no Brasil. Com efeito, nosso sistema
não afasta, de modo absoluto, a capacidade da Administração de resolver litígios de
natureza administrativa ou de controlar a legalidade e legitimidade de seus próprios
atos. A Administração pode sim resolver determinadas lides, por exemplo, quando
decide recursos administrativos.
Mas o detalhe é que, no Brasil, ao contrário do que ocorre num país de contencioso
administrativo ―pleno‖(Ex: FRANÇA – Sistema Francês), as decisões administrativas
podem ser revistas pelo Poder Judiciário. Gabarito: alternativa ―b‖
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta, vide questão Q16.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Embora os normativos infralegais, a exemplo dos decretos do chefe do Executivo, não
possam, eles próprios, criar direitos e obrigações para a Administração e para os
administrados, é sabido que podem regulamentar as leis, explicando-as e detalhando-
as. Assim é que, no nosso ordenamento jurídico, as leis lançam as bases, as diretrizes
sobre determinado tema, criando direitos e obrigações, e os decretos vêm
posteriormente para regulamentá-las, definindo procedimentos para a sua fiel
execução. Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A isonomia não é princípio expresso. Questão errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
o princípio da impessoalidade previsto no caput do art. 37 da CF admite seu exame
sob os seguintes aspectos: (i) dever de isonomia por parte da Administração Pública;
(ii) dever de conformidade aos interesses públicos; e (iii) vedação à promoção
pessoal dos agentes públicos. O primeiro aspecto é o que tem relação com o princípio
da igualdade, conforme afirma o quesito. Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
a Suprema Corte entendeu que a prática do nepotismo no Judiciário poderia ser
combatida por meio da referida Resolução do CNJ, norma de natureza infralegal, ou
seja, a situação não reclamava a edição de lei formal, eis que as restrições ao
nepotismo impostas pela norma seriam decorrência lógica dos princípios
constitucionais da impessoalidade, eficiência, igualdade e moralidade. Errada.
A parte final macula a questão (...ainda que para cargo político, como o de secretário
estadual), pois, na visão do STF, a vedação ao nepotismo presente na Súmula
Vinculante nº 13 não alcança os agentes políticos, como os Secretário de Estado ou
de Município, e isso em virtude da própria natureza desses cargos, eminentemente
política, diversa, portanto, da que caracteriza os cargos e funções de confiança em
geral, os quais têm feição nitidamente administrativa. Gabarito: Errado
Q24 - O princípio da Administração Pública que se fundamenta na ideia de
que as restrições à liberdade ou propriedade privadas somente são legítimas
quando forem necessárias e indispensáveis ao atendimento do interesse
público denomina-se:
a) legalidade.
b) publicidade.
c) proporcionalidade.
d) moralidade.
e) eficiência.
a) Princípio da legalidade.
b) Princípio da sindicabilidade.
c) Princípio da responsividade.
d) Princípio da sancionabilidade.
e) Princípio da subsidiariedade.
O comando da questão reproduz parte do art. 5º, XXXV da CF, pelo qual ―a lei não
excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito‖. Portanto, faz
alusão ao controle judicial dos atos administrativos.
Porém, não se pode olvidar que a Administração também se submete ao controle
externo, a cargo do Poder Legislativo, com o auxílio do Tribunal de Contas (CF, art.
70) e ao controle interno, realizado por órgãos especializados dentro do próprio Poder
(CF, art. 74). Além disso, a sindicabilidade também abrange a autotutela, pela qual a
Administração pode controlar seus próprios atos, anulando-os em caso de ilegalidade,
ou revogando-os por razões de conveniência e oportunidade.
Gabarito: alternativa ―b‖
a) legalidade
b) finalidade
c) proporcionalidade
d) moralidade
e) contraditório
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O princípio que se destina a conter o excesso de poder, isto é, os atos de agentes
públicos que ultrapassem os limites adequados ao fim a ser atingido, é o princípio da
proporcionalidade.
Gabarito: alternativa ―c‖
a) segurança jurídica.
b) autotutela.
c) transparência.
d) eficiência.
e) supremacia do interesse público.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Ocorre exatamente o contrário do que afirma o item: para o particular, o princípio da
legalidade apresenta caráter positivo ou ampliativo, afinal ele pode fazer tudo o que a
lei não proíbe; já para a administração pública ele apresenta conotação negativa ou
restritiva, pois ela só pode agir nos limites da lei, ou seja, segundo a lei, e não contra
ou além da lei.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Apenas as entidades políticas (União, Estados, DF e Municípios) detém autonomia
política, isto é, capacidade de legislar, de inovar no direito. As entidades
administrativas, integrantes da administração indireta, possuem apenas autonomia
administrativa, operacional e financeira, daí o
erro. Gabarito: Errado
Q32 - Quando o Estado cria uma entidade e a ela transfere, por lei,
determinado serviço público, ocorre a descentralização por meio de outorga.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A descentralização por meio de outorga é sinônimo de descentralização por serviços,
funcional ou técnica. Ocorre quando uma entidade política (União, Estados, DF e
Municípios), mediante lei, cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado e a
ela atribui a titularidade e a execução de determinado serviço público. Contrapõese,
portanto, à descentralização por colaboração ou por delegação, em que, por meio de
contrato ou ato unilateral, o Estado transfere apenas a execução de determinado
serviço público a uma pessoa jurídica de direito privado, previamente existente,
conservando o Poder Público a titularidade do serviço. Gabarito: Certo
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A questão apresenta a definição correspondente à descentralização por colaboração
ou por delegação. A descentralização por serviços, também denominada
descentralização técnica ou funcional, pressupõe a criação, mediante lei, de uma
pessoa jurídica de direito público ou privado, à qual se atribui a titularidade e a
execução de determinado serviço público, e não apenas a execução.
Gabarito: Errado
Q34 – Os órgãos públicos classificam-se, quanto à estrutura, em órgãos
singulares, formados por um único agente, e coletivos, integrados por mais
de um agente ou órgão.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A questão está errada. Primeiro porque, quanto à estrutura, os órgãos públicos
classificam-se em simples (não possuem subdivisões) e compostos (possuem
subdivisões). Órgãos singulares e coletivos referem-se à classificação quanto à
atuação funcional. Outro erro é que órgãos singulares são aqueles cujas decisões são
tomadas por um único agente, e não necessariamente formados por um único
agente. A Presidência da República, por exemplo, é um órgão singular, porque suas
decisões são tomadas pelo Presidente da República; no entanto, a Presidência da
República possui vários servidores em seus quadros. Gabarito: Errado
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Os órgãos públicos, por não possuírem personalidade jurídica, também não possuem
patrimônio próprio. Seu patrimônio pertence à entidade instituidora. Questão correta.
Q36 – Nos termos de nossa Constituição Federal e de acordo coma
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, depende de autorização em lei
específica a instituição das empresas públicas, das sociedades de economia
mista e de fundações, apenas.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Correta.
a) as associações públicas.
b) o Ministério Público.
c) o Distrito Federal.
d) os Territórios.
e) as Autarquias.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Art. 41 (CC) - São pessoas jurídicas de direito público interno:
I - a União;
II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;
III - os Municípios;
IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;
V - as demais entidades de caráter público criadas por lei
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A questão está errada. À Justiça Federal compete processar e julgar as causas de
interesse das empresas públicas federais, apenas. O que atrai o foro da Justiça
Federal é o vínculo da empresa com a União, e não o fato de serem prestadoras de
serviço público, daí o erro. Aliás, o foro é o mesmo ainda que sejam exploradoras de
atividade empresarial. Nas causas em que seja parte empresa pública estadual ou
municipal, a competência é da Justiça Estadual. Perceba que a questão dá a entender
que a Justiça Federal cuidaria das causas de qualquer empresa pública,
independentemente do vínculo federativo, o que reforça o erro do item. Gabarito:
Errado
RESPOSTA DA QUESTÃO:
No Brasil, atualmente, os dirigentes de todas as agências federais possuem mandato
fixo. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
STJ: Compete à Justiça Estadual, e não à Justiça Federal, processar e julgar ação
proposta em face de sociedade de economia mista, ainda que se trate de instituição
financeira em regime de liquidação extrajudicial, sob intervenção do Banco Central.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta, não pode por meio de Fundações Públicas e Autarquias.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Lembre-se de que o STF reconheceu a imunidade tributária recíproca em relação às
empresas públicas prestadoras de serviços públicos que não encontram paralelo na
iniciativa privada, a exemplo dos Correios e da INFRAERO. Gabarito: Certo
Q43 – Embora nos municípios haja apenas administração direta, nos estados, em
razão da autonomia dada pela Constituição Federal de 1988 (CF), pode haver
administração indireta.
RESPOSTA DA QUESTÃO: Tanto nos Estados como nos Municípios pode existir
administração indireta. Portanto, é perfeitamente possível existirem empresas
públicas e sociedades de economia mista municipais, assim como autarquias e
fundações públicas. Gabarito: Errado
Q44 – criação do IBAMA, autarquia a que a União transferiu por lei a
competência de atuar na proteção do meio ambiente, é exemplo de
descentralização por serviço.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A assertiva apresenta a definição correta do fenômeno da centralização. Lembrando
que a criação de órgãos subordinados e despersonalizados para melhor organizar a
atividade administrativa caracteriza a desconcentração.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O poder de polícia é a atividade do Estado de condicionar, limitar e restringir direitos,
atividades e bens em prol da proteção da sociedade ou do próprio Estado. Na visão do
STF, essa atividade é típica de Estado e deve ser exercida por pessoas jurídicas de
direito público, como é o caso das fundações públicas criadas por lei. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Primeiramente, esclareça-se que, apesar de a CF referir-se expressamente a ―lei
específica‖, não existe vedação para se criar autarquia por medida provisória (MP),
desde que presentes a relevância e urgência da matéria e observados os requisitos
constitucionais relativos à tramitação de MPs para haver a conversão em lei (CF, art.
62). Exemplo disso é o Instituto Chico Mendes, autarquia federal criada pela Medida
Provisória 366/2007, posteriormente convertida na Lei 11.516/2007. A criação dessa
autarquia foi apreciada pelo STF na ADI 4029. O Supremo declarou a
inconstitucionalidade da referida Lei 11.516/2007, mas não por ter criado autarquia
por MP, e sim porque o Congresso não observou o rito previsto para conversão da
medida provisória em lei.
Não obstante, a questão erra ao afirmar que deve ser providenciado o registro do ato
constitutivo na junta comercial competente, uma vez que a criação de autarquia,
pessoa jurídica de direito público, prescinde desse procedimento, bastando a vigência
da lei ou, no caso, da MP.
Gabarito: Errado
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O poder disciplinar permite à Administração apurar e aplicar penalidades
administrativas a seus servidores e às demais pessoas sujeitas à disciplina interna do
Poder Público. Já o processamento e o julgamento das ações de improbidade
administrativa, com a consequente aplicação das penas correlatas, de natureza civil e
política, competem ao Poder Judiciário, no exercício do poder punitivo do Estado.
Gabarito: Errado
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O poder disciplinar fundamenta apenas a aplicação de sanções às pessoas que
tenham vínculo com a administração, caso dos servidores públicos e das pessoas
contratadas pelo Poder Público. Já as pessoas não sujeitas à disciplina interna da
administração, ao cometerem infrações que atentem contra o interesse coletivo, são
sancionadas com base no poder de polícia, daí o erro. Gabarito: Errado
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O item está errado. A jurisprudência atual do STF, ao contrário do que afirma o
quesito, é no sentido de que o poder de polícia, atividade típica da Administração
Pública, não pode ser delegado a particulares ou a pessoas jurídicas de direito
privado. Portanto, o quesito está errado.
Q58 – Suponha que, após uma breve discussão por questões partidárias,
determinado servidor, que sofria constantes perseguições de sua chefia por
motivos ideológicos, tenha sido removido, por seu superior hierárquico, que
desejava puni-lo, para uma localidade inóspita. Nessa situação, houve abuso
de poder, na modalidade excesso de poder.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É certo que, no caso concreto, a remoção de ofício como forma de punição
representou abuso de poder, porém não na modalidade excesso de poder, uma vez
que a autoridade que determinou a remoção possuía competência para tanto, daí o
erro. A modalidade de abuso, na verdade, foi o desvio de poder, pois finalidade da
remoção do servidor não foi atender ao interesse público, e sim divergências
ideológicas pessoais. Gabarito: Errado
a) Dever de eficiência.
b) Dever de probidade.
c) Dever de prestar contas.
d) Poder dever de agir.
e) Poder dever de fiscalizar.
Trata-se, portanto, do dever de prestar contas que, segundo Hely Lopes Meirelles, é
―decorrência natural da administração como encargo de gestão de
bens e interesses alheios. Se o administrador corresponde ao desempenho de
um mandato de zelo e conservação de bens e interesses de outrem, manifesto
é que quem o exerce deverá prestar contas ao proprietário. No caso do administrador
público, esse dever ainda mais se alteia, porque a gestão se refere aos bens e
interesses da coletividade e assume o caráter de um múnus
público, isto é, de um encargo para com a comunidade‖. Gabarito: C
a) Resolução
b) Instrução Normativa
c) Lei
d) Decreto
e) Circular
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O instrumento utilizado pelo Chefe do Poder Executivo para manifestar seu poder
regulamentar é o decreto, que pode ser (i) decreto regulamentar ou de execução,
destinado a definir procedimentos para a fiel execução das leis, nos termos do art.
84, IV da CF; ou (ii) decreto autônomo, para dispor originariamente sobre as
matérias listadas no inciso VI do art. 84 da CF, relativas à organização e
funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa
nem criação ou extinção de órgãos públicos e à extinção de funções ou cargos
públicos, quando vagos.
a) Ordem de polícia.
b) Consentimento de polícia.
c) Sanção de polícia.
d) Fiscalização de polícia.
e) Aplicação da pena criminal.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Em sentido estrito, o poder de polícia abrange tão somente as atividades
administrativas de regulamentação e de execução das leis que estabelecem normas
primárias de polícia. Já em sentido amplo, além da atividade administrativa, o poder
de polícia também abrange a atividade do Poder Legislativo de editar leis que tenham
o objetivo de criar limitações administrativas ao exercício das atividades públicas.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
Q67 - É possível que um indivíduo, mesmo sem ter uma investidura normal e
regular, execute uma função pública em nome do Estado.
RESPOSTA DA QUESTÃO: O quesito está correto. Nos termos do art. 117, XIII da
Lei 8.112/1990, é proibido ao servidor público ―aceitar comissão, emprego ou pensão
de estado estrangeiro‖. Essa infração, aliás, é punível com demissão. Gabarito: Certo
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A banca deu a questão como errada. A presunção de legitimidade é que pressupõe
que os atos administrativos estão em conformidade com a lei. A presunção de
veracidade, por sua vez, indica que os fatos alegados pela Administração são
verdadeiros. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O item está errado. Pelo atributo da presunção de legitimidade, os atos
administrativos são tidos como legais desde sua origem e, por isso, vinculam os
administrados por ele atingidos desde a edição. Por conseguinte, o particular é
obrigado a cumprir as determinações do ato ainda que, aparentemente, ele esteja
eivado de ilegalidade. É claro que o ato poderá ser questionado judicialmente ou
perante a própria Administração.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
Quanto ao alcance da presunção, cabe realçar que ela existe, com as limitações já
analisadas, em todos os atos da Administração, inclusive os de direito privado, pois se
trata de prerrogativa inerente ao Poder Público, presente em todos os atos do Estado,
qualquer que seja a sua natureza. Esse atributo distingue o ato administrativo do ato
de direito privado praticado pela própria Administração.
Já a exigibilidade diz respeito ao próprio dever imposto pela lei aos administrados,
cujo cumprimento é garantido pela Administração mediante meios indiretos de
coerção. Um bom exemplo é a retirada da CNH: a Administração exige a habilitação
para poder dirigir (exigibilidade); se o motorista for pego sem carteira, ele poderá ser
multado; a multa, portanto, é
um meio indireto de obrigar o motorista a tirar a habilitação. Porém, a Administração
não pode coagir materialmente o particular a obtê-la, ou seja, o ato não possui
executoriedade. Lembrando que tanto a exigibilidade como a executoriedade são
desdobramentos do atributo autoexecutoriedade.
Gabarito: Errado
Q86 – Assinale a opção que contemple uma espécie de ato em que é possível
identificar o atributo da autoexecutoriedade do ato administrativo.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O quesito está correto. Em suma, ato perfeito é aquele que já completou sua
formação; ato válido é o que não possui nenhum vício; e eficaz é o ato que já se
encontra apto a produzir efeitos. Para se falar em validade e eficácia, o ato
necessariamente deve ser perfeito. A partir daí, qualquer combinação é possível: o
ato pode ser (i) perfeito, válido e eficaz; (ii) perfeito, válido e ineficaz; (iv) perfeito,
inválido e eficaz; e (v) perfeito, inválido e ineficaz. Por outro lado, se o ato for
imperfeito, ou seja, se nem mesmo estiver formado, não há porque se falar em
validade e eficácia.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O quesito está errado. O ato administrativo que completou todas as fases necessárias
para a sua produção é um ato perfeito. Caso o ato perfeito não apresente nenhum
vício em seus elementos de formação, aí sim também será um ato válido. Ressalte-se
que podem existir atos perfeitos e inválidos quando, cumprido o ciclo de formação, o
ato apresente algum vício em seus elementos de formação. O contrário, porém, não é
verdadeiro, ou seja, não existem atos imperfeitos e válidos, pois a completa formação
do ato é pré-requisito para o exame da sua validade. Errado
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O item está correto. Lembre-se de que, pelo atributo da presunção da legitimidade, o
ato administrativo perfeito e eficaz produz os efeitos que lhe são inerentes ainda que
contenha algum vício em seus elementos de formação, ou seja, ainda que seja um
ato inválido. A produção de efeitos perdurará até que o ato viciado seja anulado pela
Administração ou pelo Judiciário – este, se provocado –, de tal sorte que, antes disso,
o administrado não pode se recusar a cumpri-lo. Gabarito: Certo
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O item está correto. Da mesma forma que as leis, os atos administrativos
regulamentares (atos normativos) têm efeitos gerais e abstratos, isto é, não possuem
destinatários determinados e incidem sobre todos os fatos ou situações que se
enquadrem nas hipóteses neles previstas. Porém, ao contrário das leis, os atos
normativos não podem inovar o direito, vale dizer, não podem instaurar situações
jurídicas novas, criando direitos e obrigações aos administrados. Por isso, é correto
afirmar que atos normativos e leis não diferem por sua natureza normativa (afinal,
ambos têm efeitos gerais e abstratos), mas diferem pela originalidade com que
instauram situações jurídicas novas (afinal, leis podem inovar originalmente o
ordenamento jurídico, e os atos normativos não). Gabarito: Certo
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O quesito está correto. A regra é a seguinte:
- Licenças: atos vinculados e definitivos.
- Autorizações: atos discricionários e precários.
A licença é editada no exercício do poder de polícia, nas situações em que a lei exige
obtenção de anuência prévia da Administração como condição para o exercício, pelo
particular, de um direito subjetivo de que seja titular (ex: alvarás de construção). Já
a autorização, na maior parte dos casos, também configura um ato de polícia
administrativa – quando constitui uma condição para a prática de uma atividade
material privada (ex: autorização para porte de arma de fogo) ou para o uso de um
bem público (ex: autorização para utilização das vias públicas para a realização de
feiras livres) –, mas existem também autorizações que representam uma modalidade
de descentralização mediante delegação, visando à prestação indireta de
determinados serviços públicos (ex: autorização para a prestação de serviço de táxi).
Por fim, cumpre salientar que tanto licenças como autorizações nunca são conferidas
ex officio pelo Poder Público, eis que sempre dependem de pedido do interessado,
que solicita o consentimento. Certo
a) os decretos regulamentares.
b) os alvarás.
c) as circulares.
d) as multas.
e) as homologações.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Geralmente a lei permite aplicar pena mais severa ou mais branda dependendo da
valoração que o agente público faz acerca da gravidade da conduta do particular. Por
exemplo, a lei pode permitir aplicar multa de até tantos reais. Questão certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esse é o atributo da caducidade
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
As certidões em geral destinam-se a informar ou certificar uma situação preexistente,
portanto, são atos enunciativos.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Observe como é interessante comparar dois atos administrativos negociais (nos quais
a vontade do particular coincide com a manifestação de vontade da administração)
acima citados: a Licença e a Permissão. Ainda que entre ambos exista certa
semelhança por serem atos negociais, a forma como os efeitos são produzidos é
totalmente diferente.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
*Segundo a jurisprudência do STF, o desfazimento de ato administrativo, seja por
anulação seja por revogação, deve necessariamente ser precedido do contraditório e
da ampla defesa aos atingidos, sempre que possa afetar interesses individuais.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Nos casos de ilegalidade serão anulados, e revogados nos casos de análise de mérito,
quando válido e eficaz.
a) Os atos administrativos gerais, a exemplo dos atos normativos, podem ser objeto
de impugnação direta por meio de recurso administrativo.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Vamos analisar cada alternativa:
Q107 – 43. (Cespe – TJ/RR 2013) Suponha que determinado cidadão que
pretenda construir uma casa tenha sido informado pelo órgão estatal
competente de que a administração deve, por meio de ato administrativo,
consentir a construção, antes do início das obras.
a) permissão.
b) aprovação.
c) admissão.
d) autorização.
e) licença.
Ressalte-se que os atos vinculados, em regra, não podem ser objeto de revogação,
pois a revogação é feita com base em critérios de conveniência e oportunidade, sendo
uma espécie de desfazimento típica dos atos discricionários. Portanto, a revogação de
licença para construir constitui hipótese excepcional. Gabarito: alternativa ―e‖.
Q108 - Ato perfeito é aquele que teve seu ciclo de formação encerrado, por
ter esgotado todas as fases necessárias à sua produção, já o ato pendente é
aquele que, embora perfeito, está sujeito a condição ou termo para que
comece a produzir efeitos.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
A doutrina critica bastante esse dispositivo da lei (assim como o art. 40, transcrito no
comentário da questão anterior), por ele afirmar que a permissão
de serviço público é formalizada por contrato e, ao mesmo tempo, possui natureza
precária e pode ser revogada unilateralmente. Isso porque, segundo
a doutrina, precariedade e revogabilidade são características de atos, e não de
contratos. Tanto é verdade que o contrato de permissão, nos termos da lei,
deverá ter prazo determinado e, se rescindido antes do termo, ensejará indenização
do permissionário; portanto, não poderia ser chamado de precário. Tampouco poderia
ser revogado, pois contrato não é revogado, e sim rescindido ou extinto; revogação é
utilizada para suprimir atos administrativos, por razões de conveniência e
oportunidade. A doutrina também critica a parte que diz serem as permissões
―contratos de adesão‖, porque, afinal, qualquer contrato administrativo é um contrato
de adesão, sendo desnecessária a referência na lei.
Daí, portanto, o gabarito da questão. Diversa, a meu ver, seria a situação em que a
tendência suicida do paciente pudesse ser diagnosticada a priori, caso em que caberia
ao Estado se acautelar das providências necessárias, para impedir que o internado
lograsse tirar a própria vida. Mas esse não foi o caso. Quanto ao suicídio de detento
em estabelecimento prisional, o STF possui outra posição, reconhecendo a
responsabilidade civil objetiva do Estado.
Em geral, quando se trata do suicídio de detentos, a jurisprudência tem reconhecido a
responsabilidade objetiva do Estado, não admitindo a exclusão da responsabilidade
por culpa exclusiva da vítima.
a) V, V, V, V
b) F, V, V, V
c) V, F, V, V
d) V, V, F, V
e) V, V, V, F
c) FALSA. O erro está na parte final. Com efeito, o agente público somente será
responsabilizado na ação de regresso caso tenha agido com dolo ou culpa.
d) VERDADEIRA. São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário movidas
pelo Estado contra seus agentes, servidores ou não, que tenham praticado atos
ilícitos. Os ilícitos prescreverão, mas não as ações de ressarcimento.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
( ) caducidade;
( ) encampação;
( ) rescisão.
a) 3 / 1 / 2
b) 2 / 3 / 1
c) 1 / 2 / 3
d) 2 / 1 / 3
e) 3 / 2 / 1
a) apropriação.
b) reversão.
c) encampação.
d) caducidade.
e) intervenção.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Recursos hierárquicos impróprios, por sua vez, são interpostos a órgão ou autoridade
que não possui relação hierárquica com a autoridade ou órgão que editou o ato objeto
de impugnação. Por não ser decorrente de hierarquia, o recurso impróprio só é
cabível se previsto expressamente em lei. Correta a questão.
RESPOSTA DA QUESTÃO: Nos termos do art. 74, §1º da CF, os responsáveis pelo
controle interno que não derem ciência ao Tribunal de Contas acerca de qualquer
irregularidade ou ilegalidade de que tenham conhecimento, estarão sujeitos a
responsabilidade solidária:
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Controle pelo Poder Legislativo ( auxiliado pelo tribunal de contas)
- CONTRATOS : quem susta é o Congresso nacional
- ATOS : susta é o TCU e comunica à camara e senado.
Q148 – Funiversa Delegado 2015 - O TCU não tem competência para sustar
ou anular, por meio de decisão própria, contratos administrativos que foram
firmados com violação à CF ou à lei.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
TCU não susta contrato, só ato.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Em que pese "parecer" uma afronta ao princípio constitucional da inafastabilidade da
jurisdição (art. 5º, XXXV, CF), o poder judiciário não tem controle sobre o ato
administrativo, mesmo que pendente, quando este não estiver eivado de ilegalidade.
Assim, não há o que se falar em "legitimação para se socorrer ao judiciário" quando
não houver ilegalidade do ato. Errada.
Q150 - A ação de improbidade que vise ressarcir integralmente o patrimônio
público da lesão ocorrida poderá importar na indisponibilidade dos bens do
servidor que praticou o ato de forma dolosa. No entanto, caso o ato tenha
sido praticado de forma culposa, o servidor não poderá responder
patrimonialmente, uma vez que estará configurada a culpa in eligendo da
administração pública, a contratante.
RESPOSTA DA QUESTÃO: O quesito está errado, pois, nos termos do art. 16 da Lei
8.429/92, ―havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará
ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo
competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha
enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.‖ Ou seja, a comissão
não pode decretar a indisponibilidade de bens de ofício, mas deve representar ao MP
ou à procuradoria do órgão para tanto. Gabarito: Errado
RESPOSTA DA QUESTÃO:
STJ: A medida constritiva de indisponibilidade de bens recai sobre os bens
necessários ao ressarcimento integral do dano, ainda que adquiridos anteriormente
ao ato de improbidade.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta, letra da lei.
Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:
I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de
ressarcimento;
II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo
Tribunal ou Conselho de Contas
RESPOSTA DA QUESTÃO:
De acordo com o art. 6º da Lei 8.429/92, ―no caso de enriquecimento ilícito, perderá
o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu
patrimônio‖. Ou seja, na hipótese de enriquecimento ilícito, o limite do ressarcimento
são os bens e valores acrescidos ao patrimônio do agente ou do terceiro, e não o
valor do dano causado ao patrimônio público.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A afirmativa se refere a esta última hipótese, qual seja, enriquecimento ilícito. Como
se percebe, a Lei determina que a indisponibilidade deve corresponder ao valor do
―acréscimo patrimonial‖ resultante do enriquecimento ilícito, e não apenas sobre os
bens adquiridos. Com efeito, o agente pode não destinar todo o produto do
enriquecimento ilícito para a aquisição de bens (ele pode, por exemplo, deixar uma
parte aplicada em investimentos financeiros ou até mesmo debaixo do colchão). No
caso, a indisponibilidade também deve recair sobre esses recursos não utilizados na
aquisição de bens. Questão Errada.
a) O Ministério Público não é parte legítima para promover ação civil pública
visando o ressarcimento do dano ao erário público.
b) Uma sanção prevista na Lei n. 8.429/92 é a multa civil.
c) Será punido com a pena de suspensão o agente público que se recusa a
prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar
falsamente.
d) A ação de improbidade terá o rito sumário.
e) Não é possível o pedido de sequestro dos bens do agente público.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
a) ERRADA. O Ministério Público, juntamente com a pessoa jurídica interessada, é sim
parte legítima para promover ação civil pública visando ao ressarcimento do dano ao
erário. É o que prevê o art. 17 da Lei 8.429/92:
Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério
Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da
medida cautelar.
b) CERTA. A multa civil, de fato, está prevista no art. 12, incisos I, II e III da Lei
8.429/92 como uma das sanções aplicáveis nas ações de improbidade administrativa.
c) ERRADA. Nos termos do art. 13, §3º da Lei 8.429/92, o agente público que se
recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a
prestar falsamente será punido com a pena de demissão, e não de suspensão.
d) ERRADA. Nos termos do art. 17 da Lei 8.429/92, a ação de improbidade terá o rito
ordinário, e não o rito sumário.
e) ERRADA. O pedido de sequestro dos bens do agente público é possível, conforme
preconiza o art. 16 da Lei 8.429/92. O sequestro de bens é uma medida cautelar,
decretada pelo juiz após requerimento do Ministério Público ou da procuradoria do
órgão ou entidade em que esteja tramitando o processo administrativo. O sequestro
visa a garantir uma futura execução dos bens do agente ou terceiro que tenha
enriquecido ilicitamente ou causado dano material ao patrimônio público.
Q159 - (Cespe – MP/ES – Promotor de Justiça 2010) Com referência à
improbidade administrativa, tendo em vista o disposto na Lei n.º
8.429/1992, assinale a opção correta.
(a) Errada, pois a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade independe
da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público (art. 21, I).
(b) Errada, pois a Lei de Improbidade não prevê tal obrigatoriedade. A Lei dispõe,
contudo, que o MP, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou
mediante representação formulada por qualquer pessoa, poderá requisitar a
instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo (art. 22).
(c) Errada, pois o prazo prescricional previsto na Lei de Improbidade é de cinco anos
contados após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de
função de confiança. Nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego, o prazo
prescricional é o previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com
demissão a bem do serviço público (art. 23).
(d) Certa, nos exatos termos do art. 20, parágrafo único da Lei 8.429/92. Perceba
que o afastamento cautelar pode ser determinado tanto pela autoridade
administrativa quanto pela judicial. Ademais, o afastamento ocorre sem prejuízo da
remuneração do agente.
(e) Errada, pois se ação de improbidade não for proposta pelo MP, este
obrigatoriamente terá de atuar como fiscal da lei, sob pena de nulidade (art. 17,
§4º).
Gabarito: alternativa ―d‖
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A responsabilidade civil do servidor público por dano causado a terceiros, no exercício
de suas funções, ou à própria administração, é subjetiva, razão pela qual se faz
necessário, em ambos os casos, comprovar que ele agiu de forma dolosa ou culposa
para que seja diretamente responsabilizado. Gab: Letra E.
DP - DIREITO PENAL
a) legalidade.
b) proporcionalidade.
c) individualização.
d) pessoalidade.
e) dignidade humana.
a) individualização.
b) fragmentariedade.
c) pessoalidade.
d) presunção de inocência.
e) legalidade.
Além disso, o texto é claro ao final ao dizer: ―É princípio de direito penal que a pena
não ultrapasse a pessoa do condenado‖, o que evidencia a relação com o princípio da
pessoalidade da pena. Portanto, A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.
