80 Titanic
Longitudinal
% Shear Fracture
Longitudinal
80 108
Titanic
80 Titanic Longitudinal
108
60 Titanic
Transversal Titanic Longitudinal
60 Transversal
60 81
60 81
40 Titanic Transversal
40 Titanic Transversal
40 40 5454
Transition
Transition
20 Temperatures
Temperatures
20 20 20 2727
0 0 0 0
-50 -500 0 50 50 100 100 150 150 -100 0 0 100 200
Temperature (degrees o
C) o -100 100 200
Temperature (degrees C) o
Temperature( (oC)
Temperature C)
5
18
Mecânica da Fratura
19
Mecânica da Fratura
• Força motora X Resistência à propagação:
– A força motora - (tensão + defeito + geometria) - tenta propagar o defeito;
– A resistência à propagação - (material) - tenta resistir à força motora.
20
Mecânica da Fratura
21
Mecânica da Fratura
Fratura
Fratura
22
Introdução
• NÍVEL 1: Avaliação passa / não passa – baseado em gráficos que relacionam comprimento
admissível X temperatura;
23
Introdução
• A Parte 9 apresenta procedimentos para avaliar se equipamentos pressurizados contendo
defeitos tipo trinca (“crack-like flaws”) estão adequados para operação sem falhar por fratura
frágil ou por colapso plástico;
• Critério de aceitação baseado no Diagrama de Avaliação de Falha (FAD);
• Defeitos tipo trinca são defeitos planares predominantemente caracterizados por um
comprimento e uma profundidade São classificadas como: superficiais (“surface breaking”);
embebidos (“embedded”); passantes (“through-wall”).
• Exemplos de defeito planares: trincas planares, falta de fusão e falta de penetração em
soldas, corrosão localizada do tipo “groove” (com raio muito pequeno), etc;
• Defeitos volumétricos também podem ser considerados como defeitos planares. Exemplos:
poros alinhados; inclusão de escória; mordeduras; sobreposições.
24
Introdução
• Diagrama FAD:
𝐾
𝐾𝑟 =
𝐾𝑚𝑎𝑡
𝜎𝑟𝑒𝑓
𝐿𝑟 =
𝜎𝑦
25
Introdução
• A Parte 9 pode usada para avaliar o risco de fratura frágil de um componente (item 9.1.5),
utilizando:
– Trinca superficial padrão;
– Altura igual à 25% da espessura do componente;
– Comprimento igual à 6 vezes essa altura.
26
Fatores de Influência nas Avaliações
27
Aplicabilidade e Limitações (Níveis 1 e 2)
28
Informações Necessárias para a Avaliação
29
Informações Necessárias para a Avaliação
30
Informações Necessárias para a Avaliação
31
Informações Necessárias para a Avaliação
• Tensões Primárias:
– Resultam do carregamento externo;
– Contribuem diretamente para o colapso plástico;
– Aparecem nos eixos Lr e Kr do diagrama FAD;
• Tensões Secundárias:
– Tensões internas localmente auto-equilibrantes; 𝐹
𝜎= 𝜎 = 𝐸 × 𝛼 × ∆𝑇
– Relaxam com as deformações plásticas; 𝐴
– Não contribuem diretamente para o colapso plástico;
– Aparecem apenas no eixo Kr do diagrama FAD.
32
Informações Necessárias para a Avaliação
• Tenacidade à fratura:
– Utilizar a metodologia descrita no Anexo F, que possui equações para o cálculo da
tenacidade com dados de ensaio de Charpy ou sem dados de ensaio de Charpy (“Lower
Bound”).
