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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

TOCANINS – CAMPUS PALMAS


ENGENHARIA CIVIL – ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO I

Ângelo Marcos Domingues Chaves


Bem-Hur Jales Silva Júnior
Lucas Victor Burjack
Samuel Rodrigues da Costa Neto
Solon Silva de Lima

MEMORIAL DESCRITIVO – PROJETO CONCRETO ARMADO I

PALMAS-TO
2018
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
TOCANINS – CAMPUS PALMAS
ENGENHARIA CIVIL – ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO I

Ângelo Marcos Domingues Chaves


Bem-Hur Jales Silva Júnior
Lucas Victor Burjack
Solon Silva de Lima
Samuel Rodrigues da Costa Neto

MEMORIAL DESCRITIVO – PROJETO CONCRETO ARMADO I

Projeto apresentado como pré-


requisito para aprovação parcial na
disciplina de Estruturas de Concreto
Armado I, do curso de Engenharia Civil
do Campus Palmas, do Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia do
Tocantins, ministrada pela Prof. Dr.
Flávio Roldão.

PALMAS-TO
2018
Índice de tabelas

Tabela 1 – Tabela 6.1 NBR 6118 ....................................................................... 10


Tabela 2 – Tabela 7.2 NBR 6118 ....................................................................... 10
Tabela 3 – Tabela12.1 da NBR 6118 que apresenta coeficientes de segurança . 17
Tabela 4 – Relação entre bitola, espaçamento e área de aço .............................. 19
Tabela 5 - Parâmetros para o cálculo do vão efetivo (lef) ................................... 22
Tabela 6 – Tabela 6.1 da NBR 6118 que determina classes de agressividade ... 23
Tabela 7 – Tabela 7.1 da NBR 6118 que determina a classe do concreto a ser
adotada ............................................................................................................................ 24
Tabela 8 – Carregamentos nas lajes do projeto .................................................. 26
Tabela 9 – Tabela de cargas atuantes sobre a viga ............................................. 27
Tabela 10 – Momentos fletores por trecho ......................................................... 30
Tabela 11 – Esforços cortantes mínimos por trechos ......................................... 33
Tabela 12 – valores de Vsd ................................................................................. 34
Tabela 13 – Resumo de barras longitudinais ...................................................... 35
Índices de Figuras

Figura 1 – Corte transversal esquematizando elementos da laje ........................ 11


Figura 2 – item 13.2.4.1 da NBR 6118 ............................................................... 12
Figura 3 – Partes componentes da laje ............................................................... 12
Figura 4 – Momentos fletores indicados em suas respectivas lajes .................... 14
Figura 5 – Representação gráfica das reações de apoio...................................... 15
Figura 6 – Viga escolhida para dimensionamento, destacada na planta de formas
........................................................................................................................................ 20
Figura 7 – Laje 05 e Viga 15 em destaque ......................................................... 26
Figura 8 – Modelo estrutural da viga estudada gerada pelo software Ftool ....... 27
Figura 9 – Diagrama de esforços cortantes ......................................................... 27
Figura 10 – Diagrama de momentos fletores ...................................................... 28
Figura 11 – Reações de apoio ............................................................................. 28
Índices de Equações

Equação 1 ............................................................................................................ 10
Equação 2 ............................................................................................................ 11
Equação 3 ............................................................................................................ 12
Equação 4 ............................................................................................................ 13
Equação 5 ............................................................................................................ 15
Equação 6 ............................................................................................................ 16
Equação 7 ............................................................................................................ 17
Equação 8 ............................................................................................................ 18
Equação 9 ............................................................................................................ 18
Equação 10 .......................................................................................................... 19
Equação 11 .......................................................................................................... 21
Equação 12 .......................................................................................................... 22
Equação 13 .......................................................................................................... 24
Equação 14 .......................................................................................................... 24
Equação 15 .......................................................................................................... 25
Equação 16 .......................................................................................................... 25
Sumário

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 8

2. LAJES ............................................................................................................... 9

2.1 Concepção de projeto .............................................................................................. 9


2.2 Pré-Dimensionamento ............................................................................................ 9
2.3 Carregamentos ...................................................................................................... 12
2.4 Momentos fletores ................................................................................................ 13
2.4 Reações de apoio .................................................................................................. 14
2.5 Dimensionamento de armaduras ........................................................................... 16
2.6 Detalhamento das armaduras ................................................................................ 20
3.VIGAS ............................................................................................................. 20

