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transcrição O diagrama fundamental *

Octávio Lacombe
Arquiteto, doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo da USP, Rua Boaventura do Amaral,
1107, 8º andar, Campinas, SP, CEP 13015-192, [19] 3236-9326,
[19] 9761-7071, olacombe@terra.com.br

Resumo
O texto, um breve comentário ao artigo de Robert Somol, costura três pon-
tos para tecer uma possível fundamentação da base diagramática da arqui-
tetura contemporânea. Primeiro, a abordagem formalista que caracteriza
esse modo de análise e produção da forma e do espaço. Segundo, a própria
conceituação de diagrama e diagramático. E, por fim, a antecipação da rela-
ção da gênese da arquitetura com o suporte digital.

Palavras-chave: diagrama, arquitetura contemporânea, Eisenman.

P arece ter passado despercebido para Robert Somol


o fato de que seu artigo tenha sido escrito no ani-
afeito a aderir aos mod(ern)ismos engendrados pelos
países mais desenvolvidos do hemisfério norte.
versário de cinqüenta anos dos Princípios
*Comentário sobre o texto de arquiteturais na Idade do Humanismo [1958] de Apesar de se tratar da introdução aos Diagram Diaries
Robert E. Somol: “Texto son-
so, ou a base diagramática
Rudolph Wittkower [1901-1971, historiador de [1999] de Peter Eisenman [1932-], o texto sonso
da arquitetura contemporâ- origem alemã, professor da Universidade Columbia de Somol ultrapassa a obra do arquiteto para tra-
nea.” [Dummy text, or The
Diagrammatic Basis of
entre os anos 1950 e 1960]. Ao longo desses cin- çar, ainda que brevemente, a trajetória do diagra-
Contemporary Architecture. qüenta anos transcorridos na segunda metade do ma na arquitetura, como ele mesmo afirma no tí-
Somol, Robert E. Introdução,
in Eisenman, Peter, Diagram
século XX, as significativas transformações ocorri- tulo do ensaio, a base diagramática da arquitetura
Diaries, New York: Universe das nos fundamentos da arquitetura devem muito contemporânea. Evidentemente, Eisenman exerce
Publishing, 1999, pp.6-25].
ao princípio de análise lançado por Wittkower. De papel preponderante nessa toada. Todavia, Somol
seus desdobramentos, levados a cabo por Colin aponta para as importantes experiências desen-
Rowe [1920-1999, historiador e crítico, também volvidas em Austin na década de cinqüenta. Entre
professor da Universidade Columbia nos anos 1950] 1951 e 1957, a Escola de Arquitetura de Austin
e pelos Texas Rangers [conjunto de professores na reuniu, em torno da figura carismática de Colin
Escola de Arquitetura da Universidade do Texas Rowe, um grupo de arquitetos e artistas plásticos
em Austin, entre 1951 e 1957, incluindo o pró- que dariam contorno a um dos mais inovadores
prio Rowe, o artista plástico Robert Slutzky e o programas pedagógicos da segunda metade do
arquiteto e poeta John Hejduk], derivam conceitos século XX. Das análises formalistas de Rowe surge
e práticas com importantes conseqüências para a o procedimento projetivo chamado ‘diagrama dos
compreensão da arquitetura contemporânea. De- nove-quadrados’, desenvolvido, principalmente, nos
safortunadamente, já transcorrida mais de meia ateliês de John Hejduk [1929-2000]. Na verdade, é
década de seus inícios, tão importante fatia para a o ‘diagrama dos nove-quadrados’ que está na base
elaboração da teoria e da crítica, da pedagogia e da arquitetura exploratória de Eisenman e, mesmo
dos procedimentos projetivos da arquitetura con- que de forma velada, de parte significativa da pro-
temporânea ainda passa despercebida no país, tão dução arquitetônica contemporânea.

r sco 5 1[2007 revista de pesquisa em arquitetura e urbanismo programa de pós-graduação do departamento de arquitetura e urbanismo eesc-usp 203
O diagrama fundamental