Q3 – (FCC - 2013 - MPE-SE - ANALISTA - DIREITO) A ideia de insignificância
penal centra-se no conceito:
a) formal de crime.
b) material de crime.
c) analítico de crime.
d) subsidiário de crime.
e) aparente de crime.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Tal princípio está previsto no art. XLVII da CRFB/88, sendo também conhecido como
―princípio da limitação das penas‖:
Art. 5º (...)
XLVII - não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
a) o estupro.
b) a tortura.
c) o terrorismo.
d) o racismo.
e) o crime hediondo.
(A) A imposição da pena privativa de liberdade ao réu e não a seus familiares, que
não praticaram crime, corresponde à aplicação integral do princípio constitucional da
individualização da pena.
(B) A imposição do perdimento de bens aos familiares do condenado acabou por não
observar o princípio constitucional da personalidade ou responsabilidade pessoal.
(C) A extensão dos efeitos da condenação, com a decretação do perdimento de bens,
afetando os familiares do condenado não poderia ocorrer, em virtude da necessidade
de se observar o princípio constitucional da legalidade estrita.
(D) O fato de a pena privativa de liberdade ter atingido apenas a pessoa do
condenado com extensão, aos familiares, da obrigação de reparar o dano, atende
integralmente o que prescreve o princípio constitucional da personalidade ou
responsabilidade pessoal.
(E) O princípio da personalidade ou da responsabilidade pessoal é um princípio
implícito na Constituição Federal vigente.
Art. 5º (...)
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação
de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da
lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor
ansferido aos herdeiros) para o cumprimento da decisão de perdimento
de bens ou para a reparação do dano não estão abarcados pela
personalidade da pena. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.
Além disso, pelo caráter SUBSIDIÁRIO do Direito Penal, ele só deve tutelar esses
bens jurídicos extremamente relevantes quando não for possível aos demais ramos
do Direito exercer esta tarefa, já que o Direito Penal é um instrumento extremamente
invasivo.
a) proporcionalidade.
b) intervenção mínima do Estado.
c) fragmentariedade do Direito Penal.
d) humanidade.
e) adequação social.
Q13 – Assinale a alternativa que apresenta o princípio que deve ser atribuído
a Claus Roxin, defensor da tese de que a tipicidade penal exige uma ofensa
de gravidade aos bens jurídicos protegidos.
a) Insignificância.
b) Intervenção mínima.
c) Fragmentariedade.
d) Adequação social.
e) Humanidade.
RESPOSTA DA QUESTÃO: O princípio que prega que o tipo penal deve exigir uma
ofenda grave ao bem jurídico, não se satisfazendo com uma ofensa irrelevante, é o
princípio da insignificância. O princípio tem origem no Direito Romano, embora tenha
sido feita uma releitura, no século XX, pelo Jurista alemão Claus Roxin. LETRA A.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Compete ao Estado (lato sensu), mais precisamente à União, mediante Lei Formal,
legislar sobre direito penal, sendo cabível, excepcionalmente, que lei estadual (ou
distrital) trate sobre questões específicas de Direito Penal, desde que permitido pela
União por meio de lei complementar, nos termos do art. 22, § único da CF/88.
Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
I – ERRADA: A analogia consiste em aplicar determinada norma, prevista para uma
determinada hipótese, a um caso por ela não abrangido, mas semelhante, em relação
ao qual não há regulamentação.
II – ERRADA: Item errado, pois esta é a definição da interpretação analógica.
III – CORRETA: Item correto, pois na interpretação analógica não há lacuna na Lei.
Ocorre que, como a Lei não pode prever todas as hipóteses, o dispositivo legal traz
uma fórmula genérica, de maneira que cabe ao intérprete analisar se o caso concreto
se amolda à hipótese exemplificativa trazida pela norma penal.
IV – CORRETA: Item correto, pois é vedada a analogia in malam partem.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.
Q16 – A norma inserida no art. 7.º, inciso II, alínea "b", do Código Penal -
Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro (...) os
crimes (...) praticados por brasileiro - encerra o princípio
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
I – CORRETA: Item correto, nos termos do art. 7º, I, c do CP.
II – ERRADA: Neste caso, tais embarcações não são consideradas
território nacional por extensão. Assim, somente será aplicada a lei
brasileira caso o delito não seja julgado no país em que ocorreu o crime,
nos termos do art. 7º, II, c do CP.
III – ERRADA: Item errado, pois tais crimes, ainda quando cometidos no
estrangeiro, poderão ser julgados pela lei penal brasileira, ainda que já
tenham sido julgados no estrangeiro, nos termos do art.7º, I, b e §1º do
CP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Essa hipótese é de extraterritorialidade CONDICIONADA, perceba que se NÃO foi
julgado no estrangeiro, sujeitar-se-á o agente à lei brasileira. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A imunidade dos agentes diplomáticos abrange, inclusive, o direito de se opor a
prestar depoimento como testemunha. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Item errado, pois em ambos o agente tem a previsão concreta da possibilidade de
ocorrência do resultado. Contudo, o que distingue ambos é o fato de que no dolo
eventual o agente não se importa com a ocorrência do resultado, enquanto na culpa
consciente o agente acredita piamente que irá conseguir evitar sua ocorrência.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A previsibilidade OBJETIVA deve estar presente em qualquer delas (possibilidade de
que o resultado fosse previsto pelo agente, ou seja, deve se tratar de um resultado
PREVISÍVEL). O que as diferencia é a previsibilidade SUBJETIVA (efetiva previsão,
pelo agente, da possibilidade de ocorrência do resultado), que só está presente na
culpa consciente.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Item correto, pois no nosso ordenamento jurídico os crimes culposos são exceção,
somente havendo punição a título de culpa quando a Lei assim expressamente
determinar.
Q23 – IADES - De acordo com o art. 14, inciso II do Código Penal Brasileiro (CPB),
um crime é tentado quando o agente inicia a sua execução e ele só não se realiza por
circunstâncias alheias à vontade do agente.
Considere, hipoteticamente, que Mévio, querendo matar seu desafeto Tício, prostra-
se nas imediações da escola em que ele estuda, aguardando o fim do período de
aulas. Ao vê-lo, Mévio saca um revólver calibre 38 e efetua seis disparos na direção
de Tício, sem, contudo, atingi-lo.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
RESPOSTA DA QUESTÃO: Atua em estado de necessidade aquele que pratica o fato
definido como crime para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade,
nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas
circunstâncias, não era razoável exigir-se, nos termos do art. 24 do CP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão certa.
a) antijuridicidade formal
b) tipicidade.
c) antijuridicidade material.
d) punibilidade do fato.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A) ERRADA: A imprudência, embora seja uma falta de dever de cuidado, constitui-se
numa AÇÃO, ou seja, na falta de cautela quando da prática de um conduta ativa.
B) ERRADA: Na culpa consciente o resultado é previsto pelo agente.
C) CORRETA: Item correto, pois a ocorrência de um resultado não querido pelo
agente, embora previsível, é elemento indispensável de todo tipo penal culposo.
D) ERRADA: Item errado porque esta é a definição de culpa inconsciente.
RESPOSTA DA QUESTÃO: Tal agente somente responderá pelos atos até então
praticados, eis que restou configurada a desistência voluntária ou o arrependimento
eficaz.
Vejamos:
Desistência voluntária e arrependimento eficaz(Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta. Isto porque a insignificância e a adequação social são fatores que
afastam a tipicidade material (necessidade de que a conduta seja uma violação a um
bem jurídica penalmente relevante) e, portanto, a tipicidade.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Para a definição de qual o patamar de redução, será utilizado o critério da maior ou
menos proximidade com a consumação do delito. Quanto mais longe, maior a
redução de pena. Quanto mais próximo da consumação, menor a redução. Ou seja,
será avaliado o itinerário percorrido pela conduta criminosa. Gabarito: D
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O resultado naturalístico só se exige nos crimes materiais, bem como a lesão. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A) ERRADA: Na culpa consciente, apesar de prever o resultado, o agente acredita que
ele não vá acontecer.
B) ERRADA: Esta é a definição de culpa consciente. No dolo eventual o agente prevê
o resultado como provável, mas sem se importar com sua eventual ocorrência.
C) ERRADA: Item errado, pois esta é a definição da NEGLIGÊNCIA.
D) ERRADA: A definição corresponde à IMPRUDÊNCIA. A imperícia é a prática de uma
conduta por quem não tem os atributos exigidos para tal.
E) CORRETA: De fato, a doutrina entende que a previsibilidade objetiva deve ser
aferida com base num juízo mediano de inteligência, ou seja, será previsível o fato
que pudesse ser antevisto por uma pessoa de inteligência mediana (homem médio),
inerente à maioria das pessoas. LETRA E.
Q40 - Os crimes que resultam do não fazer o que a lei manda, sem
dependência de qualquer resultado naturalístico, são chamados de
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A) ERRADA: Os crimes comissivos por omissão resultam de um ―não fazer‖ o que a lei
manda, mas dependem de um resultado naturalístico.
B) ERRADA: Os crimes formais, de fato, independem da existência do resultado
naturalístico, mas não necessariamente são omissivos.
C) CORRETA: Os crimes omissivos próprios são os únicos que reúnem ambas as
características, pois decorrem de um ―não fazer‖ o que a lei manda, e são formais, ou
seja, independem de um resultado naturalístico.
D) ERRADA: Os crimes comissivos não decorrem de ―um não fazer‖, mas de um
‖fazer‖. Portanto, a alternativa está incorreta.
E) ERRADA: Os omissivos impróprios são sinônimos de comissivos por omissão, logo,
está errada, nos termos da fundamentação da alternativa A. LETRA C.
A) causalidade normativa.
B) possibilidade de punição superveniente de causa independente ao delito.
C) causalidade entre a omissão e o resultado naturalístico.
D) desnecessária conjugação do dever legal e possibilidade real de agir.
E) regra aplicável somente aos crimes omissivos próprios.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A) CORRETA: Pois nesses crimes atribui-se ao omitente o resultado naturalístico, sem
que de sua conduta ele tenha surgido. Nesse caso, o resultado é atribuído não por
uma causalidade natural (inexistente), mas por uma causalidade normativa (lei
estabelece). Assim, a questão está correta.
B) ERRADA: Não guarda qualquer relação com o nexo de causalidade normativa que
se aplica aos crimes comissivos por omissão.
C) ERRADA: Não há causalidade entre a omissão e o resultado pois a omissão é um
―nada‖ e do ―nada‖, nada surge.
D) ERRADA: Alternativa completamente esquizofrênica. A conjugação entre o dever
agir e o poder agir é plenamente necessária, pois não se pode atribuir a alguém uma
atitude heroica, colocando sua própria vida em risco.
E) ERRADA: Essa regra em nada se aplica aos crimes omissivos próprios, nos quais o
resultado naturalístico é completamente irrelevante, logo, não há que se falar em
nexo de causalidade. LETRA A.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A) ERRADA: A superveniência de causa relativamente independente exclui a relação
de causalidade, desde que a causa superveniente tenha produzido por si só o
resultado.
B) ERRADA: O nosso sistema penal adotou expressamente a teoria da equivalência
dos antecedentes como regra, art. 13 do CP, e como exceção a teoria da causalidade
adequada, art. 13, § 1° do CP.
C) CORRETA: Como vimos, os crimes omissivos impróprios são aqueles nos quais a
omissão do agente é punida com o crime decorrente do resultado naturalístico, e não
da simples omissão. Nesse caso, não há causalidade natural, pois do nada, nada pode
surgir. Entretanto, por ficção legal, a lei estabelece um vínculo entre a omissão e o
resultado naturalístico (causalidade naturalística).
D) ERRADA: Nos crimes materiais o resultado naturalístico é imprescindível, logo, o
vínculo entre esse resultado e a conduta do agente também. Portanto, a relação de
causalidade é indispensável nestes crimes. E) ERRADA: Nos crimes formais, o crime
se consuma independentemente do resultado naturalístico. Portanto, a relação de
causalidade é completamente irrelevante.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.
Nesse caso, a causalidade não é fática (ou natural), eis que o policial não matou a
vítima (não deu causa, do ponto de vista físico, à morte). Contudo, temos o que se
chama de causalidade normativa, ou seja, o resultado é imputado ao policial não por
ter dado causa faticamente ao resultado, mas por não ter impedido o resultado.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Os crimes omissivos impróprios (ou comissivos por omissão) são aqueles que o
resultado é imputado ao agente que, embora não tendo realizado a conduta descrita
no tipo penal, devia e podia agir para evitar que o resultado ocorresse (causalidade
normativa).
a) o resultado.
b) a ação ou a omissão.
c) o dolo ou a culpa.
d) a relação de causalidade.
e) a tipicidade.
A conduta humana, por sua vez, nada mais é que uma ação ou omissão, a depender
do tipo penal que estamos falando.
Assim, o único dos elementos trazidos pela questão que não é um elemento do fato
típico é o dolo ou a culpa, que são o que chamamos de elemento subjetivo. Eles
fazem parte da CONDUTA, e, de certa forma integram o fato típico, mas não se pode
dizer que são um de seus elementos. LETRA C.
a) admitem tentativa.
b) não dispensam a previsibilidade do resultado pelo agente.
c) não admitem coautoria.
d) independem de expressa previsão legal.
e) não admitem a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva
de direitos.
Os crimes somente são punidos a título de culpa quando houver expressa previsão
legal nesse sentido. Caso contrário, somente se pune a modalidade dolosa. Por fim,
tais crimes admitem a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de
direitos, nos termos do art. 44, I do CP. Gab: B
―Eu, LEO, discordo desse gabarito, para mim não tem questão certa’’ A previsibilidade
do AGENTE não é elemento do fato culposo, só da culpa consciente (espécie de
culpa).
a) tipicidade.
b) desistência voluntária.
c) culpabilidade formal.
d) culpabilidade material.
e) reprovação social.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Pegadinha recorrente, cuidado. O item está errado, pois o arrependimento posterior
deve ocorrer até o RECEBIMENTO da denúncia ou queixa, conforme dispõe o art. 16
do CP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Atenção aqui! A obediência hierárquica é causa excludente de culpabilidade.
Assim, como José evitou a ocorrência de um resultado lesivo ainda maior, tendo sido
movido por essa intenção, pela Teoria da Imputação Objetiva, não pode responder
pelo delito de lesões corporais. LETRA C.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Conceituação perfeita de culpabilidade. Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Tal embriaguez NÃO exclui a imputabilidade penal, pois não é completa. Contudo, é
causa de diminuição de pena de 1/3 a 2/3. LETRA A
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Se ele não era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato, será
considerado semi-imputável, mas deverá ser condenado e sua pena ser diminuída,
em razão da menor culpabilidade em relação aos demais.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta. Exclui a culpabilidade se inevitável e atenua se evitável.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Dica importante: O erro de TIPO, relaciona-se com a IRREALIDADE FÁTICA, ele faz
algo acreditando estar fazendo outra. Questão correta.
Q57 – Constitui-se erro de tipo escusável casar-se com pessoa cujo cônjuge
foi declarado morto para os efeitos civis, mas estava vivo.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Nesse caso não há erro de tipo, mas fato atípico, pois se o cônjuge foi declarado
morto para efeitos civis, o casamento anterior não mais existia, de forma que não há
que se falar em crime de bigamia. Questão errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
CORRETA: Esta é a previsão do art. 20 do CP. Ademais, não pode responder por culpa
por não haver previsibilidade alguma do agente e do homem médio
(INEVITABILIDADE). Se for EVITÁVEL, responderá na forma culposa, SE HOUVER
previsão culposa no tipo penal. Ex: Furto em erro de tipo evitável, não responde por
NADA, não existe furto culposo.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta. A legítima defesa putativa é a conduta na qual o agente pratica o
ato acreditando que está acobertado por uma situação de legítima defesa, quando, na
verdade, não está. Vejamos o que diz o art. 20, §1º do CP:
Art. 20 - (...)
a) punibilidade em abstrato.
b) ilicitude.
c) culpabilidade.
d) tipicidade.
e) punibilidade em concreto.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Gab C. A legítima defesa putativa é a conduta na qual o agente pratica o ato
acreditando que está acobertado por uma situação de legítima defesa, quando, na
verdade, não está. Vejamos o que diz o art. 20, §1º do CP:
Art. 20 - (...)
a) Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade.
b) Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um
sexto a um terço.
c) Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á
aplicada a pena deste, salvo quando previsível o resultado mais grave, caso que será
aplicada a pena do crime mais grave.
d) Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo
quando elementares do crime.
e) O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em
contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a
este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)
(...)
§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, serlhe-
á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na
hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. (Redação dada pela Lei
nº 7.209, de 11.7.1984)
Sofia é a autora do delito e deve responder por homicídio com a agravante de o crime
ter sido praticado contra ascendente. Lara, por sua vez, é apenas partícipe do crime e
deve responder por homicídio, sem a presença da circunstância agravante.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Embora seja coautor todo aquele que pratica o comportamento definido como crime,
não é necessário que a conduta seja idêntica, pois pode haver hipótese de coautoria
funcional, na qual os agentes praticam. Errada.
condutas diversas, que se complementam.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
ERRADA (cuidado): Nos crimes de mão própria não se admite coautoria, em razão de
o crime dever ser praticado especificamente por determinada pessoas. No entanto, o
STF admite a participação, notadamente a participação moral, realizada através da
instigação ou induzimento à prática do delito. Exemplo do julgado: Advogado de
defesa que instiga/induz à prática de falso de testemunho.
Q68 - José instigou Pedro, agindo sobre a vontade deste, de forma a fazer
nascer neste a idéia da prática do crime. João prestou auxílio a Pedro,
emprestando-lhe uma arma para que pudesse executar o delito. José e João
são considerados, tecnicamente.
A) co-autores.
B) autores.
C) Partícipes.
D) partícipe e co-autor, respectivamente.
E) co-autor e partícipe, respectivamente.
RESPOSTA DA QUESTÃO: Nesse caso, ambos apenas auxiliaram (moralmente e
materialmente) o autor a praticar o delito, motivo pelo qual são considerados
partícipes do crime. ASSIM, A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Nos crimes monossubjetivos, em regra o delito é praticado por um único agente, não
sendo necessária a pluralidade de agentes. Portanto, nestes crimes (que são a regra),
o concurso de agentes é meramente eventual. Gab: A
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984). LETRA B.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Essa questão é recorrente e chata! Na participação de menor importância a pena é
reduzida de 1/6 a 1/3. Errada. DICA FATAL:
Imagine que um articulado bandido resolva assaltar a um banco, seu amigo, lhe
presta auxílio emprestando-lhe UM CESTO para que ponha os pacotes de dinheiro
fruto do crime, enquanto permanece em sua casa rezando com UM TERÇO para que
tudo ocorra bem. Veja: Sua participação foi de menor importância e a pena será
reduzida de:
GAB: ERRADA.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A) ERRADA - A alternativa está errada, pois a participação de cada agente determina
na quantidade da pena a ser aplicada. Vejamos:
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)
Alguém que instiga um funcionário público a deixar de praticar um ato de ofício por
sentimento pessoal. Nesse caso estará participando do crime de prevaricação (art.
319), na modalidade de participação moral;
D) ERRADA - Não há qualquer vedação ao concurso de agentes para a prática de
contravenções.
E) ERRADA - A Doutrina majoritária não admite a participação dolosa em crime
culposo, por entender que como o crime culposo não é direcionado à prática de um
delito, impossível o liame subjetivo entre autor epartícipe, indispensável à ação
mediante concurso de agentes. ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A) ERRADA: Nos termos do art. 29, §1º, a pena poderá ser diminuída de um sexto a
um terço caso a participação seja de menor importância.
B) ERRADA: A pena a ser aplicada, neste caso, é a do crime MENOS grave, podendo
haver uma majoração caso fosse previsível a ocorrência do crime mais grave, nos
termos do art. 29, §2º do CP.
C) CORRETA: Cuidado! A Banca induz o candidato a achar que se está a tratar de
crime OMISSIVO puro, mas na verdade fala em crime COMISSIVO puro, que admite
plenamente a participação. A participação em crime OMISSIVO puro é controvertida
na Doutrina.
D) ERRADA: As circunstâncias pessoais não se comunicam, e regra, salvo se
ELEMENTARES do crime, nos termos do art. 30 do CP.
E) ERRADA: A Doutrina não admite a participação dolosa em crime culposo (e o STJ
também não), nem a participação culposa em crime doloso.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esta é a exata definição de autoria mediata, ou seja, é a prática de um delito
mediante a utilização de um inimputável como mera ―ferramenta‖. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A Doutrina majoritária entende possível a COAUTORIA em crime culposo, embora
existam vozes em contrário. Ex: "Suponha-se o caso de dois pedreiros que, numa
construcão, tomam uma trave e a atiram à rua, alcancando um transeunte. Não há
falar em autor principal e secundário, em realizacão e instigacão, em acão e auxílio
etc. Oficiais do mesmo ofício, incumbia-lhes aquela tarefa, só realizável pela
conjugacão das suas forcas. Donde a acão única - apanhar e lancar o madeiro - e o
resultado - lesões ou morte da vítima, também uno, foram praticados por duas
pessoas, que uniram seus esforcos e vontades, resultando assim coautoria’’. Item
Correto.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Item errado, pois na autoria colateral não há nenhum ajuste, nenhuma combinação
entre os agentes, de forma que não há que se falar em divisão de tarefas. Na autoria
colateral há, apenas, coincidência de execução por parte de duas pessoas distintas,
que não se encontram agindo em acordo de vontades.
Q81 – Henrique, desejando matar seu pai, equivocou-se e matou seu irmão.
Nessa situação hipotética, é correto afirmar que Henrique responderá por
fratricídio.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão capciosa, o fratricídio é homicídio cometido contra irmão ou irmã. Assassinar
o pai é o que denomina a doutrina por parricídio. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O parentesco entre um dos comparsas e a vítima, em regra, não se comunica aos
demais comparsas, ou seja, é irrelevante em relação a eles. Contudo, em
determinados casos, quando este grau de parentesco for uma das questões
elementares do tipo penal, haverá comunicação com os demais comparsas, como
ocorre no crime deinfanticídio, em que o parentesco de um dos comparsas (a mãe) e
a vítima (filho) irá se estender aos demais agentes do delito, possibilitando sua
punição pela conduta de infanticídio, nos termos do art. 123, c/c art. 30 do CP.
Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Concurso formal imperfeito (impróprio) – Aqui o agente se vale de uma única conduta
para, dolosamente, produzir mais de um crime. Imaginem que Camila desejasse
matar o pedestre, antigo desafeto, bem como lesionar o outro pedestre (sua ex-
sogra). Assim,com sua única conduta, Camila objetivou praticar ambos os crimes,
respondendo por ambos em concurso formal imperfeito, e lhe será aplica a pena de
ambos cumulativamente (sistema do cúmulo material), pois esse concurso formal é
formal apenas no nome, já que deriva de intenções (desígnios) autônomas.
Observação: Não importa se os crimes são iguais ou diferentes. Ex: Morte + Morte ou
Morte + Lesão Corporal, sempre haverá o cúmulo material (soma das penas). Letra
D.
a) quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica crimes idênticos
e subsequentes contra a mesma vítima.
b) quando o agente, mediante uma única ação ou omissão culposa, pratica crimes
não resultantes de desígnios autônomos.
c) quando o agente, mediante uma única ação ou omissão culposa, pratica crimes
resultantes de desígnios autônomos.
d) quando o agente, mediante uma única ação ou omissão dolosa, pratica crimes não
resultantes de desígnios autônomos.
e) quando o agente, mediante uma única ação ou omissão dolosa, pratica crimes
resultantes de desígnios autônomos.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Idem ao anterior. Gabarito letra E. Desígnios autônomos = Intenções distintas.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Item correto, pois a existência de vínculo subjetivo (liame subjetivo) entre os
comparsas é indispensável, embora não seja necessário o prévio ajuste entre eles,
pois um pode aderir à conduta do outro, que já se encontra em andamento. Ex: Furto
de carga de caminhão após acidente, dois amigos se deparam com a cena e resolver
em conjunto subtrais os bens.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A) ERRADA: Item errado, pois na cooperação dolosamente distinta (ou diversa), o
agente responde sempre pelo crime menos grave, mas o aumento de pena só é
aplicável se o crime mais grave (que efetivamente ocorreu) era previsível, nos termos
do art. 29, §2º do CP.
B) CORRETA: Item correto, pois a existência de vínculo subjetivo (liame subjetivo)
entre os comparsas é indispensável, embora não seja necessário o prévio ajuste entre
eles, pois um pode aderir à conduta do outro, que já se encontra em andamento, por
exemplo.
C) ERRADA: Item errado. Cuidado! Vejamos a redação do art. 31 do CP: Art.
31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em
contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Vejam, assim, que EM REGRA tais condutas não são puníveis, mas a Lei pode dizer o
contrário para determinadas situações, por isso o item está errado, pois diz que
NUNCA SERÃO puníveis.
D) ERRADA: Se forem elementares do delito, tais condições irão se comunicar, nos
termos do art. 30 do CP.
E) ERRADA: De fato, a participação de menor importância constitui causa geral de
diminuição de pena, prevista no art. 29, §1º do CP. Contudo, ela incidirá na
TERCEIRA FASE da aplicação da pena, e não na segunda.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.
Q87 - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-
lhe-á aplicada a pena deste, essa pena será aumentada de 1/3 a 2/3, na
hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O aumento de pena (no caso de ser previsível o crime mais grave) é de ―ATÉ A
METADE‖ e não de um a dois terços, na forma do art. 29, §2º do CP. Uma observação
a parte: A pena será aumentada de metade em RELAÇÃO AO CRIME MENOS
GRAVOSO, cuidado com pegadinhas. Errada
Assim, o Juiz deveria ter condenado Maria penas pelo crime de estelionato.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Se reparar APÓS O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA E ANTES DA SENTENÇA, atenuante
genérica:
Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena:
(...)
III - ter o agente:
b) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime,
evitar-lhe ou minorar-lhe as conseqüências, ou ter, antes do julgamento, reparado o
dano;
Gab: C
Gabarito:
Dada repercussão de questões anteriores, a letra E está errada, as demais corretas.
Já a letra D está correta, eis que o sistema do cúmulo material (soma das penas) é
aplicado ao concurso material e ao concurso formal imperfeito (agente pratica uma só
conduta, atingindo mais de um bem jurídico, só que com a intenção de lesionar os
dois), nos termos dos arts. 69 e 70, segunda parte, do CP. Já o sistema da
exasperação é previsto para o concurso formal próprio ou perfeito (com uma só
conduta atinge dois bens jurídicos, sem a intenção de lesionar ambos) e ao crime
continuado, conforme podemos extrair dos arts. 70 e 71 do CP. AFIRMATIVA
CORRETA É A LETRA D.
Q93 - Casuística 1: Amarildo, ao chegar a sua casa, constata que sua filha
foi estuprada por Terêncio. Imbuído de relevante valor moral, contrata
Ronaldo, pistoleiro profissional, para tirar a vida do estuprador. O serviço é
regularmente executado.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Caso 01 – Tendo Amarildo agido mediante relevante valor moral, logo após injusta
provocação da vítima, Amarildo responde por homicídio privilegiado, mas essa
circunstância, por ser de caráter pessoal, não se comunica a Ronaldo, que responde
por homicídio qualificado pelo motivo torpe (mediante paga ou promessa de
recompensa);
Caso 02 – Embora o delito de infanticídio seja crime próprio, que só pode ser
praticado pela mãe contra o próprio filho, durante o estado puerperal, é atualmente
pacífico o entendimento no sentido de que é possível concurso de agentes, desde que
o comparsa saiba da condição de sua comparsa, ou seja, saiba que ela está matando
o próprio filho sob a influência do estado puerperal. Assim, ambos responderão por
infanticídio.
Assim, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.
Q94 - Zenão e Górgias desejam matar Tales. Ambos sabem que Tales é
pessoa bastante metódica e tem a seguinte rotina ao chegar no trabalho:
pega uma xícara de café na copa, deixa-a em cima de sua bancada particular,
vai a outra sala buscar o jornal e retorna à sua bancada para lê-lo, enquanto
degusta a bebida.
Em se tratando de autoria colateral, cada um dos agentes somente responde pela sua
conduta, e não pelo resultado ocorrido.
(A) Comissivos.
(B) Omissivos.
(C) Próprios.
(D) De mão própria.
(E) Culposos
Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: (Vide ADPF 54) Aborto
necessário
I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; Aborto no caso de gravidez
resultante de estupro
II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento
da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.
O STF passou a entender, ainda, que o aborto de fetos anencefálicos (sem cérebro ou
com má formação cerebral) também seria legal, por respeito à dignidade da mãe.
Assim, vemos que apenas a letra C traz duas hipóteses expressamente previstas no
CP.
RESPOSTA DA QUESTÃO: O agente não praticou crime algum, pois o aborto se deu
de forma culposa. O aborto somente é punido quando ocorre de maneira DOLOSA. No
caso em tela a gestante não teve a intenção de provocar o aborto, nem agiu de forma
a ―não se importar‖ com sua ocorrência (assumir o risco). A gestante sabia do risco,
mas acreditava que conseguiria trabalhar sem prejudicar sua gestão, tendo aqui o
que se chama de CULPA CONSCIENTE.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.
RESPOSTA DA QUESTÃO: Neste caso, nos termos do art. 129, §5º, II do CP, o Juiz
poderá substituir a pena de prisão pela pena de multa. ALTERNATIVA CORRETA É A
LETRA E.
Q101 - Para os efeitos dos crimes contra a vida, considera-se morta a pessoa
no momento em que:
a) simples consumado.
b) qualificado por meio insidioso.
c) qualificado por meio cruel.
d) duplamente qualificado por motivo torpe e por meio insidioso.
e) duplamente qualificado por motivo torpe e por meio cruel.
Q103 - Manoel estava cortando uma laranja com um canivete em seu sítio,
distraído, quando seu primo, Paulo, por mera brincadeira, veio por trás e deu
um grito. Em razão do susto, Manoel virou subitamente, ferindo Paulo no
pescoço, provocando uma lesão que o levou a óbito. Logo, Manoel:
Q104 - São crimes contra a vida, assim previstos pelo Código Penal:
a) latrocínio, homicídio, extorsão mediante sequestro seguido de morte e infanticídio.
b) homicídio, aborto, infanticídio e induzimento ao suicídio.
c) homicídio, aborto, latrocínio e lesão corporal seguida de morte.
d) extorsão mediante sequestro seguido de morte, rixa seguida de morte, latrocínio,
infanticídio e aborto.
e) latrocínio, lesão corporal seguida de morte, difamação e periclitação da vida.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
RESPOSTA DA QUESTÃO: O aborto só é permitido na legislação brasileira em
hipóteses excepcionais, que são o aborto terapêutico ou aborto humanitário. O
primeiro ocorre quando há risco de vida para a mãe, e o segundo quando a gestação
deriva de estupro e a mãe consente com a realização do aborto, conforme previsto no
art. 128, I e II do CP.
Contudo, o STF passou a admitir, também, o aborto de fetos anencéfalos (fetos sem
cérebro ou com má formação cerebral), no julgamento da ADPF 54.
Porém, a questão pede que se responda com base nas exceções previstas na LEI, que
são só as duas primeiras. Questão certa.
