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MEMÓRIA DE CÁLCULO DA REDE DE HIDRANTES


OBRA:
ENDEREÇO:
PROPRIETÁRIO:

1. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE ACORDO COM A NORMA:

 Vazão do sistema: _________ L/min = _________ m³/h = _________ m³/s


 Pressão mínima no hidrante mais desfavorável: _________ mca
 Hidrantes funcionando simultaneamente: _________
 Material das canalizações: ________________________________________
 Capacidade do reservatório para reserva técnica de incêndio: _________ m³
 Total de hidrantes na edificação: _____
 Desnível entre o fundo do reservatório e o hidrante mais desfavorável: ______ m
 Forma de acionamento do conjunto de recalque: _______________________

2. CÁLCULO DAS PERDAS DE CARGA:

2.1 SUCÇÃO:

Perdas de carga localizadas:


Ø PERDA DE TOTAL
PEÇA QUANT.
(mm) CARGA (m) (m)
Entrada normal 75 01 1,10 1,10
Registro de gaveta aberto 75 01 0,50 0,50
Cotovelo 90º 75 02 2,50 5,00
Tê de saída bilateral 75 01 5,20 5,20
11,80
TOTAL

Considerando o número de 02 hidrantes funcionando simultaneamente:


Q = 02 x 0,003 = 0,006 m³/s
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Cálculo da perda de carga unitária pela fórmula de Hazen-Williams


Onde:
Q  vazão (L/s)
D  diâmetro (m³/s)
𝐉 = 𝟏𝟎, 𝟔𝟒𝟑. 𝐐𝟏,𝟖𝟓 . 𝐂−𝟏,𝟖𝟓 . 𝐃−𝟒,𝟖𝟕 J  perda de carga unitária (m/m)
C  Coeficiente do material da
tubulação

Q =360 L/min=
D = 75 mm; D = 0,075 m
J =_0,035 m/m

Comprimento Real: 3,70 m


Comprimento Equivalente: 11,80 m

Hs = J.(CREAL+CEQUIVALENTE) = 0,035. (3,70+11,80)=0,035.15,50


Hs =0,54 mca
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2.2 RECALQUE:

2.2.1 TRECHO A - B:

Q =_360 L/min
D = 65_ mm; D = 0,065 m
J =0,082 m/m

Cálculo da perda de carga unitária pela fórmula de Hazen-Williams


Onde:
Q  vazão (m³/s)
D  diâmetro (m)
𝐉 = 𝟏𝟎, 𝟔𝟒𝟑. 𝐐𝟏,𝟖𝟓 . 𝐂−𝟏,𝟖𝟓 . 𝐃−𝟒,𝟖𝟕 J  perda de carga unitária (m/m)
C  Coeficiente do material da
tubulação

Perdas de carga localizadas:


Ø PERDA DE TOTAL
PEÇA QUANT.
(mm) CARGA (m) (m)
Tê DE SAIDA LATERAL 63 01 4,30 4,30
COTOVELO 90º 63 02 2,00 4,00
VÁLVULA DE RETENÇÃO 63 01 8,10 8,10
PESADA
TOTAL
16,40

Comprimento Real: 3,50 m


Comprimento Equivalente: 16,40 m

HA-B = J.(CREAL+CEQUIVALENTE) = 0,082.(3,50+16,40)= 0,082.19,90=


HA-B = 1,6318 mca
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2.2.2 TRECHO B –RGA(Registro Globo Angular):

Q =180 L/min
D = 63 mm; D = 0,063 m
J = 0,023 m/m

Comprimento Real: 1,00 m

HB-RGA = J.(CREAL) = 0,023.(1,00)=0,023


HB-RGA =0,023 mca

2.2.3 PERDA DE CARGA NO RGA(Registro Globo Angular :

Q =180 L/min
D = 63 mm; D = 0,063 m
J = 0,023 m/m

Perdas de carga localizadas:


Ø PERDA DE TOTAL
PEÇA QUANT.
(mm) CARGA (m) (m)
REGISTRO GLOBO 63 01 10,00 10,00
ANGULAR ABERTO
10,00
TOTAL

Comprimento Equivalente: 10,00 m

HRGA = J.( CEQUIVALENTE) = 0,023.(10,00)=0,23m


HRGA =0,23 mca

Perda de carga total na tubulação:


Htub = 1,88 mca
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2.3 Perda de carga na mangueira de incêndio:


