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Índice

Introdução ..................................................................................................................... 1
1. Corais ..................................................................................................................... 2
1.1. Noções Gerais .................................................................................................... 2
1.2. Tipos de Corais .................................................................................................. 3
1.3. A formação dos corais ....................................................................................... 3
1.4. Habitat dos corais ............................................................................................... 3
1.5. Importância dos Corais ...................................................................................... 4
2. Teníase (Platelmintes) ........................................................................................... 4
2.1. Conceito ............................................................................................................. 4
2.2. Ciclo de vida ...................................................................................................... 4
2.3. Reprodução ........................................................................................................ 5
2.4. Neurocisticercose ............................................................................................... 5
2.5. Diagnóstico diferencial ...................................................................................... 6
2.6. Ocorrência da Teniase ....................................................................................... 6
2.7. Progressão e sintomas ........................................................................................ 7
2.8. Habitat ................................................................................................................ 8
3. Nematelmintes ....................................................................................................... 8
3.1. Conceitos ........................................................................................................... 8
3.2. Principais características dos Nematelmintes .................................................... 8
3.3. Exemplos de Nematelmintes ............................................................................. 9
3.4. Estrutura corporal .............................................................................................. 9
3.5. Sistema digestivo ............................................................................................... 9
3.6. Sistema excretor ................................................................................................. 9
3.7. Sistema digestivo ............................................................................................... 9
3.8. Sistema respiratório ........................................................................................... 9
3.9. Sistema nervoso ............................................................................................... 10
3.10. Sistema reprodutor ....................................................................................... 10
3.11. Espécies dos nematoides .............................................................................. 10
4. Conclusão ............................................................................................................ 12
5. Bibliografia .......................................................................................................... 13
Introdução
O presente trabalho de pesquisa está estruturado de acordo com a sequência temática da
lição “Corais, Teníase e Nematelmintes”. Entretanto o mesmo está numericamente e
sequencialmente obedecendo os critérios básicos de um trabalho de pesquisa. Nesta
ordem de ideias a primeira parte apresenta – se os aspectos mais importantes acerca dos
corais. No número seguinte, faz – se a descrição da teníase como doença causada pela
Ténia, o ciclo de vida, a estrutura corporal, reprodução, progressão e sintomas entre outros
aspectos relevantes.

E na ultima parte apresenta – se conceitos, Principais características dos Nematelmintes,


Exemplos de Nematelmintes, Estrutura corporal, Sistema digestivo, Sistema excretor,
Sistema digestivo, Sistema nervoso, Sistema reprodutor, e finalmente apresenta – se os
tipos de Espécies dos nematoides

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1. Corais
1.1.Noções Gerais

Segundo ANTHONY (2000:63), os corais são formações construídas a partir da


deposição de carbonato de cálcio por diversos organismos marinhos, principalmente por
corais, mas outros organismos, como algas calcárias e moluscos, também contribuem
para a formação de substratos recifais. Os corais são animais cnidários da
classe Anthozoa pequenos e muito frágeis que utilizam carbonato de cálcio da água para
construir um exoesqueleto duro. Podem ser solitários, mas são principalmente coloniais
e cada indivíduo em uma colônia de coral é chamado de pólipo. Um recife de corais é
coberto por milhares de pólipos de coral. De acordo com BORNEMAN (1996:47), Os
corais são animais cnidários da classe Anthozoa, que segregam
um exosqueleto calcário ou de matéria orgânica, ao contrário das anêmonas-do-mar, que
pertencem à mesma classe. Os indivíduos adultos são pólipos individuais ou coloniais e
encontram-se em todos os oceanos, de acordo com o mesmo autor corais podem
constituir colônias coloridas e podem formar recifes de grandes dimensões que albergam
um ecossistema com uma grande biodiversidade e produtividade.

Segundo BAKER (2003:44), O maior recife de coral vivo encontra-se na Grande


Barreira de Coral, na costa de Queensland, Austrália, que é considerado o maior
indivíduo vivo da Terra. A maioria das espécies de coral que constroem recifes
desenvolve-se em águas tropicais e subtropicais, mas podem encontrar-se pequenas
colónias de coral até em águas frias, como ao largo da Noruega.

