Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
cp064186 PDF
cp064186 PDF
Por
A HOMOSSEXUALIDADE DESCONSTRUÍDA EM
LEVÍTICO 18,22 e 20,13
A HOMOSSEXUALIDADE DESCONSTRUÍDA EM
LEVÍTICO 18,22 e 20,13
AGRADEÇO
Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São José do Rio Preto, seu conselho,
sua equipe pastoral, seus mais estimados membros,
Larissa L. G. de Assis,
DEDICO
Resumo
nas comunidades religiosas, pois, conforme exposto não há nada na bíblia hebraica
que se possa utilizar para reprimir a livre expressão da relação unissexual moderna.
7
Resumen
no hay nada en la biblia hebraica que se pueda utilizar para reprimir la libre
expresión unisexual moderna.
9
Abstract
that the hebrew bible can say to oppress men and women that want to live their life in
the free expression of a unisexual relation today.
11
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................................................................... 14
3. 3. 2 O capítulo 20.................................................................................. 95
3. 4 Estudo do texto proposto: Levítico 18,22 e 20,13............................................ 100
3. 4. 1 Levítico 18,22................................................................................ 100
3. 4. 2 Levítico 20,13................................................................................ 110
3. 5 Análise comparativa dos textos de Levítico 18,22 e 20,13............................... 112
3. 6 Considerações finais......................................................................................... 115
4 A DESCONSTRUÇÃO DA HOMOSSEXUALIDADE EM
LEVÍTICO............................................................................................................... 118
4. 1 Levítico 18,22 e 20,13 na moldura sócio-religiosa do “Código de
Santidade”................................................................................................................ 121
4. 2 A preservação da família no “Código de Santidade”........................................ 124
4. 3 A violência sexual como “abominação”........................................................... 126
4. 4 A relação unissexual não é proibida................................................................. 128
CONCLUSÃO......................................................................................................... 133
BIBLIOGRAFIA BÁSICA...................................................................................... 138
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR................................................................... 151
13
INTRODUÇÃO
1
Theodore W. Jennings Jr. Queer commentary and the Hebrew Bible. 2001, p.36.
18
2
Thomas Hanks. “Violence to the bible or inspired by the bible?” http://www.othersheep.com
20/02/2005.
3
Wanda Deifelt. “Os tortuosos caminhos de Deus: Igreja e homossexualidade.” Em: Estudos
Teológicos. Nº. 1. 1999, p.37.
20
4
Em cultos relacionados a fertilidade, ejaculava-se no chão acreditando que assim a semente jogada,
penetrando a terra, entendida como fêmea, fazia com que os deuses perpetuassem uma terra fértil.
Robert J. Buchanan. “Homosexuality in History.”
http://hometown.aol.com/GraceEACA/chapter2.html 19/09/2003. Para mitologia relacionada ao culto
da fertilidade ver: G. Del Olmo Lete. Mitos y Leyendas de Canaan. Segun la Tradicion de Ugarit.
1981.
5
Robert J. Buchanan. “Homosexuality in History.”
http://hometown.aol.com/GraceEACA/chapter2.html 19/09/2003.
6
Rictor Norton. “Essays by Rictor Norton on the historical roots of homophobia from ancient Israel to
the end of the middle Ages. 1 The Ancient Hebrews.” http://www.infopt.demon.co.uk/homopho1.htm.
21
7
Robert J. Buchanan. “Homosexuality in History.”
http://hometown.aol.com/GraceEACA/chapter2.html 19/09/2003.
8
http://www.egyptology.com/niankhkhnum_khnumhotep/. 28/09/2005. Ver também:
http://en.wikipedia.org/wiki/khnumhotep_%26_niankhkhnum. 28/09/2005.
22
estes dois homens vivessem juntos e ali, agissem da forma que agissem, viveriam um
relacionamento homossexual.
Ilustração 1
Gilgamesh
9
Raymond –Jean Frontain. “Gilgamesh.” http://glbtq.com/literatura/gilgamesh.html .
23
10
Siren, Christopher B. “Myths and Legends. The Assyro-Babylonian Mythology.”
http://members.bellatlantic.net/~vze33gpz/assyrbaby1-faq.html 19/09/2003.
11
Para essa interpretação ver também artigo disponível on-line:
http://pages.zoom.co.uk/lgs/gwint.html “The Gay history of planet earth. From Gilgamesh to
Gertrude.” 27/09/2005.
12
Wolf Carnahan. “The Epic of Gilgamesh.” Edição eletrônica. 1998,
http://www.ancienttexts.org/library/mesopotamian/gilgamesh/tab1.htm 28/09/2005.
13
Arthur A. Brown. “Storytelling, the meaning of life, and the epic of Gilgamesh.” 29/09/2005.
24
14
“The Epic of Gilgamesh.” http://www.ancienttexts.org/library/mesopotamian/gilgamesh/tab1.htm
28/09/2005. Uma outra tradução para a mesma passagem do épico é esta: “Mãe, tive um sonho. Nas
ruas de Uruk, estava no chão um machado. Viu e fiquei contente. Inclinei-me, profundamente atraído
para ele, e amei-o como a uma mulher. Esse machado que viste, que te atraiu tão poderosamente como
o amor de uma mulher, é o companheiro que te dou”. Mais ao final, narra-se, após a luta e o primeiro
encontro dos dois: “E então Enkidu e Gilgamesh abraçaram-se, e foi selada sua amizade.”
“Gilgamesh, Rei de Uruk: Uma lenda bíblica.” 1992, p. 25ss.
15
Raymond – Jean Frontain. “Gilgamesh.” http://glbtq.com/literatura/gilgamesh.html 28/09/2005.
16
Raymond – Jean Frontain. “Gilgamesh.” http://glbtq.com/literatura/gilgamesh.html 28/09/2005.
25
Aquiles e Patroclus
Ilustração 2
Apolo e Hyacintus
dos prazeres dessa relação. Apolo levava o garoto para caçar e praticar ginástica, a
propósito, os moradores de Esparta são conhecidos pela habilidade de praticar
ginástica, em virtude dessa amizade entre Apolo e o garoto. A vida simples de
Hyacintus provocou em Apolo um aumento de seu apetite sexual. Apolo deu ao
menino todo seu amor, esquecendo que o mesmo era um simples mortal.
Ilustração 3
21
http://www.androphile.org/preview/Library/Mythology/Greek/GreekMythology.htm. 16/02/2006.
28
22
O deus Dionísio era conhecido como o deus do vinho. Mário Meunier escreve: “Aconteceu,
entretanto, que um dia Dionísio colheu, na vinha que decorava com parra as paredes da gruta, pesados
cachos maduros. Espremeu-lhes o suco numa taça de ouro e fez, assim, escorrer, pela primeira vez, a
majestade líquida do púrpuro vinho. Desde que experimentou o divino néctar que espanta a fadiga,
convidou as ninfas, as amas e todos os Gênios das florestas, das fontes e das montanhas a
compartilharem de sua alegria (...) O vinho acabara de nascer (...) Glória ao deus que acabara de
descobrir a única beberagem capaz de dissipar os aborrecimentos e as penas dos mortais aflitos.” A
Legenda Dourada: Nova Mitologia Clássica. 1961, p.105.
23
Mário Meunier. A Legenda Dourada: Nova Mitologia Clássica. 1961, p.103.
24
A revelação de um homem bêbado entre os “Sátiros”, homem de aspectos bestiais. Todos os
“Sátiros” estão com o pênis ereto e o homem do lado esquerdo penetra o jarro de vinho, sugerindo
uma interrelação entre bebida e ereção do membro sexual masculino. A datação aproximada para a
pintura é 510 a.C. Esta figura mostra homens engajados em sexo anal e orgias. A datação provável
para a pintura é 560 a.C. http://www.utexas.edu/courses/cc348hubbard/
29
Ilustração 4
Ilustração 5
25
Michael Grant. Myths of the Greeks and Romans. 1995, p.247-248.