Cálculo da perda de carga unitária pela fórmula de Hazen-Willians
Onde:
Q  vazão (m³/s)
D  diâmetro (m)
𝐉 = 𝟏𝟎, 𝟔𝟒𝟑. 𝐐𝟏,𝟖𝟓 . 𝐂−𝟏,𝟖𝟓 . 𝐃−𝟒,𝟖𝟕
J  perda de carga unitária (m/m)
C  Coeficiente do material da
tubulação - 140
Para a descarga de 180 L/min, a perda de carga a mangueira de 28_ mm é de 0,020
m/m.
Comprimento da mangueira: 2 . 15 = 30 m
Hmang= J (m/m) x Comp. = 0,20 x 30,00 = 6,00 m

Hmang= 6,00 mca

2.4 Perda de carga no esguicho:


𝟏 𝒗𝟐
𝑯𝒆𝒔𝒈 = ( − 𝟏) = 1,23 m
𝑪𝒗 𝟐 𝟐𝒈

Onde:
Cv  Coef. Contração veia líquida, Cv = 0,95
Vesg  Velocidade, Vesg = Q/A (m/s)  Vesg = (4Q)/(πD²) Q/A (m/s)
D = 16mm =0,016m
V=14,92m/s

2.5 Desnível entre reservatório e hidrante mais desfavorável:

𝐻𝑑𝑒𝑠𝑛 = 3,20+ 1,50 = 4,70 mca


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3. Pressão necessária para descarga de 180 l/min com requinte de 16 mm:


12,50 mca

4. Cálculo da potência da bomba de incêndio:


4.1 Altura manométrica total:

𝑨𝑴𝑻 = 𝒉𝒅𝒆𝒔𝒄. + 𝒉𝒎𝒂𝒏𝒈. + 𝒉𝒆𝒔𝒈 + 𝒉𝒕𝒖𝒃 ± 𝒉𝒅𝒆𝒔𝒏.


AMT = (0,64+1,63+0,023+0,23)+6,00+1,23+12,50-4,70=17,51

4.2 Potência Teórica da Bomba:

Onde:
N  Potência da Bomba
𝜸. 𝑸. 𝑨𝑴𝑻
𝑵= γ  Peso específico da água (kg/m³)
𝟕𝟓𝜼
Q  Vazão (m³/s)
η  Rendimento

N=(1000.0,006.17,51)/75*0,65=2,15
Adotar potência: 2,5 cv
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5. Cálculo dos dois hidrantes mais desfavoráveis:

Pr1  Pressão residual no hidrante H-1


Pr2  Pressão residual no hidrante H-2
Sabendo-se que a pressão no hidrante H-1 é de 12,50, calcula-se a pressão no
hidrante H-2, pela seguinte expressão:
Pr2=Pr1+desnível-∆𝐻
Pr2 = 12,50 + 2,80 – 0,023 . (2,80+4,30) = 15,14 mca
Pr1 = 12,50 mca
Desnível = 2,80 m
∆𝐻 Perda de carga entre os pontos B e C
J = 0,023
Lr = 2,80
Leq=4,30

Ø PERDA DE TOTAL
PEÇA QUANT.
(mm) CARGA (m) (m)
Tê DE SAIDA BI-LATERAL 63 01 4,30 4,30
TOTAL
4,30

5.1 Hidrante mais desfavorável (H1):


 Pressão: 12,50 mca
 Vazão: 0,653x0,016²x12,50,5
𝑄𝐻1 = 0,653. 𝑑 2 . √𝑝 𝑄𝐻1 = 0,0033 L/min

5.2 Hidrante imediatamente mais desfavorável que o anterior (H2):


 Pressão: 15,14
 Vazão:
𝑄𝐻2 = 0,653. 𝑑 2 . √𝑝 𝑄𝐻2 = _____________ L/min

6. Cálculo da Pressão Positiva na Sucção - NPSH (Net Positive Suction Head):

𝑵𝑷𝑺𝑯 = (𝑯𝟎 − 𝑯 − 𝑯𝑺 − 𝑹) − (𝑯𝑽 ) ↔ 𝑯𝟎 − 𝑯𝑽 > 𝑯𝑺 + 𝑯 + 𝑹


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Onde:
Símbolo Variável Unidade Fonte
𝐻0 Pressão atmosférica absoluta mca Tabela
𝐻 Altura de sucção mca Projeto
𝐻𝑆 Perda de carga na sucção mca Cálculo
𝑅 Perda de carga no escoamento interno da mca Fabricante
bomba
𝐻𝑉 Pressão de vapor do líquido mca Tabela

𝐻0 = 10,33 mca (em relação ao nível do mar)


𝐻𝑉 = 0,433 mca (para temperatura da água de 30◦C); 𝐻𝑉 = 0,239 mca (para água a
20◦C)

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