Para CANTIN (2010:36), quando os pólipos morrem, novos pólipos crescem por cima
dos esqueletos que ficam. Por isso, um recife de coral é composto por camadas muito
finas de carbonato de cálcio resultante da sobreposição dos esqueletos das sucessivas
gerações de pólipos. Assim, quando vemos um recife de corais, apenas a fina camada
superficial é que é constituída por pólipos vivos.

De acordo com os conceitos acima apresentadas cheguei ao consenso que os corais são
invertebrados marinhos, pertencentes à mesma classe que as anémonas e com uma
estrutura semelhante a estas. Distribuem-se pelos oceanos de todo o mundo, podendo ser
solitários ou coloniais.

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1.2.Tipos de Corais

De acordo com CHAPPELL (1980:43), existem três tipos básicos de corais:

 Corais em franja – são os mais comuns, crescem perto da costa ao redor de ilhas
e continentes e são separados da costa por lagoas estreitas e rasas;
 Corais em barreira – também são paralelos à costa, mas separados por lagoas
profundas e largas;
 atóis – são corais em forma de círculo, no centro do qual se forma uma lagoa. Os
atóis se localizam no meio dos oceanos e geralmente se formam quando topos de
ilhas (geralmente topos de vulcões submersos) rodeados por recifes em franja
afundam no mar.

Os corais ocorrem principalmente em regiões com águas permanentemente quentes,


claras e rasas, mas nas últimas décadas também foram registrados em águas profundas.

1.3.A formação dos corais

Segundo COLES (2003:10), os corais existem há cerca de 250 milhões de anos. Para que
haja a formação de corais, acontece uma simbiose ou seja, uma associação entre espécies
de corais e microalgas. Um depende do outro. As algas vivem no interior dos corais.
Como plantas, elas passam pela fotossíntese que libera compostos orgânicos para os
corais. Estes, liberam produtos que fazem com as as algas sobrevivam e cresçam ao seu
redor.

1.4.Habitat dos corais

Eles ocorrem principalmente em regiões de águas quentes, claras e rasas mas, nas últimas
décadas, também foram registrados em águas profundas em vários países do mundo.
Os corais são encontrados em mais de cem países e territórios. Os recifes de coral
distribuem-se formando um anel na região equatorial/tropical do globo terrestre. Ocorrem
principalmente do lado ocidental dos oceanos Atlântico e Pacífico.

Os corais cobrem cerca de 284.300 km². A região do Indo-Pacífico (Mar Vermelho,


Oceano Índico, Sudeste Asiático e Oceano Pacífico) contribui com a maior parte (91,9%).
Os recifes do Oceano Atlântico e do Mar do Caribe têm 7,6% do total .

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1.5.Importância dos Corais
Os corais são ecossistemas muito ricos em biodiversidade, abrigando uma infinidade de
espécies de peixes, moluscos, crustáceos, cnidários e algas. Apesar de grande
importância, os recifes encontram-se ameaçados no mundo inteiro. Entre as principais
ameaças estão a sedimentação excessiva, a poluição e a pesca predatória.

Por sua biodiversidade, a importância dos corais é fundamental para a vida marinha. Eles
são como as florestas tropicais para a fauna e flora mundiais. Não há nada que se compare
aos corais no mar. Cerca de 1/4 de todas as espécies de peixes dependem deles para
sobreviver.

2. Teníase (Platelmintes)

2.1.Conceito

Segundo COLES (2003:57), Ténia ou solitária é o nome comum dado


aos vermes platelmintos das ordens Pseudophilidae e Ciclophylidae, que pertencem à
classe Cestoda, que inclui os vermes parasitas de diversos animais vertebrados, inclusive
do homem. A Taenia solium e a Taenia saginata são as mais conhecidas por parasitarem
o intestino delgado do homem. Os seus hospedeiros intermediários são o porco, no caso
da Taenia solium, o boi no caso da Taenia saginata. Além de ser o hospedeiro definitivo,
quando tem o lúmen do intestino parasitado, (de forma quase sempre benigna) causando
a doença Teníase, o homem também pode se tornar hospedeiro intermediário, sendo
acometido por uma doença mais grave, a Cisticercose, somente determinada pela Taenia
solium.