30
Ilustração 4
26
A primeira figura mostra duas imagens masculinas com pênis ereto segurando as mãos. Os dois
usam capacetes, sugerindo situação militar. Mas um é significamente menor que o outro significando
mentoriamento do parceiro menor pelo maior. Poderia esta imagem representar uma cena de
pederastia? A datação mais provável para a figura é o 7º século a.C. A segunda figura mostra um
jovem, segurando uma lança, um pouco mais alto e mais velho em comparação ao que está próximo.
Poderia, também, está imagem ilustrar um tipo de pederastia? Citado em:
http://www.utexas.edu/courses/cc348hubbard/
31
Ilustração 5
27
Na figura, dois garotos estão em sala de aula, um lendo um livro e o outro segurando a lira. Note a
nudez do tocador de lira, sugerindo alguma erotisação na cena. De autoria de Shuvalov Painter do ano
de 440 a.C. Citado em: http://www.utexas.edu/courses/cc348hubbard/
32
Ilustração 6
mesmo fosse pego como passivo na relação. Assim como aconteceu com Julio César,
citado por Seutonius, quando se entregou ao rei Necomedes da Bitinia. O mesmo
passou a ser chamado entre outras coisas de: a rainha da Bitinia. 28 É relevante notar
que ninguém fez piadas por Julio César ter-se dormido com Necomedes, mas de
como tudo aquilo havia acontecido.
28
http://personal.monm.edu/RBAY/homosexuality_in_rome.htm 17/01/2006.
29
Lourdes M. G. Conde Feitosa. “Gênero e o ‘erótico’ em Pompéia.” Em: Amor, desejo e poder na
antiguidade. Relações de gênero e representações do feminino. 2003, p.303.
30
Pedro Paulo A. Funari. “Falos e relações sexuais: representações romanas para além da ‘natureza’.
Em: Amor, desejo e poder na antiguidade. Relações de gênero e representações do feminino. 2003,
p.319.
34
36
Escreve o mesmo autor que em nenhum outro lugar mais homossexuais morreram do que na
Espanha, durante os anos de severa atividade da inquisição espanhola. Em Aragon, Catalunha e
Valência mais de 1000 homens foram acusados de “sodomia” e em algumas décadas mais morreram
por heresia sexual do que doutrinária. Louis Crompton. “Homosexuality and civilization.” 2003,
p.538.
37
Louis Crompton. “Homosexuality and civilization.” 2003, p.540.
38
http://edweb.sdsu.edu/people/cmathison/gay_les/ev5064.html
36
39
Christoph Scheneider-Harpprecht. “Homossexualidade na perspectiva da teologia prática.” Em:
Estudos Teológicos. Ano 39. N°1. 1999, p.67-68.
37
40
Christoph Scheneider-Harpprecht. “Homossexualidade na perspectiva da teologia prática.” Em:
Estudos Teológicos. Ano 39. N°1. 1999, p.63.
41
Christoph Scheneider-Harpprecht. “Homossexualidade na perspectiva da teologia prática.” Em:
Estudos Teológicos. Ano 39. N°1. 1999, p.63.
42
http://www.nolo.com/article.cfm/objectID 21/02/2006.
38
1. 4. 2 Na sociedade brasileira
43
http://www.gaychurch.org/Find_a_church/united_states 21/02/2006.
44
http://www.angelfire.com/az/christiangaynet/USA.html 21/02/2006.
45
http://www.gaychurch.org/Find_a_church/united_states 21/02/2006.
46
http://www.mlp.org/resources/mlp-faq.htm 21/02/2006.
39
violência doméstica. Ainda, mostrou uma pesquisa feita pela UN ESCO que, na
escola, professores tendem a não apenas se silenciarem frente a homofobia, como
também a incentivá- la. 47
47
Em: “Brasil Sem Homofobia. Programa de combate à violência e a discriminação contra GLTB e de
promoção da cidadania homossexual. Normalização; Maria Amélia Elisabeth Carneiro Veríssimo.
Ministério da Saúde/Conselho Nacional de Combate à Discriminação, Secretaria Especial dos direitos
Humanos.” 2004, p.15-18.
48
Wanda Deifelt. “Os tortuosos caminhos de Deus: Igreja e Homossexualidade.” Em: Estudos
Teológicos. Ano 39. N°1. 1999, p.46.
49
Luiz Mott. “A igreja e a questão homossexual no Brasil.” Em: Mandrágora. Religião e
Homossexualidade. 1999, p.37-41. Citando Jacobo Schifer & P. J. Madrigal. Psiquiatria y homofobia.
1997.
41
50
David M. Carr. The erotic word. Sexuality, spirituality, and the bible. 2003, p.5.
51
Christoph Scheneider-Harpprecht. “Homossexualidade na perspectiva da teologia prática.” Em:
Estudos Teológicos. Ano 39. N°1. 1999, p.70.
52
Mona West. “Outsiders, aliens, and boundary crossers: a queer reading of the Hebrew exodus.” Em:
Take back the word . 2000, p.71.
42
53
Theodore W. Jennings Jr. “YHWH as Erastes.” Em: Queer commentary and the Hebrew Bible.
2001, p. 39-42.
54
Michael S. Pizza . “Nehemiah as queer model for the servant leadership”. Em: Take back the word.
2000, p.115.
55
Ken Stone. “Lovers and raisin cakes: food, sex and divine insecurity in Hosea.” Em: Queer
commentary and the Hebrew Bible. 2001, p.14.
43
56
Theodore W. Jennings Jr. “YHWH as Erastes” Em: Queer commentary and the Hebrew Bible.
2001, p.37.
57
Laurel C. Schneider. “Yahwist desires: imagining divinity queerly”. 2001, p.211.
58
A teologia indecente é uma teologia ‘queer’ porém da libertação. É uma teologia sexual
transgressiva, mas que usa a epistemologia corrompida em relação a crise produzida pela
globalização, a exclusão social e o capitalismo selvagem. Então, uma teologia indecente é uma
teologia feminista da libertação que usa a suspeita sexual para desmontar as ideologias sexuais que
estruturam doutrinas e organizam as igrejas... Disto se trata: tirar Deus do armário, ou reconhecer que
em Jesus temos um Deus já fora do armário. Que armário? O armário que não o permitia caminhar
como Deus entre os seres humanos, de sofrer a fragilidade humana, a dúvida, a fome, o desejo, a
amizade, o carinho, o medo, a morte. Um Deus promíscuo, cujo amor circula sem limites e sem leis
que o contenham. Um Deus que sai de sua centralidade divina para unir-se com o marginalizado.
Marcella M. Althaus-Reid. “Marx en un bar gay.” Em: Revista Eletrônica ‘Margens’. Nº1. 2005.
59
Marcella M. Althaus-Reid. “Marx en un bar gay.” Em: Revista Eletrônica ‘Margens’. Nº1. 2005.
44
manual “anti-gay” da Igreja Católica Romana, nele Joseph Ratsinger declarava que
“a homossexualidade era intrinsecamente má.” Luiz Mott continua: “nem mesmo Pio
IV, Gregório XIII e Paulo V, os sumos pontífices que delegaram poderes à
Inquisição portuguesa para perseguir os sodomitas chegaram a uma conceitualização
tão malévola contra os praticantes do amor unissexual. ”60
60
Luiz Mott. “A igreja e a questão homossexual no Brasil.” Em: Mandrágora. Religião e
Homossexualidade. 1999, p.37-41.
45
em províncias, mais uma vez cada uma delas supervisionada por um governador. É
sabido da liberdade que cada satrapia desfrutava de possuir seu governador local. A
Palestina pertencia a satrapia chamada “Além do Rio”, um termo generalizado que
reunia em si a Síria, a Fenícia e a Palestina. A região local de Judá, que tem interesse
maior ao estudo, pertencia à província da Samaria. 63
2. 1 O Império Persa
63
Hebert Donner cita como referência as inscrições reais persas de Beshistun, Naqsh-i-rustan,
Persépolis, Susa e Heródoto III, 89ss. Também escreve que o território total fora dividido em 23
satrapias. Para o Oriente Próximo são importantes quarto satrapias: 1. Babairu:
Babilônia/Mesopotâmia; 2. Atura: Síria (em aramaico imperial significa “trans-eufrates” Além do Rio;
3. Arabaya: Arábia do Norte e 4. Mudraya: Egito. Cada satrapia tinha que pagar tributos regulares e
cuidar do sistema de correios. Herbert Donner. História de Israel e dos povos vizinhos. 1997, p.444.
