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Associação dos Moradores dos

Bairros Frutilândia I, II e Fulô do Mato


(AMBFFM)
 Mensagem da Direção (G4-1)

Em um cenário de várias mudanças, as Organizações da Sociedade


Civil enfrentam muitos desafios. O envolvimento da comunidade
fortalecendo os vínculos comunitários, ampliando os espaços de
discussões e busca pela garantia de políticas públicas eficazes de
promoção de direitos configuram-se como uma forma de enfrentamento
a esses desafios. A Associação dos Moradores dos Bairros Frutilândia I, II e
Fulô do Mato completa no ano de 2018, vinte e cinco (25) anos de
fundação. A sustentabilidade passa a ser uma das principais visões das
OSC que almejam fortalecer-se historicamente impactando as
comunidades atendidas por meios de seus projetos e ações. A
transparência, o fortalecimento da cultura organizacional, a
qualificação e o empoderamento das equipes envolvidas, a melhora nos
processos de controle financeiro e programáticos, bem como a busca
pela captação de novas parcerias para ampliação das oportunidades,
se configuram como as principais conquistas em 2017. A construção da
sede própria da Organização é um dos principais passos encaminhados
para 2018, proporcionando a OSC potencializar os espaços educativos e
de promoção de igualdade de oportunidades, garantia de direito e de
escuta, junto as crianças, adolescentes, jovens e suas famílias. A
replicabilidade de tecnologias sociais e a proposição de tecnologias
próprias que possam ser desenvolvidas objetivando a possibilidade de
mudança dos cenários privação, pobreza e vulnerabilidade em que
muitas comunidades são afetadas.
Quezia Patricia Albano dos Santos
Presidente da AMBFFM
 Contexto Comunitário (G4-2)

O município de Açu tem origem indígena, tendo sua população


formada por índios das tribos Janduís e Tapuais e por negros escravizados
na época colonial, e pelos senhores de engenhos e donos de fazendas.
A população estimada de acordo com dados do IBGE 2017, é de 58.183
pessoas. Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado em 29 de
julho de 2013 com base nos dados do censo de 2010 realizado
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de 0,661.
Considerado sertão, apresentando um clima quente devido
pertencer a região do semiárido brasileiro, por tanto convive com o
fenômeno da seca1 que acontece ciclicamente trazendo sofrimento
para as crianças, adolescentes e suas famílias.
Dados do Censo Demográfico de 2010 quanto aos níveis de
pobreza, em termos proporcionais, 11,5% da população está na extrema
pobreza, com intensidade maior na área rural (19,1% da população na
extrema pobreza na área rural contra 8,8% na área urbana).
O Censo do IBGE de 2010 revelou que no município havia 450
crianças na extrema pobreza na faixa de 0 a 3 anos e 317 na faixa entre
4 e 5 anos. O grupo de 6 a 14 anos, por sua vez, totalizou 1.050 indivíduos
na extrema pobreza, enquanto no grupo de 15 a 17 anos havia 216 jovens
nessa situação. Foram registradas 52 pessoas com mais de 65 anos na
extrema pobreza. 43,6% dos extremamente pobres do município têm de
zero a 17 anos.

1
Atlas Brasileiro de Desastres Naturais: 1991 a 2012.
Dados do Programa Bolsa Família apontam que o total de famílias
inscritas no Cadastro Único em dezembro de 2014 era de 12.148 dentre
as quais:
 5.116 com renda per capita familiar de até R$77,00;
 2.741 com renda per capita familiar entre R$77,00 e R$ 154,00;
 2.917 com renda per capita familiar entre R$ 154,00 e meio salário
mínimo;
 1.374 com renda per capita acima de meio salário mínimo.
Comparando aos dados do Censo Demográfico de 2010 com os
dados do Programa Bolsa Família nota-se um aumento de 17% no número
de famílias em situação pobreza e extrema pobreza. Devido á falta de
perspectivas de geração de emprego e renda no município, e as
situações climáticas, esse aumento do número de famílias em situação
de pobreza tem se agravado principalmente nas áreas periféricas e rurais
do município.
A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era
de 13.0%. Na comparação com os outros municípios do estado, ocupava
as posições 99 de 167 e 32 de 167, respectivamente. Já na comparação
com cidades do país todo, ficava na posição 4253 de 5570 e 2591 de
5570, respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos
mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 44.7% da
população nessas condições, o que o colocava na posição 140 de 167
dentre as cidades do estado e na posição 2177 de 5570 dentre as
cidades do Brasil.
As comunidades atendidas apresentam mais de 44% das famílias
como beneficiárias do Bolsa Família2. O índice de violência e
vulnerabilidade é destaque em páginas policiais do município onde a
ausência de saneamento básico, de infraestrutura básica são eminentes,
as ações da Organização se apresentam para os atendidos como um
refúgio, um espaço de acolhimento e proteção.
Apesar da comunidade historicamente já existir mais de 30 anos os
investimentos realizados pelo poder publico limitam-se a obras de
Infraestrutura básica, onde a parte social se remete a ações pontuais,
uma vez ao ano.
A organização tem promovido reflexões nas comunidades atendidas
quanto aos direitos sócios assistenciais, o que tem apresentado uma
melhora na busca pelos equipamentos sociais por parte da família, o que
não reduz nem exclui os problemas diários, já que a Politica de Assistência
Social do Município ainda acontece de forma desarticulada entre a
Rede.

