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1 Lei Antiterrorismo. Lei n° 13.260, de 16 de margo de 2016 ‘Art. 1# Esta Let regulamenta 0 disposto no ineiso XLILI do att. 5 da Constituigdo Fede- jciplinando 0 terroriamo, tratando de disposigSes investigatérias e processuais € reformulando 0 conceito de organizasio terrorista ‘Tratades Internacionais. 0 Brasil é signatério de 12 Tratados Internacional que vvisam a0 combate 20 terrorismo, todos j4 internalizados na ordem juridica bra~ sileira. Em ordem cronolégica, eis os Tratades: 1. Convengao para a Repressdo do Apoderamento Hlcito de Aeronaves, assinada em Hala, em 1970 {Decreto 70.201/1972}; 2. Convengao para a Repressio de Atos licitos contra a Segu- ranga da AviacSo Civil, assinada em Montreal, em 1971 (Oecreto 72.383/1973); 3. Convengdo sobre a Prevengio Punicio de Crimes contra Pessoas que gazam de Proteséo Internacional, inclusive agentes diplomaticos, adotada pela Assem- bleia-Geral das Nagdes Unidas, em 1973 (Decreto 3.167/1999); 4. Convengdo Internacional contra a Tomada de Reféns, adotada também pela Assembleia-Geral das NagSes Unidas, em 1979 (Decreto 3517/2000); 8. Convencdo sobre a Prote- ‘680 Fisice do Material Nuclear, assinada em Viena, em 1980 (Decreto 95/1991); 6, Protocolo para a Repressdo de Atos llicitos de Violéncia nos Aeroportos que prestem Servicos & Avia¢S0 Civil Internacional, complementar & Conven¢so para a Repressio de Atos licitos contra a Seguranca da Aviacao Civil, assinado em Montreal, em 1988 (Decreto 2.611/1998); 7. Convengéo para a Supressao de Atosilcitos contra a Seguranga da Navega¢o Maritima, celebrada em Roma, em 1988 (Decreto 6.136/2007); 8, Protocolo para a Supressio de Atos licitos contra a Seguranca de Plataformas Fixas Localizadas na Plataforma Continental, cele- brado em Roma, em 1988 (Decreto 6.136/2007); 9. Convencdo sobre a Marcacio de Explosivos Plasticos para Fins de DetecsZo, concluida em Montreal, em 1992 (Decreto 4.021/2001); 10, Convengiio Internacional para a Supressio de Atentados Terroristas com Bombas, adotada pela Assembleia-Geral das NagSes Unidas, em 1997 (Decreto 4394/2002); 14. Convencio Internacional para 2 Supressio do Financiamento do Terrorismo, adotada pela Assembleia Geral das Nagdes Ur em 1999 (Decreta 5.640/2005); 12. Convencdo Interamericana contra o Terr (Convengdo de Barbados), em 2002 (Oecreto 5.639/2005). os ot r LEIS PENANG ESPECIAIS~ Gobet Mai 2, Previsio constitucional. Auséncia de tipificagio. Ne ordem juridica brasileira, a previsic inicial do terrorismo estd nos arts. 42, Vile 5®, XLIl, da Constituico da Repablica, inclusive esse tiltimo equiparando-o @ crime hediondo. Contudo, no Brasil nunca houve o tipo legal de crime de terrorismo. A previsdo constitucional indo era suficiente para a tipificago do delito, er raze do principio da legalidade penal. 0 ato de terrorismo praticado poderia configurar outros tips penais, como ‘ homicidio e a leso corporal. Porém, jamais o crime de terrorismo por absoluta falta de previsto legal. Em doutrina algumas vozes levantavam-se de forma mino- ritéria para afirmar que o tipo penal de terrorismo estava disposto no art. 20 da lei 7.170/83 (Art. 20 - Devastar, séquear, extorquir, roubar, sequestrar, manter em cércere privado, incendiar, depredar, provocar explosSo, praticar atentado pessoal ‘ou atos de terrorism, por inconformismo politico ou para obtenc3o de fundos destinados 8 manutencio de organizagdes polticas clandestinas ou subversivas. Pena: reclusdo, de 3 2 10 anos. Pardgrafo Unico — Se do fato resulta les8o corporal grave, a pena aumenta-se até o dobro; se resulta morte, aumenta-se