33
Informações Necessárias para a Avaliação – Tenacidade à Fratura
34
Informações Necessárias para a Avaliação – Método “Lower Bound”
• Método indexado para determinar a tenacidade a fratura quando inexistem dados de ensaios:
35
Informações Necessárias para a Avaliação – Método “Lower Bound”
• Passo 1: Com base na especificação do material, determinar a respectiva Curva de Isenção de
Teste de Impacto:
36
Informações Necessárias para a Avaliação – Método “Lower Bound”
• Passo 2: Determinar a temperatura de referência (Tref):
𝐶 𝐶𝑉 − 𝐶𝑉−𝐿𝑆 𝜃°𝐹 − 32
𝑇𝑟𝑒𝑓 = 𝐷 + ∙ 𝑙𝑛 𝑓𝑡 − 𝑙𝑏; 𝑘𝑠𝑖; °𝐹 𝜃°𝐶 =
2 𝐶𝑉−𝑈𝑆 − 𝐶𝑉 1,8
2 1 𝑀𝑃𝑎 = 0,15 ksi
2 3𝜎𝑦𝑠 − 27 𝜎𝑦𝑠
𝐶𝑉−𝑈𝑆 = + 𝑘𝑠𝑖; 𝑓𝑡 − 𝑙𝑏
5𝜎𝑦𝑠 20
2
𝐾𝐼𝑑−𝐿𝑆
𝐶𝑉−𝐿𝑆 = 𝑘𝑠𝑖; 𝑓𝑡 − 𝑙𝑏
15
𝐾𝐼𝑑−𝐿𝑆 = 27𝑘𝑠𝑖
37
Informações Necessárias para a Avaliação – Método “Lower Bound”
Limites superiores:
– 110 𝑀𝑃𝑎 𝑚 : materiais de química desconhecida;
– 220 𝑀𝑃𝑎 𝑚 : materiais com baixo teor de enxofre (< 0,01%) ou com fator JTE < 150.
𝑁
1 𝑀𝑃𝑎 𝑚 = 1000
𝑚𝑚3
38
Informações Necessárias para a Avaliação – Dimensionamento dos Defeitos
• Determinar as dimensões das descontinuidades → comprimento “2c” e altura “a”. Se
necessário, as regras de interação e recategorização devem ser aplicadas:
𝑎 = 𝑚í𝑛 𝑡; 𝑐
39
Informações Necessárias para a Avaliação – Dimensionamento dos Defeitos
• Correção da orientação:
40
Informações Necessárias para a Avaliação – Dimensionamento dos Defeitos
• Determinação do defeito equivalente:
41
Informações Necessárias para a Avaliação – Dimensionamento dos Defeitos
• Regras de interação:
42
Informações Necessárias para a Avaliação – Dimensionamento dos Defeitos
• Regras de recategorização:
43
Etapas para Avaliação Nível 2
44
Etapas para Avaliação Nível 2
45
Etapas para Avaliação Nível 2
• Passo 2: Determinar a distribuição de tensões no local da trinca com base nos casos de
carregamento determinados no Passo 1, separando-as nas seguintes categorias:
– Tensões primárias;
– Tensões secundárias;
– Tensões residuais;
46
Etapas para Avaliação Nível 2
47
Etapas para Avaliação Nível 2
• Passo 7: Calcular a razão de carga (a abscissa do diagrama FAD) - 𝐿𝑃𝑟 - usando a tensão de
referência calculada no Passo 6 e a tensão de escoamento determinada no Passo 3:
𝑃
𝜎𝑟𝑒𝑓
𝐿𝑃𝑟 =
𝜎𝑦𝑠
• Passo 8: Calcular o coeficiente de intensidade de tensões decorrente das tensões primárias -
𝐾𝐼𝑃 - usando a distribuição de tensões e as dimensões da trinca determinadas nos Passos 2 e
