Publicación en línea del Centro de investigaciones interdisciplinarias de filosofía en la escuela (CIIFE)- FFyL-UNCuyo / Centro Universitario (5500) Mendoza, Argentina. ISSN 2525-2089 saberesypracticasciife@gmail.com / www.saberesypracticas.uncu.edu.ar
Convocatoria Dossier 2018
Didácticas críticas e interculturales en América Latina: experiencias y desafíos
Coordinadores: Paula Ramirez (Universidad del Comahue, Río Negro, Argentina) Ricardo Castaño (Universidad de Antioquia, Medellín, Colombia) Carlos Alberto Caetano (Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, Brasil)
Diferentes producciones en el campo de la historia de la educación nos muestran cómo las
políticas educativas en América Latina estuvieron ligadas a esfuerzos por alfabetizar y formar ciudadanos desde un modelo civilizatorio occidental, con una matriz cultural homogénea, de intención normalizadora. El campo de la didáctica estuvo al servicio de estos objetivos políticos y como disciplina se plegó al desarrollo de psicologías evolutivas que, en términos epistemológicos, se mostraron como objetivas y neutras. De este modo, se fortaleció la versión técnico –instrumental de la didáctica derivada de la racionalidad tecnocrática, que se tradujo en una importante reducción conceptual del campo. En las últimas décadas, ciertas didácticas operaron revisiones epistemológicas, de orden teórico y práctico, a fin de ampliar su caja de herramientas y atender a los contextos diversos, complejos, problemáticos y con diferente grado de vulnerabilidad socio-educativa. Desde una perspectiva crítica y multireferencial, se están incluyendo al campo didáctico los aportes actuales de la teoría social contemporánea, en sus distintas expresiones, revitalizando la construcción de conocimientos. Esto implica el desarrollo tanto de interpelaciones a nuestra propia historia como de valiosas experiencias en las fronteras de modelos civilizatorios occidentales y otras modalidades político-culturales de vida. Hay interesantes recorridos desarrollados por pedagogías críticas, de frontera, poscoloniales, del Sur que, desde perspectivas socio-antropológicas y filosóficas, visibilizan en las prácticas educativas las relaciones de poder y la subsistencia de diversas jerarquías y exclusiones de orden epistemológico y socio-cultural. Construcciones, propuestas y desarrollos de didácticas críticas que también denominamos en sentido amplio interculturales constituyen el objeto de nuestra convocatoria. Buscamos colaboraciones que documenten experiencias educativas y nos propongan intervenciones críticas. Esa es nuestra especial invitación.
Didáticas críticas e interculturais na América Latina: experiências e desafios
Coordenadores: Paula Ramirez (Universidad del Comahue, Río Negro, Argentina) Ricardo Castaño (Universidad de Antioquia, Medellín, Colombia) Carlos Alberto Caetano (Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, Brasil)
Diferentes produções no campo da história da educação nos mostram como as políticas
educacionais na América Latina estiveram ligadas a esforços de alfabetizar e formar cidadãos a partir de um modelo ocidental civilizatório, baseadas em uma matriz cultural homogênea e padronizada. O campo da didática esteve a serviço desses objetivos políticos e, como disciplina, submeteu-se ao desenvolvimento de psicologias evolutivas que, em termos epistemológicos, foram mostradas como objetivas e neutras. Desta forma, houve um fortalecimento da versão técnico-instrumental da didática derivada da racionalidade tecnocrática, que se remeteu em uma importante redução conceitual do campo. Nas últimas décadas, certas didáticas executaram revisões epistemológicas, de ordem teórica e prática, para ampliar seus conhecimentos e técnicas atendendo contextos diversos, complexos e problemáticos com diferentes graus de vulnerabilidade sócio-educacional. De uma perspectiva crítica e multireferencial, as contribuições atuais da teoria social contemporânea estão sendo incluídas no campo didático, assim como suas diferentes expressões, revitalizando a construção do conhecimento. Isso implica o desenvolvimento de interpelações referentes à nossa própria história como a de valiosas experiências nas fronteiras dos modelos civilizatórios ocidentais e outras modalidades político-culturais de vida. Existem interessantes trajetórias desenvolvidas e baseadas nas pedagogias críticas, de fronteiras, pós-coloniais, do Sul que, desde perspectivas sócio-antropológicas e filosóficas, se tornam visíveis nas práticas educativas, além das relações de poder e subsistência de diferentes hierarquias e exclusões de ordem epistemológica e sociocultural. As construções, propostas e desenvolvimentos da didática crítica que no sentido amplo também chamamos interculturais, constituem o objeto de nossa convocação. Buscamos colaborações que documentem experiências educacionais e nos proponham intervenções críticas. Esse é o nosso convite especial.
As colaborações serão recebidas até o dia 31 de agosto.