Contudo, o texto de Somol também é rico em in- a superar, então, é o Modernismo como programa
formações para a compreensão da evolução da teleológico com fim pré-determinado, ao passo
arquitetura de Peter Eisenman e, por conseqüên- que a modernidade permanece como postura
cia, do pensamento arquitetural da segunda me- epistemológica de enfrentamento do mundo em
tade do século XX em diante. Da arquitetura de transformação [FERRARA, 2000].
papel cartão, aos projetos em escala arqueológica,
Eisenman aprimora estratégias e afia conceitos. Dos No presente contexto da evolução da cultura, tal-
primeiros diagramas utilizados nos projetos das vez o Formalismo remeta a conceitos dos mais atu-
primeiras casas, os nove-quadrados se dedobram ais. Desenvolvido na Rússia desde 1914, o
em dobras, ampliando e potencializando a quali- Formalismo reuniu especialmente lingüistas. Con-
dade diagramática. Eisenman, sem dúvida, é um tudo, suas teorias se aplicaram a arte em geral. Ao
protagonista do pensamento diagramático na ar- rejeitar o finalismo do par estrutura e conteúdo
quitetura, dividindo com Rem Koolhass o papel [ou estrutura e função], a teoria formalista associa
de, mais que renovador, no sentido especulativo o par material e procedimento [ou material e rela-
mais enérgico da palavra, um inquisidor da cultura ção]. Assim, a forma resultaria de procedimentos
arquitetônica. Muitos arquitetos contemporâne- singulares sobre a matéria, que contém, em si, as
os lançam mão dos diagramas para pensar a ar- informações para o seu desencadeamento. Segundo
quitetura. Mas como declara Somol, o diagrama Chklovski [1973], o fazer da obra, experimental, se
sempre foi utilizado em arquitetura , contudo, dá numa base sintática, como processo de pensa-
alertando para os modismos, nem todos os seus mento relacional e dialógico, na construção de um
usos são de fato diagramáticos. modo de formar imprevisto que deve provocar
percepções também singulares. O significado es-
Para compreender de fato a base diagramática da taria na relação entre a organização da obra e a
arquitetura contemporânea, três pontos do ensaio ação de recepção, a percepção como confronto,
de Somol podem ser ressaltados, merecedores de duração.
alguns poucos comentários. Primeiro, a aborda-
gem formalista que caracteriza esse modo de aná- “A arte é feita para dar a sensação da coisa como
lise e produção da forma e do espaço. Segundo, a coisa vista e não enquanto coisa reconhecida; o
própria conceituação de diagrama e diagramático. procedimento da arte é o procedimento da repre-
E, por fim, a antecipação da relação da gênese da sentação insólita das coisas, é o procedimento da
arquitetura com o suporte digital. forma confusa que aumenta a dificuldade e a du-
ração da percepção, porque em arte o processo de
É no contexto norte-americano do resgate das van- percepção é um fim em si mesmo e deve ser pro-
guardas modernas, que Colin Rowe toma os pro- longado; a arte é o modo de viver a coisa no pro-
cedimentos de análise formal das Vilas de Palladio, cesso de sua consecução, em arte aquilo que está
realizados por Wittkower, para elaborar uma leitu- feito não tem importância”. [CHKLOVSKI, 1973:16]
ra comparativa da obra de Corbusier que, por fim,
revelaria qualidades matemáticas do espaço mo- Esta definição do Formalismo poderia ser aplicada
derno. Assim, não é de se estranhar que, enquan- sem ressalvas ao processo iterativo de Peter
to uma nova geração de arquitetos se debruçava Eisenman, que resulta nos diagramas de suas ca-
sobre as obras dos mestres funcionalistas em bus- sas e de obras posteriores. Lembre-se que, antes
ca de referências, Rowe costurasse as bases teóri- disso, Eisenman discorreu, em sua tese, sobre as
cas para justificar tal procedimento formal. É preci- bases formais da arquitetura moderna e que, pos-
so lembrar que a evolução do Modernismo se en- teriormente, adotou a leitura formal, expressa nos
caminha para privilegiar estrutura e função, a des- ensaios sobre a arquitetura de Terragni [Eisenman,
peito de teorias antinômicas que aderiam ao par 1970; 1971], em que defende a necessidade de
relação e forma. É Eisenman [1976] quem declara mudar o foco do objeto para a relação. O objeto
que a arquitetura contemporânea não é pós-mo- não seria mais o resultado lógico do processo de
derna, mas pós-funcionalista, sedimentando o cam- criação, mas o próprio pensamento que se esten-
po das abordagens formalistas. Pois o que se está de nas representações da arquitetura.