2
Informação do Ministério do Desenvolvimento Social e combate a fome por meio da ferramenta
MAVS - Mapas Temáticos de Vulnerabilidade Social.
 Sobre o Relato de Sustentabilidade (G4-28, G4-30, G4-32)

Para mostrar a nossa trajetória em 2017 de forma mais objetiva e


eficiente, adotamos o modelo global de Relato de Sustentabilidade,
desenvolvido pela Global Reporting Initiative (GRI), em sua versão GRI-G4
Essencial. Uma combinação de informações quantitativas e qualitativas,
de ciclo anual, que explicita como geramos valor interna e externamente
e como nossas estratégias contribuem para o desenvolvimento
sustentável, influenciando na capacidade da organização sobreviver no
longo prazo e atender seu público.
 Perfil da Organização (G4-3; G4-4; G4-5; G4-6; G4-7; G4-8)

TERRENO ONDE SERÁ CONSTRUÍDA A SEDE PRÓPRIA DA AMBFFM

A Associação dos Moradores dos Bairros Frutilândia I, II e Fulô do


Mato, tem esse nome em homenagem aos seus respectivos bairros, sua
sede provisória está localizada no Frutilândia bairro da cidade de Assú no
Rio Grande do Norte - Brasil, mais precisamente na zona periférica da
cidade. A Associação tem como finalidade desenvolver ações sócio
educativas de cunho educacional, esportivo e cultural voltadas ao
empoderamento, de crianças, adolescentes e jovens, no
desenvolvimento social, atendendo prioritariamente as famílias em
situações de privação, pobreza, risco e vulnerabilidade social. A AMBFFM
atendeu em 2017 um total de 6 bairros na zona urbana e 4 comunidades
rurais.

A AMBFFM é uma Organização da Sociedade Civil e sem fins


lucrativos, certificada como Entidade Beneficente de Assistência Social.
Ainda não possui sede própria, sendo beneficiária de um terreno doado
pelo Poder público Municipal onde está se mobilizando recursos para
construir a sede.

A Associação dos Moradores dos Bairros Frutilândia I, II e Fulô do Mato foi


fundada no dia 15 de setembro de 1993, após a criação de um Conselho
Comunitário entre os moradores do referido bairro, que após se reunir
diversas vezes, e pela amplitude que o bairro estava se desenvolvendo,
chegaram ao consenso de mudar de Conselho Comunitário para
Associação, denominando-se Associação dos moradores dos Bairros
Frutilândia I, II e Fulô do Mato, tendo em vista sentirem a necessidade de
buscar melhorias para toda a comunidade.

Em 2001 foi uma das instituições escolhidas para a expansão do


sistema de apadrinhamento do ChildFund Brasil, na época Fundo Cristão
para Crianças. No período a OSC começou a desenvolver ações
voltadas para criança, adolescente e jovens, através da parceria com
ChildFund Brasil que permanecem até os dias atuais.

Em 2017 a Associação dos Moradores dos Bairros Frutilândia I, II e


Fulô do Mato contou com os seguintes parceiros: o ChildFund Brasil,
através do apadrinhamento de crianças, adolescentes e jovens. O
recurso é repassado mensalmente para a Associação desenvolver as
atividades. Anualmente a organização recebe a Carta Acordo onde
formaliza todo o processo e ambas as partes assinam. O ChildFund Brasil
é o parceiro mais antigo que a organização tem e principal mantenedor
das ações, são quase 18 anos de parceria. Outra parceria que a
Associação manteve foi com a Petrobras através do Projeto Atleta
Cidadão, projeto este direcionado para as modalidades esportivas de
capoeira, taekwondo, Futsal, formação em educação ambiental,
habilidades para a vida e fortalecimento do vínculo familiar e
comunitário. A parceira ocorreu através de patrocino, após seleção
pública nacional com duração de 2015 a 2017, totalizando 2 anos. Outro
parceiro que tem fortalecido as atividades esportivas da Organização, é
o Programa de Apoio FIFA Footbaal For Hope, que estimula o
desenvolvimento através do futebol. O apoio da FIFA á OSC foi iniciada
em 2014, e segue com acordo assinado até 2019.

A Organização vem deste 2001 atuando no desenvolvimento de


ações sócio educativas, de cunho educacional, esportivo e cultural
complementares a escola, que tem um papel fundamental para as
transformações sociais. A AMBFFM tem um papel expressivo no
enfrentamento a pobreza, a desigualdade, ou seja, faz transformações
incríveis na vida de crianças, adolescentes, jovens, família e sociedade.
Essas transformações ocorrem através das atividade e ações trabalhadas
pela organização, como também são pautadas no fortalecimento dos
vínculos familiares, na proteção à infância, no trabalho em rede, no
protagonismo de crianças e adolescentes, no fortalecimento da
identidade pessoal e vínculos comunitários, e como também na
colaboração da formação de grupos destinado a participação
sociocultural. Esses mecanismos são ofertados na sede provisória da
organização, e em espaços de escolas públicas com atividades
permanentes e itinerantes realizadas em parcerias com equipe das
escolas, colaboradores e voluntários da OSC. Os recursos recebidos por
meio dos convênios e contratos de patrocínios com o ChildFund Brasil,
Petrobras e FIFA Footbaal For Hope é 100% utilizado para o custeio dos
projetos desenvolvidos pela Organização, seguindo um cronograma de
atividades e desembolso financeiro, permitindo um investimento com
eficiência e eficácia nas ações propostas.
 Ideologia: Missão, Visão, Valores (G4-56)
Ideologia:

A participação comunitária na transformação e no desenvolvimento


de suas comunidades em um caminho de diálogo e sustentabilidade.
Missão:

Atuar no desenvolvimento sustentável de crianças, adolescentes,


jovens, famílias e comunidade, para que seus direitos não sejam violados,
através de orientações e oficinas diversificadas a atrativas.
Visão:

promover ações sócio- educativas propiciando o desenvolvimento


sustentável de crianças, adolescentes, jovens e famílias empoderadas
em um caminho de paz e diálogo, formando assim uma comunidade
ativa, participativa e consciente.
Valores:

Os valores da Organização estão pautados na proteção à infância,


adolescência e juventude e no fortalecimento dos vínculos familiares e
comunitários através da garantia de direitos, os principais são:

 proteção da vida individual e coletiva


 igualdade de oportunidades
 defesa de direitos
 preservação do meio ambiente
 valorizar a inovação
 Gestão (G4-9; G4-14; G4-15; G4-16)

No ano de 2017 a sede provisória funcionava em uma casa ampla


com 5 salas, 1 uma cozinha, 1 banheiro e 1 Despensa e uma cobertura,
na construção desse relato a organização está em uma outra casa,
pequena com 3 salas, 1 garagem, 2 banheiros e 1 cozinha. Diante dessa
mudança a organização fez parcerias com escolas e a Igreja para que
as atividades fossem desenvolvidas nesses espaços. Na sede funciona o
administrativo, o VCP, Coordenação e a atividade de apoio
pedagógico. Em 2017 a Associação tinha 15 empregados, atendendo
845 crianças, adolescentes e jovens e realizou um total de 6 projetos.

A Organização tem um Plano Operacional de Preparação Para


Emergências em caso de desastre. As diretrizes propostas no plano
pautam na prevenção, preparação de mitigação dos riscos de desastre,
ações periódicas planejadas intencionalmente com o objetivo de
despertar na comunidade a sua responsabilidade. Dessa forma no
momento da apresentação de um desastre nas comunidades atendidas
pela OSP, a mesma fará um levantamento dos riscos potenciais a
população atendida e fará um projeto em que os problemas possam ser
enfrentados, principalmente os que demandam urgência. Também irá
realizar ações junto as famílias que possam estar em área de risco.

A Associação dos Moradores dos Bairros Frutilândia I, II e Fulô do Mato,


tem se adequado ao cumprimento, princípios e acordo constante no
marco regulatório, e vem cumprindo com os acordos e contratos
realizados e efetivados com as entidades parceiras. Carta Acordo com
o ChildFund Brasil, contrato com a Petrobras e FIFA Footbal For Hope.

Os objetivos de Desenvolvimento Sustentável- Agenda 2030 configura-


se na organização como ferramenta de estratégia de erradicação da
fome, promover uma vida saudável e bem estar para todos, assegurar a
educação de qualidade nas atividades, trabalhar a igualdade de
gênero, promover a sustentabilidade, colaborando para o crescimento
econômico do meio em que estão inseridos, reduzir a desigualdade,
favorecer práticas sustentáveis para a comunidade, incentivar o cuidado
com o meio ambiente e a promoção de um ambiente de paz.
)

 Governança (G4-24; G4-34)

A organização é liderada por uma Assembleia Geral, uma Diretoria


executiva e um conselho Fiscal, todos são voluntários, portanto, sem
remuneração, de diferentes perfis profissionais, que apoiam a gestão de
projetos nas decisões estratégicas. Uma das premissas da governança é
buscar a excelência nos processos de gestão, a fim de que o
investimento social seja administrado com seriedade, produzindo
resultados sustentáveis e mensuráveis, outra obrigação é a supervisão da
aplicação do código de conduta e Ética empresarial do ChildFund
internacional e da Política Interna de proteção Infantil.
Governança para a Organização pauta –se na capacidade de
responder a questões sociais e na produção de resultados sustentáveis,
contornando os desafios rotineiros, fundamentando na estrutura de
liderança e habilidades para tomadas de decisões, na perspectiva
traçar estratégias, está na busca constante de tomada de atitude em
relação ariscos e mecanismos para lidar com questões de ética e
integridade, pautar-se em ações especificas que correspondem a
cultura, ética, valores, através das prestações de conta, frequência das
atividades e relatórios mensais.
Em 2017 a Associação obteve a média de 75.60 pesquisa fornecida
pelo ChildFund Brasil, respaldada nas diretrizes do GIFE que são: Conselho
deliberativo média de 90, transparência e relação com partes
interessadas média 47, politicas institucionais média 83, estratégia e
gestão 73 e controle e supervisão financeira e econômicos médios de
85.Essa média total de 75,60 comprova que a Associação vem
desenvolvendo de forma plausível suas ações, atividades e oficinas.
Tendo como nomes principais o parceiro ChildFund Brasil e Petrobras.

A Diretoria Executiva atual é composta pelos seguintes membros:


Quezia Patricia Albano dos Santos – Presidente
Francisca Neide da Silva – Vice- presidente
Nadjane Maria da Silva – Tesoureira
Bruno Minelli Dantas Araujo dos Santos – Secretário
Conselho Fiscal:
Gerlânia Bezerra da Silva
Maria de Fatima de Souza e Silva
Ana Paula R. Vicente Lopes

 Auditorias

Desde 2007 a Associação dos Moradores dos Bairros Frutilândia I, II


e Fulô do Mato recebe auditorias através do parceiro ChildFund Brasil,
cuja a finalidade é de examinar as demonstrações contábeis do ano
fiscal anterior a auditoria, no processo são analisados todos os processos
e execução de projetos e atividades, analisando as contas de todos os
recursos recebidos.

