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Aula 30-04 Pessoas II
Aula 30-04 Pessoas II
1)A “Civitas”: é a da cidadania romana, status que uma vez adquirido dá direito ao
gozo do jus civile. Além da liberdade, ideal máximo a que aspira todo habitante do mundo
romano antigo, a condição perseguida por todos os homens livre é a da “ civitas”. Quanto
ao “status civitatis” os habitantes do império romano dividem-se em:
a) cidadãos romanos: são todos os que têm o direito de cidade, adquiridos por
nascimento ou por fatos posteriores; têm situação jurídica privilegiada, tanto no
campo privado (direito de comerciar, de adquirir propriedades ( jus commercii), de
casar (jus connubii) e de agir em juízo) quanto no público (participação política –
jus suffragii e honorum – e militar).
i) latinos: todos os que não são romanos mas também não são
estrangeiros, por serem nascidos nas proximidades de Roma e terem como
língua materna o latim; dividem-se em:
cognominado Caracala (não é o Marco Aurélio, “Rei Filósofo”), que no ano 212 concedeu a
cidadania romana a todos os habitantes do império, exceto os peregrinos deditícios. Tal
concessão melhorou a arrecadação do império, que vivia então enorme crise financeira.
O “Status Familiae”
4) Relações de Parentesco:
a) Agnação: é o parentesco civil, aos olhos da lei; são agnatos todos os que se acham
sob o domínio e a autoridade de um mesmo chefe, que assim continuaram até sua
morte e que cairiam sob seu poder se ele vivesse indefinidamente; embora de
caráter artificial, é o parentesco reconhecido pelo direito romano e somente os
agnatos entram na linha sucessória.
a) Profetício: conjunto de bens que o pater confia ao filho ou servo para ser
c) Quase castrense: são os bens recebidos pelo filho na Corte do Império na condição
d) Adventício: são todos os bens que os filhos recebem por direito de sucessão; no
caso dos bens da mãe falecida, inicialmente eram confiados ao pater; a partir de
Constantino passam a ser submetidos a um regime especial, em que o pater os
administra mas não pode dispor livremente sobre eles (os filhos são nu-
proprietários).
7) Fontes da Patria Potestas: descendência no casamento legítimo (“ justae
nuptiae”), legitimação e adoção.
a) Cum manu: aquele em que a mulher cai sob o poder do marido ou do paterfamilias
deste, se ele for um allieni juris; substituindo-se, assim, a antiga patria potestas
sob a qual se achava antes de casar;
b) Sine manu: aquele em que a mulher não cai sob o poder do marido, continuando
cônjuges;
11) Legitimação: elevação da condição dos filhos naturais de uma união não
legítima à condição de filhos legítimos, transformando-se a união em justas núpcias;
podia se dar pelo casamento subseqüente dos pais, pelo oferecimento dos filhos à
cúria e pelo rescrito imperial.
12) Adoção: é a colocação de alguém sob nova patria potestas; era muito usada
para dar herdeiro a quem não tinha ou para melhorar o status de um indivíduo,
concedendo-lhe a cidadania romana.