3.1 Critérios de escolha das vigas: .............................................................................. 20


3.2 Pré-dimensionamento ........................................................................................... 21
3.2.1 Altura da viga ................................................................................................. 21
2.2.2 Base da viga (bw) ........................................................................................... 21
2.2.3 Vão efetivo: .................................................................................................... 21
2.3 Dimensionamento ................................................................................................. 23
2.3.1 Classe do Concreto ......................................................................................... 23
2.3.2 Carregamentos nas vigas ................................................................................ 24
2.3.2.1 Peso Próprio: ............................................................................................... 24
2.3.2.2 Peso da Alvenaria ........................................................................................ 25
2.3.2.3 Ações das lajes ............................................................................................ 25
2.3.2.4 Pilares .......................................................................................................... 26
2.3.2.5 Carregamento total ...................................................................................... 27
2.4 Modelo Estrutural Viga V15 ................................................................................. 27
2.5 Resultados ............................................................................................................. 27
2.6 Taxa de armadura mínima .................................................................................... 28
2.7 Momento mínimo ................................................................................................. 28
2.8 Posição da linha neutra ......................................................................................... 29
2.9 Área de Aço mínima ............................................................................................. 29
2.10 Áreas de aço ........................................................................................................ 30
2.9.1 Área de aço para o trecho 1 ............................................................................ 30
2.9.1.2 Número de barras e espaçamento para o trecho 1 ....................................... 30
2.9.2 Área de aço para o trecho 2 ............................................................................ 31
2.9.1.2 Número de barras e espaçamento para o trecho 2 ....................................... 31
2.9.1 Área de aço para o trecho 3 ............................................................................ 31
2.9.1.2 Número de barras e espaçamento para o trecho 3 ....................................... 32
2.11 Armaduras de pele .............................................................................................. 32
2.12 Espaçamento horizontal ...................................................................................... 32
2.14.1 Esforço cortante mínimo .............................................................................. 33
2.14.2 Cálculo do Vsd ............................................................................................. 33
2.15 Força cortante ..................................................................................................... 34
2.16 Espaçamento máximo entre os estribos .............................................................. 34
2.17 Diâmetro mínimo das barras transversais ........................................................... 34
1. INTRODUÇÃO

O projeto estudado consiste em um empreendimento residencial unifamiliar de 2


pavimentos de padrão médio-alto. Este memorial descreve o procedimento de cálculo
utilizado para o dimensionamento de todas as lajes, bem como o dimensionamento de
uma de suas vigas. Aqui serão apresentados figuras, equações e tabelas que facilitarão a
compreensão dos métodos de cálculo utilizados, e em anexo estarão o detalhamento de
cálculo, armaduras e outros itens acessórios.
2. LAJES

2.1 Concepção de projeto

Antes mesmo do pré-dimensionamento das lajes do projeto estudado, é necessário


conhecer suas propriedades geométricas. Para fins de cálculo será adotado como “Lx”, o
menor lado das lajes retangulares, e “Ly”, o maior. O quociente entre Ly e Lx(λ), irá
determinar a esbeltez da laje, aferindo assim, a necessidade de se projetarem armaduras
em uma ou duas direções. Valores de λ, iguais ou superiores a dois, implicam em lajes
muito esbeltas, fazendo com que as suas armaduras estejam dispostas em apenas uma
direção. Valores de λ inferiores a dois, demandam lajes com armaduras em duas linhas,
pois o seu formato se aproxima à de um quadrado em que haverão de solicitações
momentos fletores nos dois sentidos.

Definido as propriedades de esbeltez das vigas, que determinará a necessidade de


armá-las em uma ou duas direções, o próximo passo é determinar as condições de
contorno da laje, aferindo se estarão engastadas, apoiadas ou com bordas livres. Se um
dos lados da laje não encontra com nenhuma outra laje e não está sobre nenhuma viga,
então ela é considerada em balanço. Quando houver encontro com outra laje ela pode ser
ou apoiada ou engastada, sendo definida pelo seguinte critério: Quando a superfície
compartilhada for menor que 1/3, considera-se que uma laje estará apoiada sobre a outra,
entre 1/3 e 2/3, é necessário realizar o cálculo dos respectivos momentos fletores para as
2 situações e adotar-se o maior. Quando o comprimento compartilhado for superior a 2/3,
considera-se a condição de bordo como engastada.

Após o processo de definição das condições de contorno é feito também a


definição do tipo da laje, através das tabelas de pré-dimensionamento de lajes da apostila
do professor Libânio M Pinheiro, da Universidade de São Paulo.

2.2 Pré-Dimensionamento

Para fazer o pré-dimensionamento é necessário primeiro achar o cobrimento da


laje, sendo o cobrimento nominal a distância entre a parte inferior da laje e a parte inferior
da armadura. A tabela 6.1 da NBR 6118 determina se a classe de agressividade ambiental,
de acordo com a localização da edificação. Feito isso, o passo seguinte é verificar na
tabela 7.2 na NBR 6118 o valor do cobrimento nominal em milímetros.