O último parecer da auditoria publicado em abril de 2018 referente


ao ano fiscal de 2017, realizada pela empresa RR Auditoria e Consultoria
relata que:

“Examinamos as demonstrações contábeis da Associação de


Moradores dos Bairros Frutilândia e Fulo do Mato, que compreendem o
balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017, e as respectivas
demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do
patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data,
bem como as correspondentes Notas Explicativas, incluindo o resumo das
principais políticas contábeis.
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas foram
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil.” (R&R Auditoria)
Colaboradores (G4-10)

DIRETORIA DA
Associação dos
ASSEMBLÉIA GERAL Moradores do Bairro GESTÃO DE PROJETOS
de Frutilandia e Flor
do Mato

Setor de SERVIÇO Setor Administrativo e Setor das ações de


SOCIAL financeiro programas

Coordenação
Educadores/Oficineiros
Pedagógica

O principal tomador de decisões é a Assembleia geral, seguida


pela Diretoria responsável legalmente pela instituição, a qual é composta
pela Presidente, Quezia Albano, vice-presidente Francisca Neide,
secretario Bruno Minelli e conselho fiscal, com Gerlânia Bezerra, Maria de
Fatima e Ana Paula. A Gestão de Projetos responsável pelo
desenvolvimento dos projetos, a Sra. Maria Domingas, a Educadora
Social de VCP (vinculo criança padrinho), no Setor de Serviço Social, o
coração da Organização, a Sra. Rosangela Borba Pereira onde ocorre o
processo de apadrinhamento e acolhimento familiar. A Coordenação
Administrativo responsável pelo suporte e acompanhamento financeiro
e burocrático a Sra. Francisca das Chagas Bezerra. A Coordenação
Pedagógica da Sra. Maria da Conceição. Os Educadores responsáveis
por desenvolver as atividades e aplicar as tecnologias nas oficinas: Clecia
Albano, Aleffer Oliveira, Luiz Carlos, Dayse Moura, Karla Izabelly, Fernanda
Djane, Dayane Silva, Everaldo, Fabio Lorenço. Voluntários são pessoas
que disponibilizam para colaborar para o desenvolvimento da
organização, estão inseridos em todos os setores: Miguel Junior, Ana
Cristina, Wilker Lopes, Debora, Ariane, Aline, Maria de Lourdes. Cozinheira
responsável pela alimentação das crianças, adolescentes e jovens,
Gilzimar Ferreira, ASG responsável pela limpeza do ambiente onde são
desenvolvidas as atividades as Sra. Naara Lino, ,Gelza Ferreira.
Em 2017 a Associação contava com 15 empregados de carteira
assinada, 11 são do gênero feminino e 4 do gênero masculino, 4
prestadores de serviços, 3 do gênero feminino e 1 do gênero masculino
em 2017. Todos os funcionários e prestadores de serviço residem na área
urbana e na zona rural de Assú/RN

 Fornecedores (G4-12)

Em 2017 a Organização teve em seu quadro de fornecedores um


total de 15, desse total 6 são os principais fornecedores, são aqueles
necessários para que sejam desenvolvidas as atividades, segue a
descriminação deles, fornecedor o da alimentação, material
educacional, do leite, gás, água e polpa de frutas. Todos os fornecedores
são informados dos procedimentos necessários para ter acesso a
organização, assinam o código de conduta do visitante e
consequentemente relatamos a política de proteção infantil.

 Políticas e Procedimentos

A Política de Proteção Infantil da Associação dos Moradores dos


Bairros Frutilândia I, II e Fulô do Mato tem como procedimentos e objetivos
de propor ações, orientações e normas sistemáticas e contínuas que
promovam a proteção das crianças nos projetos desenvolvidos pela
organização, nas famílias e na comunidade apoiadas em ações que
possibilitem a redução dos riscos de abuso e maus tratos. A Política
também prevê a conscientização e adesão de todos os seus
colaboradores e parceiros de forma que seja assegurado que todas as
crianças, adolescentes estejam protegidos de toda forma de violência
no âmbito institucional, orientar em caso de identificação de alguma
violação seja encaminhado aos profissionais responsáveis. Todos os
funcionários assinaram o código de conduta e ética da organização,
bem como receberam uma Cópia da Política. Os colaboradores e
visitantes também assim o código de conduta do visitante como forma
de prevenção a violência. No final do ano a Associação recebeu do
parceiro ChildFund Brasil a Política de Salva Guarda que define a
salvaguarda infantil como a responsabilidade que as organizações têm
de garantir que seus funcionários, operações e programas não
prejudiquem as crianças, ou seja, que não exponham as crianças ao risco
de danos e abusos, e que qualquer preocupação que a organização
tenha em relação à segurança das crianças dentro das comunidades
onde trabalha seja denunciada às autoridades apropriadas.
 Tecnologias Sociais

A organização em 2017 replicou 6 tecnologias socais:

 CLAVES –Brincando nos Fortalecendo para enfrentar situações


difíceis. Prevenção da violência sexual na infância e na
adolescência e promoção da cultura dos “bons tratos”.
capacitação de educadores para que, a partir de uma
abordagem lúdica e participativa, protejam crianças e
adolescentes contra a violência sexual ou minimizem suas
consequências. Também capacita a família para ensinar as
crianças e os adolescentes a se prevenir dos abusos, se fortalecer
para enfrentarem situações difíceis e promover boas relações de
convivência. Foram atendidas 90 crianças na faixa etária de 6 a 12
anos.
 Aflatoun e Aflaten: Educação social financeira – ajuda crianças e
adolescentes a pensar de forma crítica sobre direitos e deveres,
bem como a obter conhecimentos financeiros e capacidades que
lhes permitam fazer melhor uso dos recursos. a educação social
lhes ensina cidadania responsável, fazendo-os sentir a necessidade
de conhecer e de se envolver nas questões sociais que os afetam.
A educação financeira lhes fornece instrumentos de poupança,
orçamentos e participação em empreendimentos. A Aflatoun é
destinada a crianças dos 6 aos 14 anos, e a Aflateen a
adolescentes de 15 a 18.
 MJPOP é uma metodologia que trabalha o empoderamento dos
jovens tendo como princípio avaliar a qualidade da prestação de
serviços públicos, a metodologia se tornou uma ferramenta de
mobilização comunitária, com o fim de identificar e analisar os
problemas que afetam as comunidades, avaliar os serviços
fornecidos a esta, e promover um amplo debate entre
comunidade, organizações da sociedade civil e poder público
sobre as possíveis soluções, não apenas relativas aos problemas
encontrados, mas também às estruturas que os mantém, tais como
as políticas públicas municipais e o recurso destinado a elas, o
público dessa metodologia é de 15 a 24 anos, em 2017 foram
atendidos 60 jovens.
 Olhares em foco: utiliza a fotografia participativa como
instrumento de debate e reflexão sobre as problemáticas
comunitárias, criando nos jovens uma cultura participativa e
autônoma em prol do bem-estar coletivo. as imagens se tornam
um importante instrumento para o debate sobre direitos, cidadania
e identidade, além de proporcionar oportunidades de manter
relacionamentos, compartilhar conhecimentos, promover a
participação na esfera pública e reflexões das identidades
pessoais e coletivas. A faixa etária de 15 a 24 anos, participaram
120 jovens.
 Terapia Comunitária Integrativa - Fortalecimento dos vínculos
familiares e comunitários – É um instrumento de construção de
redes solidárias, fundamentado em cinco eixos: pensamento
sistêmico, teoria da comunicação, antropologia cultural,
pedagogia de Paulo Freire e resiliência, foi aplicada a 40 mães de
crianças, adolescentes e jovens da organização.
 REJUDES – Rede de juventude em Defesa de seus Direitos sociais
que trabalha com jovens inscritos nos projetos executados pela
organização. A Rede nasceu para promover a participação ativa
e incentivar o protagonismo da juventude na garantia e defesa de
seus direitos, nas conquistas pela igualdade e pela dignidade, para
promover um ambiente de convívio saudável entre eles, fortalecer
a identidade, desenvolver habilidades e competências, incentivar
a participação cidadã e contribuir com mudanças nas
comunidades, a Rede tem como fundamentos três pilares:
Desenvolvimento pessoal, Desenvolvimento sociopolítico e
Desenvolvimento holístico.

/5
 Índice de Desempenho de Projetos Sociais

O nosso índice de desempenho foi de 1,02, de acordo com a


a margem de tolerância do índice geral de 0,83 a 1,13, ficamos dentro
da meta, com previsão de para 2018 de permanecer entre 0,90 a 1,10.

No ano de 2017 a Associação desenvolveu em parceria com o


ChildFund Brasil 5 projetos.

 O Projeto Família Cuidadora desenvolve competências familiares


para o fortalecimento dos vínculos e promoções de ambientes
seguros e saudáveis, fortalece os mecanismos comunitários de
proteção à criança em articulação com os serviços sócios
assistenciais e da saúde obteve resultado positivo na participação
das crianças.
 O Projeto adolescentes Saudáveis e Participativo visa ações de
fortalecimento da convivência familiar e comunitária a partir do
protagonismo de crianças e adolescentes, estabelecendo ações
que visam garantir o acesso aos direitos sócios assistenciais de
saúde.
 O Projeto Habilidades Para a Vida tem como proposito estimular as
habilidades de crianças e adolescentes para uma educação de
qualidade, favorecendo práticas educativas para despertar de
uma consciência crítica e cidadã.
 O Projeto identidade e Participação cidadã contribui para o
fortalecimento da identidade pessoal, dos vínculos familiares e
comunitários, colaborando para a formação dos grupos e redes
de jovens destinados a participação sócio cultural.
 Projeto Qualificação Pessoal e Profissional tem como objetivo
promover a capacitação técnica profissional dos jovens e facilitar
a isenção no mercado de trabalho, fortalecendo a construção de
projetos de vida como ferramenta de autodesenvolvimento.

 Apadrinhamento de Crianças

Por meio, da parceria com o ChildFund Brasil a Associação


vem desenvolvendo atividades educativas, culturais e sociais que
tem o propósito de oferecer esses mecanismos como forma de
promover o relacionamento criança/padrinho e ajudar de forma
ativa, participativa e inclusiva na socialização das crianças, jovens
e adolescentes.
Sendo assim, o sistema de apadrinhamento de crianças
atualmente atende 688 inscritos (seiscentos e oitenta e oito) sendo
eles crianças, adolescentes e jovens. No entanto, o número de
inscritos nesse programa pode se dizer que é dividido entre o
apadrinhamento Estrangeiro e Brasileiro, assim sendo, o quadro de
inscritos totalizam 397 (trezentos e noventa e sete) estrangeiros e
291 (duzentos e noventa e um) brasileiros.
Entretanto, no que diz respeito ao processo de
apadrinhamento atualmente temos 609 (seiscentos e nove)
apadrinhados, correspondendo assim, os 335 (trezentos e trinta e
cinco) estrangeiros e 274 (duzentos e setenta e quatro) brasileiros.
Contudo, podemos destacar a grande importância do sistema de
apadrinhamento para o fortalecimento e aprimoramento dos
vínculos familiares que ajudam de forma passiva para a construção
da família na comunidade e nas atividades de cunho social e
cultural, favorecendo assim, na participação coletiva tanto para
os inscritos quanto para os apadrinhados.
Dessa maneira, os processos que permeiam o sistema de
apadrinhamento são voltados para o vínculo afetivo social
existente entre os padrinhos e seus apadrinhados, realçando que
esse mecanismo de comunicação ocorre por meio de cartas que
auxiliam direta e indiretamente na troca mútua de experiência e
na participação efetiva nas atividades desenvolvidas no projeto.

