Aluno: Filipe Juan Barbosa Lopes Turma: Design de Produto 1° Período

Professor: Aziz José de Oliveira Pedrosa Data: 02/05/2018

Resenha do filme Obras do nazismo – Arquitetura do mal e destruição

O regime nazista marcou a história da humanidade. Marcado principalmente pelo

genocídio judeu, o nazismo comeu atrocidades que jamais serão esquecidas. Mas
existem muitos aspectos desse que são desconhecidos a grande parcela da
população mundial e que vai muito além do ensinado nas disciplinas escolares de
história.

O aspecto do nazismo que é pouco conhecido pela grande parcela da população é a

sua estreita relação com a arte de uma forma geral. O filme apresentado em sala
pela professora aborda profundamente essa relação. E o que de cara impressiona é
que uma boa parcela da liderança do partido era composta de pessoas ligadas a
arte de uma forma feral, desde escritores a pintores e arquitetos. O próprio Hitler era
um artista frustrado que encontrou em obras de um dos seus autores preferidos a
inspiração do movimento que ficou conhecido como nazismo.

Quando Hitler chega ao poder e começa a colocar em prática seus planos para com
a Alemanha, ele também busca impor a sua concepção de arte. Ele começa
repudiando toda e qualquer arte moderna. Ele acreditada que deviam ser
descartadas e substituídas por uma estética que o agradasse. Podemos perceber a
partir dessa atitude um posicionamento que pressupunha um sentimento de
superioridade por parte dos nazistas, onde eles acreditavam que a estética que eles
viam como bela era superior à dos modernistas. Isso do ponto de vista artístico é
totalmente errado uma vez que não pode haver coisas melhores, mas sim diferenças
que coexistam harmoniosamente. Mas pra frente a arte moderna passou a ser
acusada de representar pessoas deficientes e com isso passaram a ser ainda
repudiadas pelos nazistas. Nisso podemos ver duas coisas absurdas por parte dos
nazistas. Primeiramente a concepção deles de que as pessoas deficientes eram
aberrações, deturpações da vida perfeita que eles tanto pregavam e que
futuramente vieram a ser também exterminados. E segundo a interpretação que eles
supostamente tinham daquelas obras. Por mais que a interpretação de uma obra
seja livre, nesse caso é evidente que eles forçaram uma interpretação que
favorecesse a suas ideologias.