Tabela 1 – Tabela 6.1 NBR 6118

Tabela 2 – Tabela 7.2 NBR 6118

Em seguida, calcula-se o l’, que será o menor valor entre 70% do Ly ou o próprio
Lx. Para determinação da altura útil, que é a distância entre o centroide da seção
transversal da armadura mais inferior até o topo da laje, aplica-se a equação:

Equação 1
d=(2,5-0,1n) *(l’/100)
Sendo:

n = número de lajes engastadas.


d= altura útil

A figura a seguir esquematiza as definições supracitadas:

Figura 1 – Corte transversal esquematizando elementos da laje

Por fim, é necessário encontrar a altura da laje, definida pela equação:

Equação 2
h = d+c+ᴓ/2

Sendo:

ᴓ= Diâmetro da barra da armadura

d= Altura útil

c= Cobrimento

h=altura da laje

A NBR 6118 estabelece limites para as dimensões de lajes, quando os parâmetros


excederem estes limites, deverão ser adotados os valores normativos. Estes valores são
apresentados a seguir:
Figura 2 – item 13.2.4.1 da NBR 6118

2.3 Carregamentos

Na definição dos carregamentos da estrutura será necessário tomar como base a


NBR 6120. Uma laje é constituída pelo concreto armado, pelo revestimento inferior,
revestimento superior e piso. A tabela 1 desta norma determina o peso específico aparente
de cada componente, com isso e com a espessura de cada uma dessas camadas obtém-se
a carga permanente nas lajes. A figura abaixo, ilustra estas camadas:

Figura 3 – Partes componentes da laje

As cargas variáveis são definidas pela tabela 2 da NBR 6120, que já traz valores
de cargas por metro quadrado, definidos por ambientes. Assim, é necessário conhecer
apenas o fim para qual as lajes serão projetadas para o conhecimento das suas cargas
variáveis. A carga total é dada pela soma dos carregamentos permanentes e variáveis.

Equação 3
p=g+q

Sendo:
p = Carregamento total

g = Carregamento permanente

q = Carregamento variável

2.4 Momentos fletores

Para determinação dos momentos fletores, foi adotado o método das tabelas
descrito na apostila do professor Libânio M pinheiro. Utilizando o índice de esbeltez(λ)
e as condições de contorno de cada laje, observa-se, na tabela 2.3a (Momentos fletores
em lajes com carga uniforme) os valores do coeficiente u, que serão utilizados para o
cálculo dos momentos fletores e estão relacionados diretamente com os valores de λ, caso
não haja um valor de λ correspondente, é necessário fazer interpolação para encontrar os
coeficientes “u”.

Feito isso, utiliza a expressão a seguir para encontrar os momentos da laje:

Equação 4
M=(u*p*Lx²) /100

Sendo:

M = Momento Fletor

u= Coeficiente extraído da tabela 2.3ªo coeficiente

p= carregamento total

Lx = menor vão da laje

Para a representação gráfica dos momentos fletores, foi adotada a convenção do


professor Libânio. Os cálculos, bem como todo os coeficientes e parâmetros estarão em
planilhas anexas a este memorial. Os momentos fletores encontrados para todas as lajes
são apresentados a seguir:
Figura 4 – Momentos fletores indicados em suas respectivas lajes

2.4 Reações de apoio

Para o cálculo das reações de apoio, foi adotado também o método das tabelas
apresentadas na apostila do professor Libânio M Pinheiro. Utilizando o índice de esbeltez
e o tipo da laje, observa se na tabela 2.2c (Reações de apoio em lajes com carga uniforme)
os valores do coeficiente correspondentes ao λ, caso não haja um valor de λ igual ao da
tabela, é necessário fazer interpolação para encontrar os coeficientes de cálculo.

Feito isso, utiliza a expressão a seguir para encontrar as reações da laje:


Equação 5
R=v*p*Lx/10
Sendo:

R= Reações de apoio das lajes

v= Coeficiente para cálculo da reação de apoio

p= Carregamento total sobre as lajes

Lx = Menor vão das lajes

Para a representação gráfica das reações de apoio, foi adotada a convenção do


professor Libânio. Os resultados são apresentados a seguir e detalhados nas planilhas
anexas a este memorial:

Figura 5 – Representação gráfica das reações de apoio


2.5 Dimensionamento de armaduras

O dimensionamento das armaduras consiste numa sequência de oito passos, que


ao final resultarão no número de barras necessárias, espaçamento entre elas e o diâmetro
necessário para combater cada um dos momentos fletores calculados.

O primeiro passo consiste na obtenção dos valores limites (máximos e mínimos


para a armadura). A NBR 6118 define no item 20.1 que o diâmetro máximo é a altura da
laje dividida por oito. Também é definido pela norma o espaçamento máximo entre as
armaduras, sendo que a armadura principal o espaçamento é o menor valor entre duas
vezes a altura ou vinte centímetros. Para a armadura secundária o espaçamento máximo
é de trinta e três centímetros. A área de aço máximo é de quatro por cento a área de
concreto.