Nessa relação de apadrinhamento, o padrinho é visto


como alguém que participa da vida de seu afilhado de maneira
muito ativa e presente, buscando não só suprir-lhe as
necessidades, como também e principalmente, conduzir-lhe pelo
caminho do bem através de suas palavras de ânimo e
aconselhamento. (CHILDFUND, 2015, p.10.)
Vale salientar que, é de grande relevância o apoio contínuo
do ChildFund Brasil que através de sua parceria proporciona as
instituições parceiras momentos de aperfeiçoamento profissional
que garantem uma melhoria no desenvolvimento das ações e
auxiliam de forma satisfatória na construção do conhecimento.
Conclui-se que, apadrinhar é uma forma de demonstrar através da
filantropia e do assistencialismo o amor ao próximo, a esperança e
a solidariedade encontrada em pessoas capazes de compreender
a dor e à necessidade de outros indivíduos, sendo assim, as
organizações não governamentais- Ong’s desenvolvem um
trabalho diferenciado, humanizado e coletivo que ajudam a
sociedade a compreender o que é de fato ser solidário.
 Proteção Infantil

A Política de Proteção Infantil da Associação dos Moradores dos


Bairros Frutilândia I, II e Fulô do Mato tem o objetivo de propor ações,
orientações e normas sistemáticas e contínuas que promovam a
proteção das crianças nos projetos desenvolvidos pela organização, nas
famílias e na comunidade apoiados em ações de que possibilitem a
redução dos riscos de abuso e maus tratos. A política prevê também a
conscientização e adesão de todos os seus colaboradores e parceiros a
Política de forma que:
 Seja assegurado que todas as crianças e todos os adolescentes e cada
um deles individualmente estejam protegidos de toda e qualquer forma
de violência no âmbito institucional.
 Orientar que, no caso de identificação de alguma violação de direitos,
os/as profissionais saibam encaminhar a situação para o atendimento
necessário de cada ocorrência, recorrendo adequadamente à unidade
de ensino e ao Sistema de Garantia de Direitos das respectivas
comunidades.
 Proteger a instituição de possíveis denúncias infundadas.
 Todas as crianças/adolescentes tem direito à proteção contra o abuso,
maltrato e exploração.
 Todas as crianças/adolescentes devem ser estimuladas a desenvolver
o seu potencial e devem questionar todas as desigualdades.
 Todos temos a responsabilidade de apoiar o cuidado e a proteção das
crianças/adolescentes.
 As OSPs têm a obrigação de cuidar das crianças/adolescentes com
quem elas e os seus representantes trabalham.
 Se as agências/OSPs trabalham através de parceiros, tem a
responsabilidade de cumprir com os padrões mínimos de proteção das
crianças/adolescentes nos programas de seus parceiros.

A Política de Proteção Infantil aplica-se a todos os colaboradores e


membros dos órgãos ligados à AMBFFM. Conjugada com as políticas de
proteção infantil de nosso parceiro ChildFund Brasil e de outros parceiros
que surjam durante o percurso de defesa e garantia de direitos da
Organização e nas suas ações diretas de prevenção e combate ao
abuso e maus tratos. Todos os colaboradores receberão instruções como
prevenir abuso e maus tratos; de que maneira preocupações e suspeitas
podem ser levantadas com transparência, o que deve ser feito em caso
de abuso e maus-tratos e como lidar com os envolvidos sem perder de
vista a proteção da criança atingida.

A Associação dos Moradores dos Bairros Frutilândia I, II e Fulô do Mato


desenvolveu no ano de 2017 as atividades de brinquedoteca, apoio
pedagógico, informática, REJUDES, capoeira, futsal e taekwondo, em
todas essas atividades a organização trabalhou a importância do
empoderamento das crianças, adolescentes e jovens como medida de
prevenção, sensibilização e esclarecimento, respaldado na Política e
Proteção infantil.

Em 2016 e 2017 realizou dois Seminários de promoção do Estatuto da


Criança e do Adolescente e Proteção Infantil com a distribuição de 2000
cartilhas nas Escolas e em outras organizações sobre o Estatuto da
Criança e do Adolescente e sobre a Prevenção ao Abuso e Exploração
Sexual. Tem assento no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente e na Frente Parlamentar de Defesa da Mulher
desenvolvendo ações de prevenção e combate à violência doméstica.
 Resultado de Finanças (G4-17)

Mantida pelo sistema de apadrinhamento do ChildFund Brasil e de


doações especiais de grupos de pessoas ou empresas. No exercício de
2017 a Entidade manteve parceira com a PETROBRAS e FIFA WORLD CUP
BRASIL ASSESSORIA LTDA. A Entidade não faz distinção de origem étnica,
cor, credo religioso ou político. É administrada por uma Assembleia
Deliberativa e por um Conselho Fiscal com mandato de 02 (dois) anos,
formado por membros da comunidade.