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O diagrama fundamental

A questão do pensamento leva ao diagrama e ao “Todo raciocínio elementar, sem exceção, é


diagramático [o segundo ponto] e as necessárias – diagramático. Ou seja, construímos um ícone de
e indispensáveis – definições encontradas na nossas hipóteses e as observamos. (...) Não apenas
Semiótica de Peirce. Na sua definição de diagrama, temos que selecionar os aspectos do diagrama que
Somol procura ressaltar as potencialidades projetivas serão pertinentes observar, mas é também de grande
para, desse modo, diferenciar sua exploração como importância retornar diversas vezes a certos aspec-
descoberta de sua aplicação como repetição. Tudo tos. (...) Mas o ponto mais relevante consiste na
levaria a crer que por trás de sua afirmação de que introdução de abstrações adequadas. Com isso
nem todo uso do diagrama é diagramático, está a quero dizer que uma tal transformação em nossos
Semiótica. Mas, em nenhum momento Somol faz diagramas que aquilo que caracteriza um diagra-
referência a Semiótica. Desse modo, para compre- ma pode aparecer em outro como coisa”. [PEIRCE,
ender de fato a qualidade diagramática do diagra- 1978, C.P. V: parágrafo 162]
ma como procedimento projetivo, é fundamental
recorrer a Semiótica. Assim, o diagrama é antes de tudo um modo de
pensamento, exploratório e experimental, em que
O pensamento, o raciocínio, segundo Peirce, é for- o processo de associações, aberto, tem papel fun-
ma de conhecer, de produzir conhecimento. O damental. Um pensamento que ultrapassa a
pensamento diagramático é um pensar sobre pos- linearidade operativa para se organizar por rela-
sibilidades, de modo dedutivo, estabelecendo re- ções sistêmicas. Se essa concepção do diagrama
lações e analogias, investigando hipóteses, expe- pode ser reconhecida nas primeiras investigações
rimentando e reconsiderando os resultados e o projetivas de Eisenman, esta foi acrescida, como
próprio processo em curso, diagramaticamente: muito apropriadamente sublinhou Somol, da di-
mensão dada por Foucault, Deleuze e Guattari ao
“Formamos na imaginação uma certa representa- diagramático, encontrada nas realizações posteri-
ção diagramática, isto é, icônica, um esqueleto tanto ores. Derivado do Panóptico de Bentham, onde o
quanto possível. (...) Se for visual, será geométrico poder se exerce no espaço, pelo espaço, que con-
(...) ou algébrico (...). Esse diagrama, que foi figura uma máquina antes social do que técnica,
construído para representar intuitivamente as mes- ou seja, máquina abstrata, no Panopticismo de
mas relações abstratas expressas nas premissas, é Foucault [1987], o diagrama é conceito da dimen-
então observado e uma hipótese sugere que há são informal da tecnologia. Para Deleuze e Guattari,
certa relação entre suas partes (...). Para testar isso, os conceitos de máquina abstrata e de diagrama
várias experimentações são feitas sobre o diagra- se confundem nos mil platôs da filosofia, levando
ma, que se modifica de várias maneiras. Esse pro- ao que chamam de pensamento diagramático. O
cedimento (...) não lida com a experiência em cur- diagrama:
so, mas com a possibilidade ou não de certas coi-
sas serem imaginadas. (...) Isto se chama raciocínio “é profundamente instável ou fluente, misturan-
diagramático.” [PEIRCE, 1978, C.P. II: parágrafo do incessantemente matérias e funções de manei-
778] ra a constituir mutações. (...) Todo diagrama está
em devir. (...) Ele faz a história desfazendo as reali-
Para Peirce, o diagrama é uma categoria especial dades e as significações antecedentes, constituin-
de ícone, que por ser hipótese, representação hi- do outros tantos pontos de emergência ou de
potética ou derivada dela, foi designado como criatividade, outras tantas conjunções inesperadas,
hipoícone. O diagrama é um ícone de relações, em outros tantos contínuos improváveis. Ele duplica a
que a ligação com seu objeto, ou as possíveis as- história com um devir” [DELEUZE, 1998: 59-60].
sociações com outros objetos, se dá por analogia
e similaridade. E sua natureza é profundamente Já a máquina abstrata:
enraizada nos modos de pensar da matemática,
pois está relacionada a hipóteses, experimentações, “é muito mais do que a linguagem. A máquina
num processo de descoberta. Para Peirce o diagra- abstrata não tem forma em si mesma (...) e não
ma é a base de todo o raciocínio: distingue em si conteúdo ou expressão. (...) Uma

