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Para a arquiteta Bela Gebara, sócia do escritório Gebara Conde Sinisgalli Associados, é
importante esclarecer o verdadeiro escopo dessa fase preliminar dos trabalhos. "O
briefing não dita soluções e, sim, necessidades do projeto", afirma. "É o projeto
arquitetônico que trará as soluções espaciais, funcionais e estéticas."
Na maior parte dos casos, o arquiteto produz o briefing em conjunto com o cliente. Em
geral, um bom projeto é resultado da cooperação entre o cliente e o escritório de
arquitetura. É função do arquiteto estabelecer um método de trabalho e uma forma de
comunicação com o cliente que lhe permita extrair as informações necessárias para o
desenvolvimento do projeto.
Corporativos
falta de objetividade
Quando o cliente não sabe dizer o que deseja do projeto é preciso que o arquiteto
provoque essa consciência. Isso pode ser feito, por exemplo, pela apresentação de um
estudo preliminar. Depois de apresentado, normalmente, o cliente reage positiva ou
negativamente, deixando transparecer seus desejos e necessidades.
REUNIÕES
Para a definição dos parâmetros iniciais de projeto, são necessárias uma reunião de
trabalho (para discussão de programa, parâmetros de custos) e uma visita ao terreno. O
tempo gasto nesses entendimentos iniciais depende muito do nível de objetividade do
cliente. Em geral, é realizada uma primeira reunião, que dura aproximadamente duas
horas. A partir dessa conversa, e com levantamentos de fotos e medidas em mãos, é
possível dar início ao projeto.
EVITANDO EQUÍVOCOS
Um briefing mal realizado pode gerar erros de conceito e resultar em um estudo que não
atende às necessidades do cliente. Quando as premissas por ele assumidas são
equivocadas, é função do arquiteto apontar e demonstrar os pontos incoerentes e
apresentar alternativas.
Estrutura do briefing
Pergunta: Você faz um bom briefing junto ao cliente, antes de colocar a mão na massa e
desenvolver os projetos?
Aprenda agora alguns passos simples que lhe servirão de guia para você ficar craque
nesse quesito, que é básico e crucial para o seu sucesso profissional.
Coisa séria…
O briefing é uma das etapas mais decisivas para a contratação e o bom andamento de
um projeto. É nessa hora que você precisa colher junto ao cliente o máximo de
informações necessárias para entender as suas reais necessidades, e então poder
desenvolver um trabalho de acordo com tais anseios.
Como você bem sabe, existem clientes que tem plena noção sobre o que precisam e
sobre o que esperam do arquiteto, fornecendo então suficiente quantidade de
informações para que o projeto seja desenvolvido dentro do seu devido escopo.
Enquanto isso, há outros que chegam ao profissional de arquitetura ainda sem muita
clareza sobre o que desejam e/ou necessitam.
Para diminuir as chances de problemas, temos que garantir uma coleta de informações
objetiva e que todos os aspectos essenciais sejam anotados, independente do tipo de
cliente e seu nível de clareza do projeto. Para isso, temos estruturar bem o procedimento
de briefing.
Talvez você olhe para a os itens listados abaixo e me diga: Isso é óbvio, já aprendemos
na faculdade! Me repetiram quatrocentas e dezoito mil vezes!!
Tudo bem, concordo, são itens óbvios e essenciais que todo o bom arquiteto sabe. Mas
você já tirou um tempinho e colocou isso no papel para estruturar passo a passo a
reunião com o cliente?
Se a resposta foi sim, parabéns! Já deve ter percebido que faz a diferença.
Se a resposta foi não, então chegou a hora de fazê-lo. Vamos lá, é simples! Eu coloquei
em itens bem resumidos, apenas para servir de guia. Cabe a você usar o bom senso e
analisar caso a caso onde é que precisa entrar em detalhes mais específicos.
Estudo Preliminar
Na grande maioria das vezes, o seu primeiro Estudo Preliminar apresentado não é
aprovado de cara pelo cliente. Na verdade, a apresentação dele serve como uma segunda
etapa no processo de briefing, sendo também um momento crucial no processo de
concepção do projeto.
É nessa hora que você vai poder identificar possíveis pontos cegos do seu briefing (que
sempre existem). Você deverá analisar o que agradou e o que não agradou o cliente,
além de outros aspectos que vão lhe permitir aprimorar e refinar o projeto. A arte está
em conseguir entrar em sintonia com o cliente e até mesmo ultrapassar as suas
expectativas.