64
Euclides Martins Balancin. História do povo de Deus. 1989, p.100.
48
65
Erhard Gerstenberger. Leviticus. A Commentary. The Old Testament Library. 1996, p.7, Julius
Wellhausenn. Prolegomena to the history of Ancient Israel. The classic and original statement of the
theory of “Higher Criticism” of the Old Testament. 1957, p.497, Marcos P. M. da Cruz Bailão.
“Doença Impura como Limite da Identidade Comunitária.” Tese de Doutorado: 2001, p.208ss.
66
Jorge Pixley. A História de Israel a partir dos pobres. 7ª Edição. 2001, p.91. E Marcos P. M. da
Cruz Bailão. “Doença Impura como Limite da Identidade Comunitária.” Tese de Doutorado: 2001,
p.208. Yohanan Aharoni. The Land of the Bible. 1979, p.411.
67
Nabônides (556-539), escreve John Bright, contava naturalmente com o apoio dos elementos
dissidentes da Babilônia, talvez, sobretudo daqueles que sentiam o peso da terrível força econômica e
espiritual dos sacerdotes de Marduk. Mas seu reinado trouxe grandes discórdias à Babilônia, citando
Pritchard, em ANET, p. 305; Albright, em Basor, 120 (1950), p. 22-25, 1978, p.477. Acompanhando
Tadmor H. A history of the Jewish people. 1976, p.165 que também escreve o mesmo.
68
VV.AA. Israel e Judá. Textos do Antigo Oriente Médio. 1985, p.90. Também, cilindros de argila
encontrados na Babilônia celebram a entrada de Ciro na capital quando restabelece o culto a Marduk
como deus supremo, pois Nabônides havia preferido a Sin. “Marduk , o grande senhor, o que cuida das
gentes, viu com alegria suas boas ações e seu reto coração. Lhe ordenou ir a Babilônia, lhe fez tomar o
caminho da Babilônia, caminhou a seu lado como amigo e companheiro. Suas numerosas tropas,
incontáveis como gotas de um rio, avançavam a seu lado com armas erguidas. Lhe fez entrar na
Babilônia sem combate nem luta. Salvou da dificuldade a sua cidade Babilônia. Entregou em sua mão
a Nabônides, rei que não o temia. Todas as gentes da Babilônia, a totalidade do país, da Suméria a
49
Acádia, os príncipes e governadores se inclinaram a seus pés, beijaram seus pés e se alegraram por sua
realeza.” François Castel. Historia de Israel y Judá. 1998, p.142.
69
Herbert Donner. História de Israel e dos povos vizinhos. 1997, p.444.
50
70
Euclides M. Balancin. História do povo de Deus. 1989, p.101-102.
71
Gerhard Von Rad. Teologia do Antigo Testamento. Vol.2. 1973, p.96.
51
viver ali. Por outro lado, às famílias que regressavam tinham de ser conferidas
propriedades de terra na Palestina, se possível de acordo com a situação pré-exílica.
Isso não era tão simples, pois durante o tempo do exílio, de modo algum fora uma
terra baldia e desabitada, que se pudesse retomar como propriedade. Para tanto, o
Imperador nomeia Zorobabel para supervisionar todo tipo de acerto a se realizar na
terra. 72
72
Herbert Donner. História de Israel e dos povos vizinhos. 1997, p.465. Também, Euclides Balancin.
História do povo de Deus. 1989, p.100-103.
73
Geo Widen Gren. Israelite and Judaean History. 1990, p.512.
52
74
Euclides M. Balancin. História do povo de Deus. 1989, p.107-108.
75
Gerhard Von Rad. Teologia do Antigo Testamento. Vol.2. 1973, p.97.
53
76
Norman K. Gottwald. Introdução Socioliterária à Bíblia Hebraica. 1988, p. 401.
77
John Bright. História de Israel. 1978, p.488.
78
Herbert Donner. História de Israel e dos povos vizinhos. 1997, p.445.
79
Milton Schwantes. Sofrimento e esperança no exílio. História e teologia do povo de Deus no século
VI a.C. 1987, p.117 e John Bright. História de Israel. 1978, p.489.
54
libertador dos exilados, é por essa e outras razões aclamado pelo profe ta Isaías em
45,1 e ss.
80
Milton Schwantes. Sofrimento e esperança no exílio. História e teologia do povo de Deus no século
VI a.C. 1987, p.117.
81
John Bright. História de Israel. 1978, p.490.
82
Norman Gottwald. Introdução Socioliterária à Bíblia Hebraica. 1988, p.403.
55
83
Marcos P. M. da Cruz Bailão. “Doença impura como limite da identidade comunitária.” p.219
citando Kenneth Hoglund. The Achaemenid Context. p.65-67, quem sustenta essa hipótese de que
Judá fosse, não em sua totalidade, um grupo remanejado intencionalmente.
84
Siegfried Herrmann. Historia de Israel. En la epoca del Antigo Testamento. 1985, p.385.
85
Yohanan Aharoni. The land of the Bible. 1979, p.412.
56
Cambises, em 525 a.C. Norman Gottwald esclarece que o Império Persa subitamente
passou a dominar um território mais de duas vezes o tamanho de qualquer Império
anterior. Suas possessões estendiam-se desde a Índia até o mar Egeu em frente à
Grécia e para o sul através do Egito. Sendo assim, era vital que, prontamente, Ciro
não apenas enviasse de volta os exilados para sua terra natal, como também os
apoiasse na reconstrução do templo em Jerusalém, devolvendo utensílios e ainda
requisitando ajuda aos mesmos, Esdras 1,1 e ss. Seja como for, a hipótese de
Kenneth Hoglund não é de toda descartada. 86
2. 3 O campo e a cidade
86
Norman K. Gottwald. Introdução Socioliterária à Bíblia Hebraica. 1988, p.402.
57
locais que não apresentavam sinais de ocupação anterior. Nessas pequenas vilas
agrícolas foram assentados juntos grupos que retornavam do exílio e grupos que
tinham permanecido na Palestina. 87 Fica, mais uma vez, evidente a mão do Império
na importância da reconstrução social de Judá.
87
Marcos P. M. da Cruz Bailão. “Doença impura como limite da identidade comunitária.” Tese de
doutorado, 2001, p.213.
88
Levantou-se uma grande queixa entre os homens do povo e suas mulheres contra seus irmãos, os
judeus. Uns diziam: “Somos obrigados a penhorar nossos filhos e nossas filhas, para recebermos trigo,
para podermos comer e sobreviver.” Outros diziam: “Temos que empenhar nossos campos vinhas e
casas para recebermos trigo durante a penúria.” Outros ainda diziam: “Tivemos que tomar dinheiro
emprestado penhorando nossos campos e vinhas para pagarmos o tributo do rei; ora, temos a mesma
carne que nossos irmãos e nossos filhos, somos como os dele (...) Não podemos fazer nada, porque
nossos campos e nossas vinhas já pertencem a outros” Neemias 5,1-5. A Bíblia de Jerusalém. 1973.
58
2. 4 A religião no Império
89
http://www.staff.uni-marburg.de/~gersterh/leviticus-portugues.htm. 20/10/2003, p.10.
90
De acordo com Roland De Vaux, Ezequiel, na terra do exílio, teve uma visão do templo na
restaurada e idealizada Jerusalém. Sua longa descrição da construção/prédio (Ez. 40,1-44,9) não é de
grande interesse para o estudo, pois esse templo não fora construído. No entanto, a maior importância
deste templo visionário fora a mentalidade que deu origem a seguinte visão: um reformador estava lá
planejando como expressar concretamente àquelas idéias de santidade, pureza e espiritualidade, as
quais eram a alma de sua pregação. Ancient Israel, Its life and institutions. 1997, p.322-323.