até 0 triplo). Entretanto, essa tese nfo podia ser adotada por nd haver adefiniglo na lel brasilei- a do crime de terrorismo que atendesse aas rigores do nullum crimen nulla poena sine lege stricta, O tipo penal mencionado no previa o erime de terrorismo. Na ‘ealldade, o tipo penal elenca algumes condutas que, por si ss, configuram crimes auténomos (extors8o, roubo, sequestro etc. e na parte final dispde “ou atos de terrorismo”, Sucede que essa expresso ndo identifica nenhum elemento elaciona- do.ao terrorismo, No trata de nenhuma conduta especfica que configure o crime de terrorismo. O legislador apenas mencionou a patavra “terrarismo". Porém, isso esté muito longe de constituir um tipo penal com uma conduta individualizada que atenda ao principio do nullum crimen nulla poena sine fege stricta, Pela leitura do dispositive legal identifica-se a conduta de terrorismo? Identificarn-se os elementos doterrorismo? As repostas a esses perguntas 880, a nosso ver, negativas. Atese de previsdo legal do tipo penal de terrorlsmo na menclonads lei sequer era adotada pela jurisprudéncia. Repita-se: tos de barbérie ou de extrema violencia poderiam ‘configurar algum tipo penal jé existente no ordenamento juridica brasileiro, mas, ‘no, 0 tipo penal de tercorismo, em razdo da sua inexisténcia, > StF INFORMATIVO n# 772. Segunda Turma ‘PPE: terrorism e dupa tipiidade, A2# Turmo resotveu questBo de ordem, susciteda pelo Minis Celso de Mello (elator, para declarar exiinto pedido de prisdo preventiva para ins de extradigSo, ‘em ran80 éa omissSa do Estado requerente em produzir a documentago que se Ihe exigira com suporte no Tratado de Extradigao entre a Ropiblica Federativa do Brasil ea Republica do Peru... A Turme asseverou que os elementos infarmati- vos faltantes constituriam documentos de producdo obrigatéria,indispensévels 2 regular formalizacio do pleito extrauicional, ou do pedido de pristo cautelar, ‘consoante resultaria da determinacao constante do Estatuto do Estrangeiro (art. 80, “caput”, “infine") ¢, também, do referida Tratado de ExtradlgSo (Artigo 19,0. Lei antterorame, el 13.260, de 16 de marcode 2016 1), Seria encergo processual cua satisfac incumbiria 20 Estado que postulasse a prisio cautelar, ou a extradiso, sob pena de, em no 0 cumprindo, expar-se a0, indeferimentoliminar do pedido. Por outro lado, ¢ a despeito do que consignado, ‘30 haveria, gualmente, a possiblidade de prosseguimento do feito, sso em decorréncia da impossiblidade, no caso, de observancla do principio da dupla tipicldade, ele que, tratando-se do delito de terrorism, inexistria, quanto a ele, ro sistema de dteto positivo nacional, a pertinente detinigdo tipica. Mostrar-se-ia ‘evidentea importancia dessa constata 80, porquante» comunidade internacional ‘ainda nBo teria sido capar de chegar a uma concluséo acerca da definiglojuridica crime de terroriemo, ... PPE 730/DF, rel. Min. Celso de Mello, 16.12.2014. 3. 0 Terrarismo, © terrorismo ganhou as manchetes das midias de todo o mundo a partir do atentado de 41 de setembro de 2001, em Nova lorgue. Depois daquele ‘episddio, seguiram-se outros virios acontecimentos, em varias cidades do mun- do, como Madr (2004), Londres (2005), Oslo (2011), Boston {2013}, Paris (2025), Bruxelas (2016), tstambut (2016), Nice (2036}, Berlin (2016), entre outros. Todos ‘esses acontecimentos tiveram como fater de semelhanga os ataques em locais conde havia um grande niimero de pessoas reunidas, A meses das Olimpiadas que cocorreram no Rilo de Janeiro em 2016, 0 Congresso Nacional viu se obrigado'a dar Luma “resposta satisfatéria” a0 mundo, diante dos acontecimentos relacionados como terrorismo, bem come, esobretudo, da proximidade das Olimpiadas. Nesse sentido, o Congresso rapidamente aprovou, ¢0 Presidente da Republica sancionou, ‘lel 13.260/2016, denominada "Let Antitervorismo”. 