Q106 - (FGV – 2008 – SENADO FEDERAL – POLICIAL LEGISLATIVO)
Um domingo, ao chegar em casa vindo do jogo de futebol a que fora assistir,
Tício encontra sua esposa Calpúrnia traindo-o com seu melhor amigo, Mévio.
No mesmo instante, Tício saca sua arma e dispara um tiro na cabeça de
Calpúrnia e outro na cabeça de Mévio. Embora pudesse fazer outros
disparos, Tício guarda a arma. Ato contínuo, apercebendo-se da besteira que
fizera, coloca os amantes em seu carro e parte em disparada para um
hospital.
No caso, a questão deixa claro que não houve excesso por parte de Jaime, já que a
corrente elétrica não seria capaz de matar uma pessoa em condições normais, de
maneira que a morte de Cláudio não pode ser atribuída a Jaime.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.
Q108 - Paula, com intenção de matar Maria, desfere contra ela quinze
facadas, todas na região do tórax. Cerca de duas horas após a ação de Paula,
Maria vem a falecer. Todavia, a causa mortis determinada pelo auto de
exame cadavérico foi envenenamento.
Q109 - Sofia decide matar sua mãe. Para tanto, pede ajuda a Lara, amiga de
longa data, com quem debate a melhor maneira de executar o crime, o
melhor horário, local etc. Após longas discussões de como poderia executar
seu intento da forma mais eficiente possível, a fim de não deixar nenhuma
pista, Sofia pede emprestado a Lara um facão. A amiga prontamente atende
ao pedido. Sofia despede-se agradecendo a ajuda e diz que, se tudo correr
conforme o planejado, executará o homicídio naquele mesmo dia e assim o
faz. No entanto, apesar dos cuidados, tudo é descoberto pela polícia.
RESPOSTA DA QUESTÃO: Para esta teoria, autor é quem pratica a conduta descrita
no núcleo do tipo (o verbo). Partícipe é todo aquele que, de alguma forma, colabora
para o intento criminoso sem, contudo, praticar a conduta nuclear. No caso em tela,
Sofia é autora do delito, com a agravante de ter sido praticado o delito contra
ascendente (art. 61, II, e do CP). Lara, por sua vez, será mera partícipe, e não será
aplicada a ela a agravante, eis que não se trata de uma elementar do delito, sendo
uma circunstância periférica e de caráter pessoal (que não se comunica, portanto,
entre os comparsas).
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA
Q110 - João, com intenção de matar, efetua vários disparos de arma de fogo
contra Antônio, seu desafeto. Ferido, Antônio é internado em um hospital, no
qual vem a falecer, não em razão dos ferimentos, mas queimado em um
incêndio que destrói a enfermaria em que se encontrava.
Assinale a alternativa que indica o crime pelo qual João será
responsabilizado.
a) Homicídio consumado.
b) Homicídio tentado.
c) Lesão corporal.
d) Lesão corporal seguida de morte.
RESPOSTA DA QUESTÃO: A causa da morte, neste caso, foi o incêndio. Temos,
assim, uma causa relativamente independente (pois se não fosse a conduta de
João, Antônio não estaria ali), mas que produziu por si só o resultado (foi ela,
sozinha, que causou a morte).
Neste caso, João não responde pelo resultado, mas apenas por sua conduta, de forma
que responderá por homicídio na forma tentada. LETRA B.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
No caso em questão houve o que se chama de ―erro na execução‖, pois o agente
vislumbrou perfeitamente a vítima pretendida, mas errou na execução do delito.
Neste caso, considera-se o crime como tendo sido praticado em face da vítima
pretendida, e não da vítima efetivamente atingida. Correta.
a) homicídio simples;
b) homicídio qualificado pelo motivo torpe;
c) homicídio duplamente qualificado pelo motivo torpe e com recurso que dificultou ou
tornou impossível a defesa do ofendido
d) homicídio duplamente qualificado pelo motivo fútil e com recurso que dificultou ou
tornou impossível a defesa do ofendido
e) homicídio triplamente qualificado pelo motivo torpe, emprego de arma de fogo e
com recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido
Entretanto, não há como lutar contra isso. A alternativa D é a ―menos errada‖, pois
traz a solução correta, ainda que com um nome errado.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Essa questão é sensacional! Uma pegadinha e tanto!
Como Celsus impediu o socorro de Tício, que tentou se suicidar, a conduta poderia
ser classificada como auxílio ao suicídio. Porém, como a questão diz que Tício se
arrependeu, logo, NÃO QUERIA MAIS MORRER, e Celsus sabia disso, Celsus quis, ele
próprio a morte de Tício, e não ajuda-lo a se matar (pois este não mais queria isso).
Logo, o homicídio é DOLOSO.
Se Celsus não soubesse que Tício não queria mais se matar, e achasse que ele ainda
pretendia a morte, a conduta dele seria a de auxílio ao suicídio.
Assim, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.
A) tentativa de aborto.
B) crime de aceleração de parto.
C) tentativa de homicídio.
D) infanticídio.
E) tentativa de infanticídio.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Essa questão é outra pegadinha! Não há, de plano, nem infanticídio, nem tentativa de
infanticídio, tampouco homicídio, pois ainda não havia vida extrauterina.
Entretanto, o problema está na tentativa de aborto. De fato, ambos praticaram aborto
na modalidade tentada, pois tinham como finalidade (DOLO, Tudo se resolve com o
dolo!) o ABORTO, o crime praticado é o de aborto na modalidade tentada (pois o feto
sobreviveu).
A confusão poderia ocorrer porque o CP incrimina a conduta de lesão corporal grave,
sendo uma das hipóteses que qualifica a lesão corporal, a ocorrência de aceleração de
parto.
Mas como distinguir um crime do outro? Nesse caso, deve ser analisado o dolo do
agente. Se ele quis o aborto, responderá por aborto tentado. Se quis lesionar a
gestante, e, sem querer, aconteceu a aceleração do parto (crime qualificado pelo
resultado), haverá lesão corporal grave! Cuidado, meu povo!
Assim, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.
Q117 - Em relação aos crimes contra a vida, correto afirmar que o homicídio
simples, em determinada situação, pode ser classificado como crime
hediondo.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Na hipótese de ser praticado em atividade típica de grupo de extermínio, nos termos
do art. 1º, I da Lei 8.072/90. Certo.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É possível a combinação de homicídio privilegiado qualificado, desde que a
qualificadora seja de natureza objetiva, como o meio de execução, que é a hipótese
de ser realizado mediante asfixia, por exemplo. Errada.
Assim, a alternativa que não contempla uma hipótese de causa de aumento de pena
é a letra B.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A exceção da verdade nunca é admitida na injúria, até porque se trata de uma
ofensa, não da narrativa de um fato, a letra E é a correta, portanto. Observe ainda
o item C, muito interessante para reflexão, pois se o crime é de ação penal privada,
não há que se falar em exceção da verdade enquanto a ação não for proposta
mediante queixa. A Calúnia contra o Presidente da República ou contra Chefe de
Governo Estrangeiro também não admitem a exceção da verdade.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Na injúria não se admite exceção da verdade, apenas nos casos de calúnia e
difamação, desde que respeitadas algumas condições. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esta é a previsão contida no art. 143 do CP: Art. 143 - O querelado que, antes da
sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.
Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Nos termos do art. 140, §1º, II do CP, a retorsão imediata é causa de perdão judicial
no crime de injúria, não no crime de difamação. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esta definição refere-se à injúria qualificada, e não à injúria real, nos termos do art.
140, §3º do CP. A injúria real consiste em violência ou vias de fato, que, por sua
natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes, nos termos do art. 140,
§2º do CP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão capciosa que buscou exatamente os termos da lei.
Embora a lei tenha se limitado a apontar apenas "sentença" como parâmetro para a
retratação, a doutrina entende que apenas a retratação efetivada até a sentença de
primeiro grau extingue a punibilidade. Gabarito: D
a) Roubo.
b) Furto.
c) Cárcere privado.
d) Apropriação indébita.
a) roubo próprio.
b) furto simples.
c) furto mediante fraude.
d) roubo impróprio.
e) estelionato.
Q131 - Lucileide, ao sair de sua residência, foi rendida por dois homens, que
portavam armas de fogo, e colocada no porta-malas do seu próprio veículo.
Os marginais percorreram por muitas horas vários bairros, sendo exigido
sempre de Lucileide efetuar vários saques bancários em contas de sua
titularidade, sempre sob a ameaça de armas, inclusive sob a ameaça de ser
violentada sexualmente. Logo, Lucileide foi vítima do delito de:
Vejamos:
Extorsão
Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito
de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que
se faça ou deixar de fazer alguma coisa:
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Segundo Rogério Sanches (CP, p. 180), o sujeito atiivo da receptação poderá ser
qualquer um, DESDE QUE não tenha concorrido para o delito anterior. Assim, nenhum
dos três poderá ser incriminado por receptação, somente por furto. Questão certa.
Q133 - Num período em que faltam corpos humanos para estudo nos
institutos de anatomia das universidades de medicina, Claudionor,
funcionário de uma universidade privada, vende um cadáver desta
universidade para outra, sem o conhecimento dos administradores da
instituição em que trabalha. Assim, Claudionor:
a) não praticou nenhum crime, haja vista o cadáver não poder ser objeto de crime.
b) praticou o crime de destruição, subtração ou ocultação de cadáver.
c) praticou o crime de vilipêndio a cadáver.
d) praticou o crime de violação de sepultura.
e) praticou o crime de furto.
Não se trata do crime do art. 171, §2º, II do CP (disposição de coisa alheia como
própria), pois aqui o agente ENGANA o comprador (fraude).
a) furto.
b) roubo.
c) estelionato.
d) apropriação indébita.
e) extorsão.
a) furto.
b) roubo.
c) extorsão.
d) extorsão indireta.
e) apropriação indébita.
RESPOSTA DA QUESTÃO: Tal conduta configura o delito de apropriação indébita,
nos termos do art. 168 do CP:
Apropriação indébita
Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:
Q136 - Aurélio, numa tarde de domingo, percebe que havia gasto todo o seu
dinheiro. Assim, como não teria dinheiro para comprar o jantar, resolve
praticar um assalto. Para conseguir o seu desígnio, esconde-se atrás de um
matagal à espera de uma vítima. Após horas esperando, por volta das
22:00h, Patrícia, que retornava da Igreja em direção a sua casa, passa em
frente ao matagal onde estava Aurélio. Aproveitando-se da distração de
Patrícia e fingindo estar armado, coloca sua mão embaixo da camisa, salta
na frente de Patrícia e mediante uma grave ameaça subtrai-lhe a bolsa com
sua carteira, documentos, dinheiro e a Bíblia, e sai correndo levando todos
os pertences.
a) roubo qualificado.
b) roubo famélico.
c) furto qualificado mediante fraude.
d) furto com aumento de pena em razão do repouso noturno.
e) roubo simples.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Tal conduta configura o crime de roubo, nos termos do art. 157 do CP. A extorsão
mediante sequestro é a que o agente exige de outrem vantagem indevida como
moeda de troca. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Item errado, pois o crime, neste caso, não será qualificado. Haverá, porém, a
incidência de uma causa de aumento de pena, nos termos do art. 155, §1º do CP.
Q140 - Imagine que João confunda seu aparelho de telefone celular com
o de seu colega Pedro e, descuidadamente, leve para sua casa o
aparelho de Pedro. Ao perceber o equívoco, João imediatamente
comunica-se com Pedro e informa o ocorrido. No dia seguinte,
João devolve o aparelho ao colega sem qualquer dano. Analisando
a hipótese narrada, é possível afirmar que João
(A) cometeu crime de furto, mas não será punido em vista do instituto da desistência
voluntária.
(B) não cometeu crime algum.
(C) cometeu crime de apropriação indébita, mas não será punido em vista do instituto
da desistência voluntária.
(D) cometeu crime de furto, mas não será punido em vista do instituto do
arrependimento eficaz.
(E) cometeu crime de apropriação indébita, mas não será punido em vista do instituto
do arrependimento eficaz.
RESPOSTA DA QUESTÃO: O agente, neste caso, agiu em ERRO DE TIPO, por incidir
em erro sobre um dos elementos que compõem o tipo penal (no caso, o elemento
―coisa alheia‖, já que acreditava que a coisa era sua). Neste caso, João não pode ser
responsabilizado pelo crime de furto, nos termos do art. 20 do CP. Até se poderia
cogitar a punição da conduta a título culposo, caso ficasse comprovado que o erro foi
imperdoável (erro inescusável). Contudo, o delito de furto não admite modalidade
culposa. Gab: B
RESPOSTA DA QUESTÃO:
I – ERRADA: Tal fato é irrelevante para a punibilidade da receptação, nos termos do
§4º do art. 180 do CP.
II - ERRADA: Tal fato também não impede a punição pelo crime de receptação, nos
termos do §4º do art. 180 do CP.
III – CORRETA: Esta é a exata previsão do art. 180, §6º do CP. LETRA E.
Q142 - O crime de fraude no pagamento por meio de cheque (CP, art. 171, §
2.º, VI) tem expressa previsão de aumento de pena, na razão de um terço,
se
RESPOSTA DA QUESTÃO: O §2º do art. 155 estabelece que o Juiz poderá substituir
a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar
somente a pena de multa caso o criminoso seja PRIMÁRIO e seja de pequeno valor a
coisa furtada. LETRA B.
A) roubo impróprio.
B) furto simples.
C) furto qualificado pela destreza.
D) furto e de lesões corporais.
E) apropriação indébita.
A) apropriação indébita.
B) furto tentado.
C) furto consumado.
D) roubo.
E) estelionato.
A) apropriação indébita.
B) estelionato.
C) furto qualificado pela fraude.
D) furto simples.
E) furto com abuso de confiança.
RESPOSTA DA QUESTÃO: No crime de estelionato, a fraude é o meio utilizado pelo
agente para que a vítima, enganada, LHE ENTREGUE A VANTAGEM INDEVIDA (no
caso, o veículo). Já no crime de furto qualificado pela utilização de fraude, o agente
emprega o ardil, a fraude, de forma a fazer com que a vítima diminua sua vigilância
sobre o bem, facilitando, desta forma, a conduta do larápio, que irá SUBTRAIR O
BEM. No caso em tela, como não houve subtração, mas entrega voluntária da coisa
pela vítima, em razão da fraude perpetrada pelo agente, temos ESTELIONATO. Letra
B.
A) estelionato.
B) furto qualificado mediante fraude.
C) venda de coisa alheia como própria.
D) receptação.
E) extorsão.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO:
No caso em tela, embora tenha havido a prática de falsificação de documento público,
essa falsificação se deu como crime-meio para a prática do crime de estelionato.
Tendo a potencialidade lesiva do documento falso se esgotado no estelionato
praticado, o estelionato absorve o crime de falso, conforme Jurisprudência do STJ, de
forma que o agente deve responder apenas por estelionato, previsto no art. 171 do
CP. Vejamos:
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio,
induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer
outro meio fraudulento:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez
contos de réis.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO:
João praticou o crime de receptação culposa, eis que adquiriu produto de crime,
mesmo embora não sabendo que o fosse, mas em razão da desproporção do preço do
produto e seu valor real, deveria ter desconfiado. Letra C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Se a porção subtraída não excede à parte que cabia ao infrator não constitui crime.
CUIDADO MÁXIMO. Errado.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O dano culposo não é considerado infração penal, por ausência de expressa previsão
legal nesse sentido, punindo-se apenas o dano doloso. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Aquele que comete QUALQUER DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO é isento de
pena se pratica o fato contra:
Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste
título, em prejuízo:
No entanto, estas escusas absolutórias não se aplicam nas hipóteses do art. 183 do
CP:
Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:
I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de
grave ameaça ou violência à pessoa;
II - ao estranho que participa do crime.
III - se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta)
anos. (Incluído pela Lei nº 10.741, de 2003). Questão Correta.
a) o furto.
b) o estelionato.
c) a apropriação indébita.
d) a receptação.
e) todas estão corretas.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A figura privilegiada consistente na possibilidade de ―substituição da pena de reclusão
pela de detenção, diminuição de um a dois terços ou aplicação somente da pena de
multa‖ está prevista para diversos crimes patrimoniais. Gab: D
a) furto simples.
b) furto com causa de aumento.
c) furto qualificado.
d) roubo impróprio.
e) roubo próprio.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Roubo próprio com violência imprópria. E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Neste caso, os agentes cometeram o delito de roubo majorado (pelo concurso de
pessoas) em concurso de crimes, pois foram praticados quatro delitos de roubo
diferentes (um contra a empresa de ônibus e outros três contra os passageiros e o
cobrador), sendo concurso formal, já que praticados mediante uma única conduta
global. Letra E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Os agentes tinham finalidade de praticar o crime de furto qualificado por concurso de
agentes, mas não passaram da fase de meros atos preparatórios, impunível. Errada.
Q156 - Dentre os crimes contra o patrimônio, ainda que primário o agente e
de pequeno valor a coisa ou o prejuízo, NÃO admite a imposição exclusiva de
pena de multa
a) o estelionato.
b) o furto.
c) a receptação dolosa.
d) a apropriação indébita.
e) o dano culposo.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
No caso em tela o agente se valeu de uma fraude (se fez passar por comprador
honesto) para diminuir a vigilância da vítima. Questão correta.
Extorsão indireta
Art. 160 - Exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando da situação de
alguém, documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vítima ou
contra terceiro:
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. LETRA D.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É o que prevê o Art. 157, §2º, V do CP. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Roubo impróprio com violência própria. Obs: É impossível roubo impróprio com
violência imprópria. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A) ERRADA: A posse é anterior ao dolo, que passa a existir apenas em momento
posterior.
B) ERRADA: Pois a ação será pública condicionada quando a vítima for alguma das
pessoas enumeradas no art. 182 do CP.
C) CORRETA: Esta é a previsão contida no art. 170 do CP, que se remete ao art. 155,
§2º do CP.
D) ERRADA: A apropriação indébita culposa é uma figura atípica, ou seja, não é
prevista como crime.
E) ERRADA: Tanto numa quanto noutra hipótese haverá aumento de pena, por força
do art. 168, §1º, III do CP.
Gab: LETRA C.
Q163 - José, réu primário, após subtrair para si, durante o repouso noturno,
mediante rompimento de obstáculo, um botijão de gás avaliado em R$ 50,00
do interior de uma residência habitada, foi preso em flagrante delito.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
CUIDADO! Para os Tribunais, não há se falar em aplicação do Princípio da
Insignificância nas hipóteses de Furto qualificado. O STF entende que as
qualificadoras do furto já denotam uma maior ofensividade da conduta dos agentes.
Logo, seria incompatível a aplicação da benesse. (STF/HC: 94765)
Entretanto, é possível que haja furto privilegiado (furto de coisa pequena rs), desde
que a qualificadora seja de ordem objetiva. É o que diz a orientação do STJ.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Item errado, pois tal delito só se caracteriza quando a conduta é realizada na
presença de alguém menor de 14 anos, nos termos do art. 218-A do CP.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Neste caso teremos o delito de violência sexual mediante fraude, nos termos do art.
215 do CP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Item correto, pois esta é a exata previsão do art. 218-B do CP.
Q167 - ―X‖, em um cinema, durante a exibição de um filme que continha
cenas de sexo, é flagrado por policiais expondo e manipulando sua genitália.
Tal conduta, em tese, não tipifica crime.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A conduta do agente, em tese, configura o delito de ato obsceno, previsto no art. 233
do CP. Questão errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO: Item correto, pois esta é a exata previsão contida no art.
216-A do CP.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
a) ERRADA: É plenamente possível a responsabilização pela omissão, quando o
agente tinha o dever de evitar a ocorrência do resultado (ex.: mãe que deixa o
padrasto estuprar a própria filha, sem nada fazer para impedir), nos termos do art.
13, §2º do CP.
b) ERRADA: Item errado, pois a presunção de violência, que caracteriza o crime de
estupro de vulnerável, só ocorre quando a vítima é MENOR de 14 anos (e não quando
a vítima ―não é maior‖ de 14 anos), nos termos do art. 217-A do CP.
c) CORRETA: Item polêmico. Há duas correntes sobre o tema. Uma sustenta que é
necessário o contato físico (prevalece no STJ), e a outra sustenta que o contato físico
é DISPENSÁVEL. A Banca adotou esta última corrente.
d) ERRADA: Item errado, pois a ação penal é, em regra, pública
condicionada, nos termos do art. 225 do CP.
Gab: D
Q171 - Os crimes contra a dignidade sexual são, como regra, processados e
julgados por ação pública condicionada à representação, mas são de ação
pública incondicionada quando se trata de vítima menor de dezoito anos ou
vulnerável.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Os crimes contra a dignidade sexual são, em regra, crimes de ação penal pública
condicionada à representação, mas serão de ação pública incondicionada quando se
trata de vítima menor de dezoito anos ou vulnerável, nos termos do art. 225 e seu §
único do CP. Questão certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Se o induzimento é genérico, sem pessoa determinada como destinatária, não se
caracteriza o delito do art. 227 do CP.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta nos termos da nova redação do art. 213 do CP.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Neste caso o agente responderá pelo delito de tráfico internacional de pessoa para
fim de exploração sexual, previsto no art. 231 do CP. Errada.
a) estupro de vulnerável.
b) corrupção de menores.
c) instigação sexual de vulnerável.
d) favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de
vulnerável.
e) satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Apesar de Giovane ter praticado a conduta três vezes, neste caso, considerando as
circunstâncias de tempo, lugar e modo de execução, deverá ser reconhecida a
continuidade delitiva, de forma que Giovane responderá por estupro de vulnerável
com a causa de aumento de pena por ser a vítima sua enteada, por três vezes, em
continuidade delitiva. Já Fernanda irá responder pela mesma infração por força de
sua omissão, eis que tinha o dever jurídico de impedir o resultado. Não haverá
aumento de pena, neste caso, pois teríamos bis in idem, já que a punição de
Fernanda tem como pressuposto ser mãe da vítima, de forma que a aplicação da
causa de aumento de pena seria dupla punição pelo mesmo fato. Assertiva incorreta.
Q180 - Nos crimes contra a dignidade sexual, não mais haverá ação penal
privada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
De fato, não há previsão de crimes de ação penal PRIVADA em se tratando de crimes
contra a dignidade sexual. Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O agente, aqui, estará praticando o delito de ESTUPRO DE VULNERÁVEL. Errada.
Q182 - Joaquim constrange Benedita, por meio de grave ameaça, a ter com
ele relação sexual. Após o coito Benedita falece em decorrência de ataque
cardíaco, pois padecia, desde criança, de cardiopatia grave, condição
desconhecida por Joaquim.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Estupro na modalidade simples, pois o resultado morte não decorreu de dolo ou culpa
do agente, de maneira que não pode a ele ser imputado. Certo.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
houve crime de explosão (forma culposa), nos termos do art. 251, §3º do CP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Vale a leitura do art. 250, §1º, II, ―e‖ do CP, nenhum dos itens se amolda. Questão
incorreta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
a) CORRETA: Item correto, pois há expressa previsão nesse sentido, conforme consta
no art. 258 do CP.
b) ERRADA: Item errado, pois o crime de incêndio é considerado crime de perigo
CONCRETO, exigindo-se que da conduta do agente resulte efetivo perigo à vida, à
integridade física ou ao patrimônio de terceiros.
c) ERRADA: Item errado, pois a forma tentada é admitida, exceto nas modalidades
culposas.
d) ERRADA: Item errado, pois há previsão de forma culposa nos crimes dos arts. 260,
§2º, 261, §3º e 262, §2º, todos do CP. Na forma culposa, porém, é necessário que o
desastre efetivamente ocorra (não basta mera situação de perigo).
e) ERRADA: Item errado, pois tais delitos não exigem elemento subjetivo específico
(dolo específico ou especial fim de agir), bastando o mero dolo genérico. LETRA A.
Explosão
Art. 251 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de
outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de
dinamite ou de substância de efeitos análogos:
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.
§ 1º - Se a substância utilizada não é dinamite ou explosivo de efeitos análogos:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Arremesso de projétil
Art. 264 - Arremessar projétil contra veículo, em movimento, destinado ao
transporte público por terra, por água ou pelo ar:
Pena - detenção, de um a seis meses.
Parágrafo único - Se do fato resulta lesão corporal, a pena é de detenção, de
6 (seis) meses a 2 (dois) anos; se resulta morte, a pena é a do art. 121, § 3º,
aumentada de um terço.
Trata-se de crime de perigo abstrato, não sendo exigível a efetiva criação do perigo
real. Além disso, a ocorrência de lesão corporal ou morte apenas qualifica o delito,
mas é irrelevante para sua consumação na forma simples.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O delito de ―incêndio‖ é crime de perigo concreto, ou seja, exige que ocorra a
situação de perigo real ao bem jurídico tutelado, de forma que o crime não se verifica
se o agente cria o incêndio em local ermo, sem expor o bem jurídico a qualquer
situação de perigo. Questão certa.
a) de perigo abstrato.
b) de perigo concreto.
c) de perigo presumido.
d) de alto risco.
e) de baixo risco.
a) expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio
de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado;
b) obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou
mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio
fraudulento;
c) falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público
verdadeiro;
d) praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público;
e) fabricar, fornecer, adquirir, possuir ou transportar, sem licença da autoridade,
substância ou engenho explosivo, gás tóxico ou asfixiante, ou material destinado à
sua fabricação.
RESPOSTA DA QUESTÃO: Das condutas apresentadas apenas a que consta na
alternativa E representa um crime de perigo comum, o delito de ―Fabrico,
fornecimento, aquisição posse ou transporte de explosivos ou gás tóxico, ou
asfixiante‖, que configura o delito do art. 253 do CP:
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Não há que se falar em aplicação do princípio da consunção em relação a tais delitos,
eis que um não é considerado meio para a prática do outro. Correta.
a) comete crime de ultraje a culto, previsto no Código Penal entre os crimes contra o
sentimento religioso.
b) não comete crime algum, pois o fato é atípico e não está previsto no Código Penal.
c) comete crime de injúria qualificada por ofensa a credo
religioso, previsto no Código Penal entre os crimes contra a honra.
d) comete crime de vilipêndio a ministro religioso, previsto entre os crimes contra a
liberdade religiosa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Osvaldo teve a intenção de matar com o disparo de arma de fogo e não com a asfixia,
portanto: HOMICÍDIO SIMPLES. Osvaldo tentou ocultar o cadáver, mas como a vítima
ainda estava viva há crime impossível em relação à ocultação, portanto: NÃO HÁ
OCULTAÇÃO DE CADÁVER. Gab: E
Corrupção passiva
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda
que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou
aceitar promessa de tal vantagem:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº
10.763, de 12.11.2003)
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou
promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o
pratica infringindo dever funcional.
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com
infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.
Corrupção passiva
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda
que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou
aceitar promessa de tal vantagem:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº
10.763, de 12.11.2003)
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A) ERRADA: Isto só se aplica ao peculato culposo, nos termos do art. 312, §3º do CP.
Além disso, o prazo para a extinção da punibilidade (no peculato culposo!) vai até a
sentença irrecorrível.
B) CORRETA: Embora o particular, a princípio, não possa praticar o delito, por não ser
funcionário público, caso venha a praticar a conduta em concurso de pessoas
(coautoria ou participação) com alguém que possua a qualidade exigida (ser
funcionário público e valer-se do cargo para o crime), responderá também o
particular pelo delito, nos termos do art. 30 do CP. É necessário, ainda, que o
particular saiba que seu comparsa possui a qualidade exigida pelo tipo penal.
C) ERRADA: Item errado, pois a obtenção da vantagem pode se dar por terceiro, e
não necessariamente em favor do agente que pratica o delito.
D) ERRADA: Item errado, pois não há qualquer exigência no CP neste sentido, sendo
as esferas (administrativa e penal) autônomas.
E) ERRADA: Não há nada que proíba a continuidade delitiva em tais crimes, ou seja, o
peculato pode ser praticado na forma do art. 71 do CP (prática reiterada de diversos
crimes de peculato em circunstâncias de tempo, lugar, modo de execução, etc.). A
CORRETA É A LETRA B.
a) prevaricação.
b) modificação não autorizada de sistema de informações.
c) sonegação de documento
d) falsidade ideológica.
e) inserção de dados falsos em sistema de informações.
Vejamos:
Inserção de dados falsos em sistema de informações (Incluído pela Lei nº 9.983, de
2000)
Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos,
alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou
bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida
para si ou para outrem ou para causar dano:
(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000))
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº
9.983, de 2000)
O agente responde por este delito, e não por prevaricação, já que é uma forma
―especial‖ de violação aos deveres funcionais, que neste caso específico ocorreu com
o intuito de CAUSAR DANO ao contribuinte. LETRA E.
a) supressão de documento.
b) sonegação de livro ou documento.
c) subtração de livro ou documento.
d) prevaricação.
e) advocacia administrativa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Tal delito só pode ser cometido pelo funcionário AUTORIZADO que inserir ou facilitar
a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos
sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração pública, com o fim de
obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano, conforme
previsão contida no art. 313-A do CP. Questão Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O jurado é considerado, sim, funcionário público, pois o conceito de funcionário
público para fins penais é muito mais abrangente que no Direito Civil, de forma a
abranger aqueles que exercem mera função pública, ainda que transitoriamente e
sem remuneração. O jurado cometeu, assim, o crime previsto no art. 317 do CP, pois
solicitou vantagem indevida para si em razão da função que exercia. Nesse caso,
cometeu o crime de corrupção passiva.
ASSIM, A ALTERNATIVA ESTÁ CORRETA.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O fato de a sentença judicial que embasa o mandado de prisão ser considerada
injusta não desconfigura o crime, pois o modo correto para o agente questionar a
sentença é a via recursal. Nesse caso, o ato praticado pelo funcionário público (oficial
de justiça) é plenamente legal, pois se fundamenta em decisão judicial válida, que
pode, no entanto, ser atacada pela via do recurso. Questão correta.
a) corrupção passiva.
b) condescendência criminosa.
c) advocacia administrativa.
d) excesso de exação.
e) prevaricação.
Advocacia administrativa
Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a
administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. LETRA C.
a) prevaricação.
b) concussão.
c) excesso de exação.
d) favorecimento pessoal.
e) peculato.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O peculato culposo é fato TÍPICO, pois está previsto no art. 312, §2º do CP, com uma
pena bem inferior à do peculato doloso.
Entretanto, caso o agente repare o dano ATÉ a sentença irrecorrível, ficará extinta a
punibilidade. Vejamos:
a) corrupção passiva.
b) estelionato, na modalidade tentada.
c) meros atos preparatórios.
d) corrupção passiva, na modalidade tentada.
e) concussão.
Corrupção passiva
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda
que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou
aceitar promessa de tal vantagem:
A) I.
B) II.
C) I e II.
D) I e III.
E) II e III.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A Banca entendeu que o enunciado deixou claro tratar-se de crime de CONCUSSÃO,
já que o enunciado fala que o policial militar falou em tom impositivo. Gab: D
Q216 - O crime de falsidade ideológica, presentes os demais elementos
legais, apenas se configura se o documento é público, não havendo crime se
o documento é particular.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O crime de falsidade ideológica, previsto no art. 299 do CPP, pode ser praticado tanto
utilizando-se documento público quanto documento particular. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
No presente caso a conduta se amolda ao tipo penal do art. 316 do CP, que define o
crime de concussão. Errada.
