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PALMAS-TO
2018
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
TOCANINS – CAMPUS PALMAS
ENGENHARIA CIVIL – ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO I
PALMAS-TO
2018
Índice de tabelas
Equação 1 ............................................................................................................ 10
Equação 2 ............................................................................................................ 11
Equação 3 ............................................................................................................ 12
Equação 4 ............................................................................................................ 13
Equação 5 ............................................................................................................ 15
Equação 6 ............................................................................................................ 16
Equação 7 ............................................................................................................ 17
Equação 8 ............................................................................................................ 18
Equação 9 ............................................................................................................ 18
Equação 10 .......................................................................................................... 19
Equação 11 .......................................................................................................... 21
Equação 12 .......................................................................................................... 22
Equação 13 .......................................................................................................... 24
Equação 14 .......................................................................................................... 24
Equação 15 .......................................................................................................... 25
Equação 16 .......................................................................................................... 25
Sumário
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 8
2. LAJES ............................................................................................................... 9
2.2 Pré-Dimensionamento
Em seguida, calcula-se o l’, que será o menor valor entre 70% do Ly ou o próprio
Lx. Para determinação da altura útil, que é a distância entre o centroide da seção
transversal da armadura mais inferior até o topo da laje, aplica-se a equação:
Equação 1
d=(2,5-0,1n) *(l’/100)
Sendo:
Equação 2
h = d+c+ᴓ/2
Sendo:
d= Altura útil
c= Cobrimento
h=altura da laje
2.3 Carregamentos
As cargas variáveis são definidas pela tabela 2 da NBR 6120, que já traz valores
de cargas por metro quadrado, definidos por ambientes. Assim, é necessário conhecer
apenas o fim para qual as lajes serão projetadas para o conhecimento das suas cargas
variáveis. A carga total é dada pela soma dos carregamentos permanentes e variáveis.
Equação 3
p=g+q
Sendo:
p = Carregamento total
g = Carregamento permanente
q = Carregamento variável
Para determinação dos momentos fletores, foi adotado o método das tabelas
descrito na apostila do professor Libânio M pinheiro. Utilizando o índice de esbeltez(λ)
e as condições de contorno de cada laje, observa-se, na tabela 2.3a (Momentos fletores
em lajes com carga uniforme) os valores do coeficiente u, que serão utilizados para o
cálculo dos momentos fletores e estão relacionados diretamente com os valores de λ, caso
não haja um valor de λ correspondente, é necessário fazer interpolação para encontrar os
coeficientes “u”.
Equação 4
M=(u*p*Lx²) /100
Sendo:
M = Momento Fletor
p= carregamento total
Para o cálculo das reações de apoio, foi adotado também o método das tabelas
apresentadas na apostila do professor Libânio M Pinheiro. Utilizando o índice de esbeltez
e o tipo da laje, observa se na tabela 2.2c (Reações de apoio em lajes com carga uniforme)
os valores do coeficiente correspondentes ao λ, caso não haja um valor de λ igual ao da
tabela, é necessário fazer interpolação para encontrar os coeficientes de cálculo.
Dentre todos os parâmetros o que mais exige atenção e cuidado é a área de aço
mínima. A tabela 17.3 da NBR 6118 da norma traz as taxas mínimas de armadura de
flexão para as vigas, porém a tabela traz apenas parâmetros para condições pré-
estabelecidas que pressupõem o uso de aço CA-50, d/h=0,8, Yc = 1,4 e Ys = 1,15. Caso
atendam essas condições, obtém se o valor de ρmín, através da equação:
Equação 6
ρ mín = As, mín / Ac
Sendo:
Caso os valores calculados não sejam iguais aos predeterminados pela norma, a
área de aço mínima deve ser encontrada por uma série de cálculos definidos no item
17.3.5.2.1 na NBR 6118 apresentados a seguir:
Equação 7
Md,mín = 0,8*W0*Fctk
Onde:
W0 = ((Bw*h²)/6)
Fctk = 1,3*Fct,m
Com o momento mínimo, é necessário calcular a área de aço para ele seguindo os
passos mencionados a seguir. O segundo passo para determinação das armaduras é a
definição de alguns parâmetros, que são λ e αc, esses valores são estabelecidos no item
17.2.2 alínea “e” da NBR 6118. O valor de λ no cálculo da área e aço, nada tem a ver com
o índice de esbeltez mostrado anteriormente neste trabalho.