Fig.1. Ténia

2.2.Ciclo de vida

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Segundo MURRAY (2000:63), as proglótides localizadas na extremidade da cadeia
geralmente são as mais maduras e são mais compridas que largas. Estas proglótides
possuem no seu útero ramificado entre 80.000 e 100.000 ovos. Os ovos são dispersos
quando a proglótide se destaca do animal no lúmen intestinal, junto das fezes, ou no
exterior quando a proglótide se desintegra. Os animais que se alimentam de detritos
(suínos) ou pastagens (gado) contaminados são infectados. Nestes animais, ou
acidentalmente no homem, os ovos irão eclodir e os zigotos se irão se diferenciar em
oncosferas, que por sua vez irão penetrar na mucosa intestinal, disseminando-se pelo
sangue até os tecidos, onde se enquistam principalmente no músculo, fígado e cérebro;
nesse estágio as oncosferas são denominadas cisticercos. Quando o homem ingere esta
carne infectada mal cozida, o cisticerco se aloja no seu intestino e aí se desenvolve, dando
a origem a uma tênia adulta, fechando o ciclo.

2.3.Reprodução

Na visão de BORNEMAN (1996:74), as tênias são hermafroditas, isto é, possuem os dois


sexos presentes no mesmo indivíduo. Não há fêmeas ou machos, e cada proglótide
colabora com óvulos e com espermatozoides, ocorrendo então a fecundação no interior
de cada proglótide. Ocorre um fenômeno interessante em cada proglótide: o aparelho
reprodutor masculino se forma antes do feminino. Após a fecundação o aparelho
masculino involui, desaparecendo por completo, deixando todo o espaço no interior do
proglótide para a formação e maturação dos ovos. Este fenômeno é chamado
de protandria.

2.4.Neurocisticercose

Segundo COLES (2003:40),A cisticercose humana é doença gravíssima, pois os


cisticercos se localizam no sistema nervoso central (neurocisticercose), nos olhos,
músculos e nas vísceras. Nestes locais, podem permanecer até 30 anos, determinando
ataques epileptiformes, crises convulsivas, cefaleias, vômitos, alterações de visão,
hidrocefalia e até mesmo a morte.

Os ovos das tênias são muito resistentes à inativação através de substâncias químicas,
mas podem ser destruídos pela cocção ou fervura acima de 90°C.

Desta forma, os cuidados higiênicos são importantes para se evitar a transmissão desta
doença.

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2.5.Diagnóstico diferencial

O diagnóstico clínico da NCC (neurocisticercose) é difícil devido à semelhança do quadro


com outras afecções que acometem o Sistema Nervoso Central. As principais condições
que devem ser evocadas frente à suspeição de NCC (e vice versa), com vistas ao
diagnóstico diferencial, são: 1. Neuroinfecções como tuberculose, toxoplasmose,
criptococose e hidatidose; 2. Colagenoses, particularmente lupus eritematoso sistêmico;
3. Neoplasias primitivas ou metastáticas do Sistema Nervoso Central; 4. Abscesso
Cerebral; 5. Esclerose Múltipla; 6. Anomalias vasculares cerebrais - mal formação A-V,
cavernomas; 7. Cisto aracnóide

2.6.Ocorrência da Teniase

Segundo CHAPPELL (1980:33), as tênias existem em todo o mundo e são os parasitas


mais comuns, sendo estas, das poucas espécies que continuam a ser freqüentes nos países
da Europa.

Taenia saginata - ocorre em todo o mundo, onde haja a criação de bovinos e estes sejam
consumidos. Na Índia onde o consumo de bovinos é evitado pelos hindus, os casos são
em menor número. Estima-se em 60 milhões o número de pessoas infectadas e em cerca
de 5% dos bovinos da Europa poderão conter cisticercos infecciosos, sendo que nos países
menos desenvolvidos, tal cifra poderá chegar a 50%. É transmitida pela carne bovina,
exceto a subespécie T. saginata asiatica que parasita também no porco. Os abates
clandestinos, realizados sem a inspeção das carcaças, favorecem a disseminação da
doença.