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máquina abstrata em si não é mais física ou corpórea terminar os campos de possíveis, nos quais nos
do que semiótica, ela é diagramática. (...) A máquina tornamos o que somos, o que importa para o pen-
abstrata é a pura Função-Matéria – o diagrama, in- samento [e para a arquitetura] é saber como e onde
dependentemente das formas e das substâncias, das o digital se insere como campo para a criação de
expressões e dos conteúdos que irá repartir. (...) A possibilidades.
matéria é uma substância não-formada, física ou
semioticamente” [DELEUZE e GUATTARI, 1995: 99]. O suporte digital, o computador, passa a fazer parte
do processo de criação de Eisenman como conse-
Eisenman engendra, com sua arquitetura proces- qüência de seu pensamento afinado com a lógica
sual, uma máquina abstrata, diagramática que, de informacional. Assim como a tecnologia numérica
fato, antecipa alguns procedimentos que seriam faz convergir modelos das ciências operando de
utilizados posteriormente, com a inserção da me- modo sistêmico e relacional, Eisenman constrói
diação do suporte digital no pensamento e na procedimentos análogos às potencialidades de
gênese da arquitetura [o terceiro ponto]. Ele já havia organização e simulação digital. As ciências se tor-
sido um dos primeiros arquitetos a elaborar uma nam, para ele, informações e conceitos que po-
leitura aguda sobre o choque causado pelos mei- dem ser transformados em concepções de arqui-
os digitais na disciplina: tetura. Seu procedimento projetivo, diagramático,
tem como matéria algoritmos, diagramas. O com-
“O paradigma eletrônico coloca um desafio pode- putador materializa uma tecnologia que agrega a
roso para a arquitetura uma vez que define a reali- técnica, saber-fazer ao pensamento, saber científi-
dade em termos de mídia e simulação, valorizando co, numa síntese tal qual linguagem, produtora
a aparência sobre a existência, o que “pode ser da cultura, instaurando uma prática da simulação,
visto” sobre “o que é”. Não mais aquilo que é da experimentação de informações sobre a lingua-
visto tal como já conhecíamos, mas antes um olhar gem. Experimentar é pensar, é o que está em pro-
que não pode mais interpretar. A mídia introduz cesso. E o digital é matéria informe, composta de
ambigüidades fundamentais em como e o que relações sistêmicas entre formalizações matemáti-
vemos. A arquitetura resistiu a esta questão por- cas. É uma matéria fluxo, energética, que só pode
que, desde a importação e absorção da perspecti- ser seguida, para assim descobrir os procedimentos
va pelo espaço arquitetural no século XV, ela vem que levam à gênese do espaço e da forma, entre
sendo dominada pela mecânica da visão. A arqui- pensamentos diagramáticos e diagramas digitais.
tetura assume assim o olhar como algo preemi-
nente e de certo modo natural aos seus próprios A informática, o digital redimensiona o domínio
métodos, e não algo a ser problematizado. É preci- da arquitetura, transformando o ato projetivo, se-
samente este conceito tradicional do olhar que o gundo Lucrécia D’Aléssio Ferrara [2000], em refle-
paradigma eletrônico coloca em questão”. xão simultânea sobre experimentações e simula-
[EISENMAN, 1993: 14-15]. ções das idéias em processo. Essa informação
interativa em regime dialógico é pensamento so-
Na dimensão do suporte, agora digital, reside a bre a natureza do espaço e da arquitetura, que
grande mudança para o pensamento e a gênese possibilita revelar-se a arquitetura como domínio
da arquitetura. Esse espaço heterodoxo, utópico e da linguagem. Nesse sentido, frente à dissemina-
ucrônico, solicita ao arquiteto desenvolver uma ção do uso dos computadores entre arquitetos,
percepção que lhe seja sensível, no sentido de en- urbanistas, designers e escolas de arquitetura, é
contrar novas estratégias para continuar projetan- fundamental compreender o diagrama e seu pa-
do uma arquitetura significativa para as interações pel chave no pensamento e na gênese da arquite-
da humanidade com o mundo que ultrapassem a tura contemporânea. Assim como, nem todo dia-
mera relação utilitária. Uma transformação imensa grama é diagramático, nem todos os usos do su-
para a arquitetura, que exige dos arquitetos proje- porte digital exploram suas potencialidades de lin-
tar, não simplesmente o objeto, mas seus princípi- guagem. E parece inegável que, quanto aos
os geradores e perceptivos. Se, como diz Rajchman questionamentos que estressam a disciplina na
[2000: 405], as tecnologias contribuem para de- direção de sua atualização, Peter Eisenman seja