5, respectivamente. Se 𝐾𝐼𝑃 < 0, definir 𝐾𝐼𝑃 = 0:
48
Etapas para Avaliação Nível 2
• Passo 10: Calcular o fator de interação plástica - - para a altura “a” e para meio
comprimento “c” da trinca:
– Passo 10.1: Calcular o parâmetro 0:
𝑎𝑒𝑓𝑓 𝑐𝑒𝑓𝑓
Φ0 = Φ0 =
𝑎 𝑐
2 2
1 𝐾𝐼𝑆𝑅 1 𝐾𝐼𝑆𝑅
𝑎𝑒𝑓𝑓 =𝑎+ ∙ 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑎 𝑐𝑒𝑓𝑓 =𝑐+ ∙ 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑎
6𝜋 𝜎𝑦𝑠 6𝜋 𝜎𝑦𝑠
2 2
1 𝐾𝐼𝑆𝑅 1 𝐾𝐼𝑆𝑅
𝑎𝑒𝑓𝑓 =𝑎+ ∙ 𝑑𝑒𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑎 𝑐𝑒𝑓𝑓 =𝑐+ ∙ 𝑑𝑒𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑎
2𝜋 𝜎𝑦𝑠 2𝜋 𝜎𝑦𝑠
49
Etapas para Avaliação Nível 2
– Passo 10.3: Se 𝐾𝐼𝑃 = 0, definir Φ = Φ0 e passar ao Passo 11. Caso contrário, se 𝐾𝐼𝑃 ≠ 0,
calcular o parâmetro Χ e proceder ao Passo 10.4:
𝐿𝑃
𝑟
Χ = 𝐾𝐽𝑆𝑅 ∙
𝐾𝐼𝑃
50
Etapas para Avaliação Nível 2
– Passo 10.4: Determinar o parâmetro a partir da Tabela 9.3:
52
Etapa Extra: Mecânica da Fratura Probabilística
53
Exercício
• Em uma inspeção periódica, foi detectada uma trinca paralela à solda de ligação entre a
calota e o costado, na superfície interna de um vaso de pressão. A remoção da trinca
atrasaria o prazo da parada, pois seria necessário encher a região removida com solda, que
por sua vez exigiria a realização de tratamento térmico. É possível retomar a operação do
equipamento sem a remoção do defeito?
Dados do Equipamento:
– Código de projeto: ASME VIII Divisão 1 (2007);
– Material: SA-285 gr. C: ys = 205 MPa; uts = 380 MPa;
– Pressão de projeto: 10 MPa;
– Temperatura de projeto: 100°C;
– Temperatura de operação: 15°C;
– Diâmetro interno: 2000 mm;
– Tratamento térmico de alívio de tensões: sim
– Carregamento cíclico: não
55
Exercício - Solução
• Passo 2:
– Tensões primárias:
𝜎0 = 153,23 𝑀𝑃𝑎
𝜎1 = −110,18 𝑀𝑃𝑎
𝜎1 −110,18
𝜎𝑚 = 𝜎0 + = 153,23 + = 98,14 𝑀𝑃𝑎
2 2
σ1 −110,18
σb = − = − = 55,09MPa
2 2
56
Exercício – Solução
• Passo 2:
– Tensões secundárias:
Q=0
57
Exercício - Solução
• Passo 2:
– Tensões residuais: calculadas de acordo com o Anexo 9D. O equipamento foi submetido
ao TTAT, a trinca é paralela à solda e as propriedades mecânicas são as mínimas
tabeladas na temperatura ambiente, portanto, as seguintes equações devem ser
avaliadas:
𝑟 = 𝜎 + 69 𝑀𝑃𝑎 = 205 + 69 = 274 𝑀𝑃𝑎
𝜎𝑦𝑠 𝑦𝑠
𝜎 𝑟 𝑥 = 0,2𝜎𝑦𝑠
𝑟 = 0,2 × 274 = 54,8 𝑀𝑃𝑎
58
Exercício - Solução
59
Exercício - Solução
• Passo 4:
– Determinar Kmat = KIC para T = 15°C:
𝑁
𝐾𝐼𝐶 = 36,5 + 3,084𝑒𝑥𝑝 0,036 15 − 29,9 + 56 = 50,1 𝑀𝑃𝑎 𝑚 = 1583
𝑚𝑚3
𝑵
𝑲𝒎𝒂𝒕 = 𝟓𝟎, 𝟏 𝑴𝑷𝒂 𝒎 = 𝟏𝟓𝟖𝟒
𝒎𝒎
• Passo 5: Determinar as dimensões da descontinuidade:
a = 10 mm
2c = 320 mm
t = 50 mm
10 𝑚𝑚
= 0,2 < 0,8 → 𝑛ã𝑜 é 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑎 𝑟𝑒𝑐𝑎𝑡𝑒𝑔𝑜𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜
50 𝑚𝑚
60
Exercício - Solução
• Passo 6: Calcular a tensão de referência 𝜎𝑟𝑒𝑓
𝑃
:
A= 0.096117 (9C.84)
Phi= 1.558749 (9C.82)
Z= 1.015758 (9C.81)
[rad]
62
Exercício - Solução
• Passo 8:
Coeficiente de Intensidade de Tensões Primárias: Modelo 9B.5.14
beta= 0 rad (9B.95) beta= 1 rad (9B.95)
s0= 153.23 MPa s0= 153.23 MPa
s1= -110.18 MPa s1= -110.18 MPa
pc= 10 MPa pc= 10 MPa
t/Ri= 0.05 t/Ri= 0.05
a/c= 0.0625 a/c= 0.0625
a/t= 0.2 a/t= 0.2
A00= 0.280277 A00= 0.2802768
A01= 2.041351 A01= 2.0413508
A02= -0.95775 A02= -0.957752
A03= -1.45642 A03= -1.4564195
A04= 2.916945 A04= 2.9169446
A05= -2.10467 A05= -2.104667
A06= 0.512978 A06= 0.5129783
A10= 0.017166 A10= 0.0171658
A11= 0.21576 A11= 0.2157598
A12= 2.472779 A12= 2.4727789
A13= -3.92016 A13= -3.9201614
A14= 4.117793 A14= 4.1177933
A15= -3.25633 A15= -3.2563293
A16= 1.072331 A16= 1.0723311
G0= 0.280277 (9B.196) G0= 1.232712 (9B.196)
G1= 0.017166 (9B.197) G1= 0.7193382 (9B.197)
Q= 1.015092 (9B.15) Q= 1.01509187 (9B.15)
63
Exercício - Solução
• Passo 9: Calcular o coeficiente de intensidade das tensões secundárias e residuais - 𝐾𝐼𝑆𝑅 :
Coeficiente de Intensidade de Tensões Secundárias: Modelo 9B.5.14
beta= 0 rad (9B.95) beta= 1 rad (9B.95)
s0= 54.8 MPa s0= 54.8 MPa
s1= 0 MPa s1= 0 MPa
pc= 10 MPa pc= 10 MPa
t/Ri= 0.05 t/Ri= 0.05
a/c= 0.0625 a/c= 0.0625
a/t= 0.2 a/t= 0.2
A00= 0.280277 A00= 0.2802768
A01= 2.041351 A01= 2.0413508
A02= -0.95775 A02= -0.957752
A03= -1.45642 A03= -1.4564195
A04= 2.916945 A04= 2.9169446
A05= -2.10467 A05= -2.104667
A06= 0.512978 A06= 0.5129783
A10= 0.017166 A10= 0.0171658
A11= 0.21576 A11= 0.2157598
A12= 2.472779 A12= 2.4727789
A13= -3.92016 A13= -3.9201614
A14= 4.117793 A14= 4.1177933
A15= -3.25633 A15= -3.2563293
A16= 1.072331 A16= 1.0723311
G0= 0.280277 (9B.196) G0= 1.232712 (9B.196)
G1= 0.017166 (9B.197) G1= 0.7193382 (9B.197)
Q= 1.015092 (9B.15) Q= 1.01509187 (9B.15)
64
Exercício - Solução
• Passo 10: Calcular o fator de interação plástica - (foi feito cálculo para =90°)
65
Exercício - Solução
66