Q218 - O fazendeiro de uma cidade do interior de São Paulo, que solicita aos
assentados dinheiro a pretexto de influir na atuação de funcionário do ITESP
a fim de facilitar a concessão de títulos de domínio visando a regularização
fundiária, comete o crime de:
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Exatamente. A pena, neste caso, é menor que na corrupção passiva propriamente
dita, eis que aqui o funcionário público não age para obter qualquer vantagem. Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Neste caso o infrator terá sua pena aumentada em um terço, conforme prevê
o art. 327, §2º do CP:
Funcionário público
Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora
transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
§ 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos
neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou
assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista,
empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. (Incluído pela Lei nº
6.799, de 1980). Gabarito: D
Observação importantíssima que vai além dessa questão, mas pode vir a ser cobrada
na sua prova: A LEI SE OMITIU QUANTO AOS CARGOS COMISSIONADOS DAS
AUTARQUIAS, E NÃO SE PERMITE ANALOGIA IN MALAM PARTEM.
RESPOSTA DA QUESTÃO: Item correto, nos termos do art. 329, §2º do CP:
(...) § 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à
violência.
228 - Opor-se à execução de ato legal, ainda que sem violência ou ameaça a
funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando
auxílio, tipifica o crime de resistência.
229 - José, policial militar, no exercício da sua função, decidiu abordar João
na via pública, pois este passou a correr quando percebeu a aproximação da
viatura policial. Durante a abordagem, João passou a desprestigiar e ofender
José, em razão do seu salário de policial militar, inclusive proferindo
palavras de baixo calão contra ele. Com relação à conduta de João, pode-se
afirmar sobre ele que
(A) ao sair correndo, quando viu a viatura policial, praticou o delito de resistência.
(B) cometeu o delito de desobediência.
(C) sua conduta é atípica.
(D) é passível de queixa-crime, ajuizada por José, no prazo de 6 meses, a contar da
data do fato, caso sinta que sua honra profissional tenha sido ofendida.
(E) praticou o crime de desacato.
230 - Antônio foi abordado por Policiais Militares na via pública e, quando
informado que seria conduzido para a Delegacia de Polícia, pois era
―procurado‖ pela Justiça, passou a desferir socos e pontapés contra um dos
policiais. Sobre a conduta de Antônio, pode-se afirmar que
Vejamos:
Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a
funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:
A) I, apenas.
B) II, apenas.
C) I e II, apenas.
D) I e III, apenas.
E) I, II e III.
A) desobediência.
B) desacato.
C) fraude processual.
D) resistência.
E) exercício arbitrário das próprias razões.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
I - CORRETA: Esta é a redação do tipo penal previsto no art. 332 do CP,
caracterizando o delito de tráfico de influência;
II - ERRADA: O crime somente é punido a título de dolo, não havendo previsão de
forma culposa;
III - CORRETA: Esta é a causa de aumento de pena prevista no art. 332, § único do
CP, aumentando-se a pena em metade. LETRA C.
238 - A pena prevista pelo Código Penal para o crime de "resistência" (CP,
art. 329), por expressa disposição legal, é
A) de reclusão e de multa.
B) de reclusão, de seis meses a um ano.
C) maior, se o funcionário público, em razão da violência, fica afastado do cargo.
D) maior se o ato, em razão da resistência, não se executa.
E) diminuída de um a dois terços se a resistência não é praticada com violência.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Para resolvermos a questão é necessária a transcrição do art. 329 do CP, que define o
tipo penal do delito de resistência. Gab: D
239 - Somente comete crime de resistência aquele que age com violência ou
ameaça.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É necessário que o agente resista à ordem legal utilizando-se de violência ou grave
ameaça, nos termos do art. 329 do CP. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Para que tal crime se configure é necessário que a ordem do funcionário público seja
LEGAL, nos termos do art. 330 do CP. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É indispensável, no delito de desacato, que o funcionário desacatado esteja no
exercício da função ou, pelo menos, que o desacato se dê em razão da função, nos
termos do art. 331 do CP. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
ERRADA: O crime de desobediência é um crime que só pode ser praticado pelo
particular. Se praticado pelo funcionário público pode, no entanto, configurar o crime
de prevaricação, nos termos dos arts. 329 e 319 do CP.
ERRADA:
Cuidado com a pegadinha! Se a medida que o funcionário público ia praticar era
ilegal, não há crime de corrupção ativa, pois se exige que o ato que o funcionário
público iria praticar seja legal, nos termos do art. 333 do CP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
ERRADA: É necessário que a ofensa seja proferida, em qualquer caso, em razão da
função pública, esteja ou não o funcionário público no exercício da função no
momento do crime.
a) desobediência.
b) tráfico de influência.
c) exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado.
d) advocacia administrativa.
e) usurpação de função pública.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O item está errado, pois é necessário que a oferta ou promessa de vantagem indevida
seja anterior à prática do ato, pois o tipo penal exige que ela seja feita ―para‖
ocasionar a falta funcional, e não em decorrência dela. Gab: E.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Neste caso, o particular que apenas solicita ao funcionário público um ―jeitinho‖ (sem
nada oferecer em troca), não pratica crime. O funcionário público, entretanto, caso
atenda ao pedido, pratica crime de corrupção passiva privilegiada, nos termos do art.
317, §2º do CP. Gab: Certa.
249 - Processado por roubo cometido contra empresa pública federal, Mélvio
teve sua prisão preventiva legalmente decretada. Ao ser regularmente
cumprido o respectivo mandado por Oficial de Justiça, Mélvio resistiu com
violência à prisão e, ao final, foi absolvido da imputação de roubo, posto que
afinal reconhecida injusta. Com base somente nesses dados,
a) o tráfico de influência.
b) a desobediência.
c) a resistência.
d) a advocacia administrativa.
e) o desacato.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O crime de desacato implica aviltamento ao funcionário público e à própria função
pública em si, não sendo necessário que haja resistência ao cumprimento de ordem,
tampouco coação ou desobediência. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Para a caracterização do crime de desacato é necessário, conforme doutrina
majoritária, que a conduta seja praticada na presença do funcionário público. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Para a caracterização do crime de desacato é necessário, conforme doutrina
majoritária, que a conduta seja praticada NA PRESENÇA do funcionário público.
Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
As ofensas devem ter relação com as funções exercidas, não caracterizando o delito
meras críticas genéricas a uma Instituição (Ex.: A Polícia está uma droga, o Ministério
Público não faz seu trabalho, etc.). Errada.
257 – O crime de desacato pode ser cometido por escrito, através de carta
dirigida ao funcionário público.
Para a caracterização do crime de desacato é necessário, conforme doutrina
majoritária, que a conduta seja praticada NA PRESENÇA do funcionário público. Tem
que desenhar?
a) contrabando.
b) descaminho.
c) peculato.
d) prevaricação.
e) excesso de exação.
A) pode ser praticado no âmbito de inquérito policial; somente pode ser praticado por
conduta positiva.
B) pode ser praticado no âmbito de processo administrativo; somente pode ser
praticado por conduta negativa.
C) somente pode ser praticado no âmbito de processo judicial; pode ser praticado
tanto por conduta positiva como por conduta negativa.
D) somente pode ser praticado no âmbito de processo judicial; somente pode ser
praticado por conduta negativa.
E) pode ser praticado no âmbito de juízo arbitral; pode ser praticado tanto por
conduta positiva como por conduta negativa.
263 - O ato de fazer justiça pelas próprias mãos para satisfazer pretensão,
embora legítima, mas sem permissão legal, configura o crime de
A) fraude processual.
B) violência arbitrária.
C) condescendência criminosa.
D) coação no curso do processo.
E) exercício arbitrário das próprias razões.
RESPOSTA DA QUESTÃO: Este delito está previsto no art. 357 do CP, estando
inserido, portanto, no capítulo dos crimes contra a administração da Justiça. Gab: B
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A conduta só se caracteriza se há a instauração de algum procedimento, não sendo
suficiente a mera provocação da ação da polícia, nos termos do art. 339 do CP.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A alternativa reflete o previsto na redação do tipo penal. Correta.
267 - X" mãe de "Z", ao descobrir que o filho praticou o furto de um veículo,
dirige-se à delegacia de polícia e se apresenta como a autora do delito. Em
tese, "X" praticou o crime de
A) condescendência criminosa.
B) falso testemunho.
C) autoacusação falsa.
D) denunciação caluniosa.
E) fato atípico
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Súmula 500: a configuração do crime previsto no artigo 244-B do Estatuto da Criança
e do Adolescente independe da prova da efetiva corrupção do menor, por se tratar de
delito formal.
A súmula vem para solidificar entendimento de que a simples presença de um menor
acompanhando um adulto na hora em que este pratica uma infração penal, já é capaz
de ensejar a configuração do crime do artigo 244 do ECA que diz:
A) deve cumprir pena por exercício arbitrário das próprias razões (CP, art.
345).
B) deve cumprir pena por favorecimento real (CP, art. 349).
C) fica isenta de pena.
D) deve cumprir pena por crime de favorecimento pessoal (CP, art. 348)
E) deve cumprir pena por fuga de pessoa presa (CP, art. 351).
272 - Luiz, contando com o auxílio de Tereza, subtraiu de uma loja uma
filmadora e uma máquina digital. Sabendo que os policiais estavam em seu
encalço, foi até a casa de João e lhe pediu para guardar os bens subtraídos,
de forma a garantir o lucro de sua empreitada criminosa. João aceitou a
proposta de Luiz.
a) receptação.
b) favorecimento real.
c) favorecimento pessoal.
d) fraude processual.
e) roubo na modalidade coparticipação.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Favorecimento Real - Art. 349 - Prestar a criminoso, fora dos casos de co-autoria ou
de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime.
Cuidado para não confundir com Receptação: Art. 180 - Adquirir, receber,
transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser
produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:
Favorecimento Real (art. 349): 1) Crime contra a Administração da Justiça. 2) O
beneficiado pela conduta é autor do crime antecedente. 3) Proveito econômico ou de
outra natureza. Gab: B
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Diferença entre favorecimento pessoal (art. 348CP) e favorecimento real (art.349CP)
=>favorecimento pessoal: assegura a fuga
=>favorecimento real: assegura o proveito do crime
Gab: A
274 - No crime de favorecimento pessoal, previsto no título ―Dos Crimes
contra a Administração Pública‖ do Código Penal, algumas pessoas, pela sua
qualidade pessoal, ficam isentas de pena em decorrência do auxílio prestado
ao criminoso. NÃO se inclui entre elas:
RESPOSTA DA QUESTÃO:
São sujeitos da escusa absolutória de punibilidade no crime de Favorecimento
Pessoal: CADI.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O doutrinador GUILHERME DE SOUZA NUCCI, em sua obra Crimes contra a dignidade
sexual se referindo ao sujeitos e objetos do crime de Favorecimento da prostituição
ou outra forma de exploração sexual de vulnerável, diz: "O crime pode ser cometido
por qualquer pessoa. O sujeito passivo, entretanto, é o menor de 18 anos e o maior
de 14 anos (afinal, qualquer exploração sexual do menor de 14 anos configura o
estupro de vulnerável, ainda que na forma de participação) ou a pessoa enferma ou
deficiente mental, sem capacidade de entendimento suficiente para a prática do ato.
Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O crime de tortura, no inciso I abarca 3 fins para o cometimento do sofrimento físico
ou mental causado pela violência ou grave ameaça:
1) Obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceiro;
2) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
3) EM RAZÃO DE DISCRIMINAÇÃO RACIAL OU RELIGIOSA.
Portanto, letra E.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Para configuração do crime previsto no § 1º é necessário a FINALIDADE ESPECÍFICA
ou seja, FINALIDADE DE DIVULGAÇÃO, o que não restou configurado no caso em
questão, pois o dono da residência disse que utilizava material com ideologia nazista
se forma secreta e pessoal. Gab: E.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A pessoa jurídica pode ser vítima de difamação, já que o bem jurídico protegido pelo
tipo é a honra objetiva da vítima, ou seja, o que terceiros pensam dela (empresa),
ainda que a ofensa não atinja diretamente ou indiretamente as pessoas de seus
diretores. Há também uma correte, que afirma que a PJ pode ser também vítima de
calúnia nos casos específicos da lei (ambiental, economia popular...), mas não admite
em caso de injúria, pois a a honra neste caso é de natureza subjetiva.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A pessoa jurídica pode ser vítima de difamação, já que o bem jurídico protegido pelo
tipo é a honra objetiva da vítima, ou seja, o que terceiros pensam dela (empresa),
ainda que a ofensa não atinja diretamente ou indiretamente as pessoas de seus
diretores. Há também uma correte, que afirma que a PJ pode ser também vítima de
calúnia nos casos específicos da lei (ambiental, economia popular...), mas não admite
em caso de injúria, pois a a honra neste caso é de natureza subjetiva. Gab: E
280 - Nos crimes contra a honra — calúnia, difamação e injúria —, o Código
Penal admite a retratação como causa extintiva de punibilidade, desde que
ocorra antes da sentença penal, seja cabal e abarque tudo o que o agente
imputou à vítima.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Só é admitida a retratação nos crimes de calúnia e difamação (injúria não).
Art. 143 - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou
da difamação, fica isento de pena.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Preposto: ambas (calúnia e denunciação caluniosa) admitem a tentativa e o exemplo
da questão serviria muito bem a uma situação fática. Sobre a questão: uma diferença
fundamental é que a calúnia é punível porque o delinquente ofende a honra da
vítima, enquanto a denunciação caluniosa é punida porque o criminoso faz com que o
aparato estatal perca tempo e recursos investigando alguém por um crime que não
ocorreu ou do qual ele é inocente. Ela cria uma distração que beneficia os verdadeiros
criminosos que deveriam estar sendo realmente investigados. A questão é um tanto
vaga, mas fica objetiva a intenção (dolo) do agente, que se abra procedimento
investigativo, não restando dúvidas quanto ao gabarito: Letra C.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
"ATENÇÃO: Imputação de fato desonroso genérico, vago, impreciso e indeterminado
caracteriza o crime de injúria (Ex: Fulana é assaltante de bancos), pois a calúnia e a
difamação pressupõem imputação de fato determinado". A meu ver, o desabono
dessa questão é que a injúria exige a ofensa à honra subjetiva, e não deixou claro
que a vítima tomou conhecimento, a injúria quer significar a ofensa à honra subjetiva
da vítima, que tem a dignidade (amor próprio ou respeitabilidade) ou o decoro
(correção moral) atingidos. Portanto, deveria ser anulada. Gab: C
283 - O termo ―decoro‖, prescrito no tipo penal do artigo 140 do CP, pode ser
classificado como elemento:
a) misto.
b) objetivo.
c) subjetivo.
d) normativo.
e) alternativo.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Injúria – art. 140 CP - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade e o decoro
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A injúria é crime formal e consuma-se no momento em que o ofendido fica sabendo
da imputação de qualidade negativa. Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A retorsão imediata, prevista no artigo 140, §1º, inciso II, do Código Penal (acima
transcrito), é hipótese de perdão judicial (e não causa de diminuição de pena).
Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Como a injúria não contém a exposição de um fato determinado, em nenhuma
hipótese admite-se o uso da exceção da verdade. Errada.
287 - A pessoa jurídica pode ser vítima do crime de injúria, tendo em conta
gozar de reputação perante o mercado.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
As pessoas jurídicas, na condição de entes fictícios, não possuem honra subjetiva e
não podem ser sujeito passivo de injúria. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Mirtes deve responder pelo delito de denunciação caluniosa, na medida em que sua
conduta se subsume de modo perfeito à norma do artigo 339, do Código Penal. A
retratação apenas é causa extintiva da punibilidade quando lei assim a admite, nos
termos do inciso VI do artigo 107 do Código Penal, como ocorre, por exemplo, nos
casos de crime contra a honra (artigo 143 do Código Penal) e de falso testemunho ou
de falsa perícia (artigo 342, §3º do Código Penal). Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
pelo princípio da imunidade judiciária, não constituem crime contra a honra as
ofensas irrogadas em juízo pela parte ou por seu procurador, desde que guardem
iniludível vinculação com o objeto da causa, seja na narrativa dos fatos, seja
igualmente no exercício do direito de defesa. Gab: E.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Em regra, as circunstâncias de caráter pessoal não se comunicam. Contudo, nos
crimes próprios de funcionários públicos, se um terceiro coautor que não seja agente
público conhece esta qualidade especial do outro indivíduo, que com ele pratica o
crime, será denunciado pelo mesmo delito que o funcionário público, mesmo que seja
tal crime próprio de agente público. Isso porque, nesse caso específico, a
circunstância de caráter pessoal (ser funcionário publico) era conhecida pelo terceiro
e motivo essencial para a prática do crime. Exceção à regra. Gab: C.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O dolo eventual não impede a qualificação do crime de homicídio, desde que o crime
seja consumado por algumas das circunstâncias previstas no § 2º do art. 121. Por
exemplo, um grupo de amigos que tecem fogo sobre um mendigo, apenas por
diversão. Não agiram com dolo direto, e sim dolo eventual. Entretanto, serão
denunciados por homicidio qualificado, por emprego de fogo.
Q292 - No crime de injúria, se a ofensa à honra consiste na utilização de
elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de
pessoa idosa ou portadora de deficiência a ação penal será:
a) de iniciativa privada.
b) imprescritível.
c) pública condicionada.
d) pública incondicionada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O Superior Tribunal de Justiça, recentemente, em decisão acertada, decidiu que a
alteração promovida pela Lei n. 12.033/2009 – que torna de ação penal pública
condicionada a representação o crime de injúria racial – possui natureza de norma
processual híbrida, devendo, para efeitos de aplicação da lei no tempo, seguir as
regras de direito material penal. Gab: C
Q293 - Maria, ex-namorada de Vitor, por estar com muito ciúme do mesmo,
por este ter arranjado uma nova namorada, resolve ir à Delegacia de Polícia
e inventar uma história dizendo ter sido agredida por Vitor. Maria, que em
momento algum sofreu qualquer agressão por parte de Vitor, dirige-se à
Delegacia de Polícia e comunica ao Delegado que teria sofrido agressão por
parte de Vitor e mostra algumas marcas que possuía. Essas na verdade,
foram em razão de uma queda de bicicleta. O Delegado, diante dos fatos,
toma as seguintes providências: registra o fato, encaminha Maria para
exame de corpo de delito e, logo em seguida, instaura o Inquérito Policial
para apurar melhor os fatos.
GAB: A.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Se o fato imputado a alguém for de ação privada e o ofendido não foi condenado por
sentença irrecorrível, não se admite a exceção da verdade. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Essa é a (Súmula 610, STF). Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Tentativa perfeita (crime falho) - quando o agente esgota todos os atos executórios e
não consegue consumar o seu intento por situação alheia à sua vontade.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Tentativa abandonada, também chamada de tentativa qualificada, ocorre nos crimes
em que o resultado não ocorre por circunstâncias intrínsecas à vontade do autor do
delito. Como espécies de tentativa abandonada temos o arrependimento eficaz e a
desistência voluntária. Certa.
Art. 18. Os efeitos de que tratam os arts. 16 e 17 desta Lei não são automáticos,
devendo ser motivadamente declarados na sentença. Certa.
a) Não se amolda a tipificação legal por se tratar de ofensa social e não de conteúdo
racial.
b) Injúria, prevista no art. 140 do Código Penal.
c) Crime de racismo, previsto na Lei no 7.716/89.
d) Difamação, prevista no art. 139 do Código Penal.
e) Não se amolda a tipificação legal por se tratar de liberdade de expressão − direito
de charge.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A conduta (bizarra) descrita na questão deixa claro que se trata de crime de racismo,
não é mesmo!? O tipo está previsto no art. 20 da Lei nº 7.716/1989. Assertiva certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O racismo é crime inafiançável e imprescritível, nos termos da Constituição Federal. O
que a Constituição considera crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia
são os crimes de tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o
terrorismo e os definidos como crimes hediondos. Por essa razão a assertiva está
errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Na realidade a idade não é mencionada pelo art. 1º, que apenas trata do preconceito
de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, portanto, errada.
PEGADINHA RECORRENTE (ler a lei) – Seria analogia in malam partem.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Interessante a banca ter elaborado uma questão com uma hipótese que pouco
tempo depois veio a ocorrer de fato, não é mesmo? Neste caso estamos diante
de injúria racial, e não de racismo, pois a discriminação foi direcionada a uma
pessoa específica. Nossa resposta, portanto, é a alternativa E.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Das condutas descritas na questão, a única que consta na Lei nº 7.716/1989 a
alternativa D.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O STJ já julgou no sentido de que ―A recusa de admissão no quadro associativo de
clube social, em razão de preconceito de raça ou de cor, caracteriza o tipo inserto no
artigo 9º da Lei nº 7.716/89, enquanto modo da conduta impedir, que lhe integra o
núcleo‖. A assertiva, portanto, está errada.
―Amanhã vou acordar jovem, bonita, orgulhosa, rica e sendo uma poderosa
americana, e você vai acordar como safada, depravada, repulsiva, canalha
e miserável brasileira.‖ Assim, essa aeromoça:
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Aqui você poderia ficar em dúvida entre o crime de racismo previsto na Lei nº
7.716/1989 e a injúria racial do §3º do art. 140 do Código Penal. Essa questão
levantou muita polêmica na época em que foi aplicada, justamente por não deixar tão
claro se a ofensa foi dirigida apenas à passageira ou a todo o povo brasileiro.
O gabarito oficial é a alternativa D, mas vale mencionar que essa questão se baseia
num caso real, que realmente ocorreu, e no qual foi aplicada a Lei nº 7.716/1989.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Aqui é importante prestar atenção à justificativa dada pela negativa do atendimento.
Se a dona do salão disse que seu atendimento se restringia a afrodescendentes,
cometeu crime de racismo, previsto no art. 10 da Lei nº 7.716/1989. Esta questão
gerou um pouco de polêmica na época, mas foi dada como errada pelo Cespe.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
À época da questão, muitos disseram que a assertiva estava errada, pois tratarse- ia
de crime de injúria qualificada. De acordo com os julgados mais recentes (a exemplo
do HC STJ 63350), a conduta praticada por Mauro pode ser considerada crime de
racismo, enquadrado no art. 20 da Lei nº 7.716/1989, pois, apesar de a conduta ter
sido dirigida a uma única pessoa, a ofensa foi proferida contra toda a raça. O assunto
ainda é polêmico, mas, de qualquer forma, a assertiva continua incorreta, pois o
enquadramento foi feito como se o agente tivesse negado o direito de trabalho à
atendente do caixa. Nossa assertiva, portanto, está errada.
Q11 - O crime de racismo praticado por meio da rede mundial de
computadores consuma-se no local onde sejam recebidas as manifestações
racistas.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Vimos na aula de hoje que nos crimes de racismo praticados pela internet, considera-
se consumado o delito no local de onde partiram as manifestações tidas por racistas.
Nossa assertiva está errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O art. 3º da Lei nº 7.716/1989 faz menção expressa à inclusão das concessionárias
de serviços públicos com relação à conduta típica de ―obstar a promoção funcional‖, o
que torna a assertiva errada.
Q13 - Pedro pediu em casamento Carolina, que tem 16 anos de idade, e ela
aceitou. O pai de Carolina, porém, negou-se a autorizar o casamento da filha,
pelo fato de o noivo ser negro. Todavia, para não ofender Pedro, solicitou a
Carolina que lhe dissesse que o motivo da sua recusa era o fato de ele ser
ateu. Nessa situação, o pai de Carolina cometeu infração penal.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Parece que o pai de Carolina trocou seis por meia dúzia, não é mesmo? Ele praticaria
o crime de racismo por ter impedido sua filha de casar-se com Pedro em razão de sua
cor. Para não incorrer no crime, porém, mentiu dizendo que a razão era religiosa.
Vimos na aula de hoje que a discriminação fundada na raça, cor, etnia, religião ou
origem constitui crime de racismo. Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O nosso erro está na alternativa D, que na realidade trata da injúria racial, e não do
crime de racismo.
Q15 - Serão punidos na forma da Lei Ordinária 7.716/1989 os crimes
resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião,
procedência nacional e sexo.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Está incorreta porque a lei não pune atos discriminatórios em relação a sexo.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Está incorreta porque esses efeitos da condenação não são automáticos, devendo ser
motivadamente declarados na sentença, nos termos do art. 18.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Art. 26. Nas infrações penais previstas nesta Lei, a ação penal é pública
incondicionada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A lei prevê a possibilidade de liquidação forçada da pessoa jurídica, quando esta for
utilizada preponderantemente com o fim de permitir, facilitar ou ocultar a prática de
crime ambiental. Essa liquidação, porém, precisa ser decretada, nos termos do art.
24. Não é automática! GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Opa! Muita calma nessa hora! Segundo o art. 9º, a ―prestação de serviços à
comunidade consiste na atribuição ao condenado de tarefas gratuitas junto a parques
e jardins públicos e unidades de conservação, e, no caso de dano da coisa particular,
pública ou tombada, na restauração desta, se possível‖. GABARITO: E.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O art. 12 autoriza expressamente essa dedução. GABARITO: E
Q21 - A autoridade ambiental que tiver conhecimento de infração ambiental
será obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante processo
administrativo próprio, sob pena de corresponsabilidade.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esta é a regra do art. 70, §3º.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Isso é importante decorar!
As modalidades de penas restritivas de direitos estão elencadas no art. 8° da Lei n°
9.605/1998.
Gab: D
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Este crime está tipificado no art. 40 da Lei n° 9.605/1998.
Art. 40. Causar dano direto ou indireto às Unidades de Conservação e às áreas de que
trata o art. 27 do Decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990, independentemente de
sua localização:
Q24 - Constitui crime cuja pena é de seis meses a um ano e multa matar,
perseguir, caçar, apanhar ou utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou
em rota migratória, em desacordo com as prescrições legais pertinentes.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Este crime, tipificado no art. 61 da Lei de Crimes Ambientais, pode ser considerado de
menor potencial ofensivo, em função da pena cominada, que é inferior a 2 anos. Aos
crimes ambientais se aplica, em geral, o regime da Lei n°
9.099/1995. Por essa razão deve ser lavrado o TCO (é vinculante sempre que se
admite o TCO, não cabendo IP, em qualquer crime, não apenas nos ambientais).
GAB: C
Q25 - A ação penal para todos os delitos previstos na lei que dispõe acerca
das
sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas
ao meio ambiente é, exclusivamente, pública incondicionada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão simples e direta. Todos os crimes previstos na Lei dos Crimes Ambientais são
de ação penal pública incondicionada. GABARITO: C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Na realidade, a Lei dos Crimes Ambientais somente pune o incêndio provocado em
mata ou floresta (art. 41). O caso trazido pela assertiva deve ser punido com base no
crime de de incêndio (art. 250 do Código Penal). GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
As atenuantes mencionadas pela assertiva constam no art. 14 da Lei dos Crimes
Ambientais.
GABARITO: C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O art. 12 autoriza expressamente essa dedução. GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O crime tipificado no art. 32 alcança animais silvestres, domésticos ou domesticados,
nativos ou exóticos. GABARITO: E
Q30 - De acordo com a Lei n.º 9.605/98, nos casos de crimes praticados
contra a fauna, a pena é aumentada até o triplo, quando o crime for
praticado em decorrência do exercício
a) de caça profissional.
b) em período proibido à caça.
c) em unidade de conservação.
d) durante a noite.
e) contra espécie rara.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Apenas a caça profissional aumenta a pena até o triplo. As demais hipóteses
aumentam a pena de metade. GABARITO: A
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Quanto à possibilidade de responsabilização da pessoa jurídica nos crimes ambientais,
a Lei nº 9.605/1998 é muito calara, não havendo mais o que discutir sobre o assunto.
Não há bis in idem quando a pessoa jurídica e a pessoa física diretamente envolvida
na conduta são responsabilizadas ao mesmo tempo (art. 3º, parágrafo único). Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A essa altura todos nós já temos certeza da possibilidade de responsabilização
penal das pessoas jurídicas nos crimes ambientais. Isso ocorrerá quando a infração
for cometida por decisão dos seus representantes, ou de seu órgão colegiado, no
interesse ou benefício da entidade. É importante também que fique claro para você
que não há bis in idem quando é promovida ao mesmo tempo a responsabilização da
pessoa jurídica e a da pessoa física responsável pela conduta. Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A suspensão de atividades será aplicada quando estas não estiverem obedecendo às
prescrições legais. O artigo abrange tanto pessoa física como jurídica. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Art. 10. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O dano se consuma quando o agente, efetivamente, destrói, inutiliza ou deteriora
coisa alheia, seja ela móvel ou imóvel.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Art. 1º Constitui crime de tortura (LEI 9.455/97):
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Opa! Olha a pegadinha!!! Na realidade a interdição deve perdurar pelo dobro do prazo
da pena, e não pelo triplo! GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Aumenta-se a pena de um sexto até um terço nas seguintes circunstâncias:
I - se o crime é cometido por agente público;
II - se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência,
adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;
III - se o crime é cometido mediante sequestro.
GABARITO: E
Q39 - Se a vítima da tortura for criança, a Lei nº 9.455/97 deve ser afastada
para incidência do tipo penal específico de tortura previsto no Estatuto da
Criança e do Adolescente (art. 233 do ECA), por esta ser norma especial
editada posteriormente a lei de tortura.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O tipo penal do ECA que tratava de tortura contra criança ou adolescente foi revogado
pela Lei de Tortura, que é mais recente. Hoje a tortura praticada contra criança,
gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 anos sujeita o infrator
a aumento de pena de um sexto até um terço. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A lei traz a previsão da tortura por omissão em seu art. 1o, §2o. Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Na tortura por omissão cabe a suspensão condicional da pena, uma vez que a pena
deste delito é de 1 a 4 anos de detenção. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A alternativa A está incorreta porque, apesar de o crime ser considerado comum na
maior parte das suas modalidades, o art. 1o, II traz uma modalidade própria do crime
de tortura, assim como a tortura por omissão. Isso também torna a alternativa C
incorreta. A alternativa B está incorreta por causa da previsão da tortura racismo
(art. 1o, I, ―c‖). A alternativa D está incorreta porque a tortura é crime inafiançável e
insuscetível de graça e anistia, nos termos da Constituição Federal. GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A condenação por crime de tortura acarreta a perda do cargo, função ou emprego
público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada, nos
termos do art. 1o, §5o da Lei no 9.455/1997. Certa.
Q44 - Um agente penitenciário federal determinou que José, preso sob sua
custódia, permanecesse de pé por dez horas ininterruptas, sem que pudesse
beber água ou alimentar-se, como forma de castigo, já que José havia
cometido, comprovadamente, grave falta disciplinar. Nessa situação, esse
agente cometeu crime de tortura, ainda que não tenha utilizado de violência
ou grave ameaça contra José.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Para responder corretamente a questão você precisa conhecer o conteúdo do §1º do
art. 1o da Lei de Tortura: ―Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou
sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da
prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal‖. GABARITO: C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A Lei da Tortura não menciona em nenhum de seus dispositivos a
necessidade
de exame de corpo de delito para que se comprove que houve o crime. É
possível inclusive a tortura de natureza mental/emocional resultante de
grave ameaça. GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esta é a Tortura-Castigo (a única modalidade que menciona intenso sofrimento).