Taenia solium - ocorre em todo o mundo, mas está a tornar-se mais rara na Europa. Nos
países da América Latina, cerca de 5% das pessoas seriam portadoras, e até um quarto
dos suínos teriam cisticercos infecciosos nos músculos. É também muito comum
na África e Ásia. Os suínos, por serem coprófagos, são mais facilmente infectados, ao
ingerirem ovos ou proglotes eliminados nas fezes humanas. A doença é rara em
comunidades que não têm hábito de ingerirem carne suína, como os judeus. Os abates
clandestinos, realizados sem a inspeção das carcaças, favorecem a disseminação da
doença.

Diphyllobothrium latum - ocorre em peixes de água doce em todo o mundo,


especialmente em lagos de água fria.

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A Teníase ocorre quando o homem se infecta ingerido as larvas cisticercos ao consumir
carne crua ou mal-cozida (vermelha, mesmo que não tenha sangue) de suíno, bovino ou
peixe da água doce. A larva cisticerco evolui para a forma adulta no intestino do homem.

A Cisticercose ocorre quando seres humanos ingerem água, terra ou alimentos


contaminados com ovos de Taenia solium presentes em fezes humanas. Em alguns países
o hábito de fertilizar o solo com fezes humanas aumenta muito o risco. Também pode
ocorrer por infecção fecal oral como em determinadas práticas sexuais, ou até por
autoinfecção do mesmo indivíduo.

Na autoinfecção interna, os proglotes grávidos podem alcançar o estômago por


retroperistaltismo, liberando grande quantidade de embriões, que invadem a circulação
sanguínea, disseminando-se pelo organismo humano. Na auto ingestão externa, o próprio
indivíduo ao defecar, contamina suas mãos ou fômites, que leva à boca, ingerindo os ovos
eliminados nas próprias fezes.

2.7.Progressão e sintomas

Segundo BAKER (2003:17), a teníase intestinal (o homem como hospedeiro definitivo


da forma adulta do helminto) é frequentemente assintomática, mas em algumas pessoas
pode causar sintomas de reacção imunológica como eosinofilia, náuseas, vômitos,
diarreia ou obstipação, dor abdominal, sensação de movimento intestinal, sons e
alterações do apetite. Em indivíduos subnutridos pode agravar a desnutrição. A infecção
não dá imunidade a reinfecção.

No caso da infecção com a tênia dos peixes (D. latum) há adicionalmente risco de
deficiência em vitamina B12, a qual é consumida em grandes quantidades pelo parasita,
que afecta cerca de 1% dos portadores, com anemia megaloblástica (também chamada de
perniciosa) e sintomas neurológicos como deficiências sensoriais do tacto.

Segundo COLES (2003:69),a Cisticercose é devida à ingestão acidental de ovos de tênia


em água ou comida contaminadas com ovos do parasita: o ser humano é acidentalmente
tomado como hospedeiro intermediário. Os ovos eclodem no lúmen intestinal e as
oncosferas invadem a mucosa intestinal, alcançando a corrente circulatória sanguínea.

A maioria migra para os músculos, onde se encista, mas algumas podem enquistar-se em
órgãos delicados como o olho e o cérebro, causando sintomas como alterações visuais,

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convulsões epilépticas e outros distúrbios neurológicos. No coração podem agravar
insuficiência cardíaca.

2.8.Habitat

Na visão de BORNEMAN (1996:100), As tênias vivem na mucosa do intestino delgado,


fixas através do rostro ( 4 cavidades no escólex). O Cysticercus cellulosae é encontrado
no tecido subcutâneo, muscular, cardíaco, cerebral e no olho do suíno, e acidentalmente
no homem e cão. Os C. bovis vivem nos tecidos dos bovinos.

3. Nematelmintes
3.1.Conceitos
Segundo FERNANDES (2004:44), os Nematelmintes constituem um filo de animais
cilíndricos e alongados. São animais triblásticos, protostômios, pseudocelomados. Seu
corpo cilíndrico, alongado e não segmentado exibe simetria bilateral. Possuem sistema
digestivo completo, sistemas circulatório e respiratório ausentes; sistema
excretor composto por dois canais longitudinais (renetes-formato de H); sistema
nervoso parcialmente centralizado, com anel nervoso ao redor da faringe.

segundo BORNEMAN (1996:88). Nematelmintes ou Nematódeos, são também


conhecidos popularmente como vermes cilíndricos, são animais pertencentes ao filo
Nematoda, reino Animalia e Domínio Eukaryota.