91
Herbert Donner. História de Israel e dos povos vizinhos. 1997, p.445.
59
92
Roland De Vaux. Ancient Israel, Its life and institutions. 1997, p.323-324.
60
93
Gerhard Von Rad. Teologia do Antigo Testamento. Vol.2. 1973, p.96-97.
94
Milton Schwantes. Sofrimento e Esperança no Exílio. História e teologia do povo de Deus no
século VI a.C. 1987, p.116.
61
95
Erhard S Gertenberger. Leviticus. A commentary. The Old Testament Library. 1996, p.8-9.
96
John Bright. História de Israel. 1978, p.495.
97
Roland De Vaux. Ancient Israel, Its life and institutions. 1997, p.342.
62
98
Julius Wellhausen. Prolegomena to the history of Ancient Israel. The classic and original statement
of the theory of “Higher Criticism” of the Old Testament. 1957, p.17.
99
Theodore Jennings Jr. Jacob’s Wound: Homoerotic Narrative in the Literature of Ancient Israel.
2005, p.213. Citando: Margaret Mary Douglas. Purity and Danger. London: Routledge & Kegan Paul,
1966, p.124.
63
100
Theodore Jennings Jr. Jacob’s Wound: Homoerotic Narrative in the Literature of Ancient Israel.
2005, p.215.
101
Theodore Jennings Jr. Jacob’s Wound: Homoerotic Narrative in the Literature of Ancient Israel.
2005, p.218.
64
possuía um valor simbólico, deve-se então, olhar para a chave de leitura que de fato
estará na cosmologia da compreensão histórica de Israel. 104
104
Roland De Vaux. Ancient Israel, Its life and institutions. 1997, p.329.
105
Milton Schwantes. Sofrimento e esperança no exílio. História e teologia do povo de Deus no
século VI a.C. 1987, p.119.
106
Euclides Balancin. História do povo de Deus. 1989, p.101.
107
Mircea Eliade. Imagens e Símbolos. Ensaio sobre o simbolismo mágico religioso. 1991, p.7.
108
Jacob Milgrom. Leviticus. A book of rituals and ethics. 2004, p.196. Erhard Gerstenberger.
Leviticus. A Commentary. 1996, p.258.
66
109
É interessante observar o conceito de família do povo no passado. De Vaux escreve que a família
consiste de todos que são unidos por sangue e por local de habitação. A família é a casa, encontrar
uma família é construir uma casa, (Neemias 7,4). Ancient Israel, Its life and institutions. 1997, p.20.
110
Theodore W. Jennings Jr. Jacob’s Wound: Homoerotic Narrative in the Literature of Ancient
Israel. 2005, p.125.
67
111
Gerhard Von Rad. Teologia do Antigo Testamento. Vol.2. 1973, p.97-98.
112
Georg Fohrer. História da religião de Israel. 1982, p.413.
68
113
Gerhard Von Rad. Teologia do Antigo Testamento. Vol.2. 1973, p.100-101.
69
114
Sobre a história do ataque de YHWH à Dagom (1Samuel 5) o mesmo autor esclarece: “O tema da
agressão fálica sobre estrangeiros poderia continuar na narrativa da presença da arca de YHWH no
meio dos Filisteus. Sobre a agressão de Dagom na cidade de Asdode ouve-se: ‘A mão do senhor
castigou duramente os de Asdode, e os assolou e os feriu de tumores, tanto em Asdode como no seu
território’. (1Samuel 5,6) Os tumores os quais o texto se refere eram, possivelmente, hemorróidas,
citando entre outros biblistas: Peter Ackroyd. The first book of Samuel. Cambridge: Cambridge
University Press, 1971, o que significa no contexto que o povo é atacado por YHWH com a marca do
abuso sexu al anal. O mesmo acontece com as outras duas cidades atacadas pela pesada mão de
YHWH.” Jacob’s Wound: Homoerotic Narrative in the Literature of Ancient Israel. 2005, p.48-50. A
narrativa de Sodoma (Gênesis 19) é correntemente interpretada como a narrativa do castigo sobre
aqueles que tentaram abusar sexualmente de estrangeiros. Essa agressão sexual, masculina (fálica)
também acontece na narrativa de Dagom quando YHWH manifesta seu poder fálico, ainda que
interpretativamente, “abusando” dos filisteus causando-lhes hemorróidas – sinal de penetração anal.
71
3. 1 O “Código de Santidade”
115
Gwen B. Sayler. “Beyond the biblical Impasse: Homosexuality through the lens of theological
anthropology”. Em: Diolog: A journal of theology. Vol.44. Nº1. 2005, p.82.
116
Peter R. Ackroyd. Exile and Restoration: A Study of Hebrew Thought of the Sixth Century B.C.
The Old Testament Library. 1968, p.84.
117
Ivo Storniolo. Como ler o livro do Levítico. Formação de um povo santo. 1995, p.48.
118
Jacob Milgrom. Leviticus 1-16. A new translation with introduction and commentary. 1991, p.718.
72
119
Citado por Peter R. Ackroyd. Exile and Restoration: A Study of Hebrew Thought of the Sixth
Century B.C. The Old Testament Library. 1968, p.87. A. Klostermann. Beitrage zur
Entstehungsgeschichte des Pentateuchs. ZLThK 38 (1877), pp.401-445 = Der Pentatuech (Leipzig,
1893), p. 368-418: “Ezechiel und das Heiligkeitsgesetz”. David Noel Freedman sugere outra data para
o trabalho de Klostermann: 1893. The Anchor Bible Dictionary. Vol 3, 1992.
120
David Noel Freedman. The Anchor Bible Dictionary. Vol 3, 1992.
73
121
Ivo Storniolo. Como ler o livro do Levítico. Formação de um povo santo. 1995, p.48-51.
122
Theodore W. Jennings Jr. Jacob’s Wound: Homoerotic Narrative in the Literature of Ancient
Israel. 2005, p.117.
74
123
Theodore W. Jennings Jr. Jacob’s Wound: Homoerotic Narrative in the Literature of Ancient
Israel. 2005, p.115.
124
Jacob Milgrom. “The Changing Concept of Holiness in the Pentateuchal Codes With Emphasis on
Leviticus 19”. Em: SAWYER, John F.A. (editor) Reading Leviticus. A conversation with Mary
Douglas. Journal for the Study of the Old Testament Supplement Series 227. 1996, p.67.
125
Gwen B. Sayler. “Beyond the biblical Impasse: Homosexuality through the lens of theological
anthropology”. Em: Diolog: A journal of theology. Vol.44. Nº1. 2005, p.82.
75
126
Jacob Milgrom. Leviticus. A Book of Rituals and Ethics. 2004, p.176.
127
Jacob Milgrom. Leviticus 1-16. A new translation with introduction and commentary. 1991, p.725-
726.
76
128
Theodore W. Jennings Jr. Jacob’s Wound: Homoerotic Narrative in the Literature of Ancient
Israel. 2005, p.116.
129
David Noel Freedman. The Anchor Bible Dictionary. Vol 5, 1992.
77
evitavam gravidez com sexo anal. 130 De qualquer forma, a idéia principal da palavra,
em sua raiz singular ou plural, faz menção às práticas sexuais de fertilidade ou não, e
às práticas homossexuais, ou não, que claramente feriam a unicidade divina de
YHWH em sua própria terra. Ou seja, os vocábulos qdš e qedošîm no “Código de
Santidade” intentam para preservação da identidade da comunidade, para que esta
não se envolvesse em práticas cúlticas estrangeiras.
130
D. S. Bailey. “Homosexuality and the Western Christian Tradition”. London: Longmans, Green,
1955; repro. Hamden, CT: Archon Books, 1975, p.48-53. David F. Greenberg. “The Construction of
Homosexuality”. 1988, p.94-106. Todos citados por Jennings W. Theodore Jr. Jacob’s Wound:
Homoerotic Narrative in the Literature of Ancient Israel. 2005, p.116-122.
131
Erhard S. Gerstenberger. Leviticus. A Commentary. The Old Testament Library. 1996, p.245.