Lembre-se de que esta modalidade é crime próprio, pois somente pode ser praticado
por quem tenha o dever de guarda ou exerça poder ou autoridade sobre a vítima. Ao
mesmo tempo exige-se também uma condição especial do sujeito passivo, que
precisa estar sob a autoridade do torturador. GABARITO: C
Q48 – A perda da função pública e a interdição de seu exercício pelo dobro
do prazo da condenação decorrente da prática de crime de tortura previsto
em lei especial são de imposição facultativa do julgador, tratando-se de
efeito genérico da condenação.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A perda da função pública e a interdição de seu exercício são imediatas e
obrigatórias, nos termos do §5° do art. 1° da Lei n° 9.455/1997. Para efeito DESSA
lei, os efeitos são automáticos e dispensam motivação. E.
Q49 – Suponha que João, penalmente capaz, movido por sadismo, submeta
Sebastião, com emprego de violência, a contínuo e intenso sofrimento físico,
provocando-lhe lesão corporal de natureza gravíssima. Nessa situação, João
deverá responder pelo crime de tortura e, se condenado, deverá cumprir a
pena em regime inicial fechado.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O crime de tortura exige um elemento subjetivo específico: ―obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa‖ (tortura prova); ―provocar
ação ou omissão de natureza criminosa‖ (tortura imprópria ou por omissão); ―por
motivo de discriminação racial ou religiosa‖ (tortura preconceito). O agente que
inflige sofrimento em outra pessoa por sadismo não comete crime de tortura, mas
sim de lesão corporal ou, a depender do caso, de homicídio tentado. GABARITO: E
Q50 - O policial condenado por induzir, por meio de tortura praticada nas
dependências do distrito policial, um acusado de tráfico de drogas a
confessar a prática do crime perderá automaticamente o seu cargo, sendo
desnecessário, nessa situação, que o juiz sentenciante motive a perda do
cargo.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A perda do cargo, emprego ou função pública é efeito extrapenal administrativo da
condenação, e não precisa ser declarado pelo juiz. GABARITO: C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A posição RECENTE do 1° Turma do STF é no sentido de que o cumprimento de pena
no caso de Tortura inicial em regime fechado, contrariando a posição do Pleno acerca
da Lei dos Crimes Hediondos. Resumindo...
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O art. 2° da Lei da Tortura determina que ela se aplica ainda quando o crime não
tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-
se o agente em local sob jurisdição brasileira. GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Ler questão Q51 – Questão certa.
a) integralmente fechado;
b) inicialmente fechado;
c) inicialmente semiaberto;
d) inicialmente semiaberto, no caso de tortura vindicativa;
e) aberto.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Ler questão Q51 e Q53 (importante) – Gab: B
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A conduta do §1° do art. 1° é a única que não exige dolo específico por parte do
agente do crime de tortura.
§ 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de
segurança
a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou
não
resultante de medida legal.
GABARITO: C
Q56 - Considere a seguinte situação hipotética. Rui, que é policial militar,
mediante violência e grave ameaça, infligiu intenso sofrimento físico e
mental a um civil, utilizando para isso as instalações do quartel de sua
corporação. A
intenção do policial era obter a confissão da vítima em relação a um suposto
caso extraconjugal havido com sua esposa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Aqui estamos diante da Tortura-Prova ou Tortura Persecutória: a tortura foi
infligida com a finalidade de obter informação, declaração ou confissão da vítima.
GABARITO: C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Nesta hipótese foi praticada a tortura em sua modalidade omissiva. Lembre-se de que
este crime apenas pode ser praticado por aquele que tinha o dever de evitar ou
apurar o ato de tortura e não o fez. GABARITO: C
OBS: Veja que mesmo na hipótese da tortura imprópria (por omissão) a perda do
cargo é certa!
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O livramento condicional não pode ser concedido nesse caso em função do art. 83 do
Código Penal:
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Neste caso podemos dizer que o agente público incorreu na conduta prevista no art.
3o, ―i‖: atentado à incolumidade física do indivíduo. Perceba que a conduta típica é o
próprio atentado, e por isso não podemos falar em tentativa, mas sim em crime
consumado mesmo, pois a ―tentativa‖ já é a conduta típica. GABARITO: E
Crime de atentado (ou empreendimento): Consuma-se com a tentativa, ou seja, não
admitem tentativa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É verdade. O STJ já entendeu que é possível propor a transação penal no crime de
abuso de autoridade, pois a Lei n. 10.259/2001 não exclui da competência do Juizado
Especial Criminal os crimes que possuam rito especial. Não confunda com a lei de
improbidade, é a única que não admite. GABARITO: C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O abuso de autoridade sujeita o seu autor a sanções civis, penais e administrativas.
Dentre as sanções penais cominadas consta a detenção de 10 dias a 6 meses. Por
isso podemos dizer que se trata de uma infração penal de menor potencial ofensivo,
pois sua pena máxima cominada não é superior a 2 anos, e, portanto, podem ser
aplicadas as medidas despenalizadoras previstas na Lei no 9.099/1995. GABARITO: C
Q62 - Entre as sanções penais previstas na lei que dispõe sobre abuso de
autoridade, incluem-se a perda do cargo público e a inabilitação para o
exercício de qualquer outra função pública por prazo de até três anos.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Exato! Perceba que a perda do cargo aí é sanção de natureza penal, mesmo, e não
administrativa como na de tortura. Cuidado para não se confundir hein!? GABARITO:
C
Outra observação tão importante quanto e que vai ser cobrada na sua prova: Quando
o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer
categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o
acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por
prazo de um a cinco anos. Sendo exceção à regra.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O crime de abuso de autoridade não é delito militar e, portanto, é de competência da
Justiça comum. Este posicionamento já foi corroborado pela Jurisprudência do STJ.
Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O STJ já confirmou que o crime de abuso de autoridade não tem natureza militar e,
portanto, é de competência da Justiça comum. Como a maior pena prevista é a
detenção pelo período de 6 meses, a competência para o processamento dos crimes
é, como regra geral, dos Juizados Especiais Criminais. GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A expressão ―qualquer atentado‖ pode nos deixar na dúvida, mas vamos relembrar o
teor do art. 3° da Lei n° 4.898/1965:
GABARITO: C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Art. 3º. Constitui abusode autoridade qualquer atentado:
a) à liberdade delocomoção;
b) à inviolabilidade dodomicílio;
c) ao sigilo dacorrespondência;
d) à liberdade deconsciência e de crença;
e) ao livre exercício doculto religioso;
f) à liberdade deassociação;
g) aos direitos egarantias legais assegurados ao exercício do voto;
h) ao direito dereunião;
i) à incolumidadefísica do indivíduo;
Não confundir o art. 4, alínea d da lei lei de abuso de autoridade com o art. 306 do
CPP que é bem mais abrangente: "A prisão de qualquer pessoa e o local onde se
encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público
e à família do preso ou à pessoa por ele indicada."
Gabarito Letra C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
(Vale muito a pena a leitura do Art. 4º da Lei 4898.
Isso ocorre porque o próprio ato de prisão legal é para o delinquente um ato
vexatório e constrangedor, mas não pode constituir abuso de autoridade, exceto se o
ato não for autorizado por lei. Gab: Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Vamos relembrar o art. 17?
Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito,
desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer
forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou
industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo
com determinação legal ou regulamentar:
Em primeiro lugar vemos que montar ou desmontar a arma de fogo são condutas
previstas no crime de comércio ilegal de arma de fogo. Em segundo lugar, vemos
que, nos termos do art. 18, neste crime a pena é aumentada da metade se a arma de
fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou restrito. GABARITO: C
Acerca dessa situação hipotética, julgue o item que se segue, com base na
jurisprudência dominante dos tribunais superiores relativa a esse tema.
O fato de as armas apreendidas estarem desmuniciadas não tipifica o crime
de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito em razão da total
ausência de potencial lesivo da conduta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Porte de arma desmuniciada é crime sim! O STJ tem entendido que a conduta não
será típica quando a arma não estiver apta a realizar disparos e essa condição seja
comprovada em laudo pericial, mas isso é diferente de uma arma em funcionamento,
mas sem munição. Ademais, é importante ressaltar que toda arma de uso permitido
que sofra qualquer tipo de adulteração (alongada, reduzida, numeração suprimida,
etc..) será considerada de uso restrito para fins de aplicação da lei já que norma
prevê diferenciação substancial entre as duas (permitido e restrito).
GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Corretíssimo! O crime de omissão de cautela realmente é delito omissivo, e o
elemento subjetivo do tipo é a negligência. Vamos relembrar o art. 13?
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18
(dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo
que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esse é o julgado do STJ de 2013, que caracteriza o crime como de perigo abstrato,
portanto a questão está correta, mas tenha atenção nesse tipo de questão, pois
posteriormente, o próprio STJ relativizou seu próprio entendimento, por entender que
a arma totalmente inapta a efetuar disparos (quebrada), não representa perigo
abstrato, e portanto, a capacidade lesiva deve ser verificada por perícia, ou seja é a
exceção à regra, fique atento pois pode estar certa ou errada conforme vir o
enunciado. Questão certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O crime se consuma com a supressão da marca, nos termos do art. 16, parágrafo
único, I. GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O entendimento tradicional do STJ é no sentido de que porte irregular de munição
também é conduta típica.
GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Essa questão foi maldosa. Vejamos o que diz o Estatuto do Desarmamento sobre o
porte de arma para responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita
ao Brasil.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O crime de tráfico internacional de armas de fogo prevê também a conduta de
―facilitar a entrada ou saída‖ das armas de fogo do território nacional sem
autorização. GABARITO: E
Q77 - Segundo atual entendimento do STF e do STJ, configura crime o porte
de arma de fogo desmuniciada, que se caracteriza como delito de perigo
abstrato cujo objeto jurídico tutelado não é a incolumidade física, mas a
segurança pública e a paz social.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Exato! Este é o entendimento do STJ e do STF ☺
GABARITO: C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Sigma-> Forças armadas, das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, da
Agência Brasileira de Inteligência e do Gabinete de Segurança Institucional da
Presidência da República.
Sinarm-> Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícias Civis, órgãos policiais da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal, integrantes do quadro efetivo dos
agentes e guardas prisionais, integrantes das escolas de presos, das Guardas
Portuárias, das Guardas Municipais e dos órgãos públicos cujos servidores tenham
autorização legal para portar arma de fogo em serviço. Questão Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Havendo indícios de que o número de série da arma apreendida se encontrava
parcialmente ilegível em razão do adiantado estado de oxidação do artefato, impõe-se
a desclassificação para o delito previsto no art. 14 da Lei10.826/03. Questão certa.
Q81 - TITO, policial civil, está sendo ameaçado, decidiu então comprar um
revólver calibre 38, para ter uma arma extra. Vai até o centro da cidade e
compra de Antônio um revólver calibre 38, com a numeração raspada.
Antônio, o vendedor, 25 anos de idade, também, ofereceu a ele uma pistola
de uso exclusivo das forças armadas. Marque a alternativa CORRETA.
c) Caso TITO seja preso, poderá pagar uma fiança estabelecida pelo
delegado, e ser solto.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Art. 5º, § 5º da lei 10826/2003. Gab: E.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A responsabilidade da sociedade empresarial e dos sócios pelo ilícito penal ambiental
é objetiva, bastando, para que sejam devidas as sanções, provar o dano produzido ao
meio ambiente.
>>> Outro erro da questão é dizer " bastando, para que sejam devidas as sanções,
provar o dano produzido ao meio ambiente."
>>> Como a responsabilidade é OBJETIVA, têm que provar não só o DANO, mas
também a CONDUTA e o NEXO CAUSAL. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Corretíssimo! Lembre-se de que esse crime envolve não apenas as substâncias
classificadas como drogas, mas também de quaisquer outras que possam causar
dependência. GABARITO: C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O art. 241-B do ECA tipifica a conduta de adquirir, possuir ou armazenar esse tipo de
material. A conduta é criminosa independentemente da forma como se deu a
aquisição ou de qual era a intenção do agente. GABARITO: C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Mais uma questão a respeito da Súmula 500 do STJ, não é? Lembre-se de que, para
esteja configurado o crime de corrupção de menores não é necessário provar a
efetiva corrupção do menor. Apenas a sua participação já é suficiente para a
consumação do crime de corrupção de menores. GABARITO: C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Mais uma vez está aqui a Súmula 500, não é? Fique ligado, pois é um assunto
―quente‖ que pode muito bem ser cobrado na sua prova. GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Mais uma vez! Acredito que a Súmula 500 do STJ possa surgir na sua prova, ok?
Preste atenção! ☺ GABARITO: E
Q89 - O adolescente, nos termos da Lei n.º 8.069/90,
a) tem o direito de solicitar a presença de seus pais ou responsável em qualquer fase
do procedimento.
b) por estar em desigualdade na relação processual em razão de sua idade, não
poderá ser confrontado com a vítima, ou com as testemunhas dos fatos.
c) não poderá ser preso em flagrante, entretanto será ouvido pelo delegado de polícia
competente e indiciado pela prática do ato infracional.
d) poderá ser privado de sua liberdade, inclusive em situações de flagrante delito,
desde que seja reincidente na prática de ato infracional grave.
e) não será necessariamente representado por advogado nos processos por ato
infracional, bastando que compareça em juízo acompanhado pelos pais ou por
responsável legal.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A alternativa A é a nossa resposta, conforme art. 111 do ECA. A alternativa B está
incorreta porque o art. 111, II do ECA autoriza expressamente que o adolescente se
confronte com vítimas e testemunhas. A alternativa C está incorreta porque o art.
106 do ECA autoriza a APREENSÃO do adolescente, desde que em flagrante de ato
infracional ou por ordem escrita e fundamentada do juiz. A alternativa D está
incorreta porque o ECA não exige que haja reincidência. A alternativa E está incorreta
porque o art. 111, III do ECA assegura ao adolescente a garantia de defesa técnica
por advogado.
GABARITO: A
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Este crime é tipificado pelo art. 244-B do ECA, que prevê aumento da pena de um
terço caso a infração cometida ou induzida conste no rol dos crimes hediondos (Lei n°
8.072/1990). Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O delito tratado pela assertiva é tipificado pelo art. 231 do ECA.
Art. 231. Deixar a autoridade policial responsável pela apreensão de criança ou
adolescente de fazer imediata comunicação à autoridade judiciária competente e à
família do apreendido ou à pessoa por ele indicada:
Pena - detenção de seis meses a dois anos.
Q92 - Felipe, com cinquenta anos de idade, diretor e produtor de agência de
filmes de conteúdo erótico para reprodução na Internet, contratou dois
atores
(homem e mulher), com dezenove e vinte anos de idade, respectivamente,
que aparentavam ser bem mais jovens, e produziu vídeo com cenas de sexo
explícito, modificando-as por meio digital, de modo a simular a participação
de adolescentes. Nessa situação, não haverá infração penal por parte de
Felipe e dos provedores de acesso à Internet porque os atores envolvidos no
vídeo são maiores de idade, sendo-lhes assegurada a liberdade de expressão
e de manifestação artística prevista constitucionalmente.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A assertiva está incorreta, pois o art. 241-C do ECA criminaliza a simulação da
participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica.
GABARITO: E
a) é atípica.
b) constitui crime preceituado no ECA, que pode ser punido a título de dolo ou culpa.
c) constitui crime preceituado no ECA, punido apenas na modalidade dolosa.
d) constituirá crime se ele puder ser considerado funcionário público, para fins penais.
e) constitui crime de prevaricação, previsto no CP.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Uma das condutas tipificadas pelo art. 228 do ECA é a daquele que deixa de fornecer
declaração de nascimento, sendo possível inclusive a punição do crime na modalidade
culposa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O art. 174 do ECA trata da situação mencionada na assertiva. É possível que o
adolescente seja internado mesmo com o comparecimento dos pais à delegacia,
quando, pela gravidade do ato infracional e sua repercussão social, deva o
adolescente permanecer sob internação para garantia de sua segurança pessoal ou
manutenção da ordem pública. GABARITO: C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
De acordo com o art. 120 do ECA, o regime de semiliberdade pode ser determinado
desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto, possibilitada a
realização de atividades externas, independentemente de autorização judicial.
GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O art. 187 do ECA determina que se o adolescente não comparecer,
injustificadamente, à audiência de apresentação, o juiz deve designar nova data,
determinando sua condução coercitiva. GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Tanto as condutas previstas como crimes quanto aquelas consideradas contravenções
penais são consideradas atos infracionais quando cometidas por menor de idade.
GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A assertiva está cobrando a letra do art. 172 do ECA. Esse dispositivo determina que
o adolescente apanhado em flagrante ato infracional deverá ser encaminhado à
autoridade policial, e não à autoridade judicial. GAB: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Art. 126 do ECA. Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
CERTA; Art. 7 § 3º: O processo administrativo não poderá ser sobrestado para o fim
de aguardar a decisão da ação penal ou civil.
Q101 - De acordo com as previsões dessa lei, é correto afirmar que se o
órgão do Ministério Público, por omissão, não oferecer denúncia no prazo
fixado na lei, será admitida ação penal privada subsidiária.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Se o órgão do Ministério Público não oferecer a denúncia no prazo fixado nesta lei,
será admitida ação privada. O órgão do Ministério Público poderá, porém, aditar a
queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva e intervir em todos os termos do
processo, interpor recursos e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante,
retomar a ação como parte principal. Certa.
a) Só se considera autoridade, para os efeitos dessa lei, quem exerce cargo, emprego
ou função pública em caráter permanente na administração pública direta da União,
dos estados, do DF e dos municípios.
b) A representação será dirigida exclusivamente ao órgão do MP que tiver
competência para iniciar processo-crime contra a autoridade culpada, devendo o réu
ser denunciado no prazo de cinco dias.
c) O processo administrativo instaurado concomitantemente ao criminal deverá ser
sobrestado para o fim de aguardar a decisão da ação penal, a fim de que se evitem
decisões conflitantes.
d) Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, poderá ser
cominada a pena de não poder o acusado exercer funções de natureza policial no
município da culpa, por prazo de um a cinco anos.
e) Se o órgão do MP não oferecer a denúncia no prazo fixado na lei em questão, será
admitida ação privada, não podendo o parquet futuramente intervir no feito ou
retomar a ação como parte principal.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
a) Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo,
emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e
sem remuneração.
d)art. 6º § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou
militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória,
de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município
da culpa, por prazo de um a cinco anos.
e)Art. 16. Se o órgão do Ministério Público não oferecer a denúncia no prazo fixado
nesta lei, será admitida ação privada. O órgão do Ministério Público poderá, porém,
aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva e intervir em todos os
termos do processo, interpor recursos e, a todo tempo, no caso de negligência do
querelante, retomar a ação como parte principal. Gab: D
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Art . 7º § 3º O processo administrativo não poderá ser sobrestado para o fim de
aguardar a decisão da ação penal ou civil. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Art. 13. Apresentada ao Ministério Público a representação da vítima, aquele, no
prazo de quarenta e oito horas, denunciará o réu, desde que o fato narrado constitua
abuso de autoridade, e requererá ao Juiz a sua citação, e, bem assim, a designação
de audiência de instrução e julgamento. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
RESPOSTA DA QUESTÃO:
STJ: caso o agente público pratique além do abuso, alguma lesão a vítima, irá
responder por ambos os crimes em concurso.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
STF e STJ já pacificaram que o abuso de autoridade não absorve os crimes conexos.
Ou seja, é possível injúria e abuso de autoridade.O STJ reconheceu, ademais, no
REsp 6.84532, que o juiz de direito, em audiência, praticou abuso de autoridade,
difamação e injúria, nos seguintes termos:―PENAL. RECURSO ESPECIAL. DIFAMAÇÃO
E INJÚRIA. ABUSO DE AUTORIDADE. CONDUTA PRATICADA POR JUIZ EM
AUDIÊNCIA. POSSIBILIDADE DE CONCURSO DE CRIMES. Correta.
Q108 - Com base na Lei n.º 8.069/1990, assinale a opção que apresenta
medida passível de aplicação por autoridade competente tanto a criança
quanto a adolescente que cometa ato infracional.
a) prestação de serviços à comunidade
b) internação em estabelecimento educacional
c) requisição de tratamento psicológico
d) inserção em regime de semiliberdade
e) liberdade assistida
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Art. 101, V do ECA. Gab: C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O Art. 245 do ECA corresponde a uma infração administrativa. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O crime em tela exige DOLO. Vale lembrar que existem apenas dois crimes culposos
no ECA: o art. 228 e o 229. O primeiro diz respeito aos registros das atividades da
saúde da gestante e o segundo se refere à identificação do neonato. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Inicialmente, registre-se que o tipo penal em análise é de ação múltipla ou conteúdo
variado, pois apresenta várias formas de violação da mesma proibição, bastando,
para a consumação do crime, a prática de uma das ações ali previstas. Nesse sentido,
a Segunda Turma do STF (HC 71.853-RJ, DJ 19/5/1995) decidiu que a modalidade de
tráfico "adquirir" completa-se no instante em que ocorre a avença entre comprador e
vendedor. Correta.
Q112 - Analise as afirmações a seguir, identifique as que podem ser
consideradas práticas de crime contra a criança e assinale a alternativa
correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
I - CORRETA - Art. 231. Deixar a autoridade policial responsável pela apreensão de
criança ou adolescente de fazer imediata comunicação à autoridade judiciária
competente e à família do apreendido ou à pessoa por ele indicada:
Pena - detenção de seis meses a dois anos.
II - FALSA - Não é crime e nem infração administrativa.
III - CORRETA - Art. 237. Subtrair criança ou adolescente ao poder de quem o tem
sob sua guarda em virtude de lei ou ordem judicial, com o fim de colocação em lar
substituto:
Pena - reclusão de dois a seis anos, e multa.
IV - CORRETA - Art. 243. Vender, fornecer ainda que gratuitamente, ministrar ou
entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente, sem justa causa, produtos
cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica, ainda que por
utilização indevida:
Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime
mais grave.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Somente a letra ―A‖ corresponde a crime previsto no ECA, os demais são infrações
administrativas da lei. Gab: A
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Art. 124. § 2º - A autoridade judiciária poderá suspender temporariamente a visita,
inclusive de pais ou responsável, se existirem motivos sérios e fundados de sua
prejudicialidade aos interesses do adolescente. Errada.
Q115 - Alice, de dez anos de idade, moradora de Goiânia – GO, irá viajar para
Salvador – BA e, posteriormente, para o exterior.
Nessa situação hipotética, conforme a Lei n.º 8.069/1990, se estiver
acompanhada de
a) um dos pais, Alice precisará de autorização judicial para viajar para Salvador – BA
e para o exterior.
b) tio que apresente documento comprovando o parentesco, Alice não precisará de
autorização judicial para viajar para Salvador – BA.
c) irmão maior de dezoito anos que apresente documento comprovando o parentesco,
Alice não precisará de qualquer tipo de autorização para viajar para o exterior.
d) primo adolescente, Alice poderá viajar para Salvador – BA, independentemente de
qualquer tipo de autorização.
e) dos pais, Alice não precisará de qualquer tipo de autorização para viajar para o
exterior.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside,
desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A) - Incorreta - Art. 116. Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais,
a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa,
promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da
vítima.
Parágrafo único. Havendo manifesta impossibilidade, a medida poderá ser substituída
por outra adequada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Art. 126 ECA. Correto.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Guarde ISSO, é muito importante!
Art. 171. O adolescente apreendido por força de ordem judicial será, desde logo,
encaminhado à autoridade judiciária.
Art. 172. O adolescente apreendido em flagrante de ato infracional será, desde logo,
encaminhado à autoridade policial competente.
Questão errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Art. 183. O prazo máximo e improrrogável para a conclusão do procedimento,
estando o adolescente internado provisoriamente, será de quarenta e cinco dias.
Errada.
Q120 - Comparecendo qualquer dos pais ou responsável, o adolescente será
prontamente liberado pela autoridade policial, sob termo de compromisso e
responsabilidade de sua apresentação ao representante do Ministério
Público, no mesmo dia ou, sendo impossível, no primeiro dia útil imediato,
exceto quando, pela gravidade do ato infracional e sua repercussão social,
deva o adolescente permanecer sob internação para garantia de sua
segurança pessoal ou manutenção da ordem pública.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Correto – Art. 174 do ECA. Geralmente as questões mudam esse teor e confundem o
candidato.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O Estatuto da Criança e Adolescente dispõe:
"Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios
de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em
desenvolvimento.
§ 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.
§ 5º A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade."
A letra C está errada, segundo o STJ: Súmula 492 STJ: O ato infracional análogo ao
tráfico de drogas, por si só, não conduz obrigatoriamente à imposição de medida
socioeducativa de internação do adolescente.
Gabarito: A.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Essa doutrina (situação irregular) é defasada no ordenamento jurídico brasileiro, o
ECA adotou a doutrina da proteção integral. Errada.
Q123 - Para efeito de confrontação, mesmo que não haja dúvida fundada, o
adolescente civilmente identificado será submetido a identificação
compulsória pelos órgãos policiais.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Conforme preconiza o artigo 109 do ECA (Lei 8.069/90):
Art. 109. O adolescente civilmente identificado não será submetido a identificação
compulsória pelos órgãos policiais, de proteção e judiciais, salvo para efeito de
confrontação, havendo dúvida fundada. Errada
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O erro precípuo da questão está em "Afonso deverá ter sua pena aumentada", e no
artigo 241-A ( Divulgar cena de sexo explícito de criança ou adolescente) não tem a
previsão de causa de aumento.
A questão tentou confundir o candidato com o que prevê o artigo 240 ( Produzir
cenas de sexo explícito de Criança e Adolescente), pois neste delito há causa de
aumento para parentes até o terceiro Grau.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A simulação é crime! Errado.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Guarde ISSO, é muito importante!
Art. 171. O adolescente apreendido por força de ordem judicial será, desde logo,
encaminhado à autoridade judiciária.
Art. 172. O adolescente apreendido em flagrante de ato infracional será, desde logo,
encaminhado à autoridade policial competente.
Gab: B
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Súmula 338 do STJ " A prescrição penal é aplicável nas medidas socioeducativas".
Correta.
I - Poderá ser aplicada quando se tratar de ato infracional cometido mediante grave
ameaça ou violência à pessoa.
II - Poderá ser aplicada por reiteração no cometimento de outras infrações graves.
III - Poderá ser aplicada por descumprimento reiterado e injustificável da medida
anteriormente imposta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Art. 122. do ECA. Gab: E.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O prazo máximo e improrrogável é de 45 dias. Errada.
Q130 - Não constitui crime, mas mera infração administrativa, divulgar pela
televisão, sem autorização devida, o nome de criança envolvida em
procedimento policial pela suposta prática de ato infracional.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Art. 247. Questão certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
Art. 230. Privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, procedendo à sua
apreensão sem estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da
autoridade judiciária competente:
Pena - detenção de seis meses a dois anos.
Parágrafo único. Incide na mesma pena aquele que procede à apreensão sem
observância das formalidades legais.
Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O que o examinador queria era saber se o candidato sabia que criança não responde
a nenhum tipo de procedimento investigatório. Não há Inquerito Policial, não há
sequer o relatório previsto pelo ECA para os casos em que o adolescente não é preso
em flagrante, mas a Autoridade Policial deve proceder a investigações, por suspeita
de que ele esteja envolvido no ato. O candidato deve saber que a competência para
aplicar as medidas protetivas a crianças (salvo a colocação em família substituta), é
do Conselho Tutelar, enquanto que a competência para aplicar as medidas
socioeducativas a adolescentes é do Juízo da Infância e Juventude. Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Para viagens ao exterior, não há necessidade de AUTORIZAÇÃO JUDICIAL nos casos
em que:
1) O menor (nos casos de viagens internacionais, valem as disposições tanto para
crianças quanto para adolescentes) viajar acompanhado de ambos os pais;
2) O menor viajar acompanhado de um dos pais, desde que autorizado
expressamente pelo outro por documento com firma reconhecida.
Isto está previsto no Art. 84 do ECA, em seus incisos I e II.
Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A conduta praticada por Carlo, no caso trazido pela questão, se amolda ao tipo penal
previsto no art. 33, § 3o.
§ 3o Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu
relacionamento, para juntos a consumirem:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a
1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.
Além disso, Carlo ainda poderá ser responsabilizado pela posse de droga para uso
pessoal, nos termos do art. 28. GABARITO: C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Na aula de hoje você aprendeu que até existia uma proibição nesse sentido no texto
da lei, mas que foi declarada inconstitucional pelo STF.
GABARITO: C
a) contravenção penal.
b) crime equiparado ao uso de drogas.
c) crime, mas que não está sujeito à pena privativa de liberdade.
d) crime de menor potencial ofensivo.
e) conduta atípica.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Essa questão foi muito bem elaborada pela Vunesp! Veja bem, a lei tipifica essa
conduta como crime, e isso você já sabe, certo? Isso já é suficiente para excluir as
alternativas A e E.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Aqui estamos diante da previsão do art. 40, II. Vamos relembrar!?
Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto
a dois
terços, se:
[...]
II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho
de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;
GABARITO: C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Se as drogas forem oferecidas a menores, o agente incorrerá no aumento de pena
previsto no art. 40, VI. Não se pode dizer, portanto, que é indiferente oferecer drogas
para imputável ou inimputável. O Cespe deu a assertiva como errada no gabarito
preliminar, e depois alterou o gabarito. Diversos professores entendem que foi um
erro da banca, e que a questão não pode estar correta, e por isso estou mantendo o
gabarito como errado, ok?
GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O reincidente específico no crime de tráfico de drogas não poderá ser beneficiado com
livramento condicional, conforme art. 44, parágrafo único.
GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
No crime de tráfico (art. 33, caput) e nos delitos equiparados (§ 1º), poderá haver
redução de pena de um sexto a dois terços, desde que o agente seja primário, tenha
bons antecedentes e não se dedique a atividades criminosas nem integre organização
criminosa. Os requisitos são subjetivos e cumulativos, isto é, se faltar qualquer um
deles, a redução da pena é inaplicável. GABARITO: C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esta questão é polêmica, pois referiu-se à possibilidade prevista no §3° do art. 33 da
Lei de Drogas, chamando-o de tráfico privilegiado, quando a maior parte da Doutrina
usa esse termo para referir-se à situação prevista no §4°. Vamos relembrar a redação
dos dois dispositivos?
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O art. 40 prevê aumento de pena se o crime de tráfico for cometido nos seguintes
locais, independentemente de qualquer outra circunstância:
a) Estabelecimentos prisionais;
b) Estabelecimentos de ensino;
c) Estabelecimentos hospitalares;
d) Sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas ou
beneficentes;
e) Locais de trabalho coletivo;
f) Recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza;
g) Estabelecimento de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de
reinserção social;
h) Unidades militares ou policiais;
i) Transportes públicos.
O gabarito original da questão era correto, mas o STF hoje mudou seu entendimento
acerca da utilização de transportes públicos, considerando o aumento de pena apenas
quando houver a comercialização do droga dentro do próprio transporte.
GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Nos dispositivos que tratam dos princípios que norteiam as ações do SISNAD não se
menciona a internação compulsória. Lembre-se deste posicionamento, ok?
GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A questão foi formulada antes da alteração do art. 32 pela Lei no 12.961/2014. A
principal mudança foi a menção ao delegado de polícia em vez das ―autoridades de
polícia judiciária‖. Acredito que isso não invalida a questão, mas fique atento a essa
alteração, ok? GABARITO: C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Vamos relembrar os prazos para conclusão do inquérito, previstos no art. 51.
PRAZOS PARA CONCLUSÃO DO INQUÉRITO POLICIAL
INDICIADO PRESO 30 dias É possível prorrogar por mais 30
INDICIADO SOLTO 90 dias É possível prorrogar por mais 90
GABARITO: C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É estranho falar em medidas alternativas a outras medidas alternativas, mas a regra
do §6° do art. 28 é de que, se o agente se recusar a cumprir as penas previstas, o
juiz deve aplicar admoestação verbal e multa. Essas novas penas, contudo, devem
ser aplicadas sucessivamente, e não alternativamente.
GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O posicionamento do STF é no sentido de que houve ―despenalização‖, mas a posse
de drogas para consumo pessoal não deixou de ser crime. GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O crime previsto no art. 38 é culposo (Único da lei):
―Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o paciente,
ou fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar‖. Certo.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O art. 33, §4° da Lei de Drogas define o tráfico privilegiado: as penas poderão ser
reduzidas de um sexto a dois terços, desde que o agente seja primário, de bons
antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização
criminosa. Perceba que a lei não faz restrições e nem excepciona o tráfico
internacional. A Jurisprudência do STJ também é no sentido de que a natureza e
quantidade da droga apreendida não impedem a aplicação da diminuição de pena
neste caso.
GABARITO: C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Vimos que o crime de tráfico de drogas é considerado normal penal em branco, pois o
conceito de drogas deve ser estabelecido por meio de lei específica ou de ato do
Poder Executivo. Atualmente este papel é desempenhado pela Portaria MS/SVS n°
344/1998. GABARITO: C
Q151 - Considerando que um usuário com 20 anos seja flagrado trazendo
consigo, para uso próprio, pequena quantidade de droga, segundo o Art. 28
da referida Lei, este poderá ser submetido à pena de prisão simples, de seis
meses a um, dois anos.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Se o usuário tem 20 anos, é penalmente imputável. Se é penalmente imputável e
estava trazendo consigo, para uso próprio, pequena quantidade de drogas,
certamente ele comete o crime de posse (ou porte) de drogas para consumo pessoal.
Se comete esse crime, incorrerá em uma das seguintes penas: advertência sobre os
efeitos das drogas, prestação de serviços à comunidade a medida educativa de
comparecimento a programa ou curso educativo.
Gabarito: Errado
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Perfeito! Veja que muda a organizadora, mas a abordagem é exatamente a mesma!!
Essas são de fato as penas previstas para quem comete o crime de posse ou porte de
drogas para consumo pessoal. Gabarito: Certo
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A questão nos pede o conhecimento do processo penal para quem comete o crime de
posse de drogas para o consumo pessoal. Vimos que, em se tratando desse tipo de
crime, não se imporá prisão em flagrante, devendo o autor do fato ser imediatamente
encaminhado ao juízo competente.
Repetindo para não esquecer: a vedação da prisão em flagrante para esse crime (se
cometido sem o concurso de outros, é claro) é absoluta, não estando condicionada à
aceitação do agente em cooperar com a Justiça. Não será possível a prisão em
flagrante, nem mesmo se houver recusa do agente em comparecer em juízo.
Gabarito: Certo
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O elaborador da questão só podia estar meio doidão ao fazer a afirmação de que,
nesses casos, há indenização ao proprietário e que ela é feita por meio de títulos da
dívida pública resgatáveis apenas após a comprovação de que as plantações ilícitas
foram eliminadas da propriedade. Foi longe demais!! Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Caro aluno, você que estuda o Direito Penal sabe que no erro de proibição o sujeito
sabe o que faz, mas entende lícito quando, na verdade, é ilícito. O fato de um
indivíduo alegar desconhecer as propriedades toxicológicas da substância e a
proibição de sua comercialização no Brasil não é uma justificativa plausível para
trazer consigo 259 frascos de lança-perfume e ainda afirmar que irá comercializá-los!
Para esse caso, não há que se falar em erro de proibição. Gabarito: Certo
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Há de fato a possibilidade dada pela Lei de Drogas de o condenado ao tráfico ilícito de
entorpecentes ter reduzida de um sexto a dois terços sua pena desde que seja réu
primário, de bons antecedentes e que não se dedique a atividades criminosas e nem
a quadrilhas. Isso você não tem dúvidas, não é mesmo??
Para sua prova, não se esqueça: vale a nova redação do referido artigo que assim
ficou:
Q157 - A nova Lei de Tóxicos, Lei n.º 11.343/2006, não veda a conversão da
pena imposta ao condenado por tráfico ilícito de entorpecentes em pena
restritiva de direitos.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Para aqueles que são réus primários, de bons antecedentes e que não se dediquem a
atividades criminosas ou não integrem organização criminosa. Para esses réus, de
fato não há mais a vedação.
Agora, se esse réu não tiver tais características, a ele será terminantemente vedada a
conversão de pena de que trata a assertiva. A questão erra ao generalizar e englobar
TODOS os condenados na possibilidade de ter suas penas convertidas em penas
restritivas de direito. Gabarito: Errado
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Não se espante com essa assertiva, pois ela se reporta a mais uma novidade trazida
pela Lei 11.464/07 (aquela que modificou a Lei de Crimes Hediondos, lembra?). Você
já estudou aqui que, a partir da vigência da Lei de Drogas, o tráfico ilícito passou a
ser considerado apenas um crime equiparado ao hediondo.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Estamos diante de uma afirmativa bem simples cobrada para um cargo de alto nível,
o de Juiz Substituto! Para você, meu aluno do Estratégia, tenho certeza que foi de
fácil solução. Acabamos de comentar que há sim a previsão de livramento condicional
depois de cumpridos 2/3 da pena. E só para réus primários, pois se o réu for
reincidente específico, não há o que se falar dessa possibilidade. Gabarito: Errado
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Segundo o entendimento dos tribunais superiores, a conduta do art. 28 da Lei de
Drogas é sim considerada crime e, por isso, as sanções previstas no referido
dispositivo são sim consideradas de natureza penal. (Errado)
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A ponte de diamante (delação premiada) permite reduzir a pena de 1/3 a 2/3. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO: A assertiva está toda quase certinha, mas erra ao seu
final quando afirma que o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga
será necessariamente firmado por perito oficial. O art. 50, em seu § 1º, afirma que
uma pessoa idônea também poderá firmar o referido laudo. Gabarito: Errado
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É claro que para a lavratura do auto de prisão em flagrante é necessário laudo de
constatação da natureza (ex: cocaína pura escama de peixe) e quantidade da droga.
Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A não-atuação é permitida pela Lei, mas desde que sejam conhecidos o itinerário
provável e a identificação dos agentes do delito ou de colaboradores. A questão
equivoca-se ao usar a expressão ―ainda que não haja conhecimento sobre a
identificação dos agentes do delito ou de colaboradores‖. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão recentíssima para JUIZ, pasme! A essa altura do campeonato você já está
cansado de saber que a natureza e a quantidade da substância entorpecente serão
consideradas com preponderância (princípio da preponderância) para a fixação da
pena. O item afirma o contrário.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Perfeito, esse é o princípio da preponderância. Talvez também seja relevante você
levar para sua prova que será aplicada a primeira FASE da aplicação da pena, pelo
juiz.
Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Essa é a disposição literal da lei de Juizados Especiais Criminais. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Perfeito, essa é a definição exata dada pela Lei 9.099 em seu art. 61. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A regra da Lei nº 9.099/1995 é a seguinte: os atos processuais serão públicos e
poderão realizar-se em horário noturno e em qualquer dia da semana, conforme
dispuserem as normas de organização judiciária. GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Essa questão é interessante para que se identifique várias peculiaridades
existentes na lei, uma delas pode cair na prova.
A alternativa incorreta é a letra A, pois o art. 76, § 2º, da Lei 9.099/95 proíbe a
proposta se o autor da infração tiver sido condenado, pela prática de crime, à pena
privativa de liberdade, por sentença definitiva. A alternativa fala de infração e de
sentença não definitiva. GABARITO: A
Q172 - Nos termos da Lei n.º 9.099/1995, não se admite prisão em flagrante
nas infrações de menor potencial ofensivo.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Cuidado! Só não haverá prisão em flagrante do autor do fato que, após a lavratura do
termo circunstanciado, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o
compromisso de a ele comparecer, nos termos do art. 69, parágrafo único. GAB: E
Q173 - Joana foi denunciada pelo barulho produzido no edifício onde reside,
decorrente de instrumentos sonoros e algazarra dos convidados das festas
que ela realizava todos os sábados à noite em seu apartamento, conforme
depoimento dos moradores dos quarenta apartamentos do prédio.
a) A competência legal do Juizado é fixada pela pena máxima cominada tanto para as
contravenções penais como para os crimes, a qual não pode ser superior a dois anos,
cumulada ou não com multa.
d) A citação da ré, para que possa exercer o direito de defesa no Juizado, far-se-á
pessoalmente no próprio Juizado, por mandado ou, ainda, por edital, caso não seja
encontrada para ser citada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A alternativa A está incorreta porque as contravenções penais são de competência do
JECrim independentemente da pena imposta. A alternativa C está incorreta porque,
na falta do comparecimento de qualquer dos envolvidos, a Secretaria deve
providenciar sua intimação. A alternativa D está incorreta porque a citação será
pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou por mandado, Art. 18,
III, § 2º Não se fará citação por edital. No Jecrim não há citação por edital. A
alternativa E está incorreta porque não será utilizada carta precatória, conforme art.
67. GABARITO: B
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Essa obrigatoriedade está prevista no art. 91 da Lei n° 9.099/1995. GABARITO: C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A resposta à nossa questão está no art. 66 da Lei nº 9.099/1995. Vamos relembrar?
Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou
por mandado.
Parágrafo único. Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as
peças existentes ao Juízo comum para adoção do procedimento previsto em lei.
GABARITO: D
Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, o
MP, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois
a quatro anos, observados os demais requisitos legais.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A suspensão condicional do processo é um tema muito importante para sua prova.
Esse instituto está previsto no art. 89 da Lei n° 9.099/1995.
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano,
abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá
propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não
esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os
demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena. GABARITO: C
Q177 - Nas infrações penais de menor potencial ofensivo, o juiz não pode
oferecer a proposta de transação penal de ofício ou a requerimento da parte,
uma vez que esse ato é privativo do representante do Ministério Público
(MP),
titular da ação penal pública.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A transação penal é tratada pelo art. 76 da Lei nº 9.099/1995.
Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública
incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor
a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na
proposta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Correta, nos termos do art. 2º da Lei nº 5.553/1968.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O art. 3º da Lei nº 5.553/1968 trata a retenção indevida de documento de
identificação como contravenção penal, inclusive se o documento for apresentado por
meio de fotocópia autenticada. GABARITO: A
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A assertiva reproduz quase integralmente o teor dos arts. 1º e 2º da Lei nº
5.553/1968, exceto por um pequeno detalhe: o prazo para retenção do documento de
identificação para extração de dados é de no máximo 5 dias. GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Exato! Cuidado, pois a banca pode tentar confundir você dizendo que se trata de um
crime. Lembre-se! Essa foi a ÚNICA contravenção penal exigida em seu edital do
CFP/PMDF 2018. GABARITO: C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A assertiva está de acordo com o art. 2º, §2º da Lei nº 8.072/1990:
§ 2o A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos neste
artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for
primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente. GABARITO: C
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Extorsão mediante sequestro é crime hediondo, e não equiparado. GABARITO: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A única alternativa que corresponde à nossa lista é a letra A, não é mesmo?
Cuidado para não confundir os crimes hediondos com os equiparados!
GABARITO: A
Q187 - Paulo foi abordado pela polícia na via pública por estar em atitude
suspeita
e, indagado sobre sua identidade, apresentou aos policiais uma cédula de
identidade (RG) rasurada, o que levantou suspeitas. Conduzido para a
Delegacia de Polícia, com base na Lei de Identificação Criminal (Lei no
12.037/2009), ao Delegado de Polícia compete a seguinte conduta registrar
a ocorrência, submetendo Paulo, por despacho fundamentado, a processo
datiloscópico e fotográfico, considerando a rasura do documento
apresentado por ele, com base no artigo 3º, inciso I, da Lei de Identificação
Criminal.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A rasura no documento de identificação é uma das situações que autoriza a
identificação criminal, conforme art. 3º, I. Nessa situação, portanto, o Delegado
deverá registrar a ocorrência, submetendo Paulo à identificação criminal. GABARITO:
E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Mais uma hipótese da lei, vale a pena a leitura de inteiro teor. Certa.
Q189 - Belo Narciso foi indiciado em inquérito policial por crime contra os
costumes, tendo sido identificado criminalmente. No entanto, a respectiva
denúncia não foi aceita e o inquérito foi definitivamente arquivado. Narciso,
preocupado com sua imagem perante terceiros, requereu, em seguida, a
retirada de sua identificação fotográfica do inquérito policial. Neste caso,
considerando o disposto na Lei n.º 12.037/09, é correto afirmar que Narciso
não tem direito à retirada de sua identificação civil, uma vez que esta se
constitui em prova policial, que não pode ser alterada ou suprimida do
inquérito policial.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
No caso de não oferecimento da denúncia, ou sua rejeição, ou absolvição, é
facultado ao indiciado ou ao réu, após o arquivamento definitivo do inquérito, ou
trânsito em julgado da sentença, requerer a retirada da identificação fotográfica do
inquérito ou processo, desde que apresente provas de sua identificação civil, nos
termos do art. 7º. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão simples e direta, que cobra o teor do art. 2°, parágrafo único, da Lei
n° 12.137/2009. Esse dispositivo trata dos documentos aptos à identificação
civil. Vamos relembrar?
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Este é o perfeito teor do art. 6° da Lei n° 12.037/2009.
Art. 6º É vedado mencionar a identificação criminal do indiciado em atestados de
antecedentes ou em informações não destinadas ao juízo criminal, antes do trânsito
em julgado da sentença condenatória. GABARITO: C
a) contravenção penal.
b) crime equiparado ao uso de drogas.
c) crime, mas que não está sujeito à pena privativa de liberdade.
d) crime de menor potencial ofensivo.
e) conduta atípica.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão parecida da banca CESPE, que julguei valer a pena ser revista:
Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público Federal
Considerando que Carlo, maior e capaz, compartilhe com Carla, sua parceira
eventual, substância entorpecente que traga consigo para uso pessoal, julgue o item
que se segue.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A – Errado - Tanto a associação para o tráfico, como o "uso compartilhado" e o
"induzimento ao uso de drogas" não são equiparados a hediondos.
B – Errado - Crime de homicídio qualificado e privilegiado não permite que o crime
seja considerado hediondo.
C – Errada - O crime de homicídio simples pode ser considerado hediondo quando
praticado por grupo de extermínio.
D – Correta - De acordo com o STF não é mais obrigatório o início do cumprimento da
pena de crime hediondo em regime fechado.
E – Errada - Reincidente específico em crime hediondo não tem direito a livramento
condicional.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
RESPOSTA DA QUESTÃO: Nos crimes de ação penal pública condicionada à
representação, o IP não poderá sem ela ser iniciado. Já nos crimes de ação penal
privada a autoridade só poderá instaurar o IP a requerimento de quem tenha
qualidade para ajuizar a ação penal. Isso é que dispõem os §§ 4º e 5º do art. 5º do
CPP:
Art. 5º (...)
§ 4o O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não
poderá sem ela ser iniciado.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Regra Geral CP: 10 dias, se preso (improrrogável); 30 dias, se solto (prorrogável a
requerimento do delegado e autorizado pelo juiz, quantas vezes for preciso);
Polícia Federal: 15 dias, se preso (prorrogável uma vez por igual período (Depende
de autorização judicial); 30 dias, se solto (prorrogável a requerimento do delegado e
autorizado pelo juiz, quantas vezes for preciso);
Gabarito: Correto.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta
de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas se
de outras provas tiver notícia. Errada.
a) caberá recurso para o Juiz Corregedor … não poderá sem ela ser iniciado
b) caberá recurso para o Juiz Corregedor … só pode ser instaurado mediante
requisição ministerial
c) caberá recurso para o chefe de Polícia … não poderá sem ela ser iniciado
d) caberá recurso para o chefe de Polícia … só poderá ser instaurado mediante
apresentação de prova do fato
e) não caberá recurso … só poderá ser instaurado mediante apresentação de prova do
fato
RESPOSTA DA QUESTÃO: As lacunas são preenchidas facilmente com a análise dos
§§ 2º e 4º do art. 5º do CPP:
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Essa é campeã de prova, cuidado. Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
a) ERRADA: Item errado, pois a autoridade deverá analisar se existem os elementos
mínimos de convicção para a instauração do IP. Além disso, em se tratando de crimes
de ação penal privada ou pública condicionada, a autoridade somente poderá
instaurar o IP se houver requerimento (da vítima ou de quem tenha qualidade para
ajuizar a ação penal) ou representação do ofendido.
b) ERRADA: Item errado, pois a delatio criminis é a notícia de crime levada por
qualquer pessoa à autoridade policial. Pode ser simples, quando se limita à
comunicação do fato delituoso, e pode ser POSTULATÓRIA, quando é realizada pela
vítima (ou quem tenha qualidade para ajuizar queixa-crime ou oferecer
representação), requerendo à autoridade a adoção de providências (instauração de
IP), servindo como representação. Assim, apenas a delatio criminis postulatória se
enquadra no conceito dado pelo enunciado.
c) ERRADA: A autoridade policial pode instaurar IP em relação a crimes de ação penal
pública ou privada, variando apenas os requisitos.
d) ERRADA: A denúncia anônima (delatio criminis inqualificada) não pode
servir, por si só, para a instauração do IP. Segundo entendimento do STF,
nestes casos, a autoridade policial deve proceder a uma ―averiguação prévia‖ da
procedência das informações (diligências preliminares) e, se for o caso, aí sim
instaurar o IP, de ofício.
e) CORRETA: Item correto, pois este é o exato entendimento do STF sobre o tema.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.
Q8 - O inquérito policial
RESPOSTA DA QUESTÃO:
a) ERRADA: O IP pode ser instaurado por diversas formas (de ofício, por requisição
do MP, etc.).
b) ERRADA: A autoridade policial NUNCA poderá mandar arquivar autos de IP, nos
termos do art. 17 do CPP.
c) ERRADA: Estando o indiciado solto o prazo para a conclusão do IP é de 30 dias,
prorrogáveis.
d) CORRETA: Item correto, pois nos crimes de ação penal pública o IP pode ser
instaurado de ofício, ainda que seja necessário, no caso de crime de ação penal
pública condicionada à representação, que a autoridade já disponha de manifestação
inequívoca da vítima (representação) no sentido de que deseja a persecução penal.
Cuidado com o termo ―poderá‖, pois na questão em tela, tratamos da exceção.
e) ERRADA: Item errado, pois o IP pode ser instaurado por requisição do MP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
RESPOSTA DA QUESTÃO: Desta decisão não cabe qualquer recurso, conforme
entendimento dos Tribunais Superiores:
―De outra parte, também não se desconhece a jurisprudência pacífica desta
Corte e do Supremo Tribunal Federal no sentido de que não cabe recurso da
decisão judicial que, acolhendo manifestação do Ministério Público, ordena o
arquivamento de inquérito policial por ausência de justa causa.”
Gabarito: D
a) não poderá, em hipótese alguma, negar vista ao advogado, com procuração com
poderes específicos, dos dados probatórios formalmente anexados nos autos.
b) não poderá negar vista dos autos de inquérito policial ao advogado, entretanto a
extração de cópias reprográficas fica vedada.
c) poderá negar vista dos autos ao advogado caso os elementos de prova do
procedimento investigatório sejam sigilosos para a defesa
d) poderá negar vista dos autos ao advogado caso haja no procedimento
investigatório quebra de sigilo bancário ou degravação de conversas decorrentes de
interceptação telefônica
e) poderá negar vista dos autos ao advogado sempre que entender pertinente para o
bom andamento das investigações.
RESPOSTA DA QUESTÃO: O advogado do indiciado, nos termos da súmula
vinculante nº 14 do STF, deve ter acesso irrestrito aos elementos de prova JÁ
DOCUMENTADOS nos autos do IP. Vejamos:
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O chefe do MP poderá concordar ou discordar do membro do MP. Se concordar,
insistirá no pedido de arquivamento e o Juiz deverá acatar. Se discordar, deverá ele
próprio oferecer a denúncia ou designar outro membro do MP para que o faça.
Portanto, a ALTERNATIVA ESTÁ CORRETA.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A) CORRETA: Uma das incumbências da autoridade policial, durante o IP, é
representar ao Juiz pela decretação da preventiva, caso seja necessário, nos termos
do art. 13, IV do CPP.
B) ERRADA: A autoridade policial NUNCA poderá mandar arquivar autos de IP, nos
termos do art. 17 do CPP.
C) ERRADA: Tais objetos serão encaminhados ao Juiz juntamente com o IP, quando
de sua conclusão. Vejamos:
D) ERRADA: Tanto o ofendido quanto o indiciado poderão requerer diligências,
cabendo à autoridade policial decidir pela sua realização, ou não, nos termos do art.
14 do CPP.
E) ERRADA: Item errado, pois o art. 22 do CPP dispõe em sentido exatamente
oposto:
Art. 22. No Distrito Federal e nas comarcas em que houver mais de uma circunscrição
policial, a autoridade com exercício em uma delas poderá, nos inquéritos a que esteja
procedendo, ordenar diligências em circunscrição de outra, independentemente de
precatórias ou requisições, e bem assim providenciará, até que compareça a
autoridade competente, sobre qualquer
fato que ocorra em sua presença, noutra circunscrição.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Essa é a exata exigência do art. 5º, §5º do CPP. Correto.
a) 5 … 15
b) 5 … 30
c) 10 … 30
d) 10 … 90
e) 30 … 90
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A vítima não necessita individualizar o autor da infração penal, bastando que narre o
fato de forma que este (o fato) possa ser minimamente individualizado e possa ser
iniciada a persecução penal.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
De fato, a Doutrina entende que a utilização do termo ―requisição‖ pelo CPP indica a
OBRIGATORIEDADE de a autoridade policial instaurar o IP nestes casos. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
ERRADA: A reprodução simulada (reconstituição dos fatos) só pode ser realizada caso
não contraria a moralidade e a ordem pública, nos termos do art. 7° do CPP.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esta é a redação literal do art. 21 do CPP. Desta forma, esta alternativa também
estaria correta. No entanto, o instituto da incomunicabilidade é bastante criticado,
principalmente após o advento da Constituição de 1988. Isso porque a Constituição
proíbe a incomunicabilidade até mesmo no estado de defesa, de forma que a Doutrina
entende que, se nessa época de exceção que é o estado de defesa não se admite a
incomunicabilidade, com muito mais razão não se deve admitir esse resquício da
ditadura em tempos ordinários. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O indiciamento é o ato mediante o qual a autoridade policial individualiza o processo
investigatório, delimitando quem efetivamente é considerado como suspeito de ter
praticado o crime. É o direcionamento da investigação, e não necessariamente tem de
ocorrer sobre a pessoa supostamente autora do delito quando da instauração do IP,
pois no curso das investigações pode-se ter conhecimento de que outra pessoa é que
é a provável autora do delito. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
CORRETA - Como vimos, o IP é procedimento informativo, ou seja, não tem natureza
processual, tampouco acusatória, pois é destinado unicamente a reunir elementos
que permitam ao titular da ação penal ajuizá-la (oferecer denúncia ou queixa).
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É admitido o trancamento do Inquérito Policial quando lhe faltar justa causa, esse é o
entendimento do STJ. Justa Causa ou Suporte Probatório Mínimo = Existência de
Indícios de Autoria + Materialidade do Fato (GUARDE O QUE É JUSTA CAUSA).
Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Nos termos do art.18 do CPP, arquivado o IP por falta de base para a denúncia, a
autoridade policial somente poderá proceder a novas pesquisas se tiver notícia de
PROVAS NOVAS. Correta.
Ao final do IP, seus autos serão remetidos ao Juiz com os instrumentos do crime, nos
termos do art. 11 do CPP.
Embora seja de grande importância na maioria das vezes, o IP é um procedimento
DISPENSÁVEL, ou seja, a ação penal pode ser ajuizada com base em outros
elementos de convicção, como as peças de informação. LETRA E.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Tanto o ofendido quanto o indiciado poderão requerer diligências, que serão deferidas
ou não pela autoridade policial, nos termos do art. 14 do CPP. Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Não é necessário qualquer indício de autoria para que o IP seja instaurado, bastando
que haja indícios da materialidade (existência) do delito. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O IP deverá ser encerrado em 30 dias, no caso de indiciado solto, ou em 10 dias,
caso o indiciado esteja preso. Correto.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Em se tratando de ação penal pública condicionada à representação, e em não tendo
havido a prisão em flagrante do infrator, a instauração do IP dependerá,
necessariamente, de representação da vítima ou de seu representante legal, nos
termos do art. 5º, §4º do CPP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O arquivamento por justa causa (ausência de elementos de prova para o ajuizamento
da ação penal) não impede o desarquivamento caso surjam NOVAS provas, nos
termos do art. 18 do CPP. Diz-se, assim, que este tipo de arquivamento não faz
―coisa julgada material‖, pois permite a reabertura do caso na hipótese do
aparecimento de provas novas. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O IP é um procedimento DISPENSÁVEL, motivo pelo qual é possível sua dispensa caso
o titular da ação penal já disponha dos elementos de prova necessários (prova da
materialidade e indícios de autoria). Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A oralidade não é uma das características do IP, que é um procedimento ESCRITO. O
IP é um documento formal (princípio da formalidade) de procedimento (condução)
informal.
Assim, no presente caso, a decisão de arquivamento NÃO fez coisa julgada material,
pois é possível o desarquivamento dos autos do IP, a fim de que sejam retomadas as
investigações, já que há notícia de prova NOVA. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Item correto, pois a autoridade policial NÃO pode arquivar os autos do inquérito, nos
termos do art. 17 do CPP.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Caberá recurso para o chefe de polícia, nos termos do art. 5º, §2º do CPP.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Item correto, nos termos do art. 7º do CPP.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Maria poderá requerer a instauração do IP a qualquer tempo, desde que dentro do
prazo decadencial de seis meses, que se inicia quando Maria toma conhecimento de
quem é o infrator. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O item está correto, pois se trata do princípio do nemo tenetur se detegere, ou seja,
ninguém é obrigado a produzir prova contra si.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Não há contraditório e ampla defesa no IP, embora a lei assegure alguns direitos ao
indiciado, como requerer diligências, etc.
A) arquivar os autos.
B) oferecer denúncia.
C) determinar a baixa dos autos.
D) requerer o arquivamento.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Considerando o membro do MP que o crime já prescreveu, ou seja, está extinta a
punibilidade, deverá requerer o arquivamento do Inquérito Policial, nos termos do art.
28 do CPP, devendo o Juiz decidir sobre o arquivamento. Caso o Juiz discorde, deverá
remeter os autos ao PGJ, que decidirá a questão. Gab: D
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O prazo para o encerramento do IP, neste caso, será de 30 dias, no caso de réu
preso, e de 90 dias no caso de réu solto, nos termos do art. 51 da Lei de Drogas:
Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado
estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto. O Juiz poderá, excepcionalmente,
duplicar tais prazos, mediante pedido justificado da autoridade policial, ouvido
sempre o MP. Correta.
Q47 - Maria tem seu veículo furtado e comparece à Delegacia de Polícia mais
próxima para registrar a ocorrência. O Delegado de Polícia instaura inquérito
policial para apuração do fato. Esgotadas todas as diligências que estavam a
seu alcance, a Autoridade Policial não consegue identificar o autor do fato ou
recuperar a res furtiva.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É bom lembrar que não há de se falar em arquivamento do inquérito nos crimes de
iniciativa privada. Se a vítima não deseja oferecer a ação, basta ficar inerte, e com
isso, ultrapassado o prazo de seis meses, opera-se a decadência. Caso o ofendido,
inadvertidamente, requeira o arquivamento do inquérito, estará renunciando ao
direito de ação, e por consequência dando ensejo à extinção da punibilidade (art.
107, V, CP). Errada.
Q49 - Nos crimes de ação _________ , esta será promovida por denúncia do
Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de __________ do
Ministro da Justiça, ou de __________ do ofendido ou de quem tiver
qualidade para representá-lo.
Assinale a alternativa que, respectivamente, preenche, de modo
tecnicamente correto, as lacunas.
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério
Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou
de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. A
LETRA D.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Neste caso, a ação penal deve ser considerada perempta, pois nos crimes de ação
exclusivamente privada, o querelante deve, nas alegações finais, formular pedido de
CONDENAÇÃO, sob pena de perempção, nos termos do art. 60, III, parte final, do
CPP. Assim, o Juiz deverá reconhecer a ocorrência de perempção e declarar a
extinção da punibilidade do réu.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Em caso de óbito da vítima, o direito de oferecer queixa passa ao cônjuge,
ascendente, descendente ou irmão, nos termos do art. 31 do CPP. Nos crimes de
ação penal privada, a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza, nomeará
advogado para promover a ação penal (atualmente, em havendo sede da Defensoria
Pública no local, o Juiz remete o caso à Defensoria Pública), conforme art. 32 do CPP.
Errada.
Q52 - José, João e Luís são sócios de uma empresa. José e João redigem,
assinam e divulgam entre os clientes e fornecedores da empresa uma carta
aberta com afirmações desonrosas em desfavor de Luís. Após regular
inquérito policial em que José e João são ouvidos, Luís promove queixa-
crime unicamente contra José, uma vez que, por motivos pessoais, não quis
processar João. Considerando que o acúmulo de acusações faça com que a
demanda não seja julgada pelo rito sumaríssimo, que foi infrutífera a fase de
reconciliação – o que remete o processo ao rito comum – e que não é caso de
rejeição, deve o magistrado.
a) considerar que houve perdão com relação a João e extinguir sua punibilidade;
determinar a citação e intimação de José para apresentação de resposta escrita.
b) intimar Luís para que se manifeste expressamente acerca da ausência de João no
polo passivo; determinar a citação e intimação de José para apresentação de resposta
escrita.
c) considerar que houve renúncia com relação a João, estender tal entendimento a
José e extinguir a punibilidade de ambos.
d) considerar que houve renúncia com relação a João e extinguiu-se a punibilidade;
determinar a citação e intimação de José para apresentação de resposta escrita.
e) considerar que houve perdão com relação a João, estender tal entendimento a José
e intimá-los para que se manifestem no sentido de aceitar ou recusar a benesse
oferecida por Luís.
RESPOSTA DA QUESTÃO: Neste caso, o Juiz deve considerar que houve renúncia
com relação a João, estender tal entendimento a José e extinguir a punibilidade de
ambos, nos termos do art. 49 do CPP.