4, Objeto da lel. A presente lei regulamenta a norma constitucional prevista no art. '52, XLII, para disciplinar o terrorismo, trata do conceit de terrorismo, dispde so- bre o que se consideram atos de terrorismo, elenca tipos penais que configuram 0 terrorismo, dispSe também sobre que ndo se considers terrorismo, cria 0 delito de Organizagio Terrorista, trata dos denominadas atos preparatérios do terrorismo, «, por fim, dispe sobre normas processuais ligadas 20 terrorism. 5. Concelto de terrorismo. Ha um consenso na doutrina brasileira e na estrangeira sobre a extrema dificuldade em conceituar o terrorismo. Contudo, na ordem juri- dica brasileira, o conceito e terrorismo esté previsto no art, 2° desta lei, para onde remetemos oleitor. 6. Elementos do terrorismo. Ha quatro elementos que caracterizam o terrorismo: 1.0 elemento violencia; 2. O elemento teleoligico; 3. Celemento teatral; 4. 0 elemento auséncia de arrependimento ou de culpa, Nos proximos tépicos desenvolveremos cada um dos elementos, 7. Oelemento violéneia. 0 orimeiro elemento que caracteriza oterrorismo éa violen- cla. 0 terrorisma possui como um dos seus pilares o emprego de violencia extrema contra pessoas, por melo de ataques 3 integridade fisica e (sobretudo) a vida de eres humanos, Tais ataques podem ocorrer por meio de explosées de bombas, desabamentos de prédios, fuzilamentos, afogamento de pessoas, atropelamentas, utilizagdo de aeronaves e veicutos coma instrumentos de agressio etc. O elemento, violéncia faz com que 0 terrarismo configure crimes que sSo praticados contra @ pessoa, como 0 homicidio, lesao corporal, sequestra etc., nao possuindo rela¢go a7 os LEIS PENAIS ESPECIAIS— Gabriel Habib direta com outra natureza de crimes, coma os crimes contra 0 patrimdnio ou o tréfico de droges, Note-se que todos os grandes ataques terroristas que ocorreram até 0s dias atuats possuiram a violéncia como elemento coincidente. 8. O elemento teleolégico. 0 segundo elemento do terrorismo € 2 finalidade espe- cifica que contamina of ataques terroristas. Entre outras, essa finalidade pode ter carter religioso, com o objetivo de impor uma religiio especifica ou de reagira uma religido diversa da pregada pelo terrorista. Essa finalidade pode ter também cardter Politico, com 0 objetivo de subversio da ordem constitucional, causar prejuizo a0 funcionamento das instituicdes publicas, © constranger o poder piiblico a fazer ou deixar de fazer algo. Pode, ainda, ter a finalidade de gerar o terror ou a intimidagso dda populagdo, por meio da imposicao de um medo difuso, com 3 geragdo de terror social generalizado. Muitas vezes o autor do ataque terrorista no anuncia, bem ‘como nio deixa clara a finalidade pela qual pratica o ato. elemento teatral. 0 elemento teatral relaciona-se a necessidade de atrair a aten- io para a realizago do ato de terrorismo. Trata-se do elemento mais demonstrado- pelos terroristas, sendo um elemento essencial, obrigatério, pois é por meio dele ue 0 terrorista comunica ao mundo a ameaca e o terror, gerando 0 medo difuso ras coletividades de todo o mundo. Existe algo mais teatral do que uma aeronave Boeing 767, com capacidade para 300 pessoas, chocando-se com um prédio de 413 metros de altura (como ocorreu no ataque de 11 de setembro) e, poucas minutos depois, a mesma coisa no prédio ao lado, em um dia de céu azul e sem nenhuma ‘quvem no céu, nas imediagdes do prédio’ € por meio desse elemento que o ter- rorista demonstra 0 seu potencial lesivo, difundindo otterrar por meio de todas as espécies de midia, por todo o mundo. 