78
preocupação com a família. Seguindo também Rudolf Kilian, quando diz: “o texto
procura defender a família patriarcal da promiscuidade sexual e que é do tempo das
peregrinações no deserto ou da vida nomádica da estirpe de Israel”. 132
lugar, não por seu teor contraditório com a vontade divina, mas pela semelhança que
passaria a existir entre Judá e outros grupos sociais, uns que foram lançados para fora
da terra, (Levítico 18,24-25) e outros que ainda permaneciam na terra no período
persa.
135
Jacob Milgrom. Leviticus. A Book of Rituals and Ethics. 2004, p.175. Também, Ivo Storniolo.
Como ler o livro do Levítico. Formação de um povo santo. 1995, p.51.
80
136
Estrutura de organização literária proposta por Erhard S. Gerstenberger. Leviticus. A Commentary.
The Old Testament Library. 1996, p.261.
81
137
Erhard S. Gerstenberger. Leviticus. A Commentary. The Old Testament Library. 1996, p.262-263.
82
sobrava, acreditava-se que o que ficava era oferecido às divindades. No entanto, este
princípio é reinterpretado aqui. Ainda não se pode voltar e pegar o que fica para trás,
porém, agora, o que resta deve ser apanhado pelo pobre ou estrangeiro na terra. De
acordo com a compreensão deste catecismo, as pessoas menos privilegiadas são
ajudadas não pela bondade alheia, mas principalmente pela vontade de YHWH, pois:
eu sou YHWH, seu senhor está presente na parte final do texto. No Antigo Israel, a
obrigação a Deus e a ajuda ao próximo eram unidades inseparáveis. 138
138
Erhard S. Gerstenberger. Leviticus. A Commentary. The Old Testament Library. 1996, p.267.
83
139
Erhard S. Gerstenberger. Leviticus. A Commentary. The Old Testament Library. 1996, p.273.
84
idolátrica dos países vizinhos. 140 A palavra hebraica qdš é usada como tradução para
santo, que também pode significar, afastar-se do uso profano. Santo, aqui significa
separado daquilo que é odiado, como visto anteriormente.
3. 3 Os capítulos 18 e 20 em Levítico
3. 3. 1 O capítulo 18
140
Jacob Milgrom. Leviticus. A Book of Rituals and Ethics. 2004, p.109.
86
141
Jacob Milgrom. Leviticus. A Book of Rituals and Ethics. 2004, p.193. Erhard S. Gerstenberger.
Leviticus. A Commentary. The Old Testament Library. 1996, p.247.
142
Jacob Milgrom. Leviticus. A Book of Rituals and Ethics. 2004, p.200.
87
expressão faz menção ao ato de descobrir a região púbica, mas aqui refere-se à
atividade sexual. 144
143
Erhard S. Gerstenberger. Leviticus. A Commentary. The Old Testament Library. 1996, p.247.
144
Erhard S. Gerstenberger. Leviticus. A Commentary. The Old Testament Library. 1996, p.245. Essa
mesma expressão é citada por Jacob Milgrom que a traduz como eufemismo de copular. Leviticus. A
Book of Rituals and Ethics. 2004, p.203.
88
homem (22), com animal (23), a adoração a Molek está colocada entre essas
proibições (21).
145
Erhard S. Gerstenberger. Leviticus. A Commentary. The Old Testament Library. 1996, p.247.
146
Jacob Milgrom. Leviticus. A Book of Rituals and Ethics. 2004, p.204.
147
O Código de Hamurabi considera a filha, a nora, a mãe e a madrasta de um homem adulto como
sendo pessoas tabu, ou seja, não se pode tocá-las, sexualmente falando. As punições estipuladas para
os casos de transgressões são as mais variadas existentes. O pai que abusa de sua filha é expulsado da
cidade. Se um pai tiver relação com sua nora ele é afogado. Se o mesmo pai tiver relações com a nora
antes do filho se casa com ela, ele é multado. Se o filho dorme com sua mão viúva, ambos são
queimados. Se a parceira é sua madrasta, ambos são levados para fora da casa parental. Code of
Hammurabi, sections 154-48; cf. Theophile J. Meek, em Ancient Near Eastern Texts Relating to the
Old Testament, 163-80; e Rykle Borger em Texte aus der Umwelt des Alten Testaments, 1.61f. Citado
por Erhard S. Gerstenberger. Leviticus. A Commentary. The Old Testament Library. 1996, p.250.
89
148
Erhard S. Gerstenberger. Leviticus. A Commentary. The Old Testament Library. 1996, p.252.
90
149
Não há dúvidas que o sacrifício de crianças era praticado no mundo antigo. Impressionantes são
escavações arqueológicas em colônias fenícias, especialmente Cartago, que quando desenterrados
alguns cemitérios foram encontradas centenas de urnas, datando de antes do século VIII a.C. que
continham ossos de crianças e animais, sem ossos de adultos. Muitos desses ossos foram enterrados
debaixo de estelas com inscrições de dedicação a deuses. Jacob Milgrom. Leviticus. A Book of Rituals
and Ethics. 2004, p.206; citando Stager, L.E., e S.R. Wolff, Child sacrifice at Carthage – Religious
Rite or Population Control? BAR 101:30-51, 1984.
150
Jacob Milgrom. Leviticus. A Book of Rituals and Ethics. 2004, p.198.
91
prática sexual com animais. Em 20,15 a prática é condenada com morte, por alguns
considerado ainda mais detestável do que sexo anal entre homens. 151
151
Erhard S. Gerstenberger. Leviticus. A Commentary. The Old Testament Library. 1996, p.254.
152
Erhard S. Gerstenberger. Leviticus. A Commentary. The Old Testament Library. 1996, p.256.
92
relação aos de fora”. 153 Aqueles que quisessem fazer parte da comunidade não
podiam violar essas fronteiras (18,24-26).
153
Doug C. Mohrmann. “Making Sense of Sex: A Study of Leviticus 18”. Em: Journal for the Study
of the Old Testament. Nº29.1. 2004, p.63.
154
Doug C. Mohrmann. “Making Sense of Sex: A Study of Leviticus 18”. Em: Journal for the Study
of the Old Testament. Nº29.1. 2004, p.63.
155
Erhard S. Gerstenberger. Leviticus. A Commentary. The Old Testament Library. 1996, p.256.
93
`~k,(yhel{a/
a fórmula: Parte central do capítulo.
hw"ïhy> ynIßa] eu Apresenta as proibições
entre as duas fórmulas
sou YHWH, seu deus.
apresentadas nos versos 3 e
Enfatizando o verso 3: não 24: não fareis segundo as
fareis segundo as obras das
obras das outras nações.
outras nações.
YHWH, seu deus (2 e 30) o autor marca a delimitação do recorte textual. Observe
também como as proibições são posicionadas na parte central do capítulo que contêm
a fórmula, nos versos 3 e 24: não fareis segundo as obras das outras nações. O que é
o conteúdo chave para todo o “Código de Santidade”, e também conteúdo central
para o presente.
3. 3. 2 O capítulo 20
156
Ivo Storniolo. Como ler o livro do Levítico. Formação de um povo santo. 1995, p.55.
95
neste capítulo, como visto acima, claramente difere das do capítulo 18 porque o
princípio organizador é diferente. O capítulo 18 está organizado por princípio de
parentesco familiar, enquanto que o capítulo 20 pela severidade da punição: morte:
(9-12; 13; 14) extinção: (17-19), e por fim ausência de filhos: (20-21).157
157
Jacob Milgrom. Leviticus. A Book of Rituals and Ethics. 2004, p.255.
158
Erhard S. Gerstenberger. Leviticus. A Commentary. The Old Testament Library. 1996, p.289.
96
159
Jacob Milgrom. Leviticus. A Book of Rituals and Ethics. 2004, p.255. Erhard S. Gerstenberger.
Leviticus. A Commentary. The Old Testament Library. 1996, p.294-295.
97
com proibições diversas: a mulher do pai (11), a nora (12), um homem (13), a mulher
e sua mãe (14), um homem e uma mulher com animais (15-16).