Dentre todos os parâmetros o que mais exige atenção e cuidado é a área de aço
mínima. A tabela 17.3 da NBR 6118 da norma traz as taxas mínimas de armadura de
flexão para as vigas, porém a tabela traz apenas parâmetros para condições pré-
estabelecidas que pressupõem o uso de aço CA-50, d/h=0,8, Yc = 1,4 e Ys = 1,15. Caso
atendam essas condições, obtém se o valor de ρmín, através da equação:

Equação 6
ρ mín = As, mín / Ac

Sendo:

ρmín = Coeficiente de cálculo

As= Área de aço calculada

Ac= Área de concreto

encontra se a área mínima de aço.

Caso os valores calculados não sejam iguais aos predeterminados pela norma, a
área de aço mínima deve ser encontrada por uma série de cálculos definidos no item
17.3.5.2.1 na NBR 6118 apresentados a seguir:
Equação 7
Md,mín = 0,8*W0*Fctk

Onde:

W0 = ((Bw*h²)/6)

Fctk = 1,3*Fct,m

Fct,m = 0,3*Fck^1,5, segundo item 8.2.5 da referida norma.

Fck = Resistência característica da classe de concreto adotada

Com o momento mínimo, é necessário calcular a área de aço para ele seguindo os
passos mencionados a seguir. O segundo passo para determinação das armaduras é a
definição de alguns parâmetros, que são λ e αc, esses valores são estabelecidos no item
17.2.2 alínea “e” da NBR 6118. O valor de λ no cálculo da área e aço, nada tem a ver com
o índice de esbeltez mostrado anteriormente neste trabalho.

A terceira etapa consiste em aplicar os coeficientes de segurança, de acordo com


o item 12.4.1 da NBR 6118, A tabela 12.1 desta norma define os valores para verificação
no estado-limite último para o concreto e o aço.

Tabela 3 – Tabela12.1 da NBR 6118 que apresenta coeficientes de segurança

Os momentos de cálculo para o aço e concreto, Fyd e Fcd, respectivamente. São


obtidos pelo quociente de Fyk e Fck pelos seus respectivos coeficientes de segurança. Os
momentos de cálculo representam valores minorados das resistências do concreto e do
aço, favorecendo assim, a segurança do projeto estrutural.

O quarto passo consiste em determinar a altura útil (d), através da seguinte


equação:
Equação 8
d=h-c-ᴓ/2

Em que:

d = Altura útil

h = Altura da laje

c = Cobrimento

ᴓ = Diâmetro da armadura

Caso a altura útil tenha sido realizada durante o pré-dimensionamento, essa etapa
não será necessária. O quinto passo consiste em se majorar as cargas dos momentos,
utilizando a tabela 11.1 da NBR 6118, multiplicamos o coeficiente da tabela pelo valor
dos momentos calculados, favorecendo ainda mais a segurança.

O sexto traduz-se na determinação da posição linha neutra, utilizando a seguinte


expressão:

Equação 9
𝑑 2 ∗ 𝑀𝑑
𝑥 = ( ) ∗ (1 − √(1 − ( )))
𝜆 𝐹𝑐𝑑 ∗ 𝐵𝑤 ∗ 𝑑 2 ∗ 𝛼𝑐

Sendo:

x = Posição da linha neutra

d = Altura útil

λ = Coeficiente de norma

Md = Momento já marjorado

Fcd = Resistência de cálculo do concreto

Bw = Base da laje (100 cm)

d = Altura útil

αc = Coeficiente de norma
No sétimo passo, já com a posição da linha neutra calculada, é encontrada a área
de aço, através da equação abaixo:

Equação 10
𝑀𝑑
𝐴𝑠 = ( )
𝜆∗𝑥
𝐹𝑦𝑑 (𝑑 − ( 2 ))

Sendo:
As = Área de aço

Md = Momento fletor marjorado

Fyd = Resistência de cálculo do aço

d = Altura útil

λ = Coeficiente de norma

x = Posição da linha neutra

Por fim, obtém se a bitola e o espaçamento através da tabela 4.1a, que traz a área
da seção de barras por metro de largura, em que se determina o diâmetro, e através da
área de aço calculada ou a mínima (o que for maior), rebate na outra coluna para encontrar
o espaçamento entre as barras. O cuidado que deve ser tomado é com os valores de
máximos e mínimos estabelecidos no primeiro passo, eles não podem ser desrespeitados.
Esta tabela é exemplificada a seguir:

Tabela 4 – Relação entre bitola, espaçamento e área de aço


2.6 Detalhamento das armaduras

Buscando um desenho menos poluído, adotam se alguns métodos de


detalhamentos buscando uma melhor visualização e clareza. Portanto o padrão adotado
no projeto foi de colocar na sequência: O nome da barra; o número de barras; o diâmetro
da bitola; o espaçamento entre elas e o tamanho total da barra. O detalhamento das
armaduras é exibido apenas no projeto, devido às reduzidas dimensões da folha tamanho
A4. E estão separadas em armaduras positivas e negativas. Os cálculos, bem como os
demais dados estarão anexos a este memorial.

