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TBL 22.08.2017
Marcella Dellatorre Pucci - Turma 2 – UFPR campus Toledo
Glândula Tireoide – Berne e Levy cap. 41
✗ Desiodase tipo I → enzima específica para tironina, responsável pela conversão periférica de
grandes quantidades de T4 em T3, em tecidos com algo fluxo sanguíneo e rápida troca plasmática
(rins, fígado, mm esquelético). Afinidade baixa para T4. Níveis aumentados em portadores de
hipertireoidismo, contribuindo para os níveis elevados de T3 circulantes característicos
✗ Desiodase tipo II → enzima de alta afinidade por T4, mantém os níveis intracelulares de T3
constantes. Expressa pelas céls da glia do SNC. Capaz de manter as concentrações de T3 mesmo
quando o T4 está em níveis críticos. Presente nos tireotrofos da pituitária, onde atua como sensor
do eixo tireoideo, mediando a capacidade do T4 circulante diminuir a secreção de TSH. Expressão
aumentada em hipotireoidismo.
✗ Desiodase tipo III → converte T4 em rT3. Aumentada no hipertireoidismo, ajudando a moderar a
superprodução de T4
BALANÇO DO IODETO
✗ Ativamente concentrado nas glândulas: tireoide, salivares, gástricas, lacrimais, mamárias e plexo
coroide.
✗ Quase todo o iodeto contido na tireoide está na forma de iodotirosinas, sendo 1% liberado
diariamente pela glândula(75% sob a forma de hormônio tireoideo e restante como iodeto livre →
relação entre qtde armazenada sob forma de hormônio e o liberado na corrente sanguínea
protege o indivíduo por longo período de carência de iodo)
✗ Hormônio tireóideo age sobre todas as céls e tecidos do corpo, através de ações diretas ou de
maneira mais sutil, otimizando as ações de outros hormônios e neurotransmissores
EFEITOS CARDIOVASCULARES
✗ Aumenta → FC (garante aporte suficiente de O2 para os tecidos); FC em descanso e Vol de ejeção;
melhoria da velocidade das contrações (efeito cronotrópico +) , da força das contrações (efeito
ionotrópico +); modestamente a Pasistólica; volume total de sangue (pela ativação do eixo renina-
angiotensina-aldosterona); reabsorção tubular de sódio.
✗ Diminui → PAdiastólica; RVP total (secundária à dilatação dos vasos sanguíneos na pele, mm e
coração); tempo de relaxamento diastólico (efeito lusitrópico positivo → aumenta Ca2+ATPase do
retículo sarcoplasmático – SERCA- facilitando o sequestro de Ca2+ na diastóle e diminui o tempo
de relaxamento)
✗ Efeitos inotrópicos cardíacos são indiretos → mediados pelo aumento das respostas às
catecolaminas. Força contrátil aumenta pelo aumento da captação da Ca2+ pelo miocárdio
✗ Aumenta os canais rianodina Ca2+ no retículo sarcoplasmático, promovendo maior liberação do
íon durante a sístole
EFEITOS RESPIRATÓRIOS
✗ estímulo da utilização e aporte de O2
✗ aumenta FR em repouso, ventilação/minuto e resposta ventilatória à hipercapnia e hipóxia →
mantém PO2 arterial normal mesmo com alto gasto de O2 e PCO2 normal mesmo com alta
produção de CO2.
✗ Há aumento discreto do hematócrito, melhorando a capacidade transportadora de O2 → resultante
do estímulo de produção de eritropoetina pelos rins
Doenças clínicas
✗ Hipotireoidismo
◦ produção insuficiente de hormônios da tireoide
◦ como doença endócrina primária → T3 e T4 baixo, TSH alto
◦ doença endócrina secundária e terciária → T3, T4 e TSH baixos
◦ em crianças: Cretinismo
▪ retardo mental grave, baixa estatura, desenvolvimento esquelético incompleto, face
grosseira, língua protusa
▪ causa comum → deficiência de iodeto
▪ menos comum → por defeitos congênitos → disgenesia da gl tireoide
◦ em adultos → pode ser resultante de atrofia idiopática da gl
◦ SINTOMAS: taxa metabólica baixa, intolerância ao frio, baixa da temperatura corporal,
diminuição sudorese, pele seca, bradicardia; movimentos, fala e raciocínio lentos; letargia,
sonolência, abaixamento das pálpebras (ptose) , acúmulo de fluidos em tecs (mixedema →
rosto inchado, aumento da língua, rigidez de articulações, efusões em espaços pleural,
pericárdico e peritoneal); constipação, perda de cabelo, disfunção menstrual, anemia
◦ TRATAMENTO: reposição com T4
✗ Doença de Graves
◦ forma mais comum de hipertireoidismo
◦ níveis séricos de: T3 e T4 → elevados; TSH → baixo
◦ alteração autoimune → produção de anticorpos contra o receptor de TSH
◦ exoftalmia e edema periorbital; bócio difuso; aumento taxa metabólica; aumento FC;
hipercinese; tremor, nervosismo, olhos arregalados e protusos, fraqueza, estado emocional
instável; perda de fôlego em exercícios, dificuldade de deglutição; taquicardia sinusal