160
Erhard S. Gerstenberger. Leviticus. A Commentary. The Old Testament Library. 1996, p.304.
99
3. 4. 1 Levítico 18,22
161
Como o faz Thomas Hanks citando o trabalho de Saul Olyan e mais tarde a crítica de Jacob
Milgrom sobre o mesmo trabalho. Thomas Hanks escreve: “Jacob Milgrom confirma a conclusão de
Saul Olyan que apenas o ato proibido no texto de Levítico 18 e 20 é o ato sexual anal entre dois
homens”. Book Review. Jacob Milgrom. Leviticus 17-22. The Anchor Bible . 2000,
http://www.othersheep.com
100
hV'êai ybeäK.v.mi
A expressão aparece apenas duas vezes em toda bíblia hebraica, quais sejam em:
18,22 e 20,13.162
entanto, a tradução literária do termo é leito, cama, colchão ou até mesmo o ato de
deitar-se podendo ser para descansar ou por motivo de doença. 163 Quando o
162
Jerome T. Walsh. “Leviticus 18:22 an 20:13: Who is Doing What to Whom?”. Em: Journal of
Biblical Literature. Nº120/2. 2001, p.201.
163
H.W.F. Gesenius. Gesenius’ Hebrew-Chaldee Lexicon to the Old Testament. 1984, p.517.
Também, Ludwig Koehler, Walter Baumgartner, e Johann Stamm. The Hebrew and Aramaic Lexicon
of the Old Testament. p.446.
164
O Dicionário Hebraico-Português & Aramaico-Português. 2001. Gesenius, H.W.F. Gesenius’
Hebrew-Chaldee Lexicon to the Old Testament. 1984, p.517. Também, Ludwig Koehler, Walter
Baumgartner, e Johann Stamm. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the Old Testament. p.446. Luis
Alonso Schökel. Dicionário bíblico hebraico-português. 1997.
101
plural. Saul Olyan apresenta a proposta de que dois tipos de sexo estariam presentes
no termo, possivelmente anal e vaginal, sem nenhuma conclusão definida. Ainda, a
tradução encontrada para o termo é interpretativa, como mencionado acima, como se
deita com mulher ou como uma mulher permanecendo a dúvida sobre a qual tipo de
deitar está proibido no texto de 18,22 e 20,13. 165
165
Saul M. Olyan. “‘And with a male you shall not lie the lying down of a woman’: On the meaning
and significance of Leviticus 18:22 and 20:13”. Em: Journal of the History of Sexuality. Nº5, 1994,
p.183-184.
166
Saul M. Olyan. “‘And with a male you shall not lie the lying down of a woman’: On the meaning
and significance of Leviticus 18:22 and 20:13”. Em: Journal of the History of Sexuality. Nº5, 1994,
p.184.
102
167
Saul M. Olyan. “‘And with a male you shall not lie the lying down of a woman’: On the meaning
and significance of Leviticus 18:22 and 20:13”. Em: Journal of the History of Sexuality. Nº5, 1994,
p.186.
168
Saul M. Olyan. “‘And with a male you shall not lie the lying down of a woman’: On the meaning
and significance of Leviticus 18:22 and 20:13”. Em: Journal of the History of Sexuality. Nº5, 1994,
p.186.
169
Jacob Milgrom. Leviticus 17-22. A new translation with introduction and commentary. 2000,
p.1569.
103
essa razão, todas as relações fora do contexto apresentado no próprio texto não
seriam punidas ou condenadas, como apresentado acima.
170
Jacob Milgrom. Leviticus 17-22. A new translation with introduction and commentary. 2000,
p.1569.
171
Daniel Boyarin. “Are there any Jews in ‘The history of sexuality’?” Em: Journal of the History of
Sexuality. Vol. 5, Nº3. 1995, p.333.
104
172
Daniel Boyarin. “Are there any Jews in ‘The history of sexuality’?” Em: Journal of the History of
Sexuality. Vol. 5, Nº3. 1995, p.342.
173
Thomas Hanks. “Clobbering back with the Clobber texts: Taking the bible seriously – Are there
clobber texts in the bible?” 20/02/2005 http://www.othersheep.com
105
desejo do passivo pelo ativo”. 174 Assim, o verso 22 pode ser endereçado ao homem
que se deita como mulher e não o possuidor.
hb'Þ[eAT
174
Theodore Jennings Jr. Jacob’s Wound: Homoerotic Narrative in the Literature of Ancient Israel.
2005, p.211.
175
Joseph H. Thayer. Greek-English Lexicon of the New Testament. 1977, p.352.
106
descreve o ilícito ou impuro pelo decreto religioso. 176 Royce Buehler escreve que
existe mais na palavra do que apenas algo horrendo. O termo carrega uma vívida
sugestão de práticas religiosas detestáveis, como idolatria e rituais de orgias.
Também, tem o sentido daquilo que seja extremamente perigoso, algo ou alguma
prática que devesse permanecer o mais distante possível. 177
Escreve Saul Olyan que a palavra não é clara, e não necessariamente significa a
mesma coisa em todo seu círculo de apresentação. Ela aparece mais em textos de
sabedoria, como Provérbios (21 vezes), também em Deuteronômio (17 vezes) e
Ezequiel (43 vezes). A tradução convencional indica para o que é apenas horrendo
do que fora estabelecido pela entidade espiritual e não para o sentido daquilo que
viola o que é convencionado pela sociedade. 178 Portanto, observa-se até aqui, que a
176
Ludwig Koehler, Walter Baumgartner, e Johann Stamm. The Hebrew and Aramaic Lexicon of the
Old Testament. Também o faz o dicionário Hebraico-Português & Aramaico-Português. 2001,
acrescentando: “algo detestável”. Gesenius, H.W.F. Gesenius’ Hebrew-Chaldee Lexicon to the Old
Testament. 1984.
177
Royce Buelher. “A defense Theory: An analysis of the six critical texts used to condemn
homosexuality”. www.whosoever.com.
178
Saul M. Olyan. “‘And with a male you shall not lie the lying down of a woman’: On the meaning
and significance of Leviticus 18:22 and 20:13”. Em: Journal of the History of Sexuality. Nº5, 1994,
p.180.
107
179
Robert A. J. Gagnon. The bible and homosexual practice. Texts and hermeneutics. 2001, p. 117.
180
Jacob Milgrom. Leviticus 17-22. A new translation with introduction and commentary. 2000,
p.1570.
181
Royce Buelher. “A defense Theory: An analysis of the six critical texts used to condemn
homosexuality”. www.whosoever.com.
108
judaica em relação aos demais povos, pois deveriam se apresentar como qdš santos,
colocados à parte, sem misturas.
182
Thomas Hanks. “Clobbering back with the Clobber texts: Taking the bible seriously – Are there
clobber texts in the bible?” 20/02/2005 http://www.othersheep.com
109
3. 4. 2 Levítico 20,13
apresentando assim, a fórmula de pena de morte que faz grande diferença para a
compreensão do texto.
184
Jacob Milgrom. Leviticus 17-22. A new translation with introduction and commentary. 2000,
p.1786-1790.
111
185
Saul M. Olyan. “‘And with a male you shall not lie the lying down of a woman’: On the meaning
and significance of Leviticus 18:22 and 20:13”. Em: Journal of the History of Sexuality. Nº5. 1994,
p.187.
186
Joseph H. Thayer. Greek-English Lexicon of the New Testament. 1977, p.99.
112
para o ato sexual anal entre dois homens, e hb'Þ[eAT para aquilo que seja
religioso ou de rito cultual. Ainda que exista a proibição, ela não se dá em todos os
níveis, pois o que se sabe é que o texto proíbe apenas o sexo anal entre dois homens e
nada mais, muito menos a relação sexual entre mulheres. É evidente, novamente, que
a mistura / confusão de gênero está em destaque quando o autor proíbe o deitar-se
como mulher. Porém, a relação sexual anal condenada no texto remete também a
algo violento, de degradação, de diminuição social de um homem em relação a outro.