3.VIGAS

3.1 Critérios de escolha das vigas:

Para a determinação das vigas a serem utilizadas no dimensionamento de taxas de


armaduras, e detalhamentos, foi seguido o seguinte critério:

1º - A viga deveria possuir três apoios;

Observados estes critérios, foi selecionada a viga 15, situada no 1º pavimento. A


figura a seguir ilustra a sua localização na planta de formas. As demais informações
(Comprimento, altura, base) acerca da viga objeto de estudo deste trabalho serão
detalhados no decorrer deste memorial.

Figura 6 – Viga escolhida para dimensionamento, destacada na planta de formas


3.2 Pré-dimensionamento

3.2.1 Altura da viga

O pré-dimensionamento da altura da viga é realizado com base nos parâmetros de


classe do concreto, comprimento e o carregamento atuante. A altura h será dada por 1/12
(um doze avos) do vão efetivo. Inicialmente, o vão efetivo será considerado como o vão
livre mais a distância até o centro dos apoios. Como segue na expressão:

Equação 11
𝑙𝑒𝑓
ℎ=
12
Sendo:

h = altura da viga;

lef = vão efetivo;

Portanto:

235
ℎ= = 19,6 cm
12

Usualmente, adota-se uma altura mínima para vigas de 25 cm (BASTOS), e como


a altura calculada possui dimensão inferior, será adotada a altura mínima.

2.2.2 Base da viga (bw)

Para a definição da base da viga, é necessário considerar a espessura das paredes,


para que haja compatibilidade entre a viga e os elementos de vedação e evitar problemas
estéticos entre a parte arquitetônica e a parte estrutural, como o surgimento de vigas
aparentes. Assim, foi preconizado que as vigas possuíssem a mesma espessura das
paredes. A largura das paredes no projeto estudado é de 15 cm, por tanto, a largura das
vigas será 15 cm.

b=15 cm

2.2.3 Vão efetivo:


O vão efetivo foi recalculado segundo a orientação da NBR 6118/2014 (item
14.6.2.4), através da equação a seguir:

Equação 12
𝑙𝑒𝑓 = 𝑙0 + 𝑎1 + 𝑎2
Sendo:

lef = vão efetivo;

l0 = vão livre;

0,3ℎ
a1 = menor valor entre {𝑡1 ;
2

0,3ℎ
a2 = menor valor entre {𝑡2 .
2

A tabela a seguir apresenta os valores encontrados para os parâmetros do cálculo


do vão efetivo (lef):

Calculo do Vão Efetivo (cm)


Vão livre (l0) 220
a1 7,5
a2 7,5
Vão efetivo 235
Tabela 5 - Parâmetros para o cálculo do vão efetivo (lef)

Os cálculos para determinação de a1 e a2, são mostrados a seguir:

0,3 ∗ 25 = 7,5 𝑐𝑚
{ 15
= 7,5 𝑐𝑚
2

Portanto, o valor foi de 7,5 cm. De posse destes dados, calcula-se o valor de lef:

𝑙𝑒𝑓 = 𝑙0 + 𝑎1 + 𝑎2

𝑙𝑒𝑓 = 220 + 7,5 + 7,5

𝑙𝑒𝑓 = 235 𝑐𝑚
2.3 Dimensionamento

2.3.1 Classe do Concreto

A classe do concreto foi determinada, seguindo os parâmetros apresentados pela


NBR 6118 nas tabelas 6.1 e 7.1, exibidas a seguir:

Tabela 6 – Tabela 6.1 da NBR 6118 que determina classes de agressividade

Por se tratar de um empreendimento em zona urbana, adota-se a classe de


agressividade II. Em seguida, já com a classe de agressividade determinada e com o
auxílio da tabela 7.1, que determina para elementos de concreto armado, classe igual ou
superior a 25, adota-se para a construção das vigas a classe C35. Pois no mercado local
de concreto usinado, há uma relação custo-benefício favorável para aquisição do material
com a referida classe. Outro fator determinante para escolha desta classe foi o fato de que
esta, já havia sido adotado para a construção das lajes.
Tabela 7 – Tabela 7.1 da NBR 6118 que determina a classe do concreto a ser adotada

2.3.2 Carregamentos nas vigas

2.3.2.1 Peso Próprio:

O peso próprio da viga é obtido pelo produto da seção transversal da peça pela
altura. Sendo uma carga distribuída, dada pela seguinte equação:

Equação 13
𝑔𝑝𝑝 = 𝑏𝑤 ∗ ℎ ∗ 𝛾𝑐𝑜𝑛𝑐

Sendo:

gpp = peso próprio da viga(Kn/m);


bw = largura da seção(m);
h = altura da seção(m);
𝛾𝑐𝑜𝑛𝑐 = peso específico do concreto (Kn/m³).