Em que:
d = Altura útil
h = Altura da laje
c = Cobrimento
ᴓ = Diâmetro da armadura
Caso a altura útil tenha sido realizada durante o pré-dimensionamento, essa etapa
não será necessária. O quinto passo consiste em se majorar as cargas dos momentos,
utilizando a tabela 11.1 da NBR 6118, multiplicamos o coeficiente da tabela pelo valor
dos momentos calculados, favorecendo ainda mais a segurança.
Equação 9
𝑑 2 ∗ 𝑀𝑑
𝑥 = ( ) ∗ (1 − √(1 − ( )))
𝜆 𝐹𝑐𝑑 ∗ 𝐵𝑤 ∗ 𝑑 2 ∗ 𝛼𝑐
Sendo:
d = Altura útil
λ = Coeficiente de norma
Md = Momento já marjorado
d = Altura útil
αc = Coeficiente de norma
No sétimo passo, já com a posição da linha neutra calculada, é encontrada a área
de aço, através da equação abaixo:
Equação 10
𝑀𝑑
𝐴𝑠 = ( )
𝜆∗𝑥
𝐹𝑦𝑑 (𝑑 − ( 2 ))
Sendo:
As = Área de aço
d = Altura útil
λ = Coeficiente de norma
Por fim, obtém se a bitola e o espaçamento através da tabela 4.1a, que traz a área
da seção de barras por metro de largura, em que se determina o diâmetro, e através da
área de aço calculada ou a mínima (o que for maior), rebate na outra coluna para encontrar
o espaçamento entre as barras. O cuidado que deve ser tomado é com os valores de
máximos e mínimos estabelecidos no primeiro passo, eles não podem ser desrespeitados.
Esta tabela é exemplificada a seguir:
3.VIGAS
Equação 11
𝑙𝑒𝑓
ℎ=
12
Sendo:
h = altura da viga;
Portanto:
235
ℎ= = 19,6 cm
12
b=15 cm
Equação 12
𝑙𝑒𝑓 = 𝑙0 + 𝑎1 + 𝑎2
Sendo:
l0 = vão livre;
0,3ℎ
a1 = menor valor entre {𝑡1 ;
2
0,3ℎ
a2 = menor valor entre {𝑡2 .
2
0,3 ∗ 25 = 7,5 𝑐𝑚
{ 15
= 7,5 𝑐𝑚
2
Portanto, o valor foi de 7,5 cm. De posse destes dados, calcula-se o valor de lef:
𝑙𝑒𝑓 = 𝑙0 + 𝑎1 + 𝑎2
𝑙𝑒𝑓 = 235 𝑐𝑚
2.3 Dimensionamento
O peso próprio da viga é obtido pelo produto da seção transversal da peça pela
altura. Sendo uma carga distribuída, dada pela seguinte equação:
Equação 13
𝑔𝑝𝑝 = 𝑏𝑤 ∗ ℎ ∗ 𝛾𝑐𝑜𝑛𝑐
Sendo:
Equação 14
𝑔𝑝𝑝 = 0,15 ∗ 0,25 ∗ 25
𝑔𝑝𝑝 = 0,9375 kN/m
2.3.2.2 Peso da Alvenaria
Equação 15
𝑔𝑝𝑎𝑟 = ℯ ∗ ℎ ∗ 𝛾𝑎𝑙𝑣
Sendo:
gpar = peso próprio da alvenaria;
ℯ = espessura da alvenaria;
h = altura da alv;
𝛾𝑎𝑙𝑣 = peso específico da alv.
Equação 16
𝑔𝑝𝑎𝑟 = 13 ∗ 0,15 ∗ 2,75
𝑔𝑝𝑎𝑟 = 5,36 kN/m
2.3.2.3 Ações das lajes
As cargas provenientes das lajes que incidem sobre a viga serão iguais as reações
de apoio nas bordas das lajes. Assim, será gerada uma carga uniformemente distribuída
sobre a viga. Como projeto estudado há apenas uma laje vizinha à viga adotada (Laje
05), as cargas na Viga 15, serão provenientes apenas da referida laje. Na figura a seguir
estão em destaque a viga 15 e a laje 05.