Segundo BAKER (2003:85), os Nematelmintes são os vermes cilíndricos com


aproximadamente 90 mil espécies conhecidas. São causadores de várias doenças e
representam um grave problema de saúde pública.

3.2.Principais características dos Nematelmintes


 O corpo dos Nematelmintes é cilíndrico, não segmentado e alongado.
 São triblásticos (possuem três tipos de tecidos): ectoderme, mesoderme e
endoderme.
 Possuem sistema nervoso parcialmente centralizado.
 Possuem sistema digestivo completo.
 Apresentam sistema excretor formado por dois canais longitudinais.
 Apresentam corpo com simetria bilateral e três camadas germinativas.
 Não apresentam sistema circulatório e respiratório (as trocas gasosas ocorrem por
difusão através da superfície corporal).

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 Algumas espécies são terrestres enquanto outros habitam a água (principalmente
água doce).
 Algumas espécies são microscópicas, enquanto outras podem atingir até 10
metros de comprimento.
 A maior parte das espécies possui fecundação interna.

3.3.Exemplos de Nematelmintes
 Ascaris lumbricoides (conhecida popularmente como lombriga)
 Ancylostoma duodenale
 Wuchereria bancrofti
 Oxyurus vermicularis
 Strongyloides stercoralis
3.4.Estrutura corporal
Na perspectiva de BORNEMAN (1996:74), os Nematelmintes têm corpo cilíndrico, não
tem flagelos ou cílios, tem o corpo coberto por cutícula produzida pela hipoderme. Os
músculos se contraem somente longitudinalmente. Os órgãos estão mergulhados na
pseudocele que auxilia no sistema hidrostático.

3.5.Sistema digestivo

Os nematoides de vida livre se alimentam de bactérias, fungos, algas,


pequenos anelídeos, plantas (causando danos à agricultura).

3.6.Sistema excretor

Por não ter cílios, os nematoides não possuem órgãos excretores. Sendo assim, a excreção
é feita por glândulas que se abrem em um poro excretor. A principal excreta desses
animais é a amônia.

3.7.Sistema digestivo

A boca é o órgão de entrada do sistema digestivo, seguindo pela faringe, intestino não
muscular, reto e termina no ânus.

3.8.Sistema respiratório

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Nematoides parasitas fazem respiração anaeróbica, porém suas larvas, geralmente de vida
livre, fazem respiração aeróbica.

3.9.Sistema nervoso

O sistema nervoso é centralizado em volta da faringe constituído de um anel nervoso e


gânglios. Também possuem um cordão nervoso dorsal e um ventral. Em volta da cabeça
e na cauda há diversas papilas sensoriais. Anfídios é um complexo de órgãos nervosos
dos animais de vida livre que abrem em cada lado da cabeça pelos poros anfidiais. Nos
parasitas há os fasmídios que tem, praticamente, a mesma função dos anfídios.

3.10. Sistema reprodutor

Os nematoides são animais dioicos com os machos sendo menores que as fêmeas. Os
órgãos copulatórios estão localizados na parte posterior de seus corpos. A fertilização é
interna e o desenvolvimento dos animais de vida livre é direto (sai um juvenil do ovo), já
os animais parasitas têm desenvolvimento indireto (sai uma larva do ovo) passando, neste
caso, pelo interior de outros animais até completarem o desenvolvimento no adulto, os
hospedeiros.

3.11. Espécies dos nematoides

Algumas espécies dos nematoides são muito conhecidas por serem parasitas de humanos
e animais causando graves doenças.

Ascaris lumbricoides é o verme conhecida como lombriga. Este verme produz entre 200
mil ovos por dia que são liberados nas fezes dos seus hospedeiros. A infestação ocorre
quando o ser humano entra em contato com os ovos do verme por causa da falta
do saneamento básico. Essa doença pode causar uma grave pneumonia, pois o verme se
aloja nos pulmões por um tempo rompendo os bronquíolos até ir para o intestino onde
matura e põe os ovos. No intestino, pode causa bloqueio e perfuração.