ENTRADAS ChildFund Brasil Outros Parceiros Total


Projetos Sociais 178.154,33 405.031,12 583.185,45
Presentes para
Crianças 80.933,81 80.933,81
Doações
Isenções Fiscais 18.256,13 29.112,30 47.368,43
Outras 7.760,96 7.760,95 15.521,91
TOTAL
SAÍDAS 285.105,23 441.904,37 727.009,60
Projetos Sociais 110.125,37 184.463,58 294.588,95
Presentes para
Crianças 74.789,32 74.789,32
Colaboradores 106.258,53 240.195,69 346.454,22
Isenções Fiscais 18.256,13 29.112,30 47.368,43
Estrutura
Outros 7.760,96 7.760,95 15.521,91
TOTAL 317.190,31 461.532,52 778.722,83
 Visão de Futuro

A Associação dos Moradores dos Bairros Frutilândia I,II e Fulô do Mato tem
como visão de futuro continuar desenvolvendo atividades e ações em
prol das crianças, adolescentes de jovens da cidade do Assú, temos
como meta para o ano de 2018 e 2019 a construção da sede da
organização, dessa forma vamos diversificar e poder atender um
quantitativo bem maior de crianças, adolescentes e jovens, ou seja
promover um leque de oficinas e atividades diariamente, fortalecendo
as políticas de proteção infantil e salvaguarda na garantia de assegurar
a proteção à criança. Realizar parcerias locais para fortalecer as
atividades desenvolvias pela AMBFFM.

 Depoimentos

Meu nome é João, tenho 12 anos, comecei a


participar das atividades do projeto, mas não era
apadrinhado. Aos 5 anos de idade fui inscrito no
apadrinhamento. E há 3 anos que sou
apadrinhado. Minha madrinha é Brasileira, sou
muito grato a ela, pois é através de pessoas como
ela que fazem a diferença na vida de milhares de
crianças, adolescentes e jovens. Com relação a
Associação sou grato pelo acolhimento,
orientação e por proporcionar atividades
maravilhosas. Tenho problemas de saúde, e o
incentivo e motivação foi muito importante para continuar participando.
Já participei de várias atividades na organização, mais foi através do
taekwondo que conseguir ir participar de competições e campeonatos,
algumas venci. Tudo isso só acontece porque existe pessoas que buscam
sempre o melhor para todos nós.
Olá, me chamo Micaela, tenho 17
anos, moro em Assú-RN e sou inscrita há 10
anos na AMBFFM – Organização parceira
da ChildFund Brasil. Participei de muitas
atividades ao longo desses anos,
atividades que ajudaram a me moldar a
pessoa que sou hoje. Sempre fui uma
jovem muito tímida, sempre tentava ao
máximo me excluir de ambientes sociais, o
que me desestimulava a seguir muito dos
meus sonhos. Foi graças a AMBFFM, que
sempre me ajudou e apoiou, que hoje a
minha vida tem mais certeza que
incertezas. Tenho muito a agradecer ao meu padrinho John Dobbins, que
vem me acompanhando, apoiando e zelando por mim durante todos
esses anos. Pra mim ele é a prova que é possível amar alguém que está
a milhas de distância e que você nunca viu pessoalmente. Obrigada.

Também tenho muito a agradecer a ChildFund Brasil por ter tornado


tudo isso possível, por ter realizado meus sonhos e de milhares de outras
crianças. Saiba que as iniciativas de vocês fazem um Brasil melhor, um
Brasil com mais esperança. Obrigada.

Meu nome é Aleffer, tenho 23


anos de idade, atualmente desenvolvo
a função de educador social da
Associação dos Moradores dos Bairros
Frutilândia I, II e Fulô do Mato. Comecei
a participar do projeto em 2007, tinha 11
anos de idade, iniciei participando da
atividade de futebol, nessa época as
coisas eram mais difícil para todos. Vim
de uma família humilde e cresci vendo
meu pai batalhando dia e noite na
pesca, para sustentar minha família e eu ainda muito pequeno não tinha
como ajudar. Um certo dia ia eu para o projeto, quando no meio do
caminho um traficante me parou e começou a puxar assunto comigo,
disse que conhecia a minha família e sabia das nossas dificuldades, de
imediato deu uma proposta que era para eu começar a vender pra ele
droga, que renderia muito dinheiro. Naquele momento passou mil e uma
coisa na minha cabeça, fiquei tentado a aceitar a proposta. Pensei que
poderia mudar a vida da minha família, o traficante falou vou dar um
tempo para você pensar e fico aguardando sua resposta. Assim segui
meu caminho até o projeto mais com o pensamento na proposta do
traficante, meu intuito era de vim logo para dá a resposta que aceitaria.
Ao chegar no projeto fui lanchar e estava decidido a aceitar devido a
situação que estava minha família, quando ia saindo do projeto passei
em frente a uma sala de taekwondo, parei e fiquei observando, até que
em um determinado momento o educador percebeu que eu estava
atento a atividade, aproximou e convidou para eu entrar e participar,
coloquei obstáculos para não participar e mesmo assim ele continuou a
insistir, até que eu decidir ir participar, trenei e gostei. Depois o educador
perguntou a me onde morava respondi lá no bairro vertentes, mais
conhecido como Buraco D’água, de imediato ele disse espere vou
mandar o moto taxi deixar você, cheguei em casa e conversei um pouco
com minha mãe sobre a atividade que participai, logo cuidei em sair,
antes que eu saísse o professor chegou na minha porta com uma sexta
básica para a minha família. Ficamos todos emocionados e a partir daí
tudo na minha vida mudou, a bendita proposta não quis. Naquele
momento Deus enviou um anjo para a minha vida e que continua até
hoje. Permaneci na atividade de taekwondo, participei de competições
e hoje sou educador, estou colaborando para um futuro melhor das
crianças, adolescentes e jovens. Enfim é através de associações como
está que nos dá oportunidade de fazer diferente, de sermos cidadão de
bem, acredite em todos são capazes de sonhar grande e poder
alcança-lo basta ter perseverança e humildade.