Figura 7 – Laje 05 e Viga 15 em destaque
Para o cálculo das cargas atuantes sobre a viga, provenientes da laje 05, será
considerado o valor rx de 2,30 KN/m. Assim:
Para efeitos de cálculo a carga atuante sobre vigas provenientes de outras vigas
deve ser interpretado como um esforço pontual, como a viga objeto de estudo, não possui
nenhuma outra viga apoiada sobre sua superfície, este item será desconsiderado.
2.3.2.4 Pilares
Carregamentos em KN/M
Peso próprio da Viga 0,9375
Carga de Alvenaria 5,36
Ações das Lajes 2,3
Ações de outras
0
Vigas
Pilares 0
TOTAL 8,5975
Tabela 9 – Tabela de cargas atuantes sobre a viga
2.5 Resultados
w0 = (b * h²) /6
w0 = (0,15*0,25²) /6
w0 = 1562,5 cm³
λ
0,80 → 𝑓𝑐𝑘 ≤ 50 𝑀𝑃𝑎
0,80 − (𝑓𝑐𝑘−50) 400 → 𝑓𝑐𝑘 > 50 𝑀𝑃𝑎
𝛼
0,85 → 𝑎𝑡é 𝐶𝐴50
0,85 ∗ [1 − (𝑓𝑐𝑘 − 50) 200] → 𝑑𝑒 𝐶50 𝑎𝑡é 𝐶90;
Portanto:
x = 2,03 cm
Com a posição da linha neutra é possível obter a área de aço para o momento
mínimo. Através da equação 10.
16,825∗10³
As, min = 0,8
434,78∗106 ∗(0,225− ∗2,03)
2
x,1 = 2,58 cm
1,1∗10³
As, 1 = 0,8
434,78∗106 ∗(0,225− ∗2,58)
2
𝐴𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎
nº = 𝐴𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎
Assim considera-se a área de aço obtida de 1,51 cm² e a bitola de 12,5 mm.
0,00000151
nº = ℿ∗(0,00625)² = 1,23 = 2
Portanto teremos:
2 ∅ 12,5 mm
2.9.2 Área de aço para o trecho 2
x,2 = 1,66 cm
0,66∗10³
As, 1 = 0,8
434,78∗106 ∗(0,225− ∗2,58)
2
Como a área de aço para o trecho 2 é inferior à área de aço mínima, será
considerado para fins de cálculo a área de aço mínima de 1,19 cm²
𝐴𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎
nº = 𝐴𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎
0,00000119
nº = = 1,51 = 2
ℿ∗(0,01)²
Portanto teremos:
2 ∅ 10 mm
x,1 = 3,94 cm
1,1∗10³
As, 1 = 0,8
434,78∗106 ∗(0,225− ∗2,58)
2
𝐴𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎
nº = 𝐴𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎
Assim considera-se a área de aço obtida de 2,31 cm² e a bitola de 12,5 mm.
0,00000231
nº = ℿ∗(0,00625)² = 1,23 = 2
Portanto teremos:
2 ∅ 12,5 mm
A NBR 6118 recomenda armadura de pele para vigas com altura superior a 60 cm
para combate da fissuração, como a viga adotada em projeto possui altura menor que o
determinado em norma, este item será desconsiderado.
1,2 * 19 mm = 2,28 cm
Como1,2 dmax agr > 2 cm, adota-se 2,28cm.
2.13 Espaçamento vertical
0,5 * 19 mm = 0,95 cm
Como 2 cm > 0,5 dmax, adota-se 2cm.
(0,0137 ∗ 𝑏 ∗ 𝑑 ∗ 𝑓𝑐𝑘^(2/3))
Os valores calculados serão mostrados abaixo:
Para a força cortante, esta deverá satisfazer a seguinte condição: Vsd ≤ Vrd2,
sendo Vrd2 = 194,60 kN e VsD = 49,5 kN. Como Vsd < Vrd2, conclui-se que as bielas
resistirão.
Horizontal = 13 cm
5 mm ≤ φt ≤ bw/10
A determinação da área de aço das armaduras transversais é dada pela equação a seguir.
Assim considera-se a área de aço obtida de 1,93 cm² e a bitola de 6,3 mm.
0,00000193
nº = ℿ∗(0,00315)² = 9
Portanto 9 ∅ 6,3 mm
2.14 Detalhamentos