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Desenvolvimento da Farmácia Hospitalar

Fase de desenvolvimento industrial do mercado nacional farmacêutico. A Farmácia hospitalar


passa a ter desenvolvimento com o enfoque na fabricação de medicamentos.
Medicamentos genéricos desenvolvimento do mercado nacional de medicamentos, a farmácia
hospitalar passa a ser clínico-assistencial.

Farmácia Hospitalar
A farmácia hospitalar é um órgão de abrangência assistencial técnico-científica e administrativa,
onde se desenvolvem atividades ligadas à produção, ao armazenamento, ao controle, a
dispensação e a distribuição de medicamentos e correlatos às unidades hospitalares, bem como à
orientação de pacientes internos e ambulatoriais visando sempre a eficácia da terapêutica, além
da redução de custos, voltando-se, também, para o ensino e a pesquisa, propiciando um vasto
campo de aprimoramento profissional.

Objetivos:
Os objetivos básicos da farmácia hospitalar são:
 Desenvolver, em conjunto com a Comissão de Farmácia e Terapêutica ou similar, a seleção
de medicamentos necessários ao perfil assistencial do hospital;
 Contribuir para qualidade assistencial prestada ao paciente, promovendo o uso seguro e
racional de medicamentos e correlatos;
 Estabelecer um sistema eficaz, eficiente e seguro de distribuição de medicamentos;
 Implantar um sistema apropriado de gestão de estoques;
Fornecer subsídios para avaliação de custos com a assistência farmacêutica e para elaboração de
orçamentos.

Funções da Farmácia Hospitalar.


A organização Pan-Americana de Saúde – OPAS e o Ministério da Saúde – MS definem como
funções da farmácia hospitalar:
 Seleção de medicamentos, germicidas e correlatos necessários ao hospital;
 Aquisição, conservação e controle dos medicamentos selecionados estabelecendo níveis
adequados para a aquisição por meio de um gerenciamento apropriado de estoques. O
armazenamento dos medicamentos deve seguir normas técnicas para preservar a qualidade
dos medicamentos;
 Manipulação, produção de medicamentos e germicidas, seja pela indisponibilidade de
produtos no mercado, para atender prescrições especiais ou por motivos de viabilidade
econômica;
 Estabelecimento de um sistema racional de distribuição de medicamentos para assegurar que
eles cheguem ao paciente com segurança, no horário e na dose adequada;
 Implantação de um sistema de informação sobre medicamentos para obtenção de dados
objetivos que possibilitem à equipe de saúde otimizar a prescrição médica e a administração
de medicamentos. O sistema deve ser útil na orientação ao paciente no momento da alta ou
nos tratamentos ambulatoriais.
Competências da Farmácia Hospitalar.
(Conselho Federal de Farmácia, Resolução 308/97), Para desenvolver suas funções a farmácia
deve executar as seguintes atividades:
 Distribuir medicamentos por dose unitária e/ou individualizada para todas as Unidades de
Internação e Unidades de Apoio Propedêutico;
 Manter e controlar estoque-padrão de medicamentos e produtos farmacêuticos utilizados na
unidade de internação, apoio propedêutico, pronto atendimento e outros serviços;
 Dispensar medicamentos para pacientes externos e em alta hospitalar prestando orientação
farmacêutica adequada;
 Manipular soluções desinfetantes e distribuí-las na diluição de uso para todas as unidades;
 Preparar soluções anti-sépticas e distribuir em condições de pronto uso;
 Preparar, aditivar e controlar a qualidade das soluções de nutrição parenteral;
 Fracionar formas sólidas e líquidas para uso oral e/ou parenteral necessárias à pediatria,
unidade neonatal e pacientes especiais.
 Controlar a qualidade dos produtos manipulados e adquiridos, da matéria-prima e do material
de envase utilizados nas preparações manipuladas no hospital;
 Manter central de abastecimento farmacêutico e executar as atribuições e tarefas inerentes ao
controle físico e contábil necessários à prestação de contas no hospital;
Elaborar pedidos de compra de medicamentos, emitir pareceres técnicos, inspecionar, receber,
armazenar e distribuir medicamentos, produtos e insumos farmacêuticos.
 Controlar, de acordo com a legislação vigente, medicamentos que podem levar a dependência
física e/ou psíquica ou que provoquem efeitos colaterais importantes;
 Participar da Comissão de Farmácia de Terapêutica ou similar fornecendo subsídios técnico-
científico para tomada de decisões quanto à inclusão e à exclusão de medicamentos;
 Participar da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar subsidiando as decisões políticas
e técnicas, relacionadas, em especial, à seleção, à aquisição, ao uso e controle de
antimicrobianos e de germicidas hospitalares;
 Participar da Comissão de Terapia Nutricional, prestando informações relacionadas à
viabilidade técnica das aditivações desejadas, estabilidade e custo das preparações, etc...
 Participar das atividades de pesquisas que utilizam medicamentos; providenciar sua
aquisição, controlar e definir normas para a solicitação à farmácia, bem como fornecer
orientação sobre o uso racional;
 Participar de reuniões técnico-científicas desenvolvidas nos serviços assistenciais do
hospital;
 Participar das atividades de reciclagem dos funcionários do hospital, ministrando temas
relacionados a medicamentos e outros produtos farmacêuticos.

Outras Competências:
 Realização de estudos farmacoepidemiológicos;
 Elaboração de avaliações farmacoeconômicas;
 Implantação de monitorização plasmática de fármacos e de farmacocinética clínica;
 Estruturação de programas de farmacovigilância;
 Elaboração de protocolos farmacoterápicos;
 Desenvolvimento de atividades de farmácia clínica/atenção farmacêutica;
 Desenvolvimentos de programas de terapia nutricional;
 Implantação de Central de Misturas Endovenosas;
 Estruturação do Centro de Informações de Medicamentos – CIM;
 Desenvolvimento de atividades educacionais e de pesquisa.
Njb

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