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Serra e Afonso (1999, p.

15) apontam que os indicadores da descentralização fiscal


mostram que o país é um dos que mais evoluiu em termos de autonomia dos entes
subnacionais, se encontrando próximo, inclusive, de países desenvolvidos no que se refere à
abrangência dessa descentralização.

Serra e Afonso complementam (1999, p. 21) mostrando que a federação fiscal


brasileira representa bem o quadro geral da nossa economia. De um lado, demonstra em
diversos índices que os entes subnacionais se encontram cada vez menos dependentes da
União para a realização do serviço público em si através do aumento de diversas despesas. Por
outro lado, demonstra que ainda há a necessidade de maior coordenação entre os entes
porque não houve um processo planejado e organizado de descentralização fiscal que
conciliasse redistribuição de receita e divisão de encargos. A partir disso é possível afirmar que
a qualidade destes novos investimentos ficou bastante comprometida.

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