20.0 elemento auséncia de arrependimento ou de culpa. 0 éltimo elemento caracte rirador do terrorism é a auséncia de arrependimento ou de culpa em relagio a0s ataques terroristas. O terrorista age sem nenhuma espécie de culpa e de arrepen- dimento pelos danos causados 20s individucs vitimas de seus atos. Aa contrério, age com orgulho de ter praticado 0 ato para satisfazer a sua finalidade especitica ede poder espalhar o medo pelo mundo. 11. Terrorismo nacional e terrorismo internacional. A diferenca de classificacso en- tre o tertorismo nacional e 0 tetrorismo internacional reside no espaco fisico de atuacdo. 0 terrorismo nacional possui como caracteristica o fato de a sua prética ¢ sua finalidade especifica estarem restritas a um mesmo Estado soberano, com a mesma nacionalidade entre os terroristas e as vitimas do terrorismo, De outro. giro, 0 terrorismo internacional caracterlza-se pela atuacdo além das fronteiras de um determinado pals soberano. Multas vezes, o terrorista tem como alvo pessoas, Pertencentes a outro pafs. 12. Equiparagdo a crime hediondo, O terrorismo é crime equiparado a hediondo. Tal equiparacdo foi feita tanto pela ConstitulgSo da Repiiblica (art. 52, XLII), quanto ppele lei de crimes hediondos (lei 8.072/90, at. 28, caput). Logo, devem ser aplicadas 20 delito de terrorismo todas as normas penais e processuais penais previstas na lei de crimes hediondos. Porém, em homenagem 20 principio da especialidade, as. oe Lei Antarorismo Loin 13.260, de 16 de argo de 2016 rnormas contidas na lei de crimes hediandos serdo aplicadas somente naquilo em que nao contlitarem com a presente lei. Art. 260 terrorismo consiste na prética por um ou mais individuos dos atos previstos neste artigo, por razdes de xenofobia, discriminacéo ou preconceito de rara, cor, etaiae zeligito, quando cometidos com # finalidade de proveca: terror social ou generalizado, cexpondo a perigo pessoa, patrimdnio, a paz piblica ov a incolumidade pablica 9 1° Séo atos de terrorisina: | -usarowameagar uses, transportar, guardar, portarou trazer consigo explosives, gases tixicos, venenos, conteddos bilbgicos, quitnicos, aueleares ou outros meios capazes de ‘causar danos ou promover desteaicio em massa; 11- (VETADOY, IM -(VETADO}: 1 - sabotar o fancionamento ou apoderar-se, com violéncia, grave ameaga a pessoa ou servindo-se de mecanismos cibernéticos. do controle total on parcial, ainda que de modo temporatio, de meio de comunicacio ou de transporte, de pottos, seroportos, estagdes ferroviirias 09 rodovisrias, hospitais, casas de suid, escola, estidios esportivas, £ talagdes piblicas ou locais onde funcionem servigos publicos essencias, instalagoes de _gerucio ou transmlesia de enerpa,instalagies rllitares,instalag6es de exploracto, refine ‘epracestamento de pelrdlzee gis e instinuigies bancérias¢ sua rede de atendimento; \V--atentar contra a vida ox a integridade fsica de pessoa: Pena ~reclusio, de doze trinta anos, aém das sangies correspondentes 8 ameaca ou violencia, $29 O disposto neste actiga no se aplica 4 conduta individual ou coletiva de pessoas ‘em manifestagies politicas, mavimentos socias, sindicats,religlosos, de classe ou de ‘categoria profsstonal, direclonados por propésiios sociais ou reivindicatéries,visando ‘acontestar, critica, protesar ow apolar, com o abjetive de defender direitos, garantias € Lberdades constitucionsis, sem projutzo da tipificagdo penal contida em lei. Conceito de terrorismo. No caput do art. 22 encontra-se o concelto de terrorismo, ‘que consiste na prética dos atos previstos no préprio art. 22, por raxbes de xenofo- bia, discriminago au preconceito de raga, cor, etnia e religiGo, quando cometidos coma finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a periga pessoa, patrimSnio, a paz publica ou a incolumidade publica. 