Complementando:
Houve renúncia e não perdão, visto que: a renúncia é ato unilateral, sendo cabível
antes do oferecimento da Queixa-Crime, já o perdão é ato bilateral, ocorrendo no
curso do processo.
Tanto a renúncia quanto o perdão se concedido a um dos autores a todos se
estenderá (art.49 e 51 CPP), em razão do Princípio da Indivisibilidade.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.
Q53 – A ação penal somente pode ser proposta contra quem se imputa a
prática da infração penal. Outra pessoa, ainda que tenha obrigações de
caráter civil decorrentes do delito, não pode ser incluída na ação, isto em
função do princípio da
a) obrigatoriedade.
b) indisponibilidade.
c) intranscendência.
d) oficialidade.
RESPOSTA DA QUESTÃO: Quem não praticou a infração penal não pode ser incluído
como réu na ação penal, por absoluta ausência de legitimidade PASSIVA. Isso decorre
da adoção do princípio da intranscendência (ou responsabilidade penal, ou ainda
pessoalidade) da pena, segundo o qual a pena não poderá passar da pessoa do
condenado, de maneira que ninguém pode responder por crime alheio. LETRA C.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O perdão deve ser aceito pelo perdoado, já que possui a característica da
bilateralidade, nos termos do art. 51 do CPP: Art. 51. O perdão concedido a um dos
querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o
recusar. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O início do prazo decadencial de seis meses se dá no momento em que o ofendido
passa a ter conhecimento de quem foi o autor do fato, nos termos do art. 38 do CPP.
Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esta é a exata previsão do art. 49 do CPP. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a
ação penal quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do
processo durante 30 DIAS SEGUIDOS, nos termos do art. 60, I do CPP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO: A ação penal pública é promovida pelo MP, por expressa
previsão constitucional e por força do art. 257, I do CPP:
Art. 257. Ao Ministério Público cabe: (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma estabelecida neste
Código; e (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). LETRA D.
a) absolvição.
b) perempção.
c) remissão.
d) remição.
e) revelia.
Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se- á
perempta a ação penal:
(...)
III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado,
a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular
o pedido de condenação nas alegações finais;
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.
Q60 - Nos crimes de ação privada, se comparecer mais de uma pessoa com
direito de queixa, terá preferência, numa ordem legal estabelecida pelo
artigo 31 do Código de Processo Penal, o parente mais próximo na ordem de
vocação sucessória.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Para resolver a questão precisamos conhecer os arts. 31 e 36 do CPP:
Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão
judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge,
ascendente, descendente ou irmão.
(...)
Art. 36. Se comparecer mais de uma pessoa com direito de queixa, terá preferência o
cônjuge, e, em seguida, o parente mais próximo na ordem de enumeração constante
do art. 31, podendo, entretanto, qualquer delas prosseguir na ação, caso o
querelante desista da instância ou a abandone.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O CPP não trata expressamente disto, mas por uma interpretação sistemática se
chega à conclusão de que o prazo deve ser o mesmo previsto para o exercício do
direito de queixa, ou seja, seis meses a contar da data em que a vítima tomou
conhecimento de quem foi o autor do fato, já que, após este prazo, estará extinta a
punibilidade e, portanto, seria impossível instaurar IP, já que o infrator não mais
poderia ser punido. Correta.
Q62 - A ação de iniciativa privada não poderá ser intentada nos crimes de
ação pública, mesmo que o Ministério Público deixe de oferecer denúncia no
prazo legal.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Nos termos do art. 29 do CPP isso será possível, e esta ação penal privada oferecida
recebe o nome de ação penal privada subsidiária da pública ou Ação Penal Indireta.
Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O perdão do ofendido só é admissível durante o processo, ou seja, uma vez ocorrido
o trânsito em julgado, não é mais possível o perdão, eis que não há mais processo.
Errada.
Q64 - Nas ações penais privadas, a perda do direito de ação, pelo decurso de
um determinado lapso temporal estabelecido em lei, provocando a extinção
da punibilidade do agente, denomina-se perempção.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Tal fenômeno recebe o nome de decadência, previsto no art. 38 do CPP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A representação é irretratável após o oferecimento da denúncia, nos termos do art.
25 do CPP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A queixa-crime (ação penal privada) é ajuizada diretamente perante o Juiz, sem a
participação do MP no seu oferecimento. Errada.
Q67 - O direito de representação, titularizado pelo ofendido nas ações penais
públicas condicionadas, é personalíssimo, portanto impassível de
transmissão causa mortis.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O direito de representação, assim como o de queixa, se transmite aos herdeiros
estabelecidos no CPP, conforme consta em seu art. 24, §1º. Errada.
Q68 - A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá
ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os
termos subsequentes do processo.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O MP, nas ações penais privadas, age como custos legis (fiscal da lei), de forma que
pode aditar a denúncia e intervir nos atos do processo, conforme prevê o art. 45 do
CPP. Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A renúncia ao direito de queixa realizada em relação a um dos infratores se estende
aos demais, nos termos do art. 49 do CPP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Neste caso, temos dois crimes de ação penal privada (art. 145 do CP). A legitimidade,
neste caso, pertence a ofendido ou, em caso de já falecido, aos seus sucessores.
Neste caso, portanto, a esposa ou o filho poderão ajuizar a queixa-crime em face do
infrator. Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Neste caso não houve inércia do MP, de forma que não caberá ação penal privada
subsidiária da pública, nos termos do art. 29 do CPP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O direito de representação poderá ser exercido por procurador com poderes especiais,
bem como poderá ser feito oralmente, nos termos do art. 39 do CPP.
Q73 - O Ministério Público não pode retomar, como parte principal, a ação
penal de iniciativa privada subsidiária da pública em caso de negligência do
querelante.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Item errado, nos termos do art. 29 do CPP (parte final).
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A renúncia só pode ocorrer antes de oferecida a queixa, e o perdão após o
oferecimento da queixa, nos termos dos arts. 49 e 51 do CPP. Errada.
Q77 - No caso de morte do ofendido, o direito de oferecer queixa ou
prosseguir na ação penal passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou
colateral até terceiro grau.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O direito de oferecer a queixa se estende ao cônjuge, ao ascendente, descendente ou
irmão, e não até o colateral de terceiro grau, nos termos do art. 24, § 1° do CPP.
Errada.
Q78 - As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas
poderão exercer a ação penal privada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esta é a previsão contida no art. 37 do CPP: Art. 37. As fundações, associações ou
sociedades legalmente constituídas poderão exercer a ação penal, devendo ser
representadas por quem os respectivos contratos ou estatutos designarem ou, no
silêncio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes. Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Essa regra vale para a Ação Penal Priva Exclusiva, que é a Ação Penal Privada
propriamente dita, e para a Ação Penal Personalíssima. No caso em tela, o MP só
poderia recorrer em se tratando de Ação Penal Privada Subsidiária da Pública.
Correta.
Q80 - Dispõe o Código de Processo Penal que será admitida ação privada nos
crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal. Essa regra
constitui exceção ao princípio da
A) indisponibilidade
B) legalidade
C) intranscendência
D) obrigatoriedade
E) oficialidade
Q81 - A ação penal que só pode ser proposta pelo ofendido, não se
estendendo esse direito ao cônjuge ou aos sucessores em caso de morte ou
ausência, denomina-se ação penal
A) privada exclusiva.
B) pública incondicionada.
C) privada subsidiária da pública.
D) pública condicionada.
E) privada personalíssima.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É plenamente admissível a renúncia tácita, que ocorre quando a vítima, mesmo não
declarando expressamente que renuncia ao direito de queixa, pratica ato incompatível
com o exercício do direito de queixa, como, por exemplo, se casa com o infrator.
Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O prazo para oferecimento da denúncia é, em regra, de 05 dias para o caso de o
indiciado estar preso e de 15 dias no caso de indiciado solto, nos termos do art. 46 do
CPP. Cuidado para não confundirem com o prazo do IP! O prazo para conclusão do IP
é de 10 dias para o caso de réu preso e de 30 dias para o caso de réu solto. É só
lembrarem que os prazos para oferecimento da denúncia pelo MP são a metade dos
prazos para conclusão do IP. Errada
A) prescrição e perempção.
B) perempção e decadência.
C) prescrição e decadência.
D) decadência e perempção.
E) decadência e prescrição.
RESPOSTA DA QUESTÃO: A perda do direito de representar ou oferecer a queixa
ocorre pelo fenômeno da decadência, que ocorre quando o ofendido não pratica o ato
no prazo de seis meses a contar do dia em que teve ciência da autoria do delito, nos
termos do art. 38 do CPP. Por sua vez, a perda do direito de prosseguir na ação penal
em razão da inércia do querelante traduz o fenômeno da perempção, nos termos do
art. 60 do CPP. LETRA D.
Q86 - Nos crimes de ação penal pública condicionada, a representação do
ofendido é
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Veja que vez e outra isso cai. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A) ERRADA: O item está errado, pois a renúncia em relação a um dos autores a todos
se estenderá, nos termos do art. 49 do CPP:
Art. 49. A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do
crime, a todos se estenderá.
B) ERRADA: O item está errado. Não há que se falar em reconvenção em ação penal.
C) ERRADA: O item está errado. Mesmo nas ações penais privadas exclusivas, ou
seja, aquelas que somente podem ser ajuizadas pelo ofendido (não se incluindo a
ação penal privada subsidiária), o MP pode aditar a denúncia, notadamente para fazer
valer sua indivisibilidade.
Vejamos:
Art. 45. A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser
aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos
subseqüentes do processo.
D) CORRETA: O item está correto, pois esta é a previsão do art. 41 do CPP:
Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as
suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se
possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das
testemunhas.
E) ERRADA: O item está errado, pois além de poder ser ajuizada por procurador com
poderes especiais, pode ser ajuizada pelos sucessores do ofendido. Vejamos:
Art. 44. A queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais, devendo
constar do instrumento do mandato o nome do querelante e a menção do fato
criminoso, salvo quando tais esclarecimentos dependerem de diligências que devem
ser previamente requeridas no juízo criminal.
(...)
Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão
judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge,
ascendente, descendente ou irmão. LETRA D.
Q89 – A representação não pode ser ampliada pelo Ministério Público para
alcançar fatos novos nela não mencionados.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O item está correto, pois não se admite o aditamento objetivo da representação pelo
MP, de forma a abranger fatos não previstos na representação do ofendido e que,
portanto, não representam sua vontade.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O princípio da indisponibilidade de ação penal pública prega que o MP não pode dispor
da ação penal, ou seja, deixar de ajuizá-la (quando presentes os elementos
necessários), em razão do fato de que está a tutelar direito alheio (de toda a
sociedade).
Dele decorre a regra segundo a qual o MP também não pode desistir dos recursos que
tenha interposto, conforme art. 576 do CPP:
Art. 576. O Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja interposto.
Q91 - Renato ajuizou ação penal privada contra Renê, imputando-lhe crimes
de difamação e injúria. Recebida a queixa e designada audiência de
instrução, Renato vem a óbito após um acidente de trânsito fatal em rodovia.
Com o óbito do querelante,
RESPOSTA DA QUESTÃO: Quando a Lei nada diz a respeito da ação penal cabível
para determinado delito, aplica-se a regra geral, ou seja, será cabível a ação penal
pública incondicionada. A Ação Penal Pública Incondicionada é A REGRA. LETRA C.
Q94 - Nos crimes de ação pública, a ação penal será promovida através de
RESPOSTA DA QUESTÃO: Nos crimes de ação penal pública esta será promovida
pelo MP, mediante denúncia. Vejamos:
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério
Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou
de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. GAB: A.
Q95 –
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério
Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou
de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. LETRA
E.
Q97 - Se ―X" foi vítima do crime de difamação praticado por ―Y" e ―Z", não se
admite que o ofendido, por razões de foro íntimo, ofereça queixa-crime
apenas contra ―Z", haja vista o reconhecimento do caráter indivisível da
Ação Penal Privada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Na ação penal privada vigora o princípio da INDIVISIBILIDADE, de maneira que o
ofendido não pode ―fracionar‖ a queixa-crime, incluindo apenas um ou alguns dos
infratores, e deixando outros de fora. Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O princípio que autoriza o MP a não denunciar todos os envolvidos é o princípio da
DIVISIBILIDADE. O MP pode escolher denunciar apenas parte dos infratores, se
entender que não existem elementos suficientes para o ajuizamento da ação penal
em face dos demais. Não vigora, aqui, a princípio da indivisibilidade, que só tem
cabimento nas ações penais exclusivamente privadas. Errada.
Q99 - A queixa-crime pode ser recebida quando for ofertada por advogado
substabelecido com reserva de direitos, por procurador que recebera do
querelante os poderes para o foro em geral.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O CPP não veda o oferecimento da queixa pelo procurador que recebera de outro
procurador substabelecimento, desde que a procuração original, conferida pelo titular
da ação penal, contenha poderes especiais, na forma do art. 44 do CPP. Errada.
(A) Emerson e Márcio terão suas punibilidades extintas, pois o perdão concedido a um
dos querelados aproveita aos demais;
(B) o processo prosseguirá apenas em relação a Emerson, pois a extinção da
punibilidade pelo perdão do ofendido depende de aceitação;
(C) Emerson terá sua punibilidade extinta, pois o perdão independe de aceitação dos
querelados;
(D) o processo prosseguirá em relação a ambos os querelados, pois o perdão
somente pode ser concedido até o oferecimento da denúncia;
(E) o processo prosseguirá apenas em relação a Emerson, pois o perdão concedido a
um dos querelados nunca aproveita aos demais agentes.
Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que
produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar. Assim, somente Márcio, que
aceitou o perdão, terá sua punibilidade extinta. LETRA B.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O MP é o titular da ação penal pública, enquanto cabe ao ofendido a titularidade da
ação penal privada, nos termos dos arts. 24 e 30 do CPP. Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O perdão do ofendido só é cabível na ação penal privada, nos termos do art. 51 do
CPP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A perempção somente pode ocorrer na ação penal privada, nos termos do art. 60 do
CPP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O princípio da indivisibilidade somente é aplicável à ação penal privada, não à ação
penal pública.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Correta, nos termos do Art. 38 do CP.
(A) indivisibilidade;
(B) oportunidade;
(C) disponibilidade;
(D) intranscendência;
(E) obrigatoriedade.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Não se aplica à ação penal privada o princípio da obrigatoriedade, pois este é um
princípio aplicável exclusivamente às ações penais públicas, já que o titular da ação
penal (MP) não tem o direito de escolher se vai ou não ajuizar a ação penal. Havendo
os requisitos, ele deve ajuizar a ação penal. Nas ações penais privadas cabe ao
ofendido escolher se quer ou não ajuizar a ação penal, no que se chama de princípio
da oportunidade. Gab: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Este é o entendimento já consolidado do STF. Correto.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
De fato não cabe ação penal privada subsidiária da pública por outro motivo, pois
esta pressupõe a INÉRCIA do MP, nos termos do art. 29 do CPP. Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Correto, nos termos do art. 33 do CPP.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
De fato, na ação penal privada vigora o princípio da oportunidade ou conveniência,
segundo o qual o ofendido, que é o titular da ação penal, é quem decide se quer ou
não a ajuizar, podendo deixar de fazê-lo, caso queira. Certa.
A) indivisibilidade.
B) obrigatoriedade.
C) indisponibilidade.
D) intranscendência.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão fácil, mas serve para lembrarmos outro assunto: que embora a ―requisição‖
do Ministro da Justiça receba essa definição legal, nesse caso a Ação é Pública
CONDICIONADA, outrora Segundo o professor Nestór Távora, o entendimento
prevalente nas provas objetivas, mesmo que a questão não mencione o CPP, é que o
ministro da justiça não pode se retratar por ausência de legislação penal que
regulamente. Afirmou ainda, que o STF e o STJ nunca julgaram nada nesse sentido
por ser uma matéria muita rara. Gab: A
a) O pedido.
b) A legitimidade das partes.
c) A entrada do agente no território nacional em caso de extraterritorialidade da lei
penal.
d) A requisição do Ministro da Justiça.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
De forma geral o pedido não é condição da ação e sim elemento. São condições da
ação: PLI (possibilidade jurídica do pedido, legitimidade de parte e interesse de agir)
São elementos da ação: o pedido, a causa de pedir e a parte. Gab: A
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Texto literal do Art. 27, CPP + Obs.: Quando o CPP só trouxer "Ação Pública",
entende-se que se trata da Incondicionada. Gab: B
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Formas de instauração do I.P:
De oficio pela autoridade policial;
Mediante representação do ofendido ou seu representante legal;
Requisição do MP ou do Ministro da Justiça;
Auto de prisão em flagrante;
Após a apuração preliminar, pode-se instaurar I.P em virtude de Delatio Criminis
Anônima. RESPOSTA DA QUESTÃO: C
Q121 - Na aplicação da lei brasileira aos crimes praticados por estrangeiro
contra brasileiro fora do Brasil, exige-se a requisição do ministro da Justiça,
como condição de procedibilidade.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Art. 7, § 2º CF - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do
concurso das seguintes condições:
a) entrar o agente no território nacional;
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a
extradição;
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar
extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.
§ 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra
brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior:
a) não foi pedida ou foi negada a extradição;
b) houve requisição do Ministro da Justiça.
Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Prazo decadencial, sua natureza é peremptória (art. 182 CPC), ou seja, é fatal e
improrrogável e não está sujeito a interrupção ou suspensão. Assim, esse lapso
temporal não pode ser dilatado (a pedido do ofendido ou do Ministério Público) e não
prorroga para dia útil (caso termine em final de semana ou feriado). Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
De acordo com o art. 80 do CPP, no caso de crimes conexos, será facultativa a
separação quando ―as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo
ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não
lhes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar
conveniente a separação‖. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Em se tratando de crime tentado a competência, em regra, será do Juízo do lugar em
que for praticado o último ato de execução, nos termos do art. 70 do CPP. Errada.
a) exterior.
b) exterior, ou entre Estados dentro do país.
c) exterior, ou entre Estados dentro do país, ou entre Municípios.
d) exterior, e desde que seja praticado por associação transnacional.
RESPOSTA DA QUESTÃO: Nos termos do enunciado nº 522 da súmula de
jurisprudência do STF, haverá competência da Justiça Federal para processar e julgar
o delito de tráfico de drogas quando se tratar de remessa da droga para o exterior:
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Essa cai bastante! Nesse caso a competência se firmará pela prevenção, conforme
art. 71 do CPP:
Art. 71. Tratando-se de infração continuada ou permanente, praticada em território
de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção. Gab: E
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Os Ministros do STF são processados e julgados, nos crimes de responsabilidade, pelo
SENADO FEDERAL, nos termos do art. 52, II da Constituição Federal. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Essa vale até a pena repetir, vai cair na sua prova. Correta.
a) prevenção.
b) lugar da infração.
c) conexão ou continência.
d) distribuição.
a) oficialidade.
b) juiz natural.
c) publicidade.
d) persuasão racional.
a) Tribunal do Júri.
b) Tribunal de Justiça.
c) Tribunal Regional Eleitoral.
d) Superior Tribunal de Justiça.
e) Tribunal Superior Eleitoral.
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o
interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara
Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição,
na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:
(...)
X - julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça; (Renumerado do inciso VIII,
pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992) No caso, o TJ competente é o da Unidade
da Federação em que está situado o município a que pertence o Prefeito, e não o TJ
do local do fato. Assim, competente será o TJ-SP (CC 120848/PE, Rel. Ministra
LAURITA VAZ, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 14/03/2012, DJe 27/03/2012). LETRA
C.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
No caso de duas ou mais pessoas serem acusadas pela mesma infração teremos
continência, e não conexão, nos termos do art. 77, I do CPP:
Art. 77. A competência será determinada pela continência quando:
I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração.
Assertiva errada.
a) regular-se-á pelo domicílio do réu, uma vez que ele praticou o crime em diversas
comarcas do Estado de Roraima.
b) será do juízo da comarca de Mucajaí, local da prisão em flagrante do réu.
c) será do juízo da comarca de Boa Vista, onde o funcionário público praticou o
primeiro ato criminoso
d) firmar-se á pela prevenção, uma vez que todos os juízos das comarcas de Boa
Vista, Rorainópolis, Alto Alegre e Caracaí, onde o réu praticou atos criminosos, são
competentes para julgamento da ação penal.
e) será do juízo da comarca de Caracaí, onde o funcionário público praticou o último
ato criminoso.
Q142 - Antonio é prefeito municipal que exerce mandato desde 2013. Ante
a notícia de que teria, em 2011, praticado delito de apropriação indébita
previdenciária, previsto no artigo 168-A, do Código Penal, enquanto sócio
gerente de uma metalúrgica, a competência para processá-lo e julgá-lo
agora por tal crime é do:
a) juiz de primeiro grau da respectiva seção judiciária onde teria ocorrido o delito.
b) Supremo Tribunal Federal.
c) Superior Tribunal de Justiça.
d) Tribunal Regional Federal do local onde teria ocorrido o delito.
e) Tribunal de Justiça do Estado onde teria ocorrido o delito.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esta é a redação literal do art. 70 do CPP, que adotou a teoria do resultado para
definir o local do crime para fins de definição da competência.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esta é a redação do § 2° do art. 70 do CP, que trata da hipótese de fixação da
competência nos casos em que a conduta se inicia no Brasil mas só se encerra fora do
país.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Neste caso teremos uma hipótese de conexão, e não de continência. Trata-se da
hipótese de conexão instrumental ou probatória, nos termos do art. 76, III do CPP.
DICA: Crimes CONEXOS = conexão. Errada.
A) pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.
B) pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o primeiro ato de execução.
C) pela prevenção.
D) pela residência ou domicílio do réu.
E) pelo lugar onde ocorreu a consumação.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Nesta hipótese, a competência é de ambas as localidades, sendo consolidada através
do critério da prevenção, nos termos do art. 71 do CPP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Nos termos do art. 70 do CPP, no caso de tentativa, a competência será a do local
onde ocorreu o último ato executório. Questão Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O art. 73 permite que o querelante, somente na hipótese de crime de ação penal
exclusivamente privada, ofereça a queixa no foro de domicílio do réu, ainda que
conhecido o lugar da infração. No entanto, o art. 73 fala em ―casos de exclusiva ação
privada‖. Assim, no caso de ação penal privada subsidiária da pública, não pode o
querelante optar pela comarca do domicílio do réu em detrimento da comarca do local
da infração, caso este local seja conhecido, pois esta ação não é exclusivamente
privada, mas, na verdade, é pública. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Nos termos do art. 72 do CPP, não sendo conhecido o lugar da infração, a
competência será determinada com base no local do domicílio do réu, não do
ofendido. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Quando concorrerem na competência dois Juízos por conexão ou continência, será
considerado preponderante o Juízo do local onde for cometida a infração cuja pena é
mais grave, nos termos do art. 78, II, a do CPP. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Se eu tenho um jumento e um burro. Seria plenamente aceitável dizer que tenho um
jumento, ou por outro lado dizer que tenho um burro. Em nenhum ponto a questão
suscitou a exclusão da jurisdição por prerrogativa.
O CESPE por outro lado tem VÁRIOS burros, e ao que parece todos muito ocupados.
Questão errada, o que vale é o PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE no concurso de
jurisdição. Errada.
Q160 - No concurso de jurisdições de diversas categorias, predominará a de
maior graduação.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esta é a previsão contida no art. 78, III do CPP, que determina a preponderância da
Jurisdição de maior graduação (ex: Um Tribunal e um Juiz singular). Correta.
A) pela prevenção.
B) por conexão.
C) pela natureza da infração.
D) pela continência.
E) por distribuição.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Essa é fácil resolver pois se há uma única conduta não pode ser conexão, de toda
forma, nesse caso não há conexão instrumental, mas hipótese de continência por
cumulação subjetiva. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Quando dois ou mais órgãos jurisdicionais são competentes para apreciar
determinada demanda, a competência será fixada naquele que primeiro atuar no
caso. Certa.
Via de regra, o foro é determinado pelo local onde ocorre a infração. No entanto, não
sendo conhecido este local, será considerado como competente o foro do local onde o
réu possui domicílio ou residência, nos termos do art. 72 do CPP. Correta.
Q165 - Em regra a competência deve ser fixada pelo lugar onde se consumou
o delito ou, no caso de tentativa, onde foi praticado o último ato executório.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Nos termos do art. 70 do CPP, no caso de tentativa, a competência será a do local
onde ocorreu o último ato executório. Certa.
Q166 - A competência do tribunal do júri atrai os processos conexos e
prevalece inclusive sobre o foro por prerrogativa de função.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Embora a competência do Júri possua uma vis atractiva sobre as demais
competências, o STF entende que a competência do júri não prevalece sobre a
competência por prerrogativa de função quando esta é estabelecida na Constituição
FEDERAL. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
CORRETA: De fato, esta é a previsão contida no art.492, §1º do CPP.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Havendo conexão entre crimes dolosos contra a vida e outros delitos, estes também
serão julgados pelo Tribunal do Júri, em razão da força atrativa de sua competência,
nos termos do art. 78, I do CPP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O princípio do juiz natural, instituído ratione personae e ratione materiae, configura
hipótese de competência absoluta, inafastável por vontade das partes processuais,
somente se admitindo a sua flexibilização por oportunidade da aplicação de norma
constitucional. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A simples expedição de mandado de busca e apreensão gera a prevenção do Juízo
que a determinou, nos termos do art. 83 do CPP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O STJ entende que não há qualquer violação neste caso, devendo o corréu não
detentor de prerrogativa de foro ser julgado juntamente com o corréu que a possui,
em razão da conexão. Errado.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
ÔPA! Questão importantíssima e o item está errado. Os Ministros do Presidente da
República – Ministros de Estado – são processados por crimes comuns ou crimes de
responsabilidade sempre no STF. Vou repetir! Tenha o Ministro de Estado cometido
crime comum (ligado ou não a sua função) ou crime de responsabilidade, o tribunal
competente será o Supremo Tribunal Federal.
O Art. 52, I, com redação dada pela EC 23/99, traz uma grande exceção. Quando o
Ministro de Estado comete crime de responsabilidade conexo com o Presidente da
República ou o Vice, o julgamento desse Ministro não vai para o STF, como ocorre
normalmente, mas sim acompanha o Presidente ou Vice deslocando o julgamanto
para o Senado Federal.
Resumindo, Ministros de Estado são processados no STF, seja crime comum ou crime
de responsabilidade, salvo nos casos de crime de responsabilidade conexos com o
Presidente ou o Vice-Presidente, em que todos são processados no Senado Federal.
São os chamados crimes de responsabilidade conexos com o Presidente da República
(ou o Vice, não esqueça).
Questão errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça. Correta.
Q174 – Via de regra, a competência será definida pelo local em que foi
praticada a infração, ainda que seja outro o local da consumação.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Como regra a competência será regulada em razão do local em que se consumar a
infração, nos termos do art. 70 do CPP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O querelante (nas ações penais exclusivamente privadas) poderá preferir o foro de
domicílio ou residência do RÉU (e não o dele próprio), ainda que conhecido o lugar da
infração, nos termos do art. 73 do CPP.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esta é a redação do art. 70, caput, e seu § 1°, do CPP. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Quando o último ato de execução não for praticado no Brasil, mas fora do país, a
competência, no Brasil, será do Juízo do local em que o crime tenha produzido o
resultado, ou deveria produzir. Nos termos do art. 70, § 2° do CPP. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Crimes CONEXOS, não dá pra ser continência. Errada.
Q181 - A teoria adotada para definição da competência territorial é a da
Atividade, ou seja, relevante será o local da ação/omissão.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Nítido que o CPP adotou a teoria do RESULTADO para definir a competência de
jurisdição. Errada.
O STF chegou a firmar entendimento no sentido de que ambos deveriam ser julgados
pelo STF. Contudo, posteriormente a jurisprudência se consolidou no sentido de que
deverá haver a separação de processos, pois caso contrário a competência do júri
estaria sendo afastado em razão de meras normas infraconstitucionais do CPP (sobre
conexão e continência).
Assim, o entendimento é no sentido de que Caio será julgado pelo STF e Semprônio
pelo Tribunal do Júri.
Gabarito: Letra C.
Assinale:
(A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas III e IV estiverem corretas.
(D) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(E) se nenhuma afirmativa estiver correta.
I - CORRETA: Esta é a previsão expressa do art. 78, II, a e b do CPP, que estabelece
como regra, a competência do foro do local onde fora praticada a infração mais grave
e, no caso de infrações da mesma gravidade, onde houver ocorrido o maior número
de infrações.
II - CORRETA: Se a competência por prerrogativa de função não está prevista na CF,
mas na Constituição Estadual, prevalecerá a competência do Tribunal do Júri, nos
termos da SÚMULA VINCULANTE 45.
III - CORRETA: Esta é a previsão contida no art. 80 do CPP:
Art. 80. Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido
praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo
excessivo número de acusados e para não lhes prolongar a prisão provisória, ou por
outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a
separação.
IV - CORRETA: Item correto, pois havendo concorrência entre a competência do
Tribunal do Júri e outra competência por prerrogativa de função prevista na
Constituição FEDERAL, prevalecerá esta última. LETRA D.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Segundo o STF, a desvinculação do cargo gera a remessa dos autos ao Juízo que
seria competente em caso de ausência do foro por prerrogativa de função, no caso, o
Juízo de Direito de primeira instância. Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O Governador de estado possui foro especial por prerrogativa de função, devendo ser
julgado, nos crimes comuns, perante o STJ, nos termos do art. 105, I, a da
Constituição. Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Em ambos os casos será competente a Justiça Estadual. Isto porque a Justiça Federal
não tem competência para o julgamento de contravenções penais, nos termos do art.
109, IV da Constituição Federal. Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Neste caso, em cumprimento ao que dispõe o art. 366 do CPP, o Juiz deverá
suspender o processo e o curso do prazo prescricional. Poderá, ainda, determinar a
produção antecipada de provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar a
prisão preventiva do acusado. Portanto, a questão está errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A) CORRETA: Esta é a exata previsão contida no art. 367 do CPP.
B) ERRADA: Neste caso não é cabível a citação por edital, devendo ser realizada a
citação por hora certa, nos termos do art. 362 do CPP.
C) CORRETA: Item correto, nos exatos termos do art. 368 do CPP.
D) CORRETA: Item corretos, nos termos do art. 370, §4º do CPP.
E) CORRETA: Item correto, pois isto é o que prevê o art. 366 do CPP. Portanto, a
ALTERNATIVA INCORRETA É A LETRA B.
Q193 - A intimação do defensor constituído feita por publicação no órgão
incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca deve,
necessariamente, conter o nome do acusado, sob pena de nulidade.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Essa é a previsão do §1° do art. 370 do CPP:
§ 1o A intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente
far-se-á por publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da
comarca, incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado. (Redação dada pela
Lei nº 9.271, de 17.4.1996). Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esta é a previsão do art. 370, §2° do CPP. Correta.
Q197 - No processo penal o réu que se oculta para não ser citado poderá ser
citado por hora certa na forma estabelecida no Código de Processo Civil.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O art. 362 do CPP não só autoriza a citação por hora certa neste caso, como também
determina que se apliquem as regras utilizadas no processo civil.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A carta rogatória é obrigatória. Errada.