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O diagrama fundamental

um dos mais importantes arquitetos a atuar da EISENMAN, Peter. From Object to Relationship II: Casa
Giuliani Frigerio, in Perspecta 13/14, 1971, pp.36-
segunda metade do século XX em diante. O texto 65.
esperto de Somol apresenta mais uma aspecto de
EISENMAN, Peter. Post-Functionalism ., in Oppositions
uma obra [já] canônica para a arquitetura atual, nº 6, pp. sem numeração. Nova Iorque: The Institute
oferecendo uma oportunidade, fundamental, para for the Architecture and Urban Studies, 1976.
uma necessária reflexão. EISENMAN, Peter. Visões que se desdobram:a arquite-
tura na época da mídia eletrônica, tradução Silvana
Rubino, in Óculum nº3, pp. 14-17. Campinas: CAD/
FAU PUCC, 1993.
Referências bibliográficas
FERRARA, Lucrecia D’Aléssio. Os significados urbanos.
CHKLOVSKI, Victor. Sur la théorie de la prose. Lausanne: São Paulo: EDUSP, 2000.
Editions L’Age d’Homme, 1973.
PEIRCE, Charles Sanders. Collected papers, [8 volumes].
DELEUZE, Gilles. Foucault , tradução José Carlos Cambridge: Harvard University Press, 1978.
Rodrigues. Lisboa: Vega, 1998.
RAJCHMAN, John. Existe uma inteligência do virtual?,
DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Felix. Mil Platôs: capitalis- tradução Maria Cristina Ferraz, in ALLIEZ, Éric
mo e esquizofrenia, Vol. 2, tradução Ana Lucia de (org.), Gilles Deleuze, uma vida filosófica, tradução
Oliveira e Lucia Claudia Leão. Rio de Janeiro: Edi- Ana Lucia de Oliveira (coord.), pp. 397-413. São
tora 34, 1995. Paulo: Editora 34, 2000.

EISENMAN, Peter. Dall’ogetto allá relazionalità: la casa WITTKOWER, Rudolph. La arquitetctura em la edad del
Del Fascio di Terragni, in Casabela, nº 344, 1970, humanismo. Buenos Aires: Nueva Visión, 1958.
pp. 38-41.

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