Segundo a NBR 6120, o peso específico do concreto armado é de 25 kN/m³,


sendo que a viga em estudo possuí base de 15 cm e altura de 25 cm, assim:

Equação 14
𝑔𝑝𝑝 = 0,15 ∗ 0,25 ∗ 25
𝑔𝑝𝑝 = 0,9375 kN/m
2.3.2.2 Peso da Alvenaria

O cálculo do carregamento ocasionado pelo peso da alvenaria de vedação que


incide sobre a viga é baseado no peso específico da alvenaria, seguindo as prescrições
da NBR 6120. Através da seguinte expressão:

Equação 15
𝑔𝑝𝑎𝑟 = ℯ ∗ ℎ ∗ 𝛾𝑎𝑙𝑣

Sendo:
gpar = peso próprio da alvenaria;
ℯ = espessura da alvenaria;
h = altura da alv;
𝛾𝑎𝑙𝑣 = peso específico da alv.

A alvenaria de vedação escolhida para o projeto arquitetônico foi a de blocos


furados, tendo um peso específico de 13 kN/m³, estipulado pela NBR 6120. De posse
dos dados de espessura e altura, sendo estes 15 cm e 2,75 m, respectivamente. Portanto o
carregamento gerado pelo peso próprio da alvenaria foi de:

Equação 16
𝑔𝑝𝑎𝑟 = 13 ∗ 0,15 ∗ 2,75
𝑔𝑝𝑎𝑟 = 5,36 kN/m
2.3.2.3 Ações das lajes

As cargas provenientes das lajes que incidem sobre a viga serão iguais as reações
de apoio nas bordas das lajes. Assim, será gerada uma carga uniformemente distribuída
sobre a viga. Como projeto estudado há apenas uma laje vizinha à viga adotada (Laje
05), as cargas na Viga 15, serão provenientes apenas da referida laje. Na figura a seguir
estão em destaque a viga 15 e a laje 05.
Figura 7 – Laje 05 e Viga 15 em destaque

As reações de apoio foram calculadas pelo método de BARES e são apresentadas


a seguir:

LAJES L-1 L-2 L-3 L-4 L-5


rx 6,00 5,77 2,30
Cargas r'x 5,1 3,3 3,50
Totais ry 6,27 6,67
r'y 9,17 9,75 3,93
Tabela 8 – Carregamentos nas lajes do projeto

Para o cálculo das cargas atuantes sobre a viga, provenientes da laje 05, será
considerado o valor rx de 2,30 KN/m. Assim:

gl= 2,30 KN/m


gl = carga produzida pela laje L5

2.3.2.3 Peso de outras vigas

Para efeitos de cálculo a carga atuante sobre vigas provenientes de outras vigas
deve ser interpretado como um esforço pontual, como a viga objeto de estudo, não possui
nenhuma outra viga apoiada sobre sua superfície, este item será desconsiderado.

2.3.2.4 Pilares

As cargas provenientes de pilares devem ser consideradas para vigas de transição,


não sendo objeto de estudo deste trabalho.
2.3.2.5 Carregamento total
O carregamento total que incide sobre as vigas será a combinação de todos
esforços atuantes sobre a viga: Peso próprio, peso da alvenaria (vedações) e cargas
provenientes das lajes, detalhados na tabela a seguir:

Carregamentos em KN/M
Peso próprio da Viga 0,9375
Carga de Alvenaria 5,36
Ações das Lajes 2,3
Ações de outras
0
Vigas
Pilares 0
TOTAL 8,5975
Tabela 9 – Tabela de cargas atuantes sobre a viga

2.4 Modelo Estrutural Viga V15

A partir da definição dos carregamentos totais atuantes sobre a viga, é possível


construir o seu modelo estrutural com o auxílio de softwares desenhados para este fim.
Neste trabalho, utiliza-se o aplicativo Ftool, desenvolvido pela Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro. O modelo estrutural gerado pelo software é exibido a seguir:

Figura 8 – Modelo estrutural da viga estudada gerada pelo software Ftool

2.5 Resultados

Os resultados para esforços cortantes, momentos fletores e reações de apoio


foram calculados pelo aplicativo Ftool e serão exibidos nas figuras e tabela a seguir:

Figura 9 – Diagrama de esforços cortantes


Figura 10 – Diagrama de momentos fletores

Figura 11 – Reações de apoio

2.6 Taxa de armadura mínima

Para o cálculo da taxa de armadura mínima, é necessário antes, determinar o


momento mínimo (Md, min), que é determinado da mesma forma que para lajes, sendo
este determinado através da equação 7, pois a verificação de d/h da viga apresentou valor
diferente de 0,8. A altura útil d será igual a 90% da altura da viga, portanto, 22,5 cm.

