Com a crise econômica de 2008, que já dura 5 anos e que promete durar alguns anos a mais, o nome de Keynes voltou a ser comentado com toda a força. Fala-se muito em Keynesianismo, e foram suas ideias que o Brasil, os EUA e outros países se inspiraram para sair da crise mundial. Podemos baseados em alguns capítulos do livro analisar a situação do Brasil na economia, especialmente depois que os ministros Guido Mantega e Dilma Rousseff assumiram seus cargos ainda no primeiro governo Lula. Keynes demonstra como o volume de emprego é determinado pelas estimativas de demanda efetiva feita pelos empresários. E como o Brasil conseguiu estimular os empresários a investirem e a aumentar o consumo e as vendas no comércio durante esses anos? Simples, colocando o dinheiro na mão da população através do bolsa família e dos aumentos reais do salário mínimo. Porque durante muito tempo falou-se no Brasil sobre a necessidade dos investimentos, mas pouco se mencionava a necessidade de criar demanda. Só é possível o investimento se há renda e a população possui emprego. Keynes analisa o que leva uma pessoa a consumir e o que determina o volume de emprego.Ele fala sobre a função da demanda agregada, que se relaciona com o volume de emprego e com o produto das vendas que se espera realizar. Outro fator determinante para determinar o consumo é a taxa de juros. Keynes diz que um aumento na taxa de juros provoca uma diminuição dos investimentos, faz diminuir as rendas e a vontade de consumir. Esse debate está mais vivo do que nunca nesse momento no Brasil ( Abril de 2013). O governo deve ou não continuar baixando os juros? Keynes alerta que quanto mais ortodoxos formos na economia, mais terão que baixar as rendas e que isso trará sempre um castigo à população. Para ele tudo depende de como a taxa de juros é administrada, sendo que ele faz uma observação importante que deveria ser seguida pelo nosso banco central. Se a taxa de juros fosse governada de tal modo que mantivesse continuamente o pleno emprego ( como está acontecendo no Brasil de hoje), então a virtude tomaria sua posição dominante