2, Norma penal explicativa. 0 art. 2°, caput, constitul uma norma penal explicativa, ‘tendo em vista que traz 0 conceite de terrorismo. Néo se trata de uma norma penal incriminadora. A Ineriminagdo esté no §1°, que traz as especificagées dos atos de terrorismo. 3. Duplo especial fim de agir. Hé dols especiais fins de agir no terrorismo. O primetro consiste na prética do terrorismo por razdes de xenofobia, discriminago ou pre- conceito de raga, cor, etnia e religi8o. O segundo reside na finalidade de provocar ‘terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patriménio, a pax publica ou a Incolumidade publica. Pela redagao legal, os dois especiais fins de agir so 819 620 LEIS PENA'S ESPECIAIS ~ Gabel Habib cumulativos e devem estar sempre presentes ao mesmo tempo, sob pena de a cconduta configurar qualquer outro delito, mas néio o de terrorismo. 4. Xenotobia. E 0 sentiment de aversSo a0 estrangeiro, pessoa oriunda de outro pais, ‘com outra cultura, outros hdbltos e outros costumes. A xenofobia é uma forma de discriminacao ou de preconceito dirigida ao estrangeiro. 5, Discriminago ou preconceito de raga, cor, etnia e religido, Além da xenofobia, o {egislador elencou outros motivos de discriminaggo ou de preconcelto vistos nos tépicos seguintes. 6. DiscriminagSo. Discriminar significa diferenciar, distinguir, tratar de forma diferente e prejudicial. 7. Precanceito. A expresso preconceito deriva do latim praejudicium. Prae significa anterior ejudicium quer dizer julgamento. Por preconceito entenda-se occonceito, a opinido, © sentimento ou o juizo antecipado, formado pela pessoa antes de possuir ‘ou formar dados e elementos adequados para formar um conceito ou uma opinio, independentemente de qualquer razio, 8 Raga. Eo conjunto dos individuos identificados pela semelhanca de caracteristicas corporais, camo estrutura, cor da pele, forma fisica etc., como produto de sua hereditariedade, 9. Cor. A expresso cor 6 utilizada para determinar 0 aspecto cromético de alguma ™matéria, No sentido da lel, cor é expressio utilizada para denotar a tonalidade da pele da pessoa, como cor branca, preta, amarela € vermelha. 10.Etnia. A expressio etnia € utilizada para caracterizar 0 conjunto de pessoas iden- tificadas pela similitude de linguagem, cultura, tragos fisicos e mentais e tradigées comuns. 11, Religido. E a crenga ou doutrina religiosa. ¢ a crenga em relacta a uma divindade ou a sua adoragio. 12, Outras formas de discriminacSo. 0 legislador no inseriu outras formas de dis- Aplicagbo em concurso. + Promotor de Justica. MPE/GO, 2016. MPE/GO. ato de terrorismo a condute de apenas uma pessoa que, movida por preconcelto, religioso, ameaga usar gases téxicos capazes de promover destruigl0 em massa com 4 finaidade de provocar terror generalizado mediante a exposiedo da paz publica 2 perige. Aoltecnativo esta correta. 20,Inciso IV. Sabotar 0 funclonamento ou apoderar-se, com violencia, grave ameaca ‘a pessoa ou servindo-se de mecanismos cibernéticos, do controle total ou parcial, ainda que de modo temporério, de meio de comunicacao ou de transporte, de portos, aeroportos, estacbes ferrovidrias ou rodovisrias, hospitals, casas de saé- de, escolas, estidios esportivas, instalacbes piiblicas ou lacais onde funcionem 23

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