2.7 Momento mínimo

Os dados utilizados para a determinação do momento mínimo são: b = 15 cm,


h=25, fck = 35 MPa.

w0 = (b * h²) /6
w0 = (0,15*0,25²) /6
w0 = 1562,5 cm³

fctm = 0,3 fck²/³


fctm = 0,3 * 3,5²/³
fctm = 0,9 kN.cm

fctk, sup = 1,3 fct,m


fctk, sup = 0,69 kN.cm
Md, min = 0,8 W0 * fctk, sup
Md, min = 0,8 * 1562,5 * 0,9
Md, min = 1123,79 kN*cm

2.8 Posição da linha neutra

Como o valor do momento mínimo, é igual para ambos os trechos da viga


estudada, a linha neutra estará na mesma posição, também, para ambos os trechos. Assim,
ela será determinada através da equação 9. Os parâmetros λ e αc serão determinados
seguindo os seguintes critérios:

λ
0,80 → 𝑓𝑐𝑘 ≤ 50 𝑀𝑃𝑎
0,80 − (𝑓𝑐𝑘−50) 400 → 𝑓𝑐𝑘 > 50 𝑀𝑃𝑎

𝛼
0,85 → 𝑎𝑡é 𝐶𝐴50
0,85 ∗ [1 − (𝑓𝑐𝑘 − 50) 200] → 𝑑𝑒 𝐶50 𝑎𝑡é 𝐶90;

Portanto:

0,225 2 ∗ 16,825 ∗ 103


𝑥= ∗ [1 − √1 − ( ]
0,8 0,85 ∗ 25 ∗ 106 ∗ 0,15 ∗ 0,225²

x = 2,03 cm

2.9 Área de Aço mínima

Com a posição da linha neutra é possível obter a área de aço para o momento
mínimo. Através da equação 10.

16,825∗10³
As, min = 0,8
434,78∗106 ∗(0,225− ∗2,03)
2

As, min = 1,19 cm²


2.10 Áreas de aço

Antes de determinar as áreas de aços para os momentos calculados, é necessário


determinar as posições de suas respectivas linhas neutras.
Trecho Mk (KN*cm)
1 AB (+) 1010,0
2 BC (+) 660,0
3 B (-) 1500,0
Tabela 10 – Momentos fletores por trecho

2.9.1 Área de aço para o trecho 1

0,225 2 ∗ 1,1 ∗ 103 ∗ 1,4


𝑥= ∗ [1 − √1 − ( ]
0,8 0,85 ∗ 25 ∗ 106 ∗ 0,15 ∗ 0,225²

x,1 = 2,58 cm

1,1∗10³
As, 1 = 0,8
434,78∗106 ∗(0,225− ∗2,58)
2

As,1 = 1,51 cm²

2.9.1.2 Número de barras e espaçamento para o trecho 1

O número de barras a serem adotadas é determinado pela equação:

𝐴𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎
nº = 𝐴𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎

Assim considera-se a área de aço obtida de 1,51 cm² e a bitola de 12,5 mm.

0,00000151
nº = ℿ∗(0,00625)² = 1,23 = 2

Portanto teremos:

2 ∅ 12,5 mm
2.9.2 Área de aço para o trecho 2

0,225 2 ∗ 0,66 ∗ 103 ∗ 1,4


𝑥= ∗ [1 − √1 − ( ]
0,8 0,85 ∗ 25 ∗ 106 ∗ 0,15 ∗ 0,225²

x,2 = 1,66 cm

0,66∗10³
As, 1 = 0,8
434,78∗106 ∗(0,225− ∗2,58)
2

As,2 = 0,97 cm²

2.9.1.2 Número de barras e espaçamento para o trecho 2

Como a área de aço para o trecho 2 é inferior à área de aço mínima, será
considerado para fins de cálculo a área de aço mínima de 1,19 cm²

O número de barras a serem adotadas para o trecho é determinado pela equação:

𝐴𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎
nº = 𝐴𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎

0,00000119
nº = = 1,51 = 2
ℿ∗(0,01)²

Portanto teremos:

2 ∅ 10 mm

2.9.1 Área de aço para o trecho 3

0,225 2 ∗ 1,50 ∗ 103 ∗ 1,4


𝑥= ∗ [1 − √1 − ( ]
0,8 0,85 ∗ 25 ∗ 106 ∗ 0,15 ∗ 0,225²

x,1 = 3,94 cm

1,1∗10³
As, 1 = 0,8
434,78∗106 ∗(0,225− ∗2,58)
2

As,1 = 2,31 cm²


2.9.1.2 Número de barras e espaçamento para o trecho 3

O número de barras a serem adotadas é determinado pela equação:

𝐴𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎
nº = 𝐴𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎

Assim considera-se a área de aço obtida de 2,31 cm² e a bitola de 12,5 mm.

0,00000231
nº = ℿ∗(0,00625)² = 1,23 = 2

Portanto teremos:

2 ∅ 12,5 mm

2.11 Armaduras de pele

A NBR 6118 recomenda armadura de pele para vigas com altura superior a 60 cm
para combate da fissuração, como a viga adotada em projeto possui altura menor que o
determinado em norma, este item será desconsiderado.

2.12 Espaçamento horizontal

Segundo a NBR 6118/2014, deverão ser deixados espaçamentos horizontais e


verticais a fim de garantir que o concreto se adeque à forma e garanta a correta vibração
do mesmo. As equações para o espaçamento horizontal e vertical e a sua verificação são
mostradas abaixo.

1,2 * 19 mm = 2,28 cm
Como1,2 dmax agr > 2 cm, adota-se 2,28cm.
2.13 Espaçamento vertical
0,5 * 19 mm = 0,95 cm
Como 2 cm > 0,5 dmax, adota-se 2cm.

2.14 Cálculo das Armaduras transversais

As armaduras transversais são utilizadas para combater os esforços cortantes. Seus


cálculos consistem na verificação dos espaçamentos entre os estribos e ramos, Cálculo da
armadura transversal e armadura mínima, diâmetro mínimo das barras transversais e
obtenção da força cortante mínima. Esses cálculos serão mostrados a seguir.

2.14.1 Esforço cortante mínimo

O esforço cortante mínimo será determinado pela seguinte equação:

(0,0137 ∗ 𝑏 ∗ 𝑑 ∗ 𝑓𝑐𝑘^(2/3))
Os valores calculados serão mostrados abaixo:

Trecho Vsd, mín (KN)


1(+) 49,5
2(+) 49,5
3(-) 49,5
Tabela 11 – Esforços cortantes mínimos por trechos

2.14.2 Cálculo do Vsd

Para a definição do Vsd será analisado o diagrama de esforço cortante da viga. O


maior valor da cortante encontrada, segundo este, é de 6,58 kN. Entretanto analisando o
valor da cortante mínima acima obtemos um valor mínimo de 49,5 kN. Portanto devido
a cortante mínima ser maior do que a de projeto optou por utilizar a cortante mínima.
Essa relação está mostrada na tabela abaixo.
Trecho Vsd (KN)
1(+) 49,5
2(+) 49,5
3(-) 49,5
Tabela 12 – valores de Vsd

2.15 Força cortante

Para a força cortante, esta deverá satisfazer a seguinte condição: Vsd ≤ Vrd2,
sendo Vrd2 = 194,60 kN e VsD = 49,5 kN. Como Vsd < Vrd2, conclui-se que as bielas
resistirão.

2.16 Espaçamento máximo entre os estribos

Horizontal = 13 cm

2.17 Diâmetro mínimo das barras transversais

O diâmetro mínimo das barras transversais deverá satisfazer a seguinte condição:

5 mm ≤ φt ≤ bw/10

Portanto os diâmetros das barras transversais devem estar entre 5 mm e 15 mm

2.18 Área de aço das armaduras transversais

A determinação da área de aço das armaduras transversais é dada pela equação a seguir.

asw/s = 1,93 cm²

2.19 Número de barras

O número de barras a serem adotadas é determinado pela equação:


𝐴𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎
nº = 𝐴𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎

Assim considera-se a área de aço obtida de 1,93 cm² e a bitola de 6,3 mm.

0,00000193
nº = ℿ∗(0,00315)² = 9

Portanto 9 ∅ 6,3 mm

Os espaçamentos calculados para as barras longitudinais serão


apresentados na tabela abaixo. Todos atendem os pré-requisitos de máximo e
mínimo.
Dados Espaçamento (cm)
Trecho Nº de barras ᴓ da longitudinal (cm) Horizontal Vertical
1(+) 2 1,25 5,24 15,86
2(+) 2 1 5,74 16,11
3(-) 2 1,25 5,24 15,86

Tabela 13 – Resumo de barras longitudinais

2.14 Detalhamentos

Os detalhamentos serão apresentados em arquivos anexos

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