Meu nome é Maria Clauderice de Macêdo


Santos, Conselheira Tutelar do município de
Assú/RN. No ano 2002 conheci a
Associação dos Moradores dos Bairros
Frutilândia I, II e Fulô do Mato através de um
convite para inscrever meus filhos no
apadrinhamento e participarem dos
projetos sociais desenvolvidos pela
organização. Comecei a me interessar pelo trabalho voluntário e passei
a atuar como Animadora Comunitária, auxiliar de cozinha. Com algum
tempo depois de conhecer um pouco mais sobre o trabalho da
Associação fui convidada para compor a Diretoria Executiva da
Associação, onde atuei voluntariamente até 2015, me afastando para
concorrer a um cargo de Conselheira Tutelar. O que me motivou ser
conselheira foi justamente a atuação da Associação na defesa e
promoção dos direitos da criança e do adolescente, a política de
prevenção a violência me mostrou que eu podia fazer mais pelas nossas
crianças e adolescentes. Agradeço a AMBFFM por hoje estar compondo
a Rede de Proteção Infantil do nosso município, pelo incentivo ao
empoderamento feminino onde as mulheres se sentem parte e
aprendem que podem ser muito mais do que apenas mães. Hoje me
orgulho em poder ser uma das doadoras da AMBFFM no apoio ao
desenvolvimento dos projetos com a cessão de espaço e com a
formação com as famílias e poder relatar nos espaços de promoção dos
direitos da criança e do adolescente o papel e a importância que ela
tem para as crianças, adolescentes, jovens e famílias de nosso município.
Gratidão a todos.
 Sumário GRI-G4 – (Global Reporting Initiative)
(G4-1) Apresente uma declaração do principal tomador de decisão da organização
(p. ex.: diretor-presidente, presidente do conselho de administração ou cargo
equivalente) sobre a relevância da sustentabilidade para a organização e sua
estratégia de sustentabilidade.
(G4-2) - Apresente uma descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades.
(G4-3) Relate o nome da organização.
(G4-4) - Relate as principais marcas, produtos e serviços.

(G4-5) - Relate a localização da sede da organização.

(G4-6) - Relate o número de países nos quais a organização opera e nome dos países
nos quais as suas principais operações estão localizadas ou que são especialmente
relevantes para os tópicos de sustentabilidade abordados no relatório.

(G4-7) - Relate a natureza da propriedade e forma jurídica da organização.

(G4-8) - Relate os mercados em que a organização atua (com discriminação


geográfica, setores abrangidos e tipos de clientes e beneficiários).

(G4-9) - Relate o porte da organização, incluindo:


Número total de empregados;
Número total de operações;
Vendas líquidas (para organizações do setor privado) ou receita líquida (para
organizações do setor público);
Capitalização total discriminada em termos de dívida e patrimônio líquido (para
organizações do setor privado);
Quantidade de produtos ou serviços prestados.

(G4-14) - Relate se e como a organização adota a abordagem ou princípio da


precaução.

(G4-15) Liste as cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de


caráter econômico, ambiental e social que a organização subscreve ou endossa.

(G4-16) - Liste a participação em associações (p. ex.: associações setoriais) e


organizações nacionais ou internacionais de defesa em que a organização: Tem
assento no conselho de governança Participa de projetos ou comissões; Contribui
com recursos financeiros além da taxa básica como organização associada;
Considera estratégica a sua participação Isso se refere principalmente à participação
como associada do ponto de vista da organização; Isso se refere principalmente à
participação como associada do ponto de vista da organização.

(G4-17) - Liste todas as entidades incluídas nas demonstrações financeiras


consolidadas ou documentos equivalentes da organização. Relate se qualquer
entidade incluída nas demonstrações financeiras consolidadas ou documentos
equivalentes da organização não foi coberta pelo relatório.

(G4-24) - Apresente uma lista de grupos de stakeholders engajados pela organização.

(G4-28) - Período coberto pelo relatório (p. ex.: ano fiscal ou civil) para as informações
apresentadas.

(G4-30) - Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal, etc.).

(G4-31) - Informe o ponto de contato para perguntas sobre o relatório ou seu conteúdo.

(G4-32) - Relate a opção “de acordo” escolhida pela organização. Relate o Sumário
de Conteúdo da GRI para a opção escolhida (veja as tabelas abaixo). Apresente a
referência ao Relatório de Verificação Externa, caso o relatório tenha sido submetido a
essa verificação. Embora a GRI recomende o uso de verificação externa, essa
recomendação não constitui um requisito para que o relatório esteja “de acordo” com
as Diretrizes.

(G4-34) - Relate a estrutura de governança da organização, incluindo os comitês do


mais alto órgão de governança. Identifique quaisquer comitês responsáveis pelo
assessoramento do conselho na tomada de decisões que possuam impactos
econômicos, ambientais e sociais.

(G4-56) - Descreva os valores, princípios, padrões e normas de comportamento da


organização, como códigos de conduta e de ética.
Ficha Técnica
Associação dos Moradores dos Bairros Frutilândia I, II e Fulô do Mato (G4-3)
Presidente: Quézia Patrícia Albano dos
Santos
Redação: Maria Domingas Pereira de
Souza /Rosangela Borba Pereira/ Quezia
Patricia Albano dos Santos (nome do
redator) (G4-31)
Projeto Gráfico: ChildFund Brasil

Expediente
CNPJ: 40.984.593/0001-92
Inscrição Municipal: 343408
Inscrição Estadual: Insenta

Endereço Completo: Rua Júlio Martins Fernandes Nº376 -Frutilândia


Fone: 3331-2862

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