Q199 - Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir
advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Se o acusado foi citado ou intimado PESSOALMENTE e não compareceu ao ato, sem
motivo justo, o processo correrá sem a necessidade de sua intimação para os atos
futuros, por força do que dispõe o art. 367 do CPP. Errada
ERRADA: Embora a citação inicial se faça por mandado quando o réu estiver na
comarca do Juízo processante, por carta precatória quando em outra comarca, e por
carta rogatória quando fora do país (arts. 351, 353 e 368 do CPP), no caso de o réu
ser citado mediante carta rogatória, o prazo prescricional se suspende até o
cumprimento desta, nos termos do art. 368 do CPP.
Q202 - O réu poderá ser citado com hora certa, aplicando-se ao processo
penal as regras estabelecidas no Código de Processo Civil, no caso em que o
réu se oculta para não ser citado.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Questão correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Reprodução literal. Questão certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Se o acusado foi citado ou intimado PESSOALMENTE e não compareceu ao ato, sem
motivo justo, o processo correrá sem a necessidade de sua intimação para os atos
futuros, por força do que dispõe o art. 367 do CPP. Errada.
Q205 - No que se refere a citações e intimações, assinale a opção correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A citação (cuidado pra banca não trocar por intimação) do militar se faz na pessoa do
chefe de serviço (art. 358 do CPP). Certa.
Q208 - Verificando-se que o réu se oculta para não ser citado, a citação far-
se-á por edital, com o prazo de 5 (cinco) dias.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Neste caso não é cabível a citação por edital, devendo ser realizada a citação por hora
certa, nos termos do art. 362 do CPP. Outrora, quando houver citação por edital, o
prazo é de 15 dias. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Em regra a intimação destes sujeitos processuais será realizada mediante publicação
no órgão oficial, nos termos do art. 370, §1° do CPP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Quando for iniciada a instrução criminal, mas por qualquer motivo tiver que ser
adiada, o Juiz desde logo marcará dia e hora para seu prosseguimento, saindo as
partes e testemunhas devidamente intimadas, nos termos do art. 372 do CPP.
Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A intimação do defensor nomeado e do MP será realizada pessoalmente, por força do
que dispõe o art. 370, §4° do CPP, e não por publicação no órgão oficial. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Caso o réu não se encontre em localidade sob a Jurisdição do Juiz processante, este
expedirá carta precatória ao Juízo do local onde o réu reside (art. 353 do CPP). No
entanto, caso o Juízo deprecado (o que recebeu a carta) verifique que o réu também
não reside naquela localidade, deverá encaminhar os autos da carta precatória ao
Juízo do local onde efetivamente o réu reside, para que lá seja cumprida a diligência,
nos termos do art. 355, §1° do CPP:
§ 1o Verificado que o réu se encontra em território sujeito à jurisdição de outro juiz, a
este remeterá o juiz deprecado os autos para efetivação da diligência, desde que haja
tempo para fazer-se a citação.
RESPOSTA DA QUESTÃO: A citação do réu que se encontra fora do país deve ser
realizada, em regra, mediante a expedição de carta rogatória. No entanto, a carta
rogatória só será expedida se o réu possuir endereço conhecido no exterior. Caso
contrário, a citação será realizada por edital. E o prazo, lembre-se: 15 dias. Gab: A.
Q214 - Em relação à citação, segundo a legislação processual penal em vigor
analise as seguintes assertivas:
RESPOSTA DA QUESTÃO:
I - CORRETA: Esta é a previsão contida no art. 368 do CPP;
II - ERRADA: A afirmativa está errada, pois se o réu não for encontrado será citado
por edital, que terá prazo de 15 dias, nos termos do art. 361 do CPP;
III - CORRETA: A citação por hora, certa, de fato, tem lugar quando o réu se encontra
em lugar sabido, mas se furta à citação, ou seja, está evitando contato com o oficial
de justiça, para não ser citado, nos termos do art. 362 do CPP. LETRA D.
Q216 - Estabelece o art. 366 do CPP que o acusado citado por edital que não
comparece nem nomeia defensor
RESPOSTA DA QUESTÃO: Nos termos do art. 366 do CPP, se o acusado for citado
por edital e não comparecer nem constituir defensor, o processo ficará suspenso, bem
como ficará suspenso o curso do prazo prescricional.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
São requisitos indispensáveis de todo mandado de citação os previstos no art. 352 do
CPP:
Q219 - Quando não houver órgão de publicação dos atos judiciais no distrito
da culpa, a intimação do MP e do defensor constituído será pessoal.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A intimação do MP e defensor nomeado (dativo) é sempre pessoal, nos termos do
art. 370, §4º do CPP. Não confunda: No caso de não haver órgão de publicação na
Comarca, a intimação do defensor constituído será feita pelo escrivão, por
mandado ou via postal, nos termos do art. 370, §2º do CPP
Q220 - Não é nula a citação por edital que indica o dispositivo da lei penal,
embora não transcreva a denúncia
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Este é o entendimento sumulado do STF, por meio do verbete de nº 366:
Súmula 366 do STF
NÃO É NULA A CITAÇÃO POR EDITAL QUE INDICA O DISPOSITIVO DA LEI PENAL,
EMBORA NÃO TRANSCREVA A DENÚNCIA OU QUEIXA, OU NÃO RESUMA OS FATOS
EM QUE SE BASEIA. Certa.
Q221 - Em que momento a lei processual penal (CPP, art. 363) considera
que o processo completa sua formação?
(A) Constituição de defensor após a citação.
(B) Citação do acusado.
(C) Recebimento da denúncia.
(D) Apresentação de resposta escrita.
(E) Juntada do mandado de citação aos autos.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esta é a previsão literal do art. 385 do CPP:
Art. 385. Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença condenatória,
ainda que o Ministério Público tenha opinado pela absolvição, bem como reconhecer
agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada. Decorre do princípio do Livre
convencimento do Juiz.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Isso é possível, conforme expressa previsão do art. 387, IV do CPP. Errada.
Q224 - "A" foi denunciado pela prática de furto, tendo a denúncia narrado
que ele abordou a vítima e, após desferir-lhe socos e pontapés, subtraiu para
si a bolsa que ela carregava. Nesse caso o Juiz poderá dar aos fatos
classificação jurídica diversa, condenando o réu pela prática de roubo.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Nesse caso, não há alteração do fato descrito na denúncia (eis que a denúncia narrou
a violência praticada), mas somente redefinição da capitulação legal do fato. Estamos
diante, portanto, de emendatio libelli, de forma que o Juiz pode dar ao fato
classificação jurídica diversa, AINDA QUE ISSO RESULTE EM APLICAÇÃO DE PENA
MAIS GRAVE. Nos termos do art. 383 do CPP. Certa.
Q225 - O réu foi denunciado como incurso nas penas do artigo 155, "caput",
do Código Penal, porém a prova colhida na fase de instrução demonstra que
ele não subtraiu a coisa alheia mas, sim, apropriou-se de coisa de que tinha
a posse. Nesse caso, o Juiz deverá julgar o processo, atribuindo ao fato
definição jurídica diversa, ainda que tenha que aplicar pena mais grave.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Percebam que, neste caso, não estamos diante de mera alteração na classificação do
fato, mas de alteração dos fatos descritos na denúncia, pois a denúncia não narrou
este fato (apropriação da coisa alheia da qual estava na posse), mas narrou um furto
(narrou fatos distintos). Assim sendo, estamos diante do fenômeno da MUTATIO
LIBELLI. Sendo MUTATIO LIBELLI, o Juiz deverá abrir vista ao MP para que este faça
o aditamento da denúncia, caso entenda cabível.
Resumo esperto (e é o máximo que pode cair em sua prova, ainda assim a
possibilidade é ínfima, quase remota):
Questão Errada.
a) qualquer das partes poderá, no prazo de 2 (dois) dias, pedir ao juiz que esclareça
a sentença, se houver obscuridade.
b) na sentença absolutória, o juiz aplicará medida de segurança, se cabível.
c) o juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia, poderá atribuir-lhe
definição jurídica diversa, ordenando, neste caso, que o Ministério Público adite a
denúncia.
d) na sentença condenatória, o juiz fixará o valor mínimo para reparação dos danos.
e) a sentença conterá a exposição sucinta da defesa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A) CORRETA: Este é o prazo previsto no art. 382 do CPP.
B) CORRETA: Esta previsão está contida no art. 386, § único, III do CPP.
C) ERRADA: Não tendo que se modificar a descrição dos fatos, estamos diante do que
se chama de emendatio libelli, podendo o Juiz alterar a definição jurídica atribuída ao
fato sem que haja necessidade de aditamento da denúncia pelo MP, conforme se pode
extrair do disposto no art. 383 do CPP, ainda que tenha de aplicar pena mais grave.
D) CORRETA: Esta é a previsão contida no art. 387, IV do CPP.
E) CORRETA: Isto encontra-se previsto no art. 381, II do CPP.
LETRA C.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
É possível a condenação baseada apenas em indícios, desde que estes indícios sejam
capazes de formar o convencimento do Juiz, no que se denominou de "prova
indiciária", embora isso não seja unânime na Doutrina. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esta previsão está, de fato, contida no CPP, com a nova redação dada ao art.
157, §1º:
Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas
ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.
§ 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não
evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas
puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras. Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Primeiramente cabe à acusação a prova de que o réu praticou o fato típico, ou seja, o
fato definido como crime. Não provado isto, a absolvição se impõe,
independentemente de qualquer prova produzida pela defesa. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O desentranhamento é obrigatório, nos termos do art. 157 do CPP. Errada.
Q234 - O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida
em contraditório judicial, sendo-lhe vedado utilizar os elementos
informativos colhidos na investigação para fundamentar a sua decisão,
mesmo tratando-se de provas cautelares.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Cuidado, as bancas gostam de brincar com isso, guarde para sí essas duas
importantes informações:
1- O juiz não pode fundamentar sua decisão utilizando-se UNICAMENTE de
elementos colhidos na investigação (Inquérito).
2 – (STF) Em exceção à regra, o juiz pode fundamentar sua decisão unicamente em
elementos colhidos na investigação se for para ABSOLVER o réu.
3 – (CPP) Se as provas forem cautelares e não repetíveis (Ex: Exame de corpo de
delito, perícia...) não há óbice para que o juiz fundamente sua decisão. Vide: 155 do
CPP.
Questão errada.
Q235 – É possível provar o estado das pessoas por qualquer meio de prova
admissível no processo penal, independentemente das restrições
estabelecidas na lei civil.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Neste caso a prova deverá obedecer às restrições previstas na Lei Civil, nos termos
do art. 155, § único do CPP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esta é a representação correta da distribuição do ônus da prova, bem como está
correta também com relação à atividade probante do Juiz (Art. 156 CPP).
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A primeira parte do item está correto, mas peca ao afirmar que a confissão pode
suprir o exame de corpo de delito, pois isto não é possível, nos termos do art. 158 do
CPP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Considera-se indício e é um dos meios de prova. Temos, no enunciado, a
definição perfeita de indício, nos termos do art. 239 do CPP:
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A Doutrina vem entendendo que se a prova ilícita é o ÚNICO meio de provar a
inocência do acusado, deve ser admitida no processo penal. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esta é a exata diferenciação realizada pela Doutrina. Lembrando que ―direito
substantivo‖ é sinônimo de direito material (violação de um direito) e ―direito
adjetivo‖ é sinônimo de direito processual (violação de uma norma, vício na forma).
Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Item correto, nos termos do art. 157, § 1º do CPP.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A) ERRADA: Devem, necessariamente, ser desentranhadas dos autos, nos termos do
art. 157, §3º do CPP.
B) ERRADA: A participação das partes é possível, nos termos do art. 157, §3º do CPP.
C) CORRETA: Item correto, pois esta é a definição de provas ilícitas.
Lembrando que a Doutrina ainda elenca outra espécie de provas ilegais, que são as
provas ILEGÍTIMAS. Estas últimas são aquelas obtidas mediante violação a normas de
direito processual.
D) ERRADA: O item está errado porque existe outra ressalva de possibilidade de
utilização da prova derivada da ilícita, que ocorre quando não restar evidenciado o
nexo de causalidade entre a prova originalmente ilícita e a supostamente derivada,
nos termos do art. 157, §1º do CPP:
Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas
ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.
(Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)
§ 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não
evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas
puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras. (Incluído pela Lei nº
11.690, de 2008)
E) ERRADA: Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os
trâmites TÍPICOS e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria
capaz de conduzir ao fato objeto da prova, nos termos do art. 157, §2º do CPP.
LETRA C.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Art. 157. § 2o Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os
trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria
capaz de conduzir ao fato objeto da prova. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008).
Correta.
Q246 - No processo penal, a prova
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A) ERRADA: O Juiz pode determinar a produção de provas, nos termos do
art. 156 do CPP.
B) ERRADA: De fato, quanto à prova do estado das pessoas serão obedecidas as
restrições da Lei Civil, nos termos do art. 155, § único do CPP, mas esta é uma
exceção, não sendo aplicável no que tange à prova dos demais fatos.
C) CORRETA: Item correto, nos termos do art. 156 do CPP:
Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao
juiz de ofício: (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)
D) ERRADA: As provas ilícitas devem ser desentranhadas do processo, pois são
inadmissíveis, nos termos do art. 157 do CPP.
E) ERRADA: Na falta de perito oficial, a prova pericial será realizada por duas pessoas
idôneas, e não três. Estas duas pessoas idôneas, portadoras de nível superior, são
chamadas de peritos não oficiais, nos termos do art. 159, §2º do CPP. LETRA C.
a) induvidosos e inúteis.
b) admitidos ou aceitos e incontroversos.
c) ilegítimos e ilícitos.
d) intuitivos, notórios e inúteis.
e) reconhecidos pelo acusado e legítimos.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Considerando-se o sistema da livre apreciação da prova, adotado pelo nosso
ordenamento jurídico, afastando-se a prova tarifada, não há que se falar em
preponderância de prova. Questão errada.
Q249 - O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa, sendo ao juiz vedada qualquer alusão ao
silêncio do acusado na sentença que venha a proferir.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Perfeito. Art. 186 Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não
poderá ser interpretado em prejuízo da defesa. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A prova emprestada é a prova que fora produzida em outro processo judicial mas
que, por uma questão de economia processual, será admitida em outro processo. Não
é cabível a prova emprestada oriunda de IP, eis que as provas produzidas no bojo do
Inquérito não foram colhidas sob o pálio do contraditório. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A prova emprestada, ainda quando originalmente seja oral (testemunhal, por
exemplo), será transportada na forma de um documento (declarações escritas, já
realizadas no passado), sendo, portanto, prova documental, sujeita ao regramento
estabelecido para este tipo de prova. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A CRFB/88 confere ao MP a titularidade privativa da ação penal, mas admite a
regulamentação na forma da Lei, que é o que ocorre com a previsão da ação privada
subsidiária da pública, prevista no CPP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O inquérito policial apresenta como destinatário imediato o titular da ação a que
preceda, a saber:
Questão errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
De fato, a prova é o elemento que tem a finalidade de formar o convencimento do
Juiz, e os meios de prova são regulamentados pelo CPP, conforme podemos extrair
dos arts. 155 e seguintes do CPP, que compõem o título VII - DA PROVA. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A materialidade da prova, de fato, pode ser direta ou indireta. Será direta, contudo,
quando for colhida diretamente sobre o objeto que deva ser examinado. Será indireta
quando decorrer de testemunhos ou de qualquer outro meio indireto, que não
permita contato direto de quem produz a prova com o seu objeto. Ex: Paulo foi
acusado do delito de roubo cometido no centro de Belo Horizonte; em sua defesa,
Paulo provou incontroversamente que no dia do fato estava em Lisboa, portanto,
seria impossível sua autoria no crime. Trata-se, portanto, de prova indireta.
Questão errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Os fatos notórios, que são aqueles que são do conhecimento geral, bem como as
presunções legais, são fatos relevantes que não dependem de prova. Errada.
Q257 - O direito também é objeto de prova, pois os juízes estaduais não são
obrigados a conhecer o direito federal em caráter absoluto.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Embora os meios de prova tenham como finalidade provar FATOS, é possível a
utilização de meio de prova com a finalidade de provar direito. Contudo, o direito
federal se presume conhecido. Só se deve provar direito municipal, estadual ou
estrangeiro. Errado.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
São admitidos quaisquer meios de prova, ainda que não expressamente previstos no
CPP, pelo princípio da busca da verdade real.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Item correto, nos termos do art. 157, §1º do CPP.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Os fatos axiomáticos (ou intuitivos ou evidentes) são espécie de fatos que não
dependem de prova, conforme entendimento doutrinário. Errada.
Q262 - Determina o art. 155 do CPP que o juiz formará sua convicção pela
livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não
podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos
informativos colhidos na investigação,
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esta é a ressalva contida no art. 155 do CPP. Correta.
Q264 - O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida
em juízo, mas também pode fundamentar sua decisão exclusivamente nos
elementos informativos colhidos na investigação.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Em regra, o Juiz não pode fundamentar sua decisão com base exclusivamente nos
elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares,
não repetíveis e antecipadas, nos termos do art. 155 do CPP. Errada.
Q265 - O ônus da prova cabe a quem fizer a alegação, sendo vedado ao juiz
determinar a produção de provas de ofício, diante do princípio da inércia da
jurisdição.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O princípio da inércia sofre mitigação, no processo penal, pelo princípio da busca da
verdade real, motivo pelo qual se faculta ao Juiz a atividade probante, nos termos do
art. 156 do CPP.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Esta é a previsão contida no art. 158 do CPP. Correto.
Q267 - Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando-
lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia
contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave
contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato.
A defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também
presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa
afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para Joaquim, que,
por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as
testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo
em poder de Pedro.
a) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz
não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o
réu.
b) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o
juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve
condenar o réu.
c) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz
ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu.
d) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a
sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem a seu
alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser
prolatada.
RESPOSTA DA QUESTÃO: O art. 157 do CPP determina que as provas ilícitas são
inadmissíveis e devem ser desentranhadas do processo. GAB: E
A verdade formal não vigora no processo penal brasileiro, que exige sempre a busca
pela verdade material ou real (aquilo que de fato ocorreu).
A questão poderia ser mais técnica, pois ―livre convencimento‖ é um termo não tão
correto quanto ―livre convencimento motivado‖. Contudo, entendo que esse pequeno
deslize não seja suficiente para anular a questão. LETRA A.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A prova produzida durante o IP pode ser utilizada por qualquer das partes, pelo
princípio da COMUNHÃO DA PROVA uma vez produzida, passa a pertencer ao
processo, e não àquele que a produziu). Não possui o mesmo valor da prova
produzida em Juízo porque no IP não há contraditório nem ampla defesa, mas ainda
assim possui algum valor. Por fim, em regra a prova produzida nestas circunstâncias
deve ser repetida em Juízo, sob o crivo do contraditório. Contudo, isso nem sempre
será necessário (ou possível), como é o caso das provas antecipadas, cautelares e
não repetíveis, que não podem ser renovadas em Juízo. Art. 155 do CPP. Questão
correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O réu tem o direito de se defender em Juízo, utilizando-se, dentre outras, da
autodefesa, o que inclui o direito de mentir, que não pode ser utilizado como causa de
aumento da pena-base. Este é o entendimento do STF. Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O direito ao silêncio, corolário do princípio da vedação da auto-incriminação, é
aplicável em qualquer seara, CUIDADO, desde que a resposta à indagação possa
prejudicar o silenciante. A testemunha, por exemplo, não pode permanecer em
silêncio, em regra, sob pena de responder por falso testemunho. Certa.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O examinador inverte o conceito de provas ilícitas e ilegítimas. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Os costumes são nada mais que fatos sociais, e precisam ser provados quando não
forem notórios. As leis, em regra, não precisam ser provadas, salvo em casos
excepcionais (Direito estrangeiro, etc.).
RESPOSTA DA QUESTÃO:
esta é a previsão do art. 157, §1º do CPP. Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Item errado. A Doutrina só vem admitindo a possibilidade de utilização de tais provas
quando for a única forma disponível para que acusado demonstre cabalmente sua
inocência. Não écabível a prova ilícita em favor da acusação.
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Item errado, pois no processo penal brasileiro vigora, COMO REGRA, o princípio do
livre convencimento regrado (ou motivado, fundamentado ou baseado em provas),
segundo o qual o Juiz é livre para apreciar e dar valor a cada prova, devendo, porém,
fundamentar sua decisão. ERRADA.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Todos estes princípios se aplicam ao sistema probatório no direito processual penal
brasileiro, havendo apenas uma ressalva em relação ao princípio da identidade física
do Juiz, que não é propriamente um princípio relacionado à prova em si, mas guarda
relação com o sistema probatório (Tal princípio prega que o Juiz que presidiu a
audiência de instrução e julgamento deverá proferir a sentença). Correto.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O sistema da persuasão racional (mais um sinônimo de livre convencimento
motivado) é o sistema adotado como regra, nos termos do art. 155 do CPP. O
sistema da íntima convicção (que independe de fundamentação) só vigora,
atualmente, no procedimento do Júri, em que os jurados não precisam fundamentar
sua decisão. Por fim, o sistema da prova tarifada é, também, excepcional, mas
admitido em certos casos, como na hipótese de prova sobre o estado das pessoas
(nascimento, óbito...), em que só se admite a prova pelos meios estabelecidos
expressamente na lei civil (não se pode provar por outros meios). Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
De fato, a confissão tem valor relativo. Na verdade, ela é uma prova como outra
qualquer, e deve ser analisada tendo em conta as demais provas existentes,
conforme se extrai dos arts. 197 e 200 do CPP. Correta.
Trata-se de
A) modalidade expressamente vetada.
B) inovação desejável, mas que ainda não é expressamente
autorizada.
C) providência obrigatória para todos os juízos de primeiro grau.
D) possibilidade prevista legalmente, a fim de obter maior fidelidade das
informações.
E) salutar medida de economia processual, mas que só tem validade se
realizada a posterior e integral transcrição por escrito
das gravações.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O registro audiovisual é, atualmente, uma possibilidade prevista no art. 405, §1º do
CPP, para obter maior fidelidade nas informações. Vejamos:
Art. 405.(...)
§ 1o Sempre que possível, o registro dos depoimentos do investigado, indiciado,
ofendido e testemunhas será feito pelos meios ou recursos de gravação magnética,
estenotipia, digital ou técnica similar, inclusive audiovisual, destinada a obter maior
fidelidade das informações. (Incluído
pela Lei nº 11.719, de 2008). LETRA D.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Está correto apenas o contido em
A) III.
B) II.
C) I.
D) I e II.
E) I e III.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
I – CORRETA: Trata-se de previsão contida no art. 159, §5º do CPP.
II – ERRADA: O surdo-mudo será interrogado de acordo com as regas do art. 192 do
CPP.
III – ERRADA: Tal sistema, chamado de presidencialista, não mais vigora com relação
à inquirição das testemunhas pelas partes, que poderão se dirigir diretamente às
testemunhas, nos termos do art. 212 do CPP. LETRA C.
Q287 - De acordo com o preceituado no art. 225 do CPP, o juiz poderá tomar
antecipadamente o depoimento da testemunha que A) requerer, por escrito,
que seu depoimento seja feito antecipadamente.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O Juiz poderá tomar o depoimento, de forma antecipada, da testemunha que tiver de
se ausentar ou por velhice ou enfermidade haja suspeita de não aguentar até a data
própria para a oitiva de testemunhas. Vejamos:
Art. 225. Se qualquer testemunha houver de ausentar-se, ou, por enfermidade ou por
velhice, inspirar receio de que ao tempo da instrução criminal já não exista, o juiz
poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, tomar-lhe
antecipadamente o depoimento. Assim, a letra E é a que melhor responde a questão.
LETRA E.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
I – ERRADA: De fato, o exame de corpo de delito é indispensável quando a infração
deixa vestígios, mas a CONFISSÃO do acusado, por si só, não pode suprir o exame.
Vejamos:
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de
delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
II – CORRETA: É a redação exata do §3º do art. 159 do CPP:
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito
oficial, portador de diploma de curso superior. (Redação dada pela Lei
nº 11.690, de 2008)
(...)
§ 3o Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido,
ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente
técnico. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)
III – CORRETA: O exame de corpo de delito, em regra, deve ser realizado por PERITO
OFICIAL (portador de diploma de curso superior). Na sua falta, poderá ser realizado
por DUAS PESSOAS IDÔNEAS (PERITOS NÃO OFICIAIS), mas desde que sejam
portadoras de diploma de nível superior. Ou seja, o requisito do diploma de nível
superior nunca pode ser afastado. Letra D
a) pedido do acusado.
b) vistoria judicial.
c) pedido do Ministério Público.
d) exame de corpo de delito.
e) perícia contábil.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Os peritos não oficiais deverão, necessariamente, ser portadores de diploma de curso
superior, mas não necessariamente na área específica, e sim PREFERENCIALMENTE
nesta área, na forma do art. 159, 1§º do CPP. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
De fato, a estes sujeitos processuais é conferido o direito de formular
quesitos e indicar assistentes técnicos, na forma do art. 159,
§3º do CPP:
Art. 159 (...)
§3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao
querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico.
Correta.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Nos termos do art. 158, quando a infração deixar vestígios (chamadas infrações ―não
transeuntes‖ ou permanentes), o exame de corpo de delito é obrigatório, e a
confissão do acusado não pode supri-lo. Errada.
a) o laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo esse prazo
ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.
b) o exame de corpo de delito será realizado por perito oficial, portador de diploma de
curso de medicina ou, na falta deste, por um médico de confiança da autoridade
policial.
c) todos os peritos, oficiais e não oficiais, prestarão o compromisso de bem e
fielmente desempenhar o encargo assim que forem nomeados para realizar a perícia.
d) serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao
querelante e ao acusado a formulação de quesitos, sendo, porém, vedada às partes a
indicação de assistente técnico.
e) os cadáveres não poderão ser fotografados no local em que forem encontrados,
devendo ser levados imediatamente ao Instituto Médico Legal para o exame pericial.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A) CORRETA: Item correto, nos termos do art. 160, § único do CPP.
B) ERRADA: O perito deve possuir curso superior em qualquer área, ou na falta deste,
por dois peritos não oficiais, conforme art. 159, §1º do CPP.
C) ERRADA: Os peritos oficiais não prestam compromisso, somente os peritos não
oficiais o prestam, nos termos do art. 159, §2º do CPP.
D) ERRADA: As partes poderão indicar assistentes técnicos, nos termos do art. 159,
§3º do CPP.
E) ERRADA: Os cadáveres deverão ser fotografados na posição em que se
encontrarem, nos termos do art. 164 do CPP.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A primeira parte está correta, nos termos do art. 174, IV do CPP. Contudo, a segunda
parte está errada, eis que o réu pode se negar a fornecer os elementos gráficos para
a realização do exame, em homenagem ao princípio de que ninguém será obrigado a
produzir prova contra si. Errada.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
O Juiz pode rejeitar o laudo, no todo ou em parte, nos termos do art. 182 do CPP.
Errada.
Q298 - Para um adequado exercício da jurisdição pelo Estado, os auxiliares
da Justiça têm papel de fundamental relevo. Sobre esse tema, o Código de
Processo Penal prevê que:
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A) CORRETA: A nomeação do perito é atribuição do Juiz, que deverá escolher um
profissional de sua confiança, não havendo participação das partes, nos termos do
art. 276 do CPP.
B) ERRADA: Tanto o perito oficial quanto o não oficial estão sujeitos à disciplina
judiciária, nos termos do art. 275 do CPP.
C) ERRADA: O Juiz poderá determinar a condução coercitiva do perito, nos termos do
art. 278 do CPP.
D) ERRADA: Item errado, pois o art. 280 é explícito ao estender aos peritos as causas
de suspeição dos Juízes.
E) ERRADA: Não há idade máxima para o desempenho do encargo, mas não poderão
ser peritos os menores de 21 anos, nos termos do art. 279 do CPP.
Gabarito: A
B) Luiz, ainda que não impute crime a terceiro, não poderá mentir sobre os fatos a
ele imputados, apesar de poder permanecer em silêncio.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
A) ERRADA: Segundo a Doutrina majoritária, o interrogatório é meio de prova e meio
de defesa.
B) ERRADA: O réu não está obrigado a falar a verdade em seu interrogatório, como
corolário do princípio do nemo tenetur se detegere.
C) ERRADA: Item errado, pois nada a impede que a defesa de um dos acusados
formule perguntas ao corréu. Aliás, o entendimento jurisprudencial é no sentido de
que deve ser facultado à defesa de cada réu a formulação de perguntas aos demais
corréus, de forma a garantir o pleno exercício do direito de defesa.
D) CORRETA: Item correto. O interrogatório por videoconferência deve ser
considerado medida de exceção, somente autorizado em hipóteses restritas, nos
termos do art. 185, §2º do CPP. Dentre estas hipóteses está a possibilidade de fuga
do acusado durante o deslocamento, nos termosdo art. 185, §2º, I do CPP. LETRA D.
Q300 - Matheus foi denunciado pela prática dos crimes de tráfico de drogas
(Art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006) e associação para o tráfico (Art. 35,
caput da Lei nº 11.343/2006), em concurso material. Quando da realização
da audiência de instrução e julgamento, o advogado de defesa pleiteou que o
réu fosse interrogado após a oitiva das testemunhas de acusação e de
defesa, como determina o Código de Processo Penal (Art. 400 do CPP, com
redação dada pela Lei nº 11.719/2008), o que seria mais benéfico à defesa.
O juiz singular indeferiu a inversão do interrogatório, sob a alegação de que
a norma aplicável à espécie seria a Lei nº 11.343/2006, a qual prevê, em seu
Art. 57, que o réu deverá ser ouvido no início da instrução. Nesse caso, o juiz
agiu corretamente, eis que o interrogatório, em razão do princípio da
especialidade, deve ser o primeiro ato da instrução nas ações penais
instauradas para a persecução dos crimes previstos na Lei de Drogas.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
Neste caso o juiz agiu corretamente, pois o interrogatório, nas ações penais
instauradas para a persecução dos crimes previstos na Lei de Drogas, deve ser o
primeiro ato da instrução, em razão do princípio da especialidade, nos termos do art.
57 da Lei de Drogas. Isso, inclusive, não ofende o princípio da ampla defesa e do
contraditório, segundo entendimento do STJ e do STF. LETRA B.
Q301 – Julgue:
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
RESPOSTA DA QUESTÃO:
I – CORRETA: De fato, esta é a regra, nos termos do art. 212 do CPP. Os Tribunais
superiores possuem entendimento solidificado no sentido de que nulidades desta
natureza somente serão reconhecidas se forem arguidas e gerarem prejuízo para a
parte (pas de nullité sans grief), sendo, portanto, nulidades relativas.
II – CORRETA: Trata-se de entendimento que materializa o princípio do
nemo tenetur se detegere, não havendo possibilidade de prejuízo ao réu
por se negar a produzir prova contra si.
III – CORRETA: Esta é a previsão contida no art. 209 e seu §1º do CPP:
Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras testemunhas, além
das indicadas pelas partes.
§ 1o Se ao juiz parecer conveniente, serão ouvidas as pessoas a que as testemunhas
se referirem. A doutrina as denominam de Testemunhas Referidas. LETRA E.
Q302 - Admite-se a prova pericial, apesar de o juiz não ficar adstrito ao
laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.