A ancilostomose é uma doença causada tanto pelo Necator americanus quanto


pelo Acylostoma duodenale. Esses animais cortam a mucosa intestinal do hospedeiro para
se alimentar do sangue podendo causar profunda anemia. Os ovos saem com as fezes e
“chocam” no chão liberando os juvenis que penetram a pele humana quando esta entra
em contato com o solo.

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Wuchereria bancrofti causa a filaríase, ou elefantíase. Esse verme penetra e vive
no sistema linfáticodos humanos obstruindo os vasos o que causa o inchaço do local da
obstrução. A larva do verme é chamada de microfilária e é liberada dentro do próprio
sistema linfático. Quando mosquitos do gênero Culex picam o homem, as larvas que
estão nos vasos linfáticos superficiais são sugadas e dentro do mosquito se desenvolvem.
A próxima picada do mosquito infecta o ser humano.

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4. Conclusão

A luz das abordagens desenvolvidas no presente trabalho de pesquisa chega – se a


conclusão que os corais são formações construídas a partir da deposição de carbonato de
cálcio por diversos organismos marinhos, principalmente por corais, mas outros
organismos, como algas calcárias e moluscos, também contribuem para a formação de
substratos recifais. Os corais são animais cnidários da classe Anthozoa pequenos e muito
frágeis que utilizam carbonato de cálcio da água para construir um exoesqueleto duro.
Podem ser solitários, mas são principalmente coloniais e cada indivíduo em uma colônia
de coral é chamado de pólipo. Um recife de corais é coberto por milhares de pólipos de
coral.

Já a Ténia ou solitária é o nome comum dado aos vermes platelmintos das


ordens Pseudophilidae e Ciclophylidae, que pertencem à classe Cestoda, que inclui os
vermes parasitas de diversos animais vertebrados, inclusive do homem. A Taenia
solium e a Taenia saginata são as mais conhecidas por parasitarem o intestino delgado do
homem. Os seus hospedeiros intermediários são o porco, no caso da Taenia solium,
o boi no caso da Taenia saginata.

Finalmente, os Nematelmintes constituem um filo de animais cilíndricos e alongados.


São animais triblásticos, protostômios, pseudocelomados. Seu corpo cilíndrico, alongado
e não segmentado exibe simetria bilateral. Possuem sistema digestivo completo,
sistemas circulatório e respiratório ausentes; sistema excretor composto por dois canais
longitudinais (renetes-formato de H); sistema nervoso parcialmente centralizado, com
anel nervoso ao redor da faringe.

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5. Bibliografia

ANTHONY, K. R. N. Enhanced particle-feeding capacity of corals on turbid reefs (Great


Barrier Reef, Australia). Coral Reefs, v. 19, n. 1, p. 59-67, 18 abr. 2000.

BAKER, A.C.,Flexibility e specificity in coral-algal symbiosis; Diversity ecology, e


biogeography of Symbiodinium. Annual Review of Ecology e Systematics, vol. 34, 2003

BORNEMAN, E. Introduction to the husbery of corals in aquariums : A review. In:


Advances in Coral Husbery in Public Aquariums. 2 ed. Luso editor, 1996.

CANTIN, N. E., Cohen A. L., Karnauskas, K. B., Tarrant, A. M., McCorkle D.


C., Ocean Warming Slows Coral Growth in the Central Red Sea. Science, vol.
329 no. 5989. 2010

CHAPPELL, J. Coral morphology, diversity e reef growth. Nature, vol 286, 1980

COLES, S.L. e B.E. Brown, Coral bleaching – capacity for acclimatization e


adaptation. Advances in Marine Biology, vol.46. 2003

Estudo traz esperança de que corais poderiam se adaptar ao aquecimento das águas.
Disponível: http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias2/noticia=735539.

Acesso em: 18/09/2018.

FERNANDES, J.M.G, Cnidários. Paleontologia. Rio de Janeiro: Interciência, pp.555-


569. Glynn, P. W., 1996. Coral reef bleaching: facts, hypotheses e implications. Global
Change Biology, vol. 2, 2004

MURRAY, J. M. et al. Managing the marine aquarium trade: revealing the data gaps
using ornamental polychaetes. PloS one, v. 7, 2000

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