187
Doug C. Mohrmann. “Making Sense of Sex: A Study of Leviticus 18”. Em: Journal for the Study
of the Old Testament. Nº29.1. 2004, p.57.
114
3. 6 Considerações finais
188
Thomas Hanks. “Clobbering back with the Clobber texts: Taking the bible seriously – Are there
clobber texts in the bible?” 20/02/2005 http://www.othersheep.com
116
Sexo anal
Proteção da Família
Proibição religiosa
Separação (qdš)
“Código de Santidade”
Auto preservação
4 A DESCONSTRUÇÃO DA HOMOSSEXUALIDADE EM
LEVÍTICO
189
Thomas Hanks. “Violence to the bible or inspired by the bible?” http://www.othersheep.com
20/02/2005.
190
Thomas Hanks. “Clobbering back with the Clobber texts: Taking the bible seriously – Are there
clobber texts in the bible?” Part I: From Sodom the place (Genesis 19) to Sodomy the sin (1000 a.D.).
http://www.othersheep.com 20/02/2005.
119
muitos textos se tornaram textos de opressão à pessoas que não são reconhecidas
como heterossexuais. Em seu artigo: Violence to the Bible? Or inspired by the bible?
Thomas Hanks apresenta o texto da história de Sodoma e Gomorra como exemplo
dessa má interpretação bíblica, (Gênesis 19,1-25).
191
Thomas Hanks. “Violence to the bible or inspired by the bible?” http://www.othersheep.com
20/02/2005.
192
Theodore Jennings Jr. Queer commentary and the Hebrew Bible. 2001, p.36.
120
Código de Santidade
Preservação Familiar
Violência Sexual
Homoerotismo
Amor ao próximo
193
Thomas Hanks. “Clobbering back with the Clobber texts: Taking the bible seriously – Are there
clobber texts in the bible?” Part II: Safer sex before condoms: Leviticus 18,22 e 20,13.
http://www.othersheep.com 20/02/2005.
122
humanos com fezes humanas? 194 Vê-se que o conceito de homossexualidade não está
presente no texto.
194
Saul M. Olyan. “‘And with a male you shall not lie the lying down of a woman:’ On the meaning
and significance of Leviticus 18:22 and 20:13”. Em: Journal of the History of Sexuality. Nº5. 1997,
p.202.
195
Mary Douglas. “The abominations of Leviticus.” Em: Community, Identity, and Ideology. Social
Science Approaches to the Hebrew Bible. 1996, p.119.
196
Jacob Milgrom citado por Thomas Hanks em: “Clobbering back with the Clobber texts: Taking the
bible seriously – Are there clobber texts in the bible?” http://www.othersheep.com 20/02/2005.
197
Theodore W. Jennings Jr. Jacob’s Wound: Homoerotic Narrative in the Literature of Ancient
Israel. 2005, p.203.
123
198
Mary Douglas. “The abominations of Leviticus.” Em: Community, Identity, and Ideology. Social
Science Approaches to the Hebrew Bible. 1996, p.130.
124
199
Thomas Hanks. “Clobbering back with the Clobber texts: Taking the bible seriously – Are there
clobber texts in the bible? Part II: Safer sex before condoms: Leviticus 18,22 e 20,13.” Em:
http://www.othersheep.com. 20/02/2005.
200
Jerome T. Walsh. “Leviticus 18,22 e 20,13: Who is doing what to whom?” Em: Journal of Biblical
Literature. 120/2. 2001, p.204. Saul Olyan. “‘And with a male you shall not lie the lying down of a
woman:’ On the meaning and significance of Leviticus 18:22 and 20:13”. Em: Journal of the History
of Sexuality. Nº5. 1997.
125
dois versos, primeiramente, endereçam-se àquele que penetra seu companheiro e que
apenas a forma final do verso 13 do capítulo 20 endereça-se a ambos os parceiros.
Nisto reside a idéia da culpa cair sobre aquele que comprometa a masculinidade de
outro homem, rebaixando-o à condição de receptor ou feminina. No final do seu
artigo, Saul Olyan escreve que possivelmente o penetrador era culpado por não se
conformar com sua masculinidade e intentar em uma sexualidade diferente,
misturando as fronteiras, confundindo as ordens estabelecidas. 201
201
Saul Olyan. “‘And with a male you shall not lie the lying down of a woman:’ On the meaning and
significance of Leviticus 18:22 and 20:13”. Em: Journal of the History of Sexuality. Nº5. 1997, p.204.
202
Gwen B. Sayler. “Beyond the biblical Impasse: Homosexuality through the lens of theological
anthropology”. Em: Diolog: A journal of theology. Vol.44. Nº1. 2005, p.83.
126
203
Jacob Milgrom. Leviticus 17-22. A new translation with introduction and commentary. The Anchor
Bible. 2000, p.1786.
127
204
Thomas Hanks. “Clobbering back with the Clobber texts: Taking the bible seriously – Are there
clobber texts in the bible?” Part II: Safer sex before condoms: Leviticus 18,22 e 20,13.
http://www.othersheep.com 20/02/2005.
205
Thomas Hanks. “Violence to the bible or inspired by the bible?” http://www.othersheep.com
20/02/2005.
128
206
Entre outros, Thomas Hanks é um autor que menciona esse tipo de argumentação. “Violence to the
bible or inspired by the bible?” http://www.othersheep.com 20/02/2005.
207
Thomas Hanks. “Violence to the bible or inspired by the bible?” http://www.othersheep.com
20/02/2005.
130
208
Revisão à obra de Robert A. J. Gagnon. The Bible and Homosexual Practice. Texts and
Hermeneutics. 2001, por Thomas Hanks.
209
Revisão à obra de Robert A. J. Gagnon. The Bible and Homosexual Practice. Texts and
Hermeneutics. 2001, por Thomas Hanks.
210
Revisão à obra de Robert A. J. Gagnon. The Bible and Homosexual Practice. Texts and
Hermeneutics. 2001, por Thomas Hanks.
131
criada por Deus”. 211 Robert Gagnon não faz nenhuma menção a essa diferenciação
de conceitos no livro de Gênesis.
211
Gwen B. Sayler. “Beyond the biblical Impasse: Homosexuality through the lens of theological
anthropology”. Em: Diolog: A journal of theology. Vol.44. Nº1. 2005, p.86. Citando também: David
Daube. The duty of procreation. Edinburgh: University Press, 1968, p.84.
212
Graeme Auld. “Leviticus at the heart of the Pentateuch?” Em: Reading Leviticus. p.51. Thomas
Hanks cita Jacob Milgrom em: “Clobbering back with the Clobber texts: Taking the bible seriously –
Are there clobber texts in the bible?” Part II: Safer sex before condoms: Leviticus 18,22 e 20,13.
http://www.othersheep.com 20/02/2005.
213
Thomas Hanks. “Clobbering back with the Clobber texts: Taking the bible seriously – Are there
clobber texts in the bible?” Part II: Safer sex before condoms: Leviticus 18,22 e 20,13.
http://www.othersheep.com 20/02/2005.
132
CONCLUSÃO
povos vizinhos a Israel e Judá e outros não tão próximos assim. O que mais chamou
a atenção no trabalho de conhecimento histórico da questão foi a forma de lidar com
a homossexualidade até o presente momento. Ou seja, apresentou-se os meandros da
questão no passado, seu desenvolvimento sócio-cultural e suas descobertas e
perspectivas para o presente.
qualquer tipo de relacionamento que seja violento. No Antigo Oriente era violento o
sexo anal por si só, independente da força aplicada ao ato, como em tempos atuais
esse tipo de violência não se aplica, então, até mesmo o sexo anal, sem essa
violênc ia, ou protegido com camisinha, é permitido. Levando em consideração a
preservação da família pela preservação do status masculino, isso também não se
aplica hoje, pois não existe nenhum tipo de degradação masculina no ato sexual anal
entre homens. Também, não existe a necessidade de procriação como existia
anteriormente, muito pelo contrário.
B IBLIOGRAFIA B ÁSICA
DAVIDSON, Benjamin. The analytical hebrew and chaldee lexicon. Grand Rapids:
Zondervan Publishing House, 1970, 784p.
FREEDMAN, David Noel. (Editor) The Anchor Bible Dictionary. Vol 3. New York /
London / Toronto / Sydney / Auckland: Doubleday, 1992, 1135p.
Livros e artigos
ACKROYD, Peter R. Exile and Restoration: A Study of Hebrew Thought of the Sixth
Century B.C. The Old Testament Library. Philadelphia: The Westminster Press,
1968, 286p.
ALPERT, Rebecca. Como pão no prato sagrado. Uma leitura lésbico-feminista das
sagradas escrituras e da tradição judaica. Rio de Janeiro: Editora Rosa dos
Tempos, 2000, 236p.
BOYARIN, Daniel. Are there any Jews in “The History of Sexuality”? Em: Journal
of the History of Sexuality. Vol. 5, Nº3. Chicago: The University of Chicago,
1995, p.333-355.
BRIGHT, John. História de Israel. 2ª Edição. São Paulo: Edições Paulinas, 1978,
688p.
CARR, David M. The erotic word. Sexuality, spirituality, and the bible. New York:
Oxford University Press, 2003, 212p.
141
CASTEL, François. Historia de Israel y Judá. Desde los orígenes hasta el siglo II
d.C. 5ª Edição. Navarra: Editorial Verbo Divino, 1998, 142p.
CRUSEMANN, Frank. The Torah. Theology and Social History of the Old
Testament Law. Minneapolis: Fortress, 1996, 460p.
DAVIES, Philip R. Sociology and the Second Temple. Em: DAVIES, Philip R.
(Editor) Second Temple Studies. 1. Persian Period. Journal for the Study of the
Old Testament Series 117. Sheffield: JSOT Press, 1991, p.11-19.
Gilgamesh, Rei de Uruk: Uma lenda bíblica. São Paulo: Ars Poetica, 1992, p.25.
GRANT, Michael. Myths of the Greeks and Romans. New York: Meridian, 1995,
432p.
GREN, Geo Widen. (Editor) Israelite and Judaean History. John H. Hayes and J.
Maxwell Miller. 3rd Edition. London: Scm Press- London and Trinity Press
International, 1990, 736p.
_______________ Clobbering back with the Clobber texts: Taking the bible
seriously – Are there clobber texts in the bible? 20/02/2005
http://www.othersheep.com
144
JAMES, E. O. The Ancient Gods. New York: G. P. Putnam´s Sons, 1960, 359p.
JENNINGS, Theodore W. Jr. The man Jesus loved. Homoerotic narratives from the
New Testament . Cleveland: The Pilgrim Press, 2003, 246p.
KRAMER, Samuel Noah. Mythologies of the Ancient World. New York: Anchor
Books / Doubleday & Company, Inc., 1961, 480p.
KUGLER, Robert A. “Holiness, Purity, the Body and Society: The Evidenc e for
Theological Conflict in Leviticus ”. Em: Journal for the Study of the Old
Testament [76:3-27], Sheffield: Sheffield Academic Press, 1997.
145
MACCOBY, Hyam. “Holiness and purity: The holy people in Leviticus and Ezra-
Nehemiah”. Em: SAWYER, John F.A. (Editor) Reading Leviticus. A
conversation with Mary Douglas. Journal for the Study of the Old Testament
Supplement Series 227. She ffield: Sheffield Academic Press, 1996, p.153-170.
MINTON, Henry L. Gay and Lesbian Studies. New York / London / Norwood:
Harrington Park Press, 1992, 202p.
OLMSTEAD, A.T. History of the Persian Empire. Chicago & London: The
University of Chicago Press, 1948, 568p.
OLYAN, Saul M. “‘And with a male you shall not lie the lying down of a woman’ :
On the meaning and significance of Leviticus 18:22 and 20:13”. Em: Journal of
the History of Sexuality. 5. (editores) Gary David Comstock, Susan E. Henking.
New York: Continuum, 1997, p.179-206.
PIAZZA, Michael S. “Nehemiah as queer model for the servant leadership”. Em:
Take back the word. A queer reading of the bible. Robert E. Goss e Mona
West (Editores). Cleveland: The Pilgrim Press, 2000, p.115-123.
147
RAD, Gerhard Von. Teologia do Antigo Testamento. Vol.1. São Paulo: Aste, 1973,
482p.
SAWYER, John F.A. “The language of Leviticus.” Em: SAWYER, John F.A.
(Editor) Reading Leviticus. A conversation with Mary Douglas. Journal for the
Study of the Old Testament Supplement Series 227. Sheffield: Sheffield
Academic Press, 1996, p.15-20.
SAYLER, Gwen B. “Beyond the biblical Impasse: Homosexuality through the lens
of theological anthropology”. Em: Diolog: A journal of theology. [s.l.: s.n]
Vol.44. Nº1. 2005, p.81-89.
SISSA, Giulia & DETIENNE, Marcel. Os Deuses Gregos. São Paulo: Companhia
das Letras, 1990, 315p.
STERN, Ephraim. Archaeology of the Land of the Bible. Vol. II. The Assirian,
Babilonian, and Persian Periods (732-332 B.C.E.). The Anchor Bible
Reference Library. New York: Doubleday, 2001, 666p.
_______________ The Persian Empire and the political and social history of
Palestine in the Persian Period. EM DAVIES, W.D. e FINKELSTEIN, L.
(editores) The Cambridge History of Judaism. Vol. 1. Introduction: Persian
period. Reim-pressão. Cambridge : Cambridge University Press, 1991, p.70-87.
STONE, Ken (Editor). Queer Commentary and the Hebrew Bible. Cleveland: The
Pilgrim Press, 2001, 250p.
STORNIOLO, Ivo. Como ler o livro do Levítico. Formação de um povo santo. São
Paulo: Paulus, 1995, 69p.
TADMOR, H. Em: A History of the Jewish People. Sasson, Ben H.H. (Editor), 10th
Edition. Cambridge: Harvard University Press, 1976, 1170p.
VAUX, Roland. Ancient Israel, Its life and institutions. Grand Rapids & Livonia:
William B. Eerdmans & Dove Booksellers, 1997, 592p.
149
VIA, Dan O. GAGNON, Robert A. J. Homosexuality and the Bible. Two views.
Minnaepolis: Fortress Press, 2003, 117p.
WALSH, Jerome T. “Leviticus 18:22 an 20:13: Who is Doing What to Whom?” Em:
Journal of Biblical Literature. 120/2. Atlanta: [s.n] 2001, 201-209p.
WEST, Mona. “Outsiders, aliens, and boundary crossers: a queer reading of the
Hebrew exodus.” Em: Take back the word. A queer reading of the bible. Robert
E. Goss e Mona West (Editores). Cleveland: The Pilgrim Press, 2000, p.71-81.
WOLD, Donald. Out of Order: Homosexuality in the Bible and the Ancient Near
East. Grand Rapids: Baker, 1998.
WOLF, Hans Walter. Anthropology of the Old Testament. Mifflintown: Sigler Press,
1996, 293p.
Sites na internet
http://www.edam-carr.net/014.html/ 17/01/2006
http://www.utexas.edu/courses/cc348hubbard/ 24/01/2006
http://personal.monm.edu/RBAY/homosexuality_in_rome.htm 17/01/2006
B IBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
“Sites” na “internet”
http://groups.msn.com/1020gaychristianteens
http://www.agape-web.com
http://www.wabaptists.org
151
http://www.chrisglaser.com
http://www.ecinc.org
http://www.huk.org
http://www.lgbtran.org
http://www.lcna.org
http://www.rcp.org
http://www.mccchurch.org/
http://www.pflag.org
http://www.mlp.org
http://www.egroups.com/group/Q-Light
http://www.dignitycanada.org
http://www.dignityusa.org
http://www.sdakinship.org
http://www.soulforce.org
http://www.mask.org.za
http://www.spiritrestoration.org
http://www.truluck.com
http://members.aol